Resumo de FILOSOFIA
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CONCEITO GERAL DE FILOSOFIA CRISTÃ
Definição da filosofia.
Pode-se definir filosofia, sem trair seu sentido etimológico, como uma busca da sabedoria, conceito que aponta para um saber mais profundo e abrangente do homem e da natureza, que transcende os conhecimentos concretos e orienta o comportamento diante da vida.
Esse caráter necessariamente antagonista da especulação filosófica decorre da impossibilidade de se alcançar uma visão total das múltiplas facetas da realidade.
Origem da filosofia
As culturas mais primitivas e as antigas filosofias orientais expunham suas respostas aos principais questionamentos do homem em narrativas primitivas, geralmente orais, que expressavam os mistérios sobre a origem das coisas, o destino do homem, o porquê do bem e do mal. Estabeleceu-se assim na cultura ocidental uma primeira delimitação do conceito de filosofia como explicação racional e argumentada da realidade. No entanto, não havia sido definida nesse momento a separação da filosofia e das diversas ciências.
1 - OS GRANDES PERÍODOS DA FILOSOFIA
1.1. Filosofia pré-socrática
Pré-socráticos são os filósofos anteriores a Sócrates, que viveram na Grécia por volta do século VI a.C., considerados os criadores da filosofia ocidental. Heráclito, considerado o mais remoto precursor da dialética, afirma a estrutura contraditória e dinâmica do real.
O pitagorismo representa a primeira tentativa de apreender o conteúdo inteligível das coisas, a essência, prenúncio do mundo das idéias de Platão. Dedica-se à procura metódica da verdade identificada com o bem moral.
O exterior é o mundo das idéias, do conhecimento racional ou científico. A tarefa da Filosofia seria a de libertar o homem da caverna, do mundo das aparências, para o mundo real, das essências. Platão é considerado o iniciador do idealismo.
1.2. Filosofia pós-socrática de 320 a.C. até o início da era cristã. As correntes filosóficas do ceticismo, epicurismo e estoicismo traduzem a decadência política e militar da Grécia.
O prazer consiste no não sofrimento do corpo e na não-perturbação da alma.
No século III da Era Cristã, Plotino (205-270) pensa o platonismo na perspectiva histórica do Império Romano. Através da iluminação, o homem recebe de Deus o conhecimento das verdades eternas. Esta corrente da Filosofia e seus desenvolvimentos são conhecidos como patrística, por ser elaborada pelos padres da Igreja Católica.
2. FILOSOFIA ANALÍTICA
A teoria de Russell estava profundamente relacionada com a dos positivistas lógicos da escola de Viena, para os quais a tarefa principal da filosofia era distinguir entre as. Afirmações, demonstráveis a partir da lógica e dos dados empíricos e as que não passavam de enunciados metafísicos indemonstráveis, ou pseudoproposições, Os jogos, da linguagem, são, usos lingüísticos e correspondem, à função pragmática e ativa, da linguagem.
2.1. Filosofia Indiana
Ao contrário dos gregos, os hindus desprezaram a física e a cosmologia em favor da ontologia e podem ser considerados os verdadeiros fundadores da lógica e da metafísica.
Os hinos védicos, escrituras hindus datadas do segundo milênio antes da era cristã, são os mais antigos registros remanescentes, na Índia, do processo pelo qual a mente humana produz seus deuses, bem como do processo psicológico da produção de mitos, que leva a profundos conceitos cosmológicos. Os Upanishads (tratados filosóficos indianos) contêm uma das primeiras concepções da realidade universal, onipresente e espiritual que conduzem ao monismo radical absoluto não dualismo, ou unidade essencial da matéria e do espírito.
A aceitação da autoridade dos Vedas caracteriza todos os sistemas ortodoxos (astika): Nyaya, Vaisesika, Samkhya, Ioga, Purva Mimansa e Vedanta. O Vedanta forma a base da maioria das escolas modernas do hinduísmo e seus principais textos são os Upanishads e o Bhagavad-Gita. Ao contrário do Mimansa, é um sistema. Interessado. na interpretação filosófica dos Vedas, mais que com seus aspectos ritualístico. Em sânscrito, Vedanta significa a “conclusão” (anta) dos Vedas. Como eram muitas as interpretações, desenvolveram-se várias escolas de Vedanta que, no entanto, têm muitas crenças em comum: transmigração do eu e o desejo de libertar-se do ciclo de renascimentos (samsara); a autoridade dos Vedas como meio para essa libertação; Brahma como motivo da existência do mundo; e o atman como agente de seus próprios atos e, portanto, receptor das conseqüências da ação (phala). Todas as escolas de Vedanta rejeitam tanto as filosofias heterodoxas do budismo e do jainismo como as conclusões das outras escolas ortodoxas.
3 - GRANDES MOVIMENTOS FILOSÓFICOS
Os objetos e relações do mundo real diferem, pois, dos objetos do mundo que conhecemos com os nossos sentidos. Filosoficamente, o atomismo de Demócrito pode ser considerado como o ápice da filosofia da natureza desenvolvida pelos pensadores jônios.
Ao longo da história, porém, enriqueceu muito seu significado, até tornar-se, com Hegel e Marx, uma das categorias mais importantes do pensamento filosófico. No fim do século XVIII, Kant a utilizou nesse sentido, transferindo para o plano transcendental a eficácia da dialética.
Na primeira metade do século XIX, Hegel fez da dialética um fator essencial de seu sistema, mas não a concebeu como método ou uso da razão, e sim como um momento da própria realidade. Em Hegel, a dialética é, portanto, a estrutura do real que, entendido como processo, envolve três momentos: o da identidade, do ser em si (tese); o da negação, do ser para si (antítese); e o da negação da negação, do ser em si e para si (síntese). O momento propriamente dialético do processo é o da negação, implícito no anterior, da finitude do dado.
3.3. Empirismo
Na história do pensamento, o racionalismo fundou-se sobre a crença na capacidade do intelecto humano para compreender a realidade. O empirismo deu início a uma nova e transcendental etapa na história da filosofia, tornando possível o surgimento da moderna metodologia científica.
José Maria Teixeira Lima