Resumo de HISTORIA DE ISRAEL
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CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA LIVRE.
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
RESUMO DA DISCIPLINA MINISTÉRIOS ECLESIÁSTICOS.
A liderança é necessária em qualquer empreendimento coletivo. A igreja não é uma exceção. O líder da igreja é, em última instância, o Senhor Jesus. Ele é o cabeça da igreja. (Ef.1:20-23). Entretanto, os homens ainda precisam de líderes visíveis; precisam de modelos humanos e direção humana, uma vez que nem sempre estão aptos a ouvir a ordem direta de Deus. Por isso, Deus instituiu ministérios na igreja.
Biblicamente, entende-se que todo serviço cristão que se desempenha de modo contínuo é um ministério. Desde a liderança até tarefas operacionais permanentes. Um trabalho eventual não pode ser assim considerado.
Os ministérios de liderança apresentados no Novo Testamento são:
- Apóstolos;
- Profetas;
- Evangelistas;
- Pastores (bispos, presbíteros); e
- Mestres (Efésios 4:11).
Observe-se que os diáconos são apresentados como auxiliares. Eles não dirigem a igreja local, mas são responsáveis por algumas áreas. (At.6).
Ministério é serviço!
Quando os discípulos disputavam entre si para saber quem era o maior, Jesus "os chamou para junto de si e disse-lhes: sabeis que os que são considerados governadores dos povos, têm-nos sob seu domínio, e sobre eles seus maiores exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; quem quiser ser o primeiro entre vós, será servo de todos." (Mc.10:41-44).
Apesar das especificações bíblicas, as igrejas e denominações estabelecem alguns ministros:
-Os Metodistas têm bispos e pastores;
-Os Presbiterianos, Assembleia de Deus e outras igrejas pentecostais têm pastores, diáconos e presbíteros; e
-Os Batistas têm somente pastores e diáconos.
APÓSTOLOS:
O nome que designa o primeiro ministério estabelecido na igreja (I Cor.12:28) é de origem grega (apostolos) e significa "enviado", ou seja, um indivíduo que executa serviço especial, agindo em nome e pela autoridade de quem o enviou. O próprio Senhor Jesus, que foi enviado pelo Pai para executar sua obra na terra, foi o maior dos apóstolos. (Heb.3:1 Jo.4:34).
Após a sua ascensão, Jesus escolheu doze homens para continuar na Terra o apostolado. (Mt.10:1-2 Jo.20:21). Um deles, Judas Iscariotes, o traiu e foi substituído por Matias. (At.1:16-26).
Tais homens foram equipados pelo Senhor com autoridade, poder para operar milagres, ousadia para pregar, etc. Tudo isso, mediante a operação do Espírito Santo que lhes fora dado (At.1:8). Toda essa "munição" tinha por objetivo capacitá-los a desbravar todas as frentes por onde iam e aí estabelecerem a igreja de Jesus Cristo. Além dos doze, o Senhor levantou outros apóstolos no período do Novo Testamento, como, por exemplo, Paulo e Barnabé. (At.14:14).
PROFETAS:
O profeta é a pessoa que recebe a mensagem diretamente de Deus e a transmite ao povo. Esse anúncio pode ser uma revelação, uma admoestação, ou uma predição!
Vários profetas existiram na história de Israel. Sua presença é constante no Velho Testamento, apontando o caminho para o povo de Deus. Sua importância era grande, pois, como afirmou Salomão, "Sem profecia o povo se corrompe". (Pv.29:18).
No Novo Testamento, Deus continuou levantando profetas. O primeiro foi João Batista, que veio no estilo dos profetas antigos, assemelhando-se, sobretudo, a Elias. (Lc.1:76 Mt.11:9-14 Mc.11:32). Seu papel foi preparar o caminho para o profeta maior, Jesus, que, por sua vez, levantou outros profetas para orientar a igreja que surgia. No Novo Testamento, existem menções a esse ministério, havendo muitos deles em Jerusalém, Antioquia, Corinto, e outras cidades. (At.13:1 At.11:27 I Cor.14:29).
O profeta não é um mero pregador da palavra, um mestre da Bíblia, nem um preditor de futuro. O profeta é um ministro de Cristo. Não apela para os poderes da lógica, erudição, oratória, psicologia, ignorância ou misticismo. Sua mensagem pode vir através de uma pregação, mas não necessariamente.
EVANGELISTAS:
É uma pessoa dotada de capacidade especial para pregar o evangelho. Alguns usam esse título apenas em relação aos escritores dos quatro evangelhos. A Bíblia, no entanto, cita ainda Filipe e Timóteo como evangelistas. (At.21:8 II Tm.4:5).
Todos os cristãos podem e devem anunciar o evangelho. Todavia, a maioria não é capaz de fazer uma pregação propriamente dita. O evangelista é um pregador, e faz isso com maestria, habilidade, e poder que lhe são conferidos pelo Espírito Santo especialmente para esse fim. Evidentemente, nem todo pregador é evangelista.
Consideramos que todo apóstolo é um evangelista, mas nem todo evangelista é apóstolo. O ministério apostólico é mais abrangente e extrapola os limites da igreja local.
PASTORES:
Voltando à origem do termo, um pastor é a pessoa que cuida de um rebanho de ovelhas. Abel foi o primeiro pastor de ovelhas. Os patriarcas Abraão, Isaque e Jacó foram também pastores. Esse trabalho era muito comum no meio dos israelitas e outros povos antigos.
O próprio Davi, que veio a ser rei de Israel, cuidava de ovelhas quando era jovem, e percebeu que, da mesma forma, Deus cuidava dele e de seu povo. Ao reconhecer esse fato, Davi escreveu o conhecido Salmo 23: "O Senhor é o meu pastor e nada me faltará".
Em muitos outros textos da Bíblia, o termo "pastor" é utilizado em referência a Deus e aos líderes do seu povo. (Sl.100:3 Jr.23:1-2).
No Novo Testamento, esse título já era usado normalmente como o usamos hoje. Jesus disse de si mesmo: "Eu sou o bom pastor". (Jo.10:11). O ministério do pastor na igreja tem as atribuições que vimos no início:
-alimentar;
-cuidar;
-proteger;
-defender; e
-conduzir.
Dos cinco ministérios de Efésios, 4:11, o pastor é o que está mais próximo da ovelha, mais comprometido e mais atencioso para com ela. Nos nossos dias, constatamos que quando conhecemos muitos desses ministros, percebemos que não são, de fato, pastores.
O trabalho do pastor na igreja, não é somente batizar, celebrar casamentos, funerais, pregar sermões, mas, de acordo com Ef.4:11-16 :
- Aperfeiçoar os santos para o desempenho do serviço de cada membro do Corpo de Cristo.
- Edificar o corpo de cristo que é a igreja.
Outros títulos utilizados para o pastor no Novo Testamento são:
-bispo: O bispo como pastor tem a responsabilidade de ver que o serviço seja bem feito. Não se encontra no Novo Testamento o uso do vocábulo bispo no sentido de um oficial eclesiástico que tem autoridade sobre os outros ministros do evangelho.
-Presbítero: significa velho, ancião. Na primeira viagem missionária, Paulo e Barnabé, na ida fizeram trabalho evangelístico e público; no retorno, em cada cidade por onde passaram, reuniram os convertidos, organizaram igrejas e ordenaram presbíteros (At.14:21-23). Deveriam ser homens de certa idade, firmes na fé, inabaláveis no amor e constantes na obra do Senhor. Eles foram eleitos pela igreja para desempenhar funções pastorais na palavra, nos batismos e na celebração das ceias.
O ministério pastoral surgiu no livro de Atos. No princípio, os doze cuidavam de tudo. Houve problemas e os doze cuidaram da oração e da palavra e outros homens passaram a ser designados para outras tarefas. O trabalho do Senhor foi além de Jerusalém e chegou até Antioquia da Síria. Antioquia organizou trabalhos no continente. Em cada cidade havia presbíteros. Na era apostólica encontramos pluralidade de pastores em cada igreja (Fp.1:1).
MESTRES:
Deus não quer que sejamos ignorantes acerca de nenhuma das doutrinas bíblicas, pois isso poderia significar a nossa destruição. Por esse motivo, ele estabeleceu mestres, ou doutores, na igreja. Estes são pessoas que possuem o dom da palavra, do conhecimento e da sabedoria. (I Cor.12:8). Além disso, possuem capacidade intelectual e facilidade de comunicação.
Atualmente, o nome que damos a quem exerce esta função é o de "professor". A Bíblia valoriza o mestre, como acontecia na comunidade judaica. Acima de tudo, vemos que Deus os valoriza e os estabeleceu na igreja. Esses homens desempenham uma nobre função, carregam uma grande responsabilidade (Tg.3:1).
Os apóstolos e profetas são os alicerces da igreja, sendo Jesus a principal pedra de esquina. (Ef.2:20-22). Os evangelistas são aqueles que buscam o material para a construção. (Mat.22:9). Os mestres são os edificadores. Os pastores são os que zelam pelo "Edifício de Deus". (Hb.13:17 I Cor.3:5-17).
DIÁCONOS:
Outro ministério que figura no Novo Testamento é o dos diáconos. Sua primeira menção se encontra em Atos dos Apóstolos, no capítulo 6, quando, devido às murmurações dos cristãos helenistas, foram escolhidos sete homens para a direção do trabalho social da igreja de Jerusalém. Hoje em dia, há pessoas que questionam a utilidade dos diáconos em nossas igrejas.
Precisamos dos diáconos em nossas igrejas atuais tanto quanto deles precisaram os da primitiva igreja de Jerusalém. A compreensão exata e o emprego adequado do diaconato constitui resposta clara para os problemas vitais que hoje desafiam as igrejas, e, às vezes, emperram o seu glorioso avanço.
O diaconato é um modelo neotestamentário. O motivo principal que nos faz reconhecer a necessidade da existência do diaconato em nossas igrejas hoje deve ser apresentado em primeiro lugar, pois que todo o resto se relaciona com ele. Precisamos dos diáconos hoje, porque esse ofício é parte inseparável do modelo da igreja neotestamentária. Foi a direção do Espírito Santo que levou as igrejas do Novo Testamento a criar o diaconato. A sabedoria divina trouxe à luz o diaconato, dando-lhe existência, e ele tem, assim, uma finalidade divina.
No livro de Atos aqueles homens não recebem o nome de diáconos. São quase sempre chamados de "os sete". Contudo, há acordo geral em que a eleição daqueles sete varões qualificados significa realmente o início do diaconato como um cargo na igreja.
É no terceiro capítulo da primeira carta a Timóteo que aparecem cuidadosamente esboçadas por Paulo as qualificações dos que deveriam servir à igreja como diáconos. Também no início de sua carta aos Filipenses, lemos isto : "Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus que estão em Filipos, com os bispos e diáconos". (Filipenses 1:1).
Os diáconos foram instituídos com os seguintes objetivos:
-Deixar desembaraçados os ministros para se dedicarem à oração e ao estudo e ensino da palavra de Deus; promover a paz na igreja ao preencher uma carência que estava gerando conflitos;
-Promover o bem-estar dos crentes que seriam beneficiados com o seu serviço; e
-Reforçar a liderança da igreja.
Portanto, a Bíblia nos apresenta diversos ministérios eclesiásticos. Se Deus os estabeleceu, é porque eles são necessários e indispensáveis. O que se vê, entretanto, é que apenas o ministério pastoral é valorizado atualmente. Quem perde com tudo isso? A própria igreja. Precisamos valorizar cada um deles. A igreja que assim fizer, será equilibrada, crescerá naturalmente e terá saúde espiritual!