Resumo de FILOSOFIA
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Curso de Graduação Livre – Bacharelado em Filosofía
Disciplina: DOUTRINAS BÍBLICAS
Aluno: 2019033796
Clément R.S.Danilo
RESUMO
CONCEITO GERAL
A palavra "doutrina" significa ensinamento. Em nenhuma doutrina frisamos nossas idéias particulares, mas usamos a Palavra para acurar a mais límpida verdade. Acreditamos que existem verdades cristãs que devem estar na mente e coração de cada autêntico servo de Deus.
A DOUTRINA DA TRINDADE
Trindade: Doutrina bíblica que repousa essencialmente sobre duas premissas:
1) O monoteísmo é uma verdade;
2) A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, também é uma verdade. Portanto, temos um único Deus, mas três pessoas.
A Bíblia Sagrada diz explicitamente que existe um único Deus. O apóstolo João diz no Evangelho: Ora a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.
João registrou essas palavras do Senhor Jesus Cristo, deixando claro que existe um único Deus Verdadeiro, neste versículo a expressão Deus Verdadeiro está claramente associada à pessoa do Pai.
Porém, o mesmo João escreveu na sua Primeira Epístola Universal E estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna. Essas palavras afirmam categoricamente a divindade de Jesus: Ele é o Verdadeiro Deus e a vida eterna.
Assim sendo, ele atribui a palavra Deus Verdadeiro, tanto à pessoa do Pai, como à pessoa do Filho.
O Unicismo tenta explicar o assunto desenvolvendo a teoria das três manifestações. Seria um único Deus Verdadeiro que se manifestara em três formas, ora como Pai, ora como Filho, ora como o Espírito Santo. Essa teoria unicista não encontra sustentação na verdade bíblica, já que na Bíblia encontramos passagens deixando claro que são pessoas distintas e não meras manifestações.
Algumas seitas por não compreenderem o mistério de Deus-Cristo, criaram uma teoria “racionalista paradoxal” negando a divindade de Cristo e a pluralidade na unidade divina.
Assim desenvolveram um sistema doutrinário peculiar, ou seja, a crença em duas divindades, uma todo-poderosa, chamada de Jeová e outra menos poderosa ou apenas Poderosa, chamada de Jesus. Esse ensino caí de vez no politeísmo, ou seja, a crença em duas ou mais divindades. Algo que é impensável na fé cristã monoteísta.
Bem diz o Credo Niceno ou Atanasiano: Pois da mesma forma que somos compelidos pela verdade cristã a reconhecer cada Pessoa, por si mesma, como Deus e Senhor. Assim também somos proibidos pela religião católica de dizer: Existem três deuses ou três senhores.
A crença num Deus eternamente subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo contempla a realidade bíblica sem ferir o monoteísmo ético. Não enveredamos para o politeísmo nem para a negação das pessoas. Assim, a doutrina da Trindade não é irracional e antibíblica como querem os grupos não ortodoxos, mas é plena¬mente bíblica e verdadeira.
Temos, porém, de ter em mente que as seitas arianas não conseguem dissociar a pa¬lavra Deus do Pai. Todas as vezes que dizemos que Jesus é Deus, elas, no seu complexo sistema de entendimento, acusam a idéia de que estamos confundindo o Pai com o Filho.
As seitas arianas precisam entender que a Trindade são três Pessoas em unidade divina, daí o motivo de qualquer das três Pessoas poder ser chamada de Deus.
Outro problema levantado pelas sei¬tas que rejeitam a doutrina da Trindade é aplicar as passagens bíblicas que se referem ao Filho como homem, para contradizer sua natureza divina. Ignoram que o Senhor Jesus possui duas naturezas: a divina e a humana, assim, essas seitas apresentam as passagens bíblicas que provam a humanidade de Jesus para negar a sua divindade, sendo que essas passagens não contradizem sua divindade, apenas provam sua outra natureza, a humana. Assim como as passagens que revelam a divindade de Jesus não contradizem sua natureza humana, mas simplesmente revelam sua outra natureza a divina, já que o Filho possui duas naturezas, verdadeiro homem e verdadeiro Deus.
Assim reza o Credo Niceno acerca de Jesus: Igual ao Pai no tocante à sua Deidade, e inferior ao Pai no tocante à sua humanidade.
