Resumo de FILOSOFIA DA RELIGIAO
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FACULDADE TEOLÓGICA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
FILOSOFIA DA RELIGIÃO
CONCEITOS BÁSICOS DE FILOSOFIA DA RELIGIÃO
A Filosofia , de uns tempos para cá, viu-se na necessidade de estudar o fato religioso. Com o advento da filosofia imanentista, a transcendência ao absoluto que sempre foi admitida como uma realidade natural no homem começa a ser questionada. Surgem diferentes posicionamentos a seu respeito: desde a sua negação por completo, como à sua absolutalização, chegando-se a afirmar que é um fato evidente, inquestionável.
Pode-se definir filosofia, sem trair seu sentido etimológico, como uma busca da sabedoria, conceito que aponta para um saber mais profundo e abrangente do homem e da natureza, que transcende os conhecimentos concretos e orienta o comportamento diante da vida. A filosofia pretende ser também uma busca e uma justificação racional dos princípios primeiros e universais das coisas, das ciências e dos valores, e uma reflexão sobre a origem e a validade das idéias e das concepções que o homem elabora sobre ele mesmo e sobre o que o cerca.
RELIGIÃO
Assim, religião constitui um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade da ordem natural e que tem por objeto o sagrado ou sobrenatural, sobre o qual elabora sentimentos, pensamentos e ações.
O SIGNIFICADO DE FILOSOFIA DA RELIGIÃO
A filosofia, tal como a religião, como um sistema, começou como uma defesa das crenças religiosas, através do raciocínio filosófico. Assim, temos as provas racionais da existência da alma e de Deus, como exemplos desse tipo de atividade. Porém, uma verdadeira filosofia da religião não é especialmente defensiva, e nem especificamente negativa. Antes, é a consideração de assuntos religiosos mediante a crítica analítica e avaliação feitas pela filosofia.
Verifica-se que a religião constitui uma das dimensões centrais da existência humana: a mais básica e distintiva do ser humano. Assim, foi objeto de reflexão desde os primórdios da filosofia, sendo que, a partir do século XVII começa a surgir uma postura crítica, que subsiste ainda, mas que pouco a pouco vai sendo desmistificada com os estudos mais recentes sobre as origens e bases do fenômeno religioso:
a) Filosofia Grega (séculos V-IV a.C.),
b) Filosofia Romana (século I)
c) Filosofia Medieval (séculos XIII-XIV)
d) Renascimento (século XV)
e) Racionalismo (século XVII);
f) Iluminismo (século XVIII)
g) Escola Sociológica (século XIX)
h) Escola Psicológica (século XIX)
i) Evolucionismo (século XIX)
j) Marxismo (século XX)
k) Escola Etnológica (século XX).
Como se vê, a partir deste breve esboço histórico, já se afirmou tudo a respeito da religião: que existe, que não existe, que é um sentimento, que é um instinto, que é uma alienação, que é uma criação humana, etc. A avaliação do que realmente é a religião, sua existência, seu fundamento.
Para o estudo filosófico da religião, vários são os métodos utilizados:
a) Método histórico-crítico comparativo comparar as várias religiões no tempo e no espaço,
b) Método Filológico mediante o estudo comparado das línguas,
c) Método Antropológico, reconstruir o passado religioso;
d) Método metafísico; busca o fenômeno religioso.
A filosofia da religião deve conjugá-los, para obter a melhor soma de elementos para chegar às suas conclusões sobre a essência das manifestações religiosas e suas características universais.
BRASIL
No Brasil, a difusão das idéias de Haeckel se deu por meio da chamada escola de Recife, com Tobias Barreto e seus discípulos. Dentro do monismo naturalista, à maneira de Haeckel, inclui-se ainda a doutrina de Ostwald, para quem a única e última realidade é a energia.
AGOSTINHO APOLINÁRIO DO CARMO
DOUTORANDO EM TEOLOGIA CRISTÃ
INSCRITO 2018103559/2018