Resumo de EXEGESE BIBLICA
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Nome: Ronivaldo dos Reis Andrade
Curso livre: Bacharel em Teologia
Exegese Bíblica
A palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são mutuamente A palavra exegese tem sua origem no termo grego que pode significar: narrar, dirigir, governar, descrever, explicar, interpretar, conduzir para fora.
O exegeta pose ser conceituado como a pessoa que interpreta e explica o sentido de um texto.
No tempo de Cristo a exegese judaica podia classificar em quatro tipos principais: literal, midráshica, pesher e alegórica.
A exegese alegórica baseia-se na ideia de que o verdadeiro sentido jaz sob o significado literal das escrituras. Os pais da Igreja: Clemente de Alexandria e Orígenes usaram a interpretação alegórica, e diziam que só ela contribuía para o conhecimento real.
O método literal de interpretação tem como base outro tipo de interpretação. Do antigo ao novo testamento, as normas usadas para interpretar todos os tipos de textos são aquelas que consideram a história como história, a poesia como poesia e os símbolos como símbolos.
Exegese medieval. O sentido quadruplo da Escritura (literal, tropológico, alegórico, e analógico), era geralmente aceito. A exegese estava de mão e pés atados pela tradição oral e pela autoridade das Igrejas.
O período da reforma. Os reformadores em oposição à infalibilidade da Igreja colocaram a infalibilidade da palavra. As escrituras determinam o que a Igreja ensina. A Escritura é a intérprete da Escritura. O entendimento das Escrituras deve estar em conformidade com a analogia da fé.
Lutero era pelo sentido literal da Bíblia e a necessidade de se levar em consideração o contexto e as circunstâncias históricas.
Melanchton dizia que as escrituras devem ser entendidas gramaticalmente antes de serem entendidas teologicamente.
Calvino o maior exegeta da reforma viu no método alegórico um artificio de Satanás para obscurecer o sentido das Escrituras.
Os Católicos Romanos defendem em oposição ao protestantismo a posição de que a Bíblia deve ser interpretada em harmonia com a tradição.
Liberalismo. Os teólogos liberais adotaram uma interpretação alegórica das Escrituras, negando totalmente o caráter sobrenatural da inspiração, como exemplo pode citar Scheleirmacher.
Neo-ortodoxia é um fenômeno do século vinte, sustentava que Deus não se revela em palavras, mas apenas por sua presença. Quando alguém lê as escrituras e reage com a fé na presença divina, ocorre a revelação. Como exemplo tem Karl Bart.
Na exegese gramatical observamos em primeiro lugar, a etimologia das palavras, em segundo lugar, o significado das palavras no seu contexto, em terceiro lugar, o uso figurado das palavras, e em quarto a interpretação do pensamento.
Racionalismo. Posição filosófica que aceita a razão como a única autoridade que determina as opções ou curso de ação das pessoas.
Empirismo. Crença de que o único conhecimento válido que podemos possuir é o obtido através dos cincos sentidos. O empirismo aliou-se ao racionalismo.
Outro trabalho do intérprete bíblico é a exegese histórica. Aqui o autor deve ser interpretado de acordo com o seu contexto histórico. Devemos aplicar ao texto os conhecimentos da época, os dados fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia, e história geral.
A palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes estão mutuamente relacionadas e juntas, subservientes ao todo da revelação de Deus. Em última análise a Bíblia é a sua própria intérprete.