RESUMO – 19 Hamartiologia

É uma matéria da teologia sistemática, onde se estuda a origem, consequências, consumação e ação do pecado. Conhecida também como Doutrina do Pecado.
Deus não pode pecar, e no entanto o plano de Deus “precisaria” ter incluído a permissão para a entrada do pecado no mundo, já que desde a eternidade incluía um Salvador.
O pecado é intimamente conhecido, porém estranho e misterioso. Promete a liberdade, mas escraviza, produzindo desejos que não podem ser satisfeitos.
A importância prática do estudo da natureza do pecado também pode ser percebida no seu relacionamento com outras doutrinas.
Alguns acreditam que o pecado e o mal não sejam reais, porém meras ilusões que podem ser vencidas pela percepção correta.
A teologia da libertação entende que o pecado é a opressão de um grupo da sociedade por outro.
O pecado é eliminado pela remoção das condições sociais que provocam a opressão. Os extremistas propõem a derrubada violenta dos opressores irredimíveis, ao passo que os moderados enfatizam a mudança através da ação social e da educação.
A Bíblia refere-se a um evento nos recônditos mais distantes do tempo, além da experiência humana, quando o pecado se tornou uma realidade. Uma criatura extraordinária, a serpente, já estava confirmada na iniquidade antes de “o pecado entrar no mundo” através de Adão. Essa antiga serpente aparece em outros lugares como o grande dragão, Satanás e o diabo. O diabo tem andado pecando e assassinando desde o princípio. O orgulho e uma queda de anjos também se associam a essa catástrofe cósmica.
O primeiro pecado da humanidade abrangeu todos os demais pecados: a afronta e desobediência a Deus, o orgulho, a incredulidade, desejos errados, o desviar outras pessoas, assassinato em massa da posteridade e a submissão voluntária ao diabo.
As Escrituras ensinam que o pecado de Adão afetou muito mais que a ele próprio, mas sim toda a humanidade.
O apostolo Paulo traça um paralelo entre Adão e Cristo afirmando: “Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um muitos serão feitos justos”.
Como pode existir o mal, se Deus é onipotente e totalmente bom? Esta pergunta, juntamente com a questão correlata a respeito da origem do mal, é o fantasma que assombra todas as tentativas de se compreender o pecado. Antes de continuarmos este estudo, façamos uma distinção entre algumas formas do mal. O mal moral - ou pecado - é a iniquidade cometida por criaturas dotadas de vontade.
Deus não criou o mal, porém realmente criou tudo que existe. Assim, o mal não pode ter uma existência independente. O mal é a ausência ou a perversão do bem.
Descrever o pecado é uma tarefa difícil. Há muitas sugestões a respeito da essência do pecado: a incredulidade, o orgulho, o egoísmo, a rebelião, a corrupção moral, a luta entre a carne e o espírito, a idolatria e combinações entre todos esses itens.

I Jo. 3: 4 - Qualquer que comete pecado, também comete iniquidade; porque o pecado é iniquidade.

O pecado, por sua própria natureza, é destrutivo.

Romanos 6: 23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.


07/09/2018