No importante documento intitulado Tomo de Leão, que foi bispo de Roma (440-461) parte III diz:
Assim, intactas e reunidas em uma pessoa às propriedades de ambas as naturezas, a majestade assumiu a humildade, a força assumiu a fraqueza, a eternidade assumiu a mortalidade e, para pagar a dívida de nossa condição, a natureza inviolável uniu-se à natureza que pode sofrer.
e na parte IV diz: Neste mundo fraco entrou o Filho de Deus. Desceu do seu trono celestial, sem deixar a glória do Pai, e nasceu segundo uma nova ordem, mediante um novo modo de nascimento. Segundo uma nova ordem, visto que invisível em sua própria nature¬za, se fez visível na nos¬sa e, Ele que é incompreensível, se tornou compreendido; sendo anterior aos tempos, começou a existir no tempo;
Ele que é verda¬deiro Deus, é também verdadeiro homem. Nesta união não há mentira nem engano.
O Verbo faz o que é próprio do verbo; a carne faz o que é próprio à carne; um fulgura com milagres; o outro se submete às injúrias. Assim como o Verbo não deixa de morar na glória do Pai, assim a carne não deixa de pertencer ao gênero humano...
O autor evangélico Robert M. Browman Jr., declara com muita propriedade e profundo senso de responsabilidade: Existe a escolha, portanto, entre crer no Deus verdadeiro conforme Ele se revelou, com mistérios e tudo, ou crer num Deus que é relativamente fácil de ser compreendido, mas que tem pouca semelhança com o Deus verdadeiro, Os trinitários estão dispostos a conviver com um Deus a quem não conseguem compreender plenamente, já que adoramos a Deus conforme Ele se tem revelado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE A TRINDADE
Finalmente, declaramos com toda a confiança a nossa fé bíblica na dou¬trina da Trindade, porque:
Aceitamos a doutrina de acordo com o que expõe a Bíblia Sagrada;
Não somos politeístas, já que cremos num único Deus, e não aceitamos nenhuma divindade inferior ou superior, além de Deus;
Não somos idólatras, já que não temos nenhum outro deus diante do único Deus;
Não aceitamos o paganismo, e encontramos fartamente no paganismo a crença em duas ou mais divindades. Crença similar à das testemunhas-de¬-Jeová: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e Jesus, o deus poderoso;
Não aceitamos o critério da razão para conceber a divindade, já que Deus não é concebido por meio de um raciocínio humano, nem por uma demonstração matemática. Deus não é fruto da inteligência da carne, Ele é Deus de mistério;
Se o Cristianismo fosse alguma coisa que estivéssemos inventando, é óbvio que poderíamos torná-lo mais fácil. Não conseguimos concorrer, em termos de simplicidade, com as pessoas que estão inventan¬do religiões. Como poderíamos? Estamos lidando com fatos. É óbvio que qualquer um pode simplificar as coisas se não precisar levar em conta os fatos! (C. S. Lewis).
Segundo As Escrituras, tanto no Velho Testamento quanto no Novo Testamento, tanto Deus Pai; Deus Jesus Cristo e Deus Espírito Santo são: Onipresentes; Onipotentes; Oniscientes; Criadores; Eternos; Santos; Santificadores, e Salvadores.
"Porque três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um" .
A DOUTRINA DE CRISTO - CRISTOLOGIA
Jesus de Nazaré transformou o mundo.
Ler as Suas palavras cuidadosamente – comparando-as com as de Maomé, Buda, e os escritos hindus, ou de qualquer outro líder religioso – é ficar atônito diante do seu poder e singularidade. Os que O ouviram, perguntaram surpresos: "Donde lhe vêm esta sabedoria e poderes miraculosos?". Observar o que Ele fez é convencer-se intuitivamente das afirmações básicas da fé cristã. Tudo de bom que o cristianismo fez ao mundo é resultado da influência de Jesus.
A Bíblia diz:
Jesus é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação (Colossenses 1.15);
Em Jesus habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade (Colossenses 2.9);
Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito [Jesus], que está no seio do Pai, é quem o revelou (João 1.18);
Jesus é o resplendor da glória e a expressão exata do Ser de Deus, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder... (Hebreus 1.3);
Em Cristo todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento estão ocultos (Colossenses 2.3);
Jesus se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção (1 Coríntios 1.30);
Jesus é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem (João 1.9);
Deus, o Pai, constitui ao Filho, Jesus, herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo (Hebreus 1.2);
Em Jesus temos a redenção, a remissão dos pecados (Colossenses 1.14);
Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6).
