Resumo de HERMENEUTICA
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RESUMO
DISCIPLINA HOMILÉTICA:
Homilética é considerada a arte de pregar, ou seja, utilizar os princípios da retórica com a finalidade específica de falar sobre o conteúdo da bíblia sagrada cristã.
A homilética, como arte de pregar, não deve ser algo a ser aprendido somente por pastores, existe uma grande necessidade do leigo ter conhecimento desta arte, já que é possível também àqueles que não tiveram a oportunidade de estudar numa instituição teológica.
RELAÇÃO ENTRE HOMILÉTICA E A HERMENÊUTICA
Enquanto a hermenêutica é a ciência e a arte de interpretar, a Homilética é a ciência e a técnica de comunicar ou expor a mensagem bíblica. A palavra Homilética vem do grego HOMILIA, que significa persuasão, falar, etc. Assim sendo, muitos definem a Homilética como “A Arte de Pregar”.
OS PROBLEMAS DA HOMILÉTICA
Com certeza, a pregação hoje sofre nas várias igrejas um problema que é notado pelos cristãos:
Falta de preparo do pregador. (Pouca espiritualidade e falta de conhecimento da Palavra)
Falta de unidade no assunto.
Falta de aplicação prática às necessidades da Igreja. Jesus foi o maior exemplo de pregação pública nos dias dos tempos romanos.
O pregador é o veículo chave do anúncio da Palavra de Deus, portanto, para ser eficiente no ministério da Palavra, precisa estar envolvido com os seguintes fatores:
Consagrado à Oração
O pregador precisa ter uma vida de oração para que possa transmitir o recado divino inspiradamente.
Consagrado à Igreja
Jamais se deve dar oportunidade para usar da palavra àqueles Irmãos que quase nunca vão a Igreja.
Consagrado à Palavra
O pregador da Palavra de Deus tem por finalidade anunciar as verdades divinas, e somente o poderá fazê-lo se tiver conhecimento destas verdades.
Quanto maior o conhecimento bíblico, mais autoridade terá ao falar das coisas dos céus. O conhecimento profundo da Palavra de Deus é uma segurança indispensável para se construir um excelente sermão.
TÍTULO
O pregador não deve se preocupar com o título no início do preparo de seu sermão, pois geralmente o título, assim como a introdução, é um dos últimos itens a ser preparado.
CARACTERÍSTICAS DO TÍTULO
O título deve ser interessante e atraente a fim de despertar a atenção dos ouvintes.
CARACTERÍSTICAS DA INTRODUÇÃO
Deve despertar o interesse dos ouvintes.
Esta parte é bem simples, mas também exige arte e técnica por parte do pregador. O pregador precisa logo de início ganhar a atenção do público, e para isso, nada melhor do que começar a mensagem com uma boa introdução.
CLASSIFICAÇÃO DOS SERMÕES
Existem quatro tipos básicos de sermões que podem ser classificados em:
Sermão Temático; Sermão Textual; Sermão; Expositivo e Sermão Biográfico
O sermão é diferente da homilia ou da preleção exegética.
A BASE BÍBLICA DO CULTO CRISTÃO
A confissão de fé adotada pela igreja, afirma que o objetivo principal da vida humana é a glorificação de Deus e o alegrar-se n’Ele. Isto faz do Culto “o ato mais importante, mais relevante, mais glorioso na vida do homem” (Karl Barth). Em outras palavras é o serviço que se oferece à divindade através do Culto formal, ritualístico e através do oferecimento integral da vida
No Novo Testamento, denota exclusivamente a adoração que se dirige a Deus (At 10:25-26; Ap 19:10; 22:8-9). Em seu emprego absoluto, significa “participar do Culto Público”, “fazer orações”, “entoar hinos” e “adorar” (Jo 12:20; At 8:27; 24:11; Ap 4:8-11; 5:8-10; 19:1-7).
Natureza do Culto
O Culto Cristão, não é meramente um evento sócio-cultural (Hb 4:16; 1 Jo 1:5-10).
OS PRÉ-REQUISITOS DO CULTO
“O cumprimento de um ritual não basta para que haja culto. É indispensável a aceitação, por Deus do culto oferecido. Vejamos os pré-requisitos do culto sem os quais não alcançamos comunhão com Deus, ao contrário provocamos a Sua ira:
Fé (Hb 10:38; 11:6); Envolvimento total da vida (Rm 12:1-2; Mc 12:30; Lc 10:27); Deve ser dirigido a Deus (Mt 4:10; 6:6; Hb 13:15); Modelado pelo ensino bíblico (Mt 15:9; Hb 4:12-13; Hb 12:28); Mediado por Cristo (Hb 9:12, 24-28; 10:19)
A NECESSIDADE E ESSÊNCIA DO CULTO
O “tédio religioso” sempre foi um dos maiores inimigos do Cristão, no que se refere à sua vida espiritual. Este fato tem levado a igreja, em nossos dias, a oferecer certos atrativos ao povo, no que tange ao culto.
