Resumo de HAMARTIOLOGIA
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CONCEITO GERAL DE HAMARTILOGIA
Hamartiologia (do grego transliterado hamartia = erro, pecado + logos=estudo), como sugere o próprio nome, é a ciência que estuda o pecado e as suas origens e consequências, ou – se preferível – o estudo sistematizado daquele tema (pecado). Referir, pois, hamartia como “pecado” no sentido espiritual judaico-cristão justifica-se por sua comprovada presença nos texto do novo testamento, da Bíblia Sagrada judaica - cristã, fato comprovável por várias tradições/versões de renome mundial, embora a concepção (logo, o conceito) de pecado, em si, variem com as culturas, posto que com as variadas concepções de espiritualidade e/ou religiosidade.
A origem do pecado: Em relação a Deus, Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade inclui a um salvador.
Em Relação a Satanás: o pecado foi achado em satanás (Ezequiel 28: 15). Esta afirmação é o mais próximo que a Bíblia chega de uma indicação da origem do pecado.
O pecado originou-se no Éden. O pecado é cometido por indivíduos. Podem ser pecados deliberados ou pecados por ignorância. Errar o alvo também implica atingir o alvo errado. Penalidade: perda de comunhão.
Mesmo antes da desobediência de Adão e Eva, o pecado se fez presente no mundo angélico com a queda de Satanás e dos demônios. Mas com respeito à raça humana, o primeiro pecado foi o de Adão e Eva no jardim do Éden (Gênesis 3: 1 – 19), o ato de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal é, em muitos aspectos, tipo de pecado em geral.
Previamente nós analisamos o que a Bíblia quer dizer quando ela diz que as pessoas são criadas à imagem e semelhança de Deus. Isto explica porque a vida humana é preciosa, contudo, a Bíblia prossegue, a partir da criação, a explicar um problema sério. O problema pode ser visto a partir deste Salmo (canção) na Bíblia. O SENHOR OLHA DOS CÉUS PARA OS FILHOS DOS HOMENS. ... TODOS SE DESVIARAM, IGUALMENTE SE CORREMPERAM; NÃO HÁ NIGUÉM QUE FAÇA O BEM, NÃO HÁ NEM UM SEQUER. (SALMOS 14: 2,3). Estes salmos nos dizem que “todos” nós ‘tornamos corrompidos’. A pesar de termos sido criados à imagem de Deus algo arruinou a imagem em todos nós. A corrupção é vista em uma escolha de viver de maneira independente de Deus (‘todos se extraviaram de buscar a Deus’) e também de não fazer o ‘bem’.
Como pode existir o mal, se Deus é onipotente e totalmente bom? A Bíblia afirma a perfeição moral de Deus (Sl 100: 5; Mc 10: 18) e o poder (Mt 19: 26). Foi Ele só quem criou (Gn 1: 1, 2; Jo 1: 1-3), e tudo quanto Ele criou era bom (Gn 1; Ec 7: 29). Ele não criou o mal, a que odeia (Sl 7: 11; Rm 1: 18). Ele não tenta, nem é tentado (Tg 1: 13). Apesar disso, dois textos bíblicos que parecem contradizem esse fato devem ser considerados (Isaias 45: 7), diz que Deus criou o mal (ARC). Mas rá (“mal”) também possui um sentido que nada tem que ver com a moralidade (Gn 47: 9) ou apresenta-se como antônimo de “paz” (Am 6: 3). Pode significar também “desventura”, “desgraça”, palavras que neste contexto são boas tradições, Deus, portanto, traz o julgamento moral, mas não o mal imoral.
Deus não criou o mal, porém realmente criou tudo que existe. Assim, o mal não pode ter uma existência independente. O mal é a ausência ou a perversão do bem. Observe o exemplo de Faraó (Ex 1: 8-155,21). Ele não foi criado com o propósito de ser endurecido (o que pode sugerir uma leitura superficial de Romanos 9: 17: ... te levantei).
Características do pecado: muitas das facetas do pecado estão refletidas nas características a seguir, o pecado como incredulidade, ou falta de fé, e visto na queda, na rejeição da humanidade à revelação geral (Rm: 1: 18; 2: 2) e naqueles condenada à segunda morte (Ap 21: 8). Esta estreitamente vinculado à desobediência de Israel no deserto (Hb 3: 18,19). A palavra grega apistia (“incredulidade”, At 28: 24) combina o prefixo negativo a com pistis (“fé”, “confiança”, fidelidade”). Tudo o que não é de fé é pecado (Rm 14: 23; Hb 11: 6). A incredulidade é o antônimo da fé salvífica (At 13: 39; Rm 10: 9) e leva à condenação eterna (Jo 3: 16; Hb 4: 6,11).
Consequência do pecado: a separação eterna da presença de Deus é a pior consequência de todo o pecado (Rm3: 23). Quem peca se rebela contra Deus. O inferno é uma eternidade sem Deus.