A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
A Bíblia nos informa que o Espírito Santo é uma Pessoa da Trindade, um ser pessoal, inteligente, com vontade e determinação próprias:
Ele sonda as coisas profundas de Deus Pai; Ele fala; Ele ensina; Ele conduz e guia; Ele intercede; Ele dispensa dons; Ele chama homens para o seu serviço; Ele se entristece; Ele dá ordens; Ele ama; Ele pode ser resistido.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
O batismo com o Espírito Santo ocorre quando um cristão é cheio do Espírito e vivencia uma manifestação sobrenatural de Deus. Todo cristão deve buscar a experiência com o Espírito de Deus, pois quem se relaciona com Ele ora melhor e edifica a si mesmo. A experiência de comunhão com o Espírito Santo era uma prática procurada e vivenciada no dia-a-dia da Igreja primitiva. Ser cheio do Espírito Santo é uma experiência contínua para o resto da vida.
ORAR AO ESPÍRITO OU NO ESPÍRITO
O apóstolo Paulo explicou com exatidão qual a tarefa do Espírito Santo na oração: "Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós". Somos exortados em Efésios 6.18: "...com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito, e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos."
Orar "no Espírito" é algo bem diferente do que orar ao Espírito! Pois, no fundo, "orar no Espírito" significa simplesmente: orar através do Espírito de Jesus! E isso, significa, conforme Sua orientação, que podemos e devemos aproximar-nos do Pai em nome de Jesus, na certeza de que Deus atende à oração!
A DOUTRINA DA SALVAÇÃO
A salvação do homem é o sublime tema de toda a Bíblia. O objetivo de Deus foi e sempre será redimir a sua mais ilustre criatura, o homem.
O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos e de tudo que havia sido criado. Ele possuía um espírito semelhante àqueles dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma por onde tomava as decisões. O homem foi criado com liberdade perfeita e tinha a opção de escolher o que lhe melhor parecia.
O homem optou por viver independentemente do seu criador. A partir da queda do homem é dado início no mais fenomenal romance entre o grande Deus amoroso e sua criatura rebelde.
Por toda história bíblica é nos mostrado o esforço do Senhor em aproximar-se da sua criatura. A partir da morte e ressurreição de Cristo na cruz a porta da salvação abriu-se a todos os homens.
SOBRE A SALVAÇÃO
Salvar significa: "Livrar do perigo" e Salvação é o ato de salvar. Nas Escrituras podemos ver que: -A salvação procede de Deus para o homem; - Só em Jesus Cristo há salvação; - A salvação é obtida pela Graça ou favor imerecido da parte de Deus e não por obras humanas; - A salvação abrange o espírito, alma e corpo do homem; - A salvação tem alcance eterno; - A salvação pode ser perdida; - A salvação é operada pela fé em Cristo.
PODEMOS TER A CERTEZA DA NOSSA SALVAÇÃO E DA VIDA ETERNA?
Embora algumas denominações cristãs ensinem que a nossa salvação só será confirmada no dia da ressurreição, a Bíblia nos garante a salvação:
"Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo.3:36). "Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida"(Jo.5:24).
"alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas" (I Pe.1:9). Pelos textos apresentados e outros na Biblia, podemos ter certeza que estando em Cristo a nossa salvação é garantida. Muitos servem a Deus sem essa certeza, mas quando passamos a entender a Palavra vivemos nessa convicção de que somos salvos por nosso Senhor.
A DOUTRINA DO BATISMO
A ordenança do batismo saiu dos lábios de Jesus e todos os que verdadeiramente acreditam no Senhor têm a alegria de cumpri este mandamento: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo".
A FÓRMULA DO BATISMO
Alguns argumentam que o batismo tem que ser feito só em nome de Jesus, mas afirmar isso acerca da fórmula batismal é uma prova de falta de conhecimento Bíblico e teológico. Quem pensa assim criou uma fórmula que não existe modelo nas Escrituras.
O cristão quando se reúne, se reúne em nome de Jesus; Quando louva a Deus com cânticos, louva em nome de Jesus; Quando apresentamos uma criança, apresentamos em nome de Jesus;... e quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: "Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo".
O BATISMO SALVA E PURIFICA O HOMEM DO PECADO?
O batismo não purifica o homem do pecado e nem o salva, essa idéia é desqualificada com um pequeno versículo de I João 1:7: "...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado".
Em Marcos 16:16 é nos dito que: "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado". Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor, aceitou o seu sangue e foi salvo.
QUEM DEVE SER BATIZADO?
Os que devem passar pelas águas do Batismo são aqueles que creram na Palavra, se arrependeram dos seus pecados e querem viver uma nova vida. As crianças estão isentas dessa ordenança, pois dos tais é o Reino de Deus.
O QUE SIMBOLIZA O BATISMO?