A NECESSIDADE DO CULTO
O culto é necessário pelas seguintes razões:
Finalidade do Homem; No culto, o homem acha a razão da sua existência. “O fim supremo e principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Fora da posição de adorador de Deus, o homem não encontra o sentido para vida (leia 1 Co 10:3 1; Rm 11:36).
A ESSÊNCIA DO CULTO
Em meio às múltiplas maneiras de cultuar, há um elemento imprescindível à adoração: o AMOR. A essência da adoração é o amor. É no coração humano que Deus se revela (At 16:14; 2 Co 4:4,6).
OS ELEMENTOS DO CULTO
Os elementos do culto são os meios usados pelo adorador para expressar o culto. Reflitamos, portanto, sobre os elementos do culto e a sua utilização hoje.
A BÍBLIA SAGRADA
A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela é o elemento mais importante do culto cristão, pois “todo ato cristão de adoração é sustido pela Palavra de Deus.
A ORAÇÃO
Orar é cumprir uma ordem do Senhor (Lc 18:1 e 1 Ts 5:17). A oração é “o privilégio supremo dos cristãos, concedido por Deus ao elevá-los à categoria de filhos.
A MÚSICA
A música também se destaca como um elemento indispensável ao culto. A igreja sempre usou hinos e cânticos na expressão do seu culto (Rm 15:9; 1 Co 14:15; Ef 5:19; Cl 3:16; Tg 5:13; Ap 5:9; 14:3; Mt 26:30).
O LUGAR E O TEMPO DO CULTO
Alfred Thomas afirmou: “Bancos vazios no templo do senhor significam corações vazios, lares vazios da verdadeira religião, com a irreverência do domingo, e a conseqüente ruína espiritual”.
Isto é correto e reflete uma dura verdade: o não reconhecimento do senhorio de Jesus Cristo no tempo e no espaço.
O LUGAR DO CULTO
Os lugares de culto são lugares santos, separados para um fim específico, a saber, o de tornar-se palco da presença de Cristo, o lugar do encontro entre o Senhor e o Seu povo. “A Teologia do Velho Testamento já mostra que o lugar por excelência da presença de Deus e, conseqüentemente, o lugar de culto, é o povo que invoca o seu nome.
O CULTO REFORMADO
ALGUNS DOS SEUS PRINCÍPIOS:
A preocupação dos Reformadores era de ter um “culto legítimo” legítimo perante Deus. Esta palavra apostólica justifica um estudo do Culto Reformado com atenção especial à história deste culto.
O título deste estudo fala de princípios do Culto Reformado, porque não existe algo como “O culto reformado”. No século XVI havia uma grande variedade de modelos de culto nas Igrejas Reformadas na Europa. O “culto legítimo” é apenas possível dentro dos moldes da Revelação de Deus. Oculto a Deus é determinado, caracterizado e colorido pela Revelação de Deus. O uso de imagens é um exemplo típico da necessidade do pagão de ter um deus visível que ele pode manipular. Tal uso ofende a suprema majestade do Deus Vivo.
CULTO REFORMADO VOLTA AO CULTO ORIGINAL
O Culto Reformado, rompendo com a antiga liturgia romana, era por isso mesmo uma volta ao culto original da igreja dos apóstolos e dos chamados “Pais da Igreja” (líderes destacados da Igreja Antiga dos séculos II a IV). Neste segundo princípio do Culto Reformado descobrimos, por exemplo, no título que Calvino deu à liturgia de Genebra de 1542: Forma de culto “conforme o costume da Igreja Antiga”. Reconhecemos então em Atos 2:42, um verso que, para Calvino, era fundamental: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”. A celebração da Santa Ceia inclui a leitura das palavras da instituição, proclamação das promessas do Senhor nestas palavras, vedação à comunhão daqueles que o Senhor barrou dela, oração, cantar salmos ou leitura bíblica, e por final a própria comunhão.
ENCONTRO DE DEUS COM O POVO DA SUA ALIANÇA:
Lemos em Levítico 23:3 esta palavra do Senhor: “Seis dias trabalhareis, mas o sétimo dia será o sábado do descanso solene, santa convocação; ... é sábado do Senhor...” Na linguagem evangélica de hoje temos termos como culto evangelístico, culto de oração e culto de doutrina, mas o culto é antes de qualquer coisa o encontro entre Deus e seu povo.
CENTRALIDADE DA PREGAÇÃO
Se Deus é o primeiro no culto, sua Palavra deve ter o lugar central dentro do culto. Especialmente agora, na Nova Aliança, na qual não há mais lugar para as cerimônias do antigo culto de Israel. Deus usou aquelas cerimônias como figuras e sombras da realidade que é Cristo. O Filho de Deus é chamado de o Verbo, a Palavra, o Porta-voz do Pai.