Resumo de FILOSOFIA
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Faculdade Teológica das Assembleias de Deus
Curso Livre de Graduação
Aluno: Francisco de Paula Mesquita
Curso: Bacharelado em Teologia
Disciplina: Religiões Comparadas
RESUMO
A Religião é tão antiga quanto à existência da humanidade. Em toda a história da civilização vem narrada com relatos e rituais religiosos; suas crenças, seus deuses suas formas de culto etc. (...) A religião é sempre a vida do homem como um ser dependente de um poder, responsável para com uma autoridade e adaptável uma comunhão íntima com uma realidade invisível. (...) A Religião precede a Teologia. O homem é um ser por natureza religioso, tal, que não há na história da humanidade, sequer uma tribo que não traga seus traços de religiosidade. Não há a história universal, um só povo sem religião (pode consultar, por exemplo, entre as mais de seis mil e quinhentas páginas de história universal, de H. G. Wells, traduzida do alemão para o português, pala Cia Editora Nacional), que seguramente a cada povo, cada tribo lhe é atribuído os principais traços de religião.
Religião – Este termo vem do latim “religio”, que talvez seja derivado de “re” mais “ligare”; neste caso, denotando a ação de ligar, prender a, reforçada pelo prefixo “re”. Poderemos então deduzir que considerado do ponto de vista meramente sociológico, como um dos elementos da vida do homem em sociedade, inspiradora do seu comportamento e privado e público. Significa um sentimento de vinculação, de obrigação (do latim “ob” + “ligare”) para com um ser superior, soberano, Transcendente, qualquer que seja a ideia pela qual é Ele, concebido. Este seria um sentido subjetivo da religião, que, analisado mais detidamente, aparece como contendo três elementos: a) – o reconhecimento da crença natural na existência de um poder ou poderes que nos transcendem; b) – o sentimento de dependência com relação a Ele; c) – entrar em qualquer forma de contato ou de relação com Ele. Este entra em contato constitui o sentido objetivo de religião, porque se exprimem de atos apropriados, o culto com seus ritos, e de uma forma de vida concebida como mais favorável para propiciar o “Ente” supremo, a moral, e uma organização de comunidade que garanta a perpetuação do moimento religioso.
A Adoração dos deuses mitológicos – A religião dos povos gregos foi adotada pelos romanos, a qual se baseou no que hoje chamamos de deuses mitológicos; os nomes desses deuses são conhecidos até hoje, porém, não praticados; eis alguns dos nomes dos deuses dos gregos e depois dos romanos: Mercúrio, Júpiter, Vênus, Marte. São Júpiter, por exemplo, era venerado da mesma forma em que o era no Velho Testamento, mas Deus repreendia com veemência (confere Juízes, 6.25 e26) “Naquela mesma noite, lhe disse o Senhor: Toma um boi que pertence a teu pai, a sabe, o segundo boi de sete anos, e derriba o altar de Baal que é de teu pai, e corta o poste-ídolo que está junto ao altar (25). Edifica ao Senhor, teu Deus, um altar no cume deste baluarte, em camadas de pedra, e toma o segundo boi, e o oferece em holocausto com a lenha do poste-ídolo que vieres a cortar” (26).
Além de na Grécia, por exemplo, havia mais 44 deuses além dos doze deuses do olimpo, que são: 1 – Zeus, deus principal do monte olimpo, rei dos deuses e dos homens; 2 – Heras, mulher de Zeus e rainha, a deusa do parto, e da família; Poseidon irmão mais velho de Zeus, o rei do oceano; Atena, a deusa da sabedoria; Ares, o deus da guerra; Deméter, deusa das plantas, e assim por diante (Dicionário de Mitologia, Seleções do Reader’s Digest, Lisboa RJ).
Definindo Heresia, Jose Apolônio da Silva, em Coleção de Ensino Teológico, vol.6, cpad, define como, deriva-se do vocábulo grego, a palavra “heresia” que significa: Estado sobre opinião escolhida, em oposição a uma disciplina aceita, acatada. Entretanto, é uma doutrina falsa. Ainda no mesmo livreto, o autor aponta algumas referenciam bíblicas, como: (II Pedro, 2. 1e 2); “Assim como, no meio do povo, surgiram os falsos profetas, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até o ponto de renegarem ao Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si repentina destruição(1). E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (2). Ainda: (Judas, 4; Gálatas, 5.20; Atos 5.17; 15.5; e 26.5).