O batismo é uma figura do que acontece com as nossas vidas. É um símbolo da nossa morte e ressurreição com Cristo, pois Jesus morreu por nós e, pela fé, nós morremos com ele naquela cruz. Hoje vivemos em novidade de vida, por termos crucificado o nosso velho homem.
A DOUTRINA SOBRE A IGREJA DE JESUS CRISTO
"...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt.16:18).
No N.T., o termo designa o conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus, com o propósito de adorar a Deus.
A palavra Igreja pode referir-se a uma Igreja local ou à Igreja no sentido universal. Todos os filhos de Deus compõem a Igreja que está arrolada nos Céus.
TODOS OS QUE ACEITAM A JESUS COMPÕEM A IGREJA QUE VAI PARA O CÉU
"Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus" (Jo.1:12).
Quando você aceita a Jesus Cristo como seu Salvador se torna filho de Deus. Ao tornar-se filho, você é transformado em casa de Deus, em morada do Espírito Santo e sendo "casa de Deus" você é a Igreja de Jesus Cristo na Terra.
O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo que servia a Deus, mas sempre chamava todos os servos de Deus de Igreja de Jesus e mostrava a certeza de um dia estarmos com o Senhor, por isso seja fiel e esteja pronto para o chamado.
A MISSÃO DA IGREJA DE JESUS CRISTO
A missão da Igreja no mundo é continuar a passar o amor de Jesus que uma vez foi expresso na Cruz do Calvário.
A incumbência de pregar as boas novas de Cristo deve estar em cada cristão, que autenticamente tenha recebido o novo nascimento. Levar a salvação é motivo de grande alegria para o verdadeiro crente.
A Palavra de Deus é clara "IDE", ou seja, já temos mandamento para trabalharmos e pregarmos o amor de Jesus. Por isso trabalhemos, pois o nosso trabalho não é vão no Senhor.
PROVAS BÍBLICAS QUE VAMOS PARA O CÉU
Dentre as muitas promessas feitas por Jesus, destaca-se a do arrebatamento ao céu da Igreja. Jesus Disse: "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também".
A Bíblia em vários lugares fala do céu e da nossa ida para esse lugar glorioso.
O apóstolo Paulo fez do arrebatamento da Igreja ao céu um dos mais importantes assuntos de suas pregações e escritos:
"Porque, se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também aos que dormem, Deus, mediante Jesus, os tornará a trazer juntamente com ele. Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (I Ts.4:14-17).
O arrebatamento poderá ocorrer a qualquer momento. O apóstolo Pedro diz que esse dia virá como ladrão, ou seja, Cristo não será manifesto ao mundo no arrebatamento, mas somente à Igreja. No findar da última semana de Daniel, então Cristo voltará com a sua Igreja para o grande julgamento das nações onde todo olho o verá.
A JERUSALÉM CELESTIAL - O CÉU PARA ONDE A IGREJA SERÁ ARREBATADA
A Igreja será arrebatada ao céu que é a mesma coisa que Jerusalém celestial.
Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a eternidade. O patriarca Abraão tinha essa mesma esperança; "Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o arquiteto e edificador é Deus" (Hb.11:8-10).
Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no mundo, não era o fim da sua jornada, Pelo contrário, o fim era bem além, na cidade celestial, que Deus Havia preparado para seus servos fiéis. Abraão serve de exemplo a todo povo de Deus; devemos reconhecer que estamos apenas de passagem neste mundo, caminhando para o nosso verdadeiro lar no céu.
Não devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinado por ele como fazem os mundanos. Devemos nos considerar estrangeiros e exilados na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa peregrinação será uma pátria melhor, a Jerusalém Celestial.
A DOUTRINA DA VIDA APÓS A MORTE
O Céu
Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente.
O céu é real. Na era da fantasia, dos efeitos especiais, do misticismo e da apatia espiritual, é fácil interpretar o céu de maneira errada. Mas a Bíblia é bem clara quanto à existência e ao propósito do céu. E já que o céu e o Estado Eterno são partes do plano de Deus para as eras, o céu e a profecia estão relacionados integralmente.
Deus não julga apenas, mas também é amor. Por isso Ele providenciou um caminho para escaparmos do inferno. Ali estão totalmente ausentes o pecado, o sofrimento, o desapontamento e a solidão. Trata-se de um lugar de glória eterna, na presença do próprio Deus e de Jesus Cristo, ao invés da perdição eterna. Você pode chegar a esse lugar confiando em Jesus Cristo como seu Salvador.
O homem tem tanto um corpo material como um espírito imortal. Ao morrer, o espírito do homem retorna para Deus, no Céu. Paulo disse que, quando ele morresse, estaria presente com o Senhor.
