Resumo de HAMARTIOLOGIA
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Hamartiologia
O ensino bíblico a respeito do pecado apresenta nitidamente dupla face: a depravação abissal da humanidade e a sobrepujante glória de Deus. Mas se a luz da iluminação divina consegue penetrar essas trevas, e não somente as trevas, mas também a própria luz, então poderão ser melhor analisadas. Finalmente, as trevas do pecado demonstram num contraste nítido e terrível a glória de Deus. Importância prática do estudo da natureza do pecado também pode ser percebida no seu relacionamento com outras doutrinas. Ao defendermos a fé cristã, defrontamos com um dilema ético: como pode existir o mal no mundo governado por um Deus onipotente e inteiramente bom? Estudo da natureza divina deve considerar o controle providencial de Deus sobre um mundo amaldiçoado pelo pecado. O estudo da salvação deve declarar não somente para qual destino a humanidade é salva, mas também de qual destino foi resgatada. O estudo dos tempos do fim precisa descrever, e também defender, o juízo divino contra os pecadores ao mesmo tempo em que aponta o fim do pecado. Finalmente, cabe à teologia praticar, evangelizar, aconselhar, educar, governar a Igreja, influir na sociedade e encorajar a santidade a despeito do pecado. E o mundo sofrerá males enquanto o lado escuro da natureza divina não for controlado, ideia típica da mistura que a teologia do processo faz com a física e o misticismo oriental. Grande parte do pensamento popular, o cristianismo desinformado, o islamismo e muitos sistemas moralistas sustentam que o pecado consiste somente em ações deliberadas. O primeiro pecado da humanidade abrangeu todos os demais pecados: a afronta e desobediência a Deus, o orgulho, a incredulidade, desejos errados, o desviar outras pessoas, assassinato em massa da posteridade e a submissão voluntária ao diabo. Seus olhos realmente foram abertos, e eles conheceram o bem e o mal (mediante um atalho), mas era pesado esse conhecimento sem o equilíbrio de outros atributos divinos, como o amor, a sabedoria e o conhecimento. Satanás, que oferecera a Eva as alturas da divindade e prometera ao homem e à mulher que estes não morreriam, foi mais amaldiçoado que todas as criaturas e condenado à destruição eterna pela descendência de Eva. O pecado por sua própria natureza é destrutivo. O conhecimento do pecado deve gerar santidade na vida do individuo e uma ênfase à mesma santidade, na pregação e no ensino à igreja. A compreensão da natureza pecaminosa deve nos sensibilizar diante das questões do meio ambiente e nos levar a retomar a comissão original do cuidado do mundo, o qual não devemos deixar nas mãos daqueles que preferem prestar adoração a criação e não ao Criador. Purificados e regenerados veremos a face daquele que já não lembra mais do nosso pecado.