Resumo de EXEGESE BIBLICA
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CONCEITO GERAL DE EXEGESE BÍBLICA
Exegese é uma análise, interpretação ou explicação detalhada e cuidadosa de uma obra, um texto, uma palavra ou expressão. Etimologicamente, este termo se originou a partir do grego exegeses, que significa “interpretação”, “tradução” ou “levar para fora (expor) os fatos”.
Resumo do livro estudado na disciplina: Dessa forma; 1. Realizar a leitura com total cuidado e oração. 2. Utilizar a Bíblia, Dicionários e outras fontes teológicas para acompanhamento das passagens mencionadas. 3. As imagens são meramente ilustrativos. Exegese, o professor Jesiel Paulino da Silva, afirma que a mesma refere-se ao estudo sistemático e critico, mui especialmente histórico-literário, da Bíblia conforme princípios hermenêuticos, com o propósito imediato de determinar, com o máximo de precisão, mediante o emprego de certos recursos e instrumentos técnicos, qual o sentido primitivo que o escritor original tencionou dar ao seu texto, isto é, o que o texto quer dizer ou comunicar por si mesmo. Exegese e hermenêutica; por tanto, a hermenêutica é a ciência da interpretação, e a exegese a extração dos pensamentos que assistiam ao escritor sagrado quando este redigia determinada porção da Escritura. A exegese como ciência da correta interpretação das Sagradas Escrituras, possui suas próprias leis de interpretação, que devéns ser entendidas e aplicadas corretamente para se descobrir o sentido exato de determinada passagens bíblica. A exegese tem como objetivo o estudo cuidadoso e sistemático da escritura para descobrir o significado original que foi pretendido. A exegese é praticamente uma tarefa histórica. É a tentativa de escutar a palavra conforme os destinatários originais devem tela ouvido, descobrir qual era a intenção originais das palavras da Bíblia. Exegese patrística (100 – 600 d.C.). A despeito da prática dos apóstolos, uma escola de interpretação alegórica dominou a Igreja nos séculos que se sucederam. Esta alegorização derivou-se de um proposito digno o desejo de entender o antigo testamento como documento cristão. Contudo, o método alegórico segundo praticado pelos pais da igreja muitas vezes negligenciou por completo o entendimento de um texto e desenvolveu especulações que o próprio autor nunca teria reconhecido.
Escolas Exegética: A exegese patrística é fortemente marcada por três escolas, as quais são; “Escola Alexandria; Escola Antioquia-nos; e a Escola Ocidental”. Exegese medioval (600 – 1500 a. C.), durante a idade média, muitos, até mesmo do clero, viviam em profunda ignorância quando a Bíblia, era geralmente considerada como um livro cheio de mistérios, os quais só poderiam ser entendidos de uma forma mística. Neste período, o sentido quádruplo da escritura (literal, tropológico, alegórico e analógico), era geralmente aceito, e o principio de que a interpretação da Bíblia tinha dee se adaptar à tradição a à doutrina da Igreja, tornou-se estabelecido, reproduzir os ensinos dos pais e descobrir os ensinos da Igreja na Bíblia, eram considerados o ápice da sabedoria.
Exegese: Método histórico gramatical; este método submente o texto bíblico à análise racional quando ao seu conteúdo, e literária quando à sua composição, essa abordagem parte do pressuposto que a Bíblia é documento inspirado por Deus e testemunha suas ações entre os humanos, conduzindo-os a salvação. A perspectiva cristã tradicional admite que a Bíblia foi toda escrita debaixo da condução de Deus e que ela não contém erros. Como herdeiros da reforma protestante, afirmamos nossa crença na palavra de Deus. Deus é o autor supremo das escrituras, se a sua revelação pretende guiar-nos a um relacionamento com ele, e se ninguém conhece a mente de Deus senão o seu próprio espírito, então devemos ser espirituais, (1 Coríntios 2; 14,15), antes de podemos esperar entender as escrituras em seu sentido supremo e autentico. A Sagrada Escritura; é a única regra suficiente, certa e infalível de conhecimento para a salvação, de fé, e de obediência. Os poderosos temas bíblicos fugiram dos púlpitos modernos, os temas que elevaram a vida espiritual não são ouvidos hoje em dia. O poder do evangélico, temas como, a ira de Deus, o pecado do homem, a necessidade da salvação; foram trocados por temas tais como, “como ser bem sucedido”, “a prosperidade do crente”, “você deve se sentir bem”, no sentido gramatical da escritura, encontrar seu fundamento sólido.
