Filosofia da religião
O ser humano sempre teve seus questionamentos sobre a questão das origens, a busca de um conhecimento que ao longo da história percorreu os mais variados caminhos e por eles foram elaborados métodos de reflexão chegando a varias conclusões em diferentes sistemas filosóficos. Ela é a busca da sabedoria que transcende os conhecimentos concretos e orienta o comportamento diante da vida, ela é uma busca e uma justificação racional de varias coisas. O homem fundou diversos sistemas de crenças, cerimônias e cultos que ajudam a compreender o significado ultimo de sua própria natureza. Religião é como o conjunto de relações teóricas e práticas estabelecidas entre os homens e uma potência superior, ela se constitui como um corpo organizado de crenças que ultrapassam a realidade da ordem natural e que tem por finalidade o sagrado ou sobrenatural, elaborando sentimentos, pensamentos e ações. A religião primitiva, o homem primitivo, a partir da experiência do sonho e do fenômeno da respiração, concebeu a existência de uma alma ou principio vital imaterial. As religiões superiores a medida que o homem organizou sua existência em uma base racional não conseguiu satisfazer a necessidade de estabelecer uma relação com as múltiplas forças espirituais que povoavam o universo. O politeísmo afirmam a existência de vários deuses, aos quais prestam cultos, eles refletem a experiência humana de um universo no qual se manifestam diversas formas de poder sobre-humano. O panteísmo é uma filosofia que chega a considera-lo como única realidade existente e a identifica-lo com o mundo. O deísmo reconhece a existência de Deus, está fundada na religião natural, que nega a revelação. O monoteísmo professam a crença num Deus único, um de seus grandes problemas é a explicação da existência do mal do mundo fundado nos princípios supremos do bem e do mal. A filosofia, tal como a religião, como um sistema, começou como uma defesa das crenças religiosas, através do raciocínio filosófico. “A filosofia da religião é o estudo lógico dos conceitos religiosos e dos conceitos, argumentos e expressões teológicos: o escrutínio de várias interpretações da experiência e das atividades religiosas. A oposição às ideias religiosas e a usurpação da figura de Deus tornaram-no estéril e sem atrativos aos olhos de muitos para quem a religião era fonte de consolo, esperança e sentimento de comunhão. E o período do “Terror”, que se seguiu à revolução francesa foi um golpe para a convicção iluminista de uma sociedade justa e pacífica, fundada em princípios racionais partilhados por todos os cidadãos.