Muitas pessoas ficam confusas com a palavra "morte". Elas crêem que ela significa aniquilação ou o fim da existência. Contudo, a idéia básica na palavra "morte" é separação. A morte material significa separação do corpo e do espírito. A morte espiritual significa a separação do homem e de Deus. Quando eu morro, eu não deixo de existir, mas de fato minha alma e meu corpo são separados.
A Bíblia diz sobre a situação dos mortos: seus corpos retornam ao pó, aguardando a ressurreição. Seus espíritos estão no Céu com Deus, ou em tormento, dependendo de seus atos quando estavam em seus corpos.
O céu é um lugar real. Não é um estado de consciência. Nem uma invenção da imaginação humana. Nem um conceito filosófico. Nem abstração religiosa. Nem um sonho emocionante. Nem as fábulas medievais de um cientista do passado. Nem a superstição desgastada de um teólogo liberal. É um lugar real. Um local muito mais real do que onde você está agora... É um lugar real onde Deus vive. É o lugar real de onde Deus veio para este mundo. E é um lugar real para onde Cristo voltou na Sua ascensão.
O QUE A BÍBLIA DIZ A RESPEITO DA DOUTRINA DO SONO DA ALMA
Precisamos entender que as Escrituras quando falam da morte como “dormir”, trata-se apenas de uma metáfora usada para indicar que a morte é apenas temporária para os cristãos, como é temporário o sono.
Isso é visto claramente, por exemplo, quando Jesus fala a seus discípulos sobre a morte de Lázaro. Jesus diz: “Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo”. Devemos notar que Jesus não diz que alma de Lázaro adormeceu, nem qualquer texto bíblico de fato afirma que a alma de alguém está dormindo ou inconsciente.
Os outros versículos que falam sobre dormir após a morte são igualmente metáforas que ensinam que a morte é temporária.
Já os textos que indicam que os mortos não louvam a Deus, ou que a atividade consciente cessa depois da morte, devem ser entendidos da perspectiva da vida nesse mundo. De nossa perspectiva, uma vez que pessoa esteja morta, ele não se envolve mais com atividades como essas.
O cristão tem consciência e comunhão com Deus imediatamente após a morte. Jesus não disse: “Hoje já não terás mais consciência de nada que esta acontecendo”, mas sim “Hoje estarás comigo no Paraíso”. Certamente o conceito de paraíso naquela época não era de existência inconsciente mas sim de existência de grande bênção e de regozijo na presença de Deus.
Apocalipse 6:9-11 e 7:9-10 também mostram claramente as almas dos mortos que foram para o céu orando e adorando a Deus: “Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?”. E eles foram vistos “em pé, diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação” (Ap 7:9-10).
Todos esses versículos negam a doutrina do “aniquilacionismo” ou “sono da alma”, pois deixam claro que a alma do cristão experimenta comunhão consciente com Deus no céu imediatamente após a morte.
A DOUTRINA DA CONTRIBUIÇÃO PARA A OBRA DO SENHOR
Quem começou a dar o dízimo foi o pai dos crentes, Abraão e sua benção tem chegado até nós através de Cristo. Na ótica cristã, o servo de Deus precisa exceder os escribas e fariseus e ser mais do dizimista, devemos ser uma oferta viva no altar do Senhor!
Todos concordam que devemos "dar a César o que é de César", mas quando é para dar a Deus, inventam muitos argumentos e obstáculos. Assim, muitos demonstram serem mais fiéis a César (o governo) do que a Deus.
Que nunca nos deixemos contaminar pela avareza e devolvamos a Deus o que lhe pertence: "Trazei todos os dízimos à casa do tesouro (a igreja), para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança" .
É preciso salientar também que o dízimo, no período da Graça de Cristo, não é dado com o objetivo de salvação, mas é dado com amor, pois Deus ama aos que ofertam com alegria. Cada oferta é como se fosse uma semente de bênçãos que na hora certa todos colheremos.
SUBMISSÃO – UM PRINCÍPIO DE DEUS
O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.
UM PRINCÍPIO DIVINO
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo o que existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade. Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".
"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23
Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso.
Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.
AUTORIDADE DELEGADA: RM 13.1
O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto.
Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas, mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.
Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.
A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus.
Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome. Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
O QUE É SUBMISSÃO?
Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.
Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas.
Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.
QUEM SÃO AS AUTORIDADES DELEGADAS NA IGREJA?
Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
Pastores: Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, e a doutrina.
Paterna: O homem é a autoridade delegada por Deus no seu lar. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas.
Guias: Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo. São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
Uns Aos Outros: Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição.
"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1