Interpretação: Escola; as características das principais escolas da hermenêutica jurídica, sendo elas a Escola jusnaturalista, Escola da Exegese, Escola História, Escola Teológica, Escola da livre investigação e Escola do Direito livre. Um maior enfoque é das as Escolas que representam o sistema moderno de investigação (Escola da livre investigação e Escola do Direito). Escola Histórica; o conceito da Escola histórica de Direito surge no século XlX e o seu maior representante foi Friedrich Carl Savigny (1779 – 1861). A revolução industrial transformou a sociedade e criou movimentos inovadores na ciência jurídica para fazer frente à nova realidade e diante deste novo cenário surge a Escola Histórica.
Escola Teleológica: Esta Escola teve como precursor Rudolph Von Ihering, que partiu do pressuposto que o Direito se forma sob a determinação de fins precisos e objetivos. Para Ihering deve-se interpretar a norma levando em conta seus fins. A lei só atinge sua destinação quando está a serviço de objetivos sociais e políticos, ou seja, esta Escola possui um caráter político, e o interprete deve ajustar suas necessidades desejos e interesse.
Escola da Exegese: A palavra exegese vem do grego ex. gestain que significa “conduzir para fora”, para esta Escola o papel de interprete se reduz a praticar preciosamente a regra dita pelo legislador, independente do decurso do tempo. Esta Escola surge no século XlX e é seguida na França por diversos juristas como Proudhon, Melville, Blondeau, Bugnet, Delvincurt, Huc, Aubry, Ran, Laurent, Marcadé, Demolombe, Troplong, Pothier, etc. A ideia central é sistema normativo codificado de leis que visam garantir os direitos subjetivos do homem. Ou seja, é o inverso do jusnaturalismo, pois estabelece regras para cada situação e se defende a aplicação da lei para disciplinar as relações de modo geral. Na Escola Exegética; a ideia central é um sistema normativo codificado de leis e aqui entende-se que o ordenamente jurídico e perfeito e não existem lacunas. O interprete não possui liberdade, está submisso à letra da lei. Verifica-se uma limitação na interpretação à indagação da “vontade do legislador”, o interprete deve ser fiel ao texto da leis. O exegeta parte do principio que o textos bíblicos não foram simplesmente enviados do céu como à escritura sagrada, mas nasceram dentro de um ambiente histórico determinado, tiveram uma evolução histórica. Por isso, para entender um texto bibico, é necessário conhecer a sua pré-história (o ambiente na qual nasceu), o seu gênero literário (se é uma crônica, uma narração didática, uma poesia, um julgamento, etc.) e a dinâmica da formação do texto, como os autores recolheram ou escreveram as tradições orais ou escritos precedentes, tudo isso tem como objetivo a compreensão do significado que o autor original pretendia comunicar aos seus destinatários.
Batismo de Jesus: (Mateus 3; 11). E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; não sou digno de levar as suas sandálias; ele vós batizará com o Espírito Santo e com fogo, porque o batismo de Jesus entrava nos planos de Deus? Era uma forma de Jesus tomar o pecado humano como próprio (2 Cor. 5; 21), tal e como o faria na sua agonia na cruz: Era também uma forma de escolher uma vida absolutamente humana, vestindo-se de tudo o que a carne [a humanidade] exceção do pecado (Fp. 2; 7,8).