Resumo de FILOSOFIA
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RESUMO DE APOLOGÉLICA
CONCEITO GERAL DE APOLOGÉTICA
A apologética é a ciência ou disciplina racional que se esforça por apresentar à defesa da fé religiosa, existindo dentro e fora da Igreja cristã e No uso comum, a palavra é usualmente empregada para indicar a defesa do cristianismo. Positivamente, a apologética tenta elaborar e defender uma visão cristã de Deus, da alma e do mundo, uma visão apoiada por raciocínios reputados capazes de convencer os não-cristãos da veracidade das doutrinas envolvidas. Negativamente, trata-se de uni esforço para antecipar possíveis pontos de ataque defendendo as doutrinas cristãs contra tais ataques.. O termo vem do grego, apologia, “defesa”, uma resposta ao ataque (At 26.1; 1Pd 3.16
• Motivos bíblicos em favor da apologética.
1) O trecho de 1Pd 3.15
2) No décimo sétimo capítulo de Atos, Paulo não hesitou em apelar diretamente à apologética, utilizando argumentos filosóficos, procurando convencer os atenienses. O evangelho de Lucas é uma apologia escrita para um oficial romano, a fim de procurar conquistar posição oficial para a nova fé, fazendo assim estacar a perseguição. “... para que tenhas plena certeza das verdades em que foste instruído” (Lc 1.4).
• A Infalibilidade dos Autógrafos Originais
A Transmissão do Texto não é Necessariamente Infalível
Neste ponto precisamos fazer uma distinção. A infalibilidade (ou a isenção de todo erro) só se reivindica necessariamente para os manuscritos originais (os autógrafos) dos livros bíblicos. Forçosamente, eram isentos de todo e qualquer erro, se não, não poderiam ter sido inspirados por Deus, o Deus da verdade, pois n’Ela não há treva nenhuma. Deus nunca poderia ter inspirado um autor humano das Escrituras escrever algo errado ou falso.
Mas, que se pode dizer do texto da Bíblia, conforme o possuímos agora? Será que o texto é necessariamente livre de todos os erros, de qualquer tipo?
Há numerosos tipos de erros de manuscrito que o crítico textual pode descobrir nos manuscritos antigos do Antigo Testamento. Eles são de natureza tão séria que corrompem a própria mensagem, impossibilitando-a de transmitir o verdadeiro significado? Se são, então o propósito de Deus foi frustrado: não conseguiu transmitir Sua revelação de tal maneira que pessoas de gerações posteriores pudessem compreendê-la corretamente. Temos alguma evidência objetiva que Deus não tenha permitido que os erros da transmissão do texto tenham corrompido e pervertido sua revelação? Sim, temos, pois um estudo cuidadoso das variações (ou leituras diferentes) dos vários manuscritos mais antigos, revela que nenhuma delas afeta uma única doutrina das Escrituras.
• A Doutrina da Inspiração Afirmada pelas Próprias Escrituras
Mateus 5.18; João 10.35; 2 Timóteo 3.16 ; 2 Pedro 3.18 ; Hebreus 1.1,2; 1 Pedro 1.10, 11; 2 Pedro 1.21
2 - ANTIGUIDADE
• Os Seis Dias da Criação e a Idade do Mundo
Uma leitura superficial de Gênesis cap. 1 deixaria a impressão que o processo inteiro da criação levou seis dias de vinte e quatro horas cada. Se esta tivesse sido a verdadeira intenção do autor hebreu (dedução questionável, conforme será demonstrado a seguir), 0u estaria em contradição com a pesquisa científica moderna, que indica que o planeta terra foi criado há vários bilhões de anos. No Golfo do México, a sedimentação se deposita na média de alguns poucos centímetros ao ano; mas camadas sedimentadas chegando até 9.000 metros foram achadas, indicando uma passagem de bem mais do que 100.000 anos.
A maioria dos fósseis representava gêneros que tinham desaparecido muito tempo antes da acumulação dos extratos mais recentes, e, portanto, não poderiam ter sido destruídos por uma catástrofe única como era o dilúvio de Noé.
O conhecimento de física nuclear, cuja expansão recente trouxe a lume um novo tipo de evidência, isto é, o processo de decomposição dos minerais radioativos, parece confirmar a grande antiguidade da terra. Segundo os cálculos dos físicos, o urânio 238 passará, no decurso de quatro bilhões e meio de anos, por 18 estágios intermediários de decomposição (tório 234 etc.), até chegar a chumbo 206, que é um mineral estável e não é mais passível de decomposição através da radioatividade. O rubídio 87 demora sessenta bilhões de anos até se transformar pela decomposição em estrôncio 87. Fazendo um cálculo da proporção do produto derivado à proporção do depósito radioativo original, é possível estimar a idade da amostra examinada.
Será que um intervalo de tempo tão enorme (cinco bilhões de anos ou mais, de acordo com certas estimativas - feitas, é claro, dentro da hipótese uniformista) pode ser reconciliado com os seis dias da criação, segundo Gênesis 1? Isto depende inteiramente da interpretação da palavra hebraica yõm (“dia”). Há três teorias alternativas atualmente defendidas pelos estudiosos bíblicos, quanto a estes “dias”.
1) A palavra “yõm” representa um dia literal de vinte e quatro horas.
Neste caso Não haveria mais necessidade de harmonizar a geologia com o Gênesis, pois tratam - segundo esta interpretação - de assuntos inteiramente diferentes; teoria errada.
2) Yõm representa um dia na revelação.
De qualquer maneira, se Gênesis cap. 1 foi apenas uma visão (representando, naturalmente, os verdadeiros fatos da história original) então quase qualquer outra narrativa nas Escrituras pode ser interpretada como sendo uma visão - especialmente se refere a algo que não seria naturalmente passível de observação a um investigador humano ou historiador humano; teoria errada.
3) Yõm representa uma era geológica e/ou estágio no processo criativo.
Os Geólogos modernos concordam com Gênesis 1
A teoria “época = dia”, pois, explica os seis dias da criação como sendo uma indicação do esboço geral da obra criadora de Deus, na formação da terra e dos seus habitantes, até o surgimento de Adão e Eva.
• O Criacionismo Bíblico e o Evolucionismo Moderno
Em resumo, a teoria darwinista explica os dados da biologia muito menos adequadamente do que a afirmação de Gênesis capítulo 1, sublimemente singela, que todas as espécies de vida vegetal e animal surgiram como resposta à vontade criadora de Deus onipotente e onisciente, e que seu desenvolvimento posterior tem sido governado, em cada estágio, por Seus desígnios.
O evolucionismo, como filosofia ou cosmovisão realmente envolve uma negação aberta de realidades espirituais, assim como rejeita também a existência dum Deus pessoal.
3. A ANTIGUIDADE DA RAÇA HUMANA
Desde as primeiras descobertas de fósseis e dos artefatos do homem pré-histórico, feitas na década de 1850, a antiguidade da raça humana tem constituído um problema de reconciliação com o relato de Gênesis.
Segundo estimativas modernas, o assim-chamado Homem de Swanscombe (descoberto em Kent, Inglaterra), o Pitecantropo (achado em Java), e o Sinantropo (descoberto em Pequim, China),viviam em qualquer época entre há 200.000 e 500.000 anos. Todos eles demonstram diferenças marcantes do Homo sapiens, sem dúvida, e alguns pale antropólogos reconheceram que “as diferenças dos dentes e do crânio... parecem ser tão marcantes como aquelas que comumente seriam consideradas aceitáveis para justificar uma distinção genética entre o gorila e o chimpanzé”.
• A Historicidade de Adão e a Queda
O Apóstolo Paulo nesses escritos aceita os detalhes de Gênesis 2, e os da tentação e da queda em Gênesis 3, como sendo história literal. Em 1 Timóteo 2:13 e 14 diz: “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva. E Adão não foi iludido, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão”. Não há nenhuma dúvida que os autores do Novo Testamento aceitaram a historicidade literal de Adão e Eva. A origem da raça humana é necessariamente assunto de revelação da parte de Deus, visto que nenhum registro escrito poderia remontar a uma época anterior à invenção da escrita
• O Dilúvio
O dilúvio sempre foi assunto de controvérsia e questionamento. Isso se deve a muitos fatores
Não obstante, a tradição evangélica tem aceitado a literalidade do dilúvio e suas implicações ambientais e teológicas, mesmo em se tratando de um relato antigo e com número cientificamente insuficiente de informações para traçar um paralelo mais seguro entre a concepção atual e a narrativa histórica, o que não invalida nem desmerece o conteúdo bíblico.
• A Bíblia Confirma a Própria Bíblia
A Bíblia toda confirma o Dilúvio, senão vejamos os seguintes textos: Mt 24.38, 39; Lc 17.27 e 2Pd 2.5. A Bíblia toda aceita Noé, como o Patriarca do Dilúvio, como constatamos das seguintes escrituras: 1Cr 14.4; Is 5.9; Ez 14.14, 20; Mt 24.37; Lc 3.36; 17.26, 27; Hb 11.7; 1Pd 3.30 e 2Pd 2.5.
• O tempo da clemência de Deus
Em Gênesis 6:3 lemos que o Espírito de Deus não agiria para sempre no homem, pois o homem era carnal, e os seus dias seriam cento e vinte anos. Temos aqui, sem dúvida alguma, um lapso de tempo: 120 anos. A que se refere? Ao tempo de vida do homem sobre a terra, ou ao tempo em que Deus traria o dilúvio? Por certo, a este último. Deus não apanha ninguém de surpresa. “Deus não tem prazer na morte do ímpio” (Ez 33.11). Deus viu a maldade continua do homem; fez-lhe apelos para que se arrependesse; não atendeu. O Senhor anunciou o dilúvio. Deu, porém, tempo para que o homem abandonasse os seus maus caminhos. E o tempo foi dilatado: 120 anos.
• Quando Veio o Dilúvio?
Determinar o tempo exato quando veio o dilúvio, não é tarefa simples. Temos, na realidade, um sem número de tradições sobre o dilúvio, mas nenhuma delas assinala o tempo da terrível ocorrência. Platão, no seu imortal “Timeo e Cricias” refere-se a um dilúvio ocorrido 9.000 anos antes de Sólon, ou seja, 11.500 anos até nossos dias. Pela prova do carbono 14 descobriu-se que há 11.500 anos, exatamente na época que Platão coloca o seu dilúvio, o nível do mar subiu repentinamente 122 m. Se confirmada tal noticia, haveria uma razão fortíssima de coincidência com a tradição egípcia sobre o dilúvio
• Quanto Tempo Durou o Dilúvio?
A Bíblia omite o tempo em que veio o dilúvio, no entanto, “quanto” durou, é clara e rica em detalhes.
“O Novo Dicionário da Bíblia” diz: “Noé entrou na arca no décimo sétimo dia do segundo mês do ano 600 de sua vida (7.11), e a terra já estava seca no vigésimo sétimo dia do segundo mês de seu ano 601, pelo que, se contarmos 30 dias para cada mês, o dilúvio ter-se-ia prolongado por 371 dias
• Ocupantes da Arca
Foram oito pessoas:
“Nesse mesmo dia entraram na arca, Noé, seus filhos Sem, Cão e Jafé, sua mulher e as mulheres de seus filhos; eles, e todos os animais segundo as suas espécies, (Gn 7.13-16). Fica bem claro que animais, répteis e aves, foram a Noé, na arca, no dia em que o Senhor Todo - poderoso os enviou.E os animais, os répteis e todas as aves ficaram com Noé até baixarem as águas do dilúvio.
• Na Tradição dos Povos
O dilúvio, exatamente como afirma a Bíblia, foi uma catástrofe universal. “A primeira evidência de sua realidade a ser notada é a das tradições sobre o dilúvio.
O número de tradições sobre o dilúvio, por ordem geográfica, são: a) da Pérsia = 20; b) da Europa = 5; c) da África = 7; d) da Austrália = 10; e) das Américas = 46.
CONCLUSÃO:
De acordo com tudo o que foi dito, podemos confirmar que a apologética é muito importante no processo do evangelismo, levando a esses de forma racional respostas para uma mudança de vida através da Palavra de Nosso Deus pelo auxílio essencial do Espírito Santo.