As Seitas e as Religiões
Bahaísmo – Organizado em Acre, Palestina, idealizada e fundada por Bahá’u’lláh (gloria de Deus), cujo nome era antes, Mirzá Husayh ‘Alí Nuri, a instituição e organização dessa religião ficou a cargo do seu filho Sir Abdul-Bahai ou Servo da Gloria de deus (1894-1921). Essa seita ou religião declara ter nos seus quadros de seguidores, mais de um milhão de membros ou adeptos. Sua defesa principal é uma espécie ecumenismo, ou seja, a unidade entre os homens e defende dizendo: “Sois filhas de uma mesma árvore e frutos de um mesmo pomar”? Deus ama a todos, sem se importar com a raça ou a cor da pele. Não fosse sua doutrina com respeito a crença e forma de confissão, suas ideias seriam muito bem vindas. Ser um bahaísta significa ter amor a todos, amar a humanidade e procurar servi-la, trabalhar pela paz e pela fraternidade universal; é uma pessoa dotada de todas as perfeições humanas em ação; quase nada tem a dizer sobre Deus e os desígnios divinos ou sobre os temas teológicos propriamente. Jesus é considerado um profeta a mais na revelação progressiva de Deus. Sabemos que a fé não se baseia em filosofias humanas e sim, na revelação suprema de Deus em Jesus Cristo; paz individual, e a cidadania no seu reino – “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João, 14. 27); também, João, 16.33; João 18. 36 e Colossenses, 1. 13). (apostila, 1.2.1).
Budismo – Fundado por Gautama (563-483). As transformações sociais na Índia por volta dos séculos VII e VI antes de Cristo (aC), possibilitaram o florescimento de novas ideologias religiosa, dentre as quais, o Budismo. Este, abandonando antigos conceitos, fez do próprio ser humano, alheia a qualquer divindade ou ajuda exterior, a única fonte de salvação. Gautama dedicou-se a um intenso período de meditação e recebeu em seguida a esperada iluminação, que lhe valeu o título de Buda. Viajou durante o resto de sua vida ensinando sobre sua religião ou a sua filosofia que lhe proporcionaria multidões de adeptos e seguidores e que se multiplicaria pelos próximos séculos; entre seus desencontros com a verdade bíblica, está à crença na reencarnação.
Hinduísmo – Religião de cerimônias e observações rituais. Tem como base o sacrifício de animais, seus adeptos os fazem não com o proposito de agradar os deuses, mas com o intuito de alcançarem poderes sobrenaturais, sobre esse mundo e sobre todas as coisas. Surgiu por volta dos anos dois mil a mil e quinhentos antes de Cristo, e que parece ter sido fusão de duas religiões antigas, Vedismo, de “Os Vedas” do noroeste da Índia e Branamismo de “Os Brama” (causa primeira e é identificado como o princípio de todas as coisas e a suprema realidade para a qual tende o universo).
Islamismo – “Submissão a Deus”. É a religião fundada pelo profeta Maomé, cuja vida vai de 570 a 632 de nossa época (dC), não tem um sacerdote profissional e sua crença se embasa no sacrifício do jejum da esmola e oração. Sua sobrevivência principal na religião é putada na guerrilha, adotam a escravidão e praticam a poligamia.
Existem inúmeras outras religiões a que devemos conhecer com o fim de no proteger das possíveis heresias. – Entre essas podemos citar algumas, como, por exemplo: Astrologia, que parece apenas ser um hobby praticado peças pessoas, mas é uma seita; Confucionismo Religião Chinesa, fundada por K’ong Fu-tse, nascido em 551 aC e falecido em 479 aC. Catolicismo Romano, que tem nossa senhora como mãe de Deus, além outra idolatrias; Rosacrucionismo, (Rosacruz) há um impasse referente à essa tal Rosacruz, vez que são várias organizações e sociedades com nomes semelhantes e disputam entre si o título de verdadeira, mas o principal fundador deve ser Cristianus Rosekreuz. Tabernáculo da Fé – Joaquim Gonçalves, Goiânia Goiás, essa seita não acredita nas três pessoas da trindade ou o trino Deus ou “Pai, Filho e Espírito Santo” com sendo um.
Referencias:
Foram usadas como fonte de pesquisas as seguintes obras:
Apostilas de Religiões Comparadas, dessa Faculdade;
A Bíblia Sagrada Ara, casa editora presbiteriana;
Bíblia ARA, Edições Vida Nova, com comentários de rodapé;
Heresiologia – cpad, coleção de ensino teológico, 6º volume;
Religiões, Seitas e Heresias, coleção reino de Deus;
Pequena Enciclopédia da Bíblia, Orlando Boyer, Pindamonhangaba, SP;
Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo, FENAME, RJ.
Rio Verde, Goiás, 16 de novembro de 2018;
Francisco de Paula mesquita
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