Resumo de HISTORIA DE ISRAEL
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FIC SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA
RESUMO
JAIR CASSIO FARIA
CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
DISCIPLINA: HISTÓRIA DE ISRAEL
A breve história do povo de Israel
A história do povo de Israel começa com Abraão, aproximadamente em 2.100 a.C. Ele morava na Mesopotâmia quando o Senhor o chamou e ordenou-lhe que andasse sobre a terra (Gn 12.1-9; 13.14-18). Andou por toda a terra de Canaã que seria futuramente a terra escolhida por Deus para seu povo habitar.
Podemos ver que a história do povo de Deus tem início bem antes quando desde 3000 (+ ou -) – com o nascimento de Noé. De Noé descendem Sem, Cão e Jafé sendo que os judeus são descendência de Sem.
Obediente e temente ao Senhor, Abraão foi honrado por Deus, como o Pai de um povo inumerável (Gn 15.4-6 ) . Nasceu Isaque (Gn 21.1-7), deste veio Jacó( Gn 25.19-26; 25.29-34; 27.27-30) e gerou a José (Gn 30.22-24), que mais tarde seria vendido como escravo ao faraó (Gn 37), rei do Egito. José era fiel a Deus ( Gn 39.2-6,21-23 ) e não foi desamparado pelo Senhor. Tornou-se um homem querido pelo faraó (rei do Egito) e foi promovido a governador do Egito ( Gn 41.37-46 ). Trouxe os seus familiares de Canaã onde havia uma grande fome (Gn 46.1-7 ). Do faraó receberam terras, para que as cultivassem ( Gn 47.5-12). Desta forma, os israelitas começaram a prosperar.
Ali foram abençoados por Deus de uma forma extraordinária: prosperaram tanto e se tornaram tão ricos e tão numerosos que assustaram o reino egípcio.
Resultado: foram subjugados militarmente e submetidos à escravidão (Ex 1.7-14).
O faraó ainda não estava satisfeito. Pretendia interromper de forma definitiva sua expansão: decidiu que todos os varões que nascessem nas famílias israelitas deveriam ser mortos (Ex. 1.15,16,22). E assim foi feito, e de forma cruel. Às meninas, no entanto, era dado o direito à vida.
Um desses bebês, Moises, foi escondido por seus pais dos soldados egípcios. Os pais conseguiram isso durante três meses. Quando a vida do bebê passou a correr perigo iminente, seus pais o colocaram numa cesta e o soltaram no rio Nilo (Ex. 2.1-10 )
A filha do faraó viu o cestinho descendo nas águas e o choro do bebê. Ela tratou de resgatá-lo e o menino ganhou o nome de Moisés, ou Moschê, que pode significar “retirado” ou “nascido das águas”( Ex. 2.5-9 ).
A mãe de Moisés tornou-se sua ama (Ex. 2.9 ), ele cresceu e estudou dentro do reino egípcio, sempre muito bem tratado, apesar da filha do faraó saber que ele era filho de hebreus.
Um dia, enquanto ainda vivia no reino, Moisés foi visitar seus “irmãos” hebreus e viu um deles ser ferido com crueldade por um egípcio. Irado, Moisés matou o egípcio e escondeu seu corpo na areia. Mas as notícias correram rapidamente: o faraó soube do crime e decidiu mandar matar Moisés. No entanto, ele conseguiu fugir para a terra de Midiã (Ex. 2.15 ).
Foi ali que ele conheceria sua mulher, filha do sacerdote Reuel , chamada Zípora. Ela lhe deu um filho, que ganhou o nome de Gerson (que significa “hóspede”) ( Ex. 2.21,22 ).
“Porque sou apenas um hóspede em terra estrangeira”, diz Moisés (Ex. 2.22)
Passaram-se os anos, o faraó que perseguia Moisés morreu, mas os israelitas (ou hebreus) continuavam sob o jugo egípcio. Diz a Bíblia que Deus se compadeceu do sofrimento de seu povo e ouviu o seu clamor (Ex. 2.24 ).
Deus apareceu para Moisés pela primeira vez numa sarça em chamas (Ex. 3 ), no monte Horebe. E lhe disse:
“… Eis que os clamores dos israelitas chegaram até mim, e vi a opressão que lhes fazem os egípcios. Vai, te envio ao faraó para tirar do Egito os israelitas, meu povo “ (Ex 3.9-10).
Em companhia de Arão, seu irmão voltou para o Egito e contatou o faraó.
Este parecia inabalável na decisão de manter os hebreus escravos (Ex. 5.1-5).
Após ser atingido por dez pragas enviadas diretamente por Deus( Ex 7-12) .Permitiu que o povo finalmente fossem libertos, comeram a páscoa e partiram em direção ao deserto (Ex 12.37-51). Era aproximadamente 3 milhões de pessoas.
Começava a caminhada em direção a Canaã. A Bíblia fala em 600 mil (homens, sem contar as mulheres e crianças, eram aproximadamente 3 milhões de pessoas) andando pelo deserto durante 40 anos, em direção à terra prometida( Ex 12.37 ).
Nasce o Judaísmo
Nas quatro décadas da caminhada no deserto Deus falou diretamente com Moisés ( Ex 14.15 ) e deu todas as leis a serem seguidas por seu “povo eleito” (Ex 20.1-17 ). Os dez mandamentos, o conjunto de leis sociais e penais, as regras dos alimentos, os direitos sobre propriedades… Enfim, tudo foi transmitido por Deus a Moisés, que retransmitia cada palavra ao povo que o seguia. Era o nascimento do Judaísmo.
A caminhada não foi fácil. O povo rebelou-se diversas vezes contra Moisés e contra o Senhor. A incredulidade e a desobediência dos israelitas eram tamanhas que, algumas passagens, Deus pondera em destruí-los e a dar a Moisés outro povo. A primeira vez que Deus “lamenta” ter criado a raça humana está em Gênesis 6.6.
Mas Moisés não queria outro povo. Clamou novamente a Deus para que perdoasse os erros dos israelitas (Ex. 32.9,10). Porém, todos os adulto que saíram do Egito, exceto Calebe e Josué, morreram no deserto.
Moisés resistiu firme até à entrada de Canaã, infelizmente não pode entrar, apenas contemplou a terra (Dt. 34.4,5 e foi levado por Deus. Josué tomou a direção do Povo e tomaram posse da terra Prometida.
“Eis a terra que jurei a Abraão, Isaac e a Jacó dar à tua posteridade. Viste-a com os teus olhos, mas não entrarás nela (disse Deus). E Moisés morreu.” (Dt. 34. 4,5)
“Não se levantou mais em Israel profeta comparável a Moisés, com quem o Senhor conversava face a face.” (Dt 34.10).
Foram grandes e difíceis batalhas, até tomarem posse por completo de Canaã. Inicialmente o povo era dirigido pelos juizes ( Gideão, Eli, Samuel, etc). Mas inconformados com esta situação e querendo assemelhar-se aos demais reinos pediram para si reis, Deus os atendeu( 1Sm 8.5 ). Levantou-se Saul o primeiro rei, que foi infiel ao Senhor ( 1Sm 10.24 ), em seguida Davi tornou-se rei, este sim segundo o coração do Pai ( 2Sm 2.1-7 ). Salomão foi o terceiro rei, homem muito sábio e abençoado, construiu o primeiro Templo.
Após estes, muitos outros reis vieram, alguns fieis outros infiéis. Muitas vezes tornaram-se um povo sem Pátria. Inclusive nos últimos dois milênios eram um povo disperso pela terra. Somente em 1948 foi restabelecido o Estado de Israel.
Os judeus seguem apenas as leis do Torah (Antigo Testamento) até nossos dias. Jesus Cristo não é aceito como filho de Deus.
Os livros que o compõe o NT são desconsiderado pela religião judaica. Ainda esperam pelo nascimento do Messias!
Hoje, e apenas uma Nação a mais no planeta e não detém para si nenhuma das promessas bíblicas. As referências existente na Palavra a respeito de Israel, certamente refere-se ao povo formado pelo Eleitos de Deus, espalhados sobre a terra.
A OCUPAÇÃO DE CANAÃ
Tendo morrido Moisés, Josué foi comissionado a conduzir a nação de Israel na conquista da Palestina. Neste ínterim, