Resumo de FILOSOFIA
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Curso de Graduação Livre – Bacharelado em Filosofía
Disciplina: PNEUMATOLOGÍA
Aluno: 2019033796
Clément R.S.Danilo
RESUMO
CONCEITO GERAL
PRÉ – PENTECOSTAL – O Espírito Santo pré-existia como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu ao dia de Pentecostes não foi à época de sua atividade especial.
O período do Velho Testamento foi de preparação e espera. Ele viria para se manifestar, como Jesus explicou, logo após a Sua ressurreição.
Durante esse período pré-Pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas temporariamente, afim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada.
PÓS – PENTECOSTAL – Este período que se estende do dia de Pentecostes até os nossos dias pode legitimamente ser chamado de dispensação do Espírito. Após o dia de Pentecostes, por meio do Espírito Santo, Deus veio para habitar nos homens. Ele vem para permanecer.
O dia de Pentecostes marcou o raiar de um novo dia nas relações entre o Espírito Santo e a humanidade. Ele veio para habitar na pessoa, no crente no salvo. Neste sentido a Igreja, o verdadeiro Corpo de Cristo, como indivíduos e não como edifício, é habitado pelo Espírito Santo de Deus, tornando-o a morada de Deus.
A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO.
Contém em Si mesmo os elementos de existência pessoal. Deus não pode ser aquilatado pelos padrões humanos. Pode-se dizer que a Personalidade existe quando se encontram, em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, autoconsciência e autodeterminação.
O Espírito Santo possui os atributos, propriedades e qualidades de Personalidade, então se pode atribuir a esse ser, inquestionavelmente, uma Personalidade.
Sua Personalidade dentro do registro Histórico tem sido disputada e negada. Apesar de que as Escrituras não fornecem nenhuma base para tais disputas ou negações.
As ações e operações do Espírito Santo são de tal forma secretas e santas, tanta cousa se diz de Sua influência, graça, poder e dons, que ficamos inclinados a pensar nEle como se fosse uma influência, um poder, uma manifestação ou emanação da natureza divina, e não como uma pessoa.
Mediante o uso de pronomes pessoais, mediante as associações pessoais, mediante as características pessoais possuídas, as ações pessoais realizadas e o tratamento recebido, as Escrituras provam que o Espírito Santo é uma pessoa.
O Espírito Santo veio, aos discípulos e a nós, para ser aquilo que Jesus Cristo foi para aqueles durante os dias de seu contato pessoal nesta terra.
Se o Espírito Santo é uma pessoa Divina, e se por outro lado, é desconhecida ou ignorada como tal, está sendo privado do amor e da adoração que lhe são devidos. Se, por outro lado, entretanto, Ele é apenas uma influência, uma força ou um poder que emana de Deus, estaríamos praticando idolatria ou falsa adoração.
A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO.
As Escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Espírito Santo. Não obstante, têm existido aqueles que negaram essa verdade. Ário, um Presbítero de Alexandria, do quarto séc. de nossa era, introduziu o ensino, sustentando que Deus é Uma Eterna Pessoa, que Ele criou Cristo, O qual por Sua vez criou o Espírito Santo, negando assim Sua Divindade. Esse ensino foi corrigido pelo credo NICENO, de 325 d.C.
Depois sendo formulado no credo de Constantinopla em 381. Em 589, o Sínodo de Toledo acrescentou a cláusula Latina "Filioque", que afirmava que o Espírito Santo procedia do Pai e do Filho.
Por Divindade do Espírito Santo se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade, Co-igual, Co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho.
As Escrituras ainda deixa mais clara a verdade da Divindade do Espírito Santo do que a Sua Personalidade. São abundantes as provas Bíblicas.
De muitos modos inequívocos, Deus, em Sua Palavra, proclama distintamente que o Espírito Santo não é apenas uma pessoa, mas é uma Pessoa Divina.
O caráter moral essencial do Espírito é salientado nesse nome. Ele é Santo (maior atributo de DEUS), em pessoa e caráter, e também é o autor direto da Santidade do homem. O nome Espírito Santo é tomado com toda freqüência, não por ser este mais Santo que os demais da Divindade, mas porque oficialmente sua Obra é Santificar.
Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade é atributo do Espírito Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus.
A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
Ao considerarmos a obra do Espírito Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as pessoas da Divindade são ativas na obra de cada Pessoa individual. Alguns nos dizem que Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho operou na Redenção e que Deus Espírito Santo opera na Salvação. Mas isso não é verdade, pois em cada manifestação das obras de Deus, a Trindade total se mostra ativa; o Pai é o Autor, o Filho é o Executor e o Espírito é o Ativador de cada ato. Por conseguinte, o Espírito Santo é Aquele que ativa e leva a término os atos iniciados.
As escrituras referem-se ao Espírito Santo como o Agente Divino da comunicação da verdade de Deus aos homens.
A importância do homem para interpretar a verdade já revelada é tão característica como sua incapacidade de comunicar a revelação sem o concurso do Espírito Santo. As Escrituras foram dadas pelo Espírito Santo, e sua verdadeira interpretação só é possível por meio de Sua iluminação.
O Dom de Línguas
O dom de línguas consistia em falar uma língua a qual era completamente desconhecida para aquele que falava. Havia conteúdo e um significado real nas palavras proferidas, e não meras palavras e frases sem nexo.
1ª Coríntios 12:30 refuta a idéia popular de que todo convertido falava em línguas.
A idéia moderna de que há outro tipo de dom de línguas, ou a língua dos anjos, é simplesmente estranha as Escrituras e deve ser rejeitada. O dom que alguns dizem possuir, não é o verdadeiro dom de línguas, porém uma imitação aprendida de cor, para simplesmente parecer tão espiritual como quem fala.
Um dos propósitos deste dom era mostrar ao Judeu que Deus estava julgando a sua nação. "De sorte que as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os infiéis (judeus) –" (1ª Coríntios 14:22). Pois, Paulo fala da infidelidade dos judeus.
AS DUAS LEIS ESPIRITUAIS
A rigor, uma lei, é uma generalização examinada até que se prove que não há exceção. Assim como existem leis naturais, existem leis espirituais. Em Romanos vemos claramente duas leis espirituais.
A lei do Pecado e da Morte
“Graças a Deus, por Jesus Cristo nosso Senhor! De modo que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado”. Rm 7:25
Há uma lei espiritual operando dentro de nós que nos empurra para o pecado. Paulo descreveu em relação a essa lei baseado em sua própria experiência.
Essa lei está em nós, nos foi herdada pela queda. A cruz nos livrou do “homem do pecado” do “velho homem” mas não eliminou de dentro de nós a lei do pecado.
Em verdade não podemos eliminá-la, mas podemos anular o seu efeito com uma outra lei superior.
A lei do Espírito da vida
“Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”. Rm 8:2
A lei do Espírito da Vida, é uma lei superior a do pecado e da morte. Essa lei foi nos dada pelo Espírito em nós. Paulo diz: “aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis”. Romanos 8:11-13
A lei do Espírito da vida se manifesta quando abdicamos as nossas próprias vontades, inclusive as coisas boas de nosso caráter natural e dependemos de Deus para qualquer manifestação de obediência.
Quando Jesus no ensino do monte se referiu à porta estreita, Ele também falou de um caminho apertado ou estreito.
Andar no Caminho de Deus é andar no Espírito e é abandonar a velha e vã maneira de viver e, aprender com Deus como Ele quer que vivamos na terra.
Em segundo lugar, andar no Espírito implica em sujeição a Ele. Devemos estar sujeitos ao Espírito. As prioridades da minha vida devem ficar com Ele, devo entender que eu não tenho e devo prioridades espirituais “buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua Justiça...”
ENCHENDO-SE DO ESPÍRITO.
“Batismo com o Espírito Santo” não é a mesma coisa que ser “cheio do Espírito Santo”. Há duas palavras diferentes, no novo testamento grego que são traduzidas para o português da mesma forma, porém descrevem experiências distintas.
Uma é pimpleimi. Essa palavra, pelo contexto em que é usada, dá a entender um enchimento momentâneo para cumprir uma determinada obra. Dá a entender que antes não estava cheio. Tem mais haver com o batismo com o Espírito Santo que nos dá poder.
A outra palavra é pleiros. Esta palavra significa “ser cheio”, mas não como uma experiência do momento, e sim como uma continuidade. Não está relacionada com a obra e sim com a vida.
E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós em salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração, sempre dando graças por tudo a Deus, o Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo. Efésios 5:18-21
Devemos manter uma atitude de louvor e gratidão por toda e qualquer coisa ao nosso redor. Devemos aceitar as determinações de Deus para a nossa vida sem murmurações ou queixas. Esse processo redunda em um tremendo quebrantamento de nosso ego com o fim de liberar a Vida Divina em nós, produzindo um verdadeiro enchimento de dentro para fora. Esse é o aspecto subjetivo da cruz, diário e constante. É que costumamos chamar de desfrutar dos benefícios da Justificação.
Quando nos esvaziamos de nossas defesas e orgulho Deus pode, então, encher-nos com o seu Espírito. A sujeição ao Corpo de Cristo quebra o orgulho e a auto-suficiência de tal maneira que nos deixa prontos para sermos cheios do Senhor.
Portanto quando somos cheios do Espírito podemos, com maior tranqüilidade sabermos que estamos descansando nEle e que assim andamos no Espírito.
Lutando para entrar na Dimensão do Espírito Santo.
Reconhecendo que o mesmo Espírito Santo é Deus.
Quando entendemos que o mesmo Espírito Santo é Deus, então estamos nos capacitando para vivermos esta grandeza
Reconhecendo o que O Espírito Santo pode fazer por nós.
Este ponto é importantíssimo para a nossa vida se reconhecemos o que Ele faz por nós vamos querer viver por Ele.
Convence o pecador: João 16:8-13. Este é o primeiro passo para a salvação de um pecador. O Espírito Santo unge a Palavra que está sendo pregada e ela é vivificada no coração do ouvinte.
Regenera: João 3:5; Tito 3:5. a obra da regeneração é a transformação do pecador em santo, o que leva o homem a ser filho de Deus.
Habita nos filhos de Deus: Romanos 8:9; 1ª Coríntios 6:19. O Espírito Santo enche o templo (que somos nós), habita e permanece nele.
Investe de poder: Atos 1:8. A palavra poder vem do Grego Dunamis. Isto é o que faz o poder de Deus na vida do homem que quer viver esta “Dimensão”. Um poder que vem de fora, e que não é dele.
Batiza no Corpo de Cristo: 1ª Coríntios 12:13. Os filhos de Deus são colocados no corpo de Cristo e ao mesmo tempo Cristo vem fazer morada no coração do homem.
Sela: Efésios 1:13; Efésios 4:30.
Ser selado significa:
1. os filhos de Deus pertencem a Deus.
2. Os filhos de Deus estão seguros e salvos na Dimensão do Espírito Santo. O selo não pode ser quebrado, é um símbolo de garantia.
3. O Selo estabelece a aprovação de Deus sobre a vida.
4. O batismo do Espírito Santo é uma ação simultânea da salvação e uma obra que completa a regeneração na vida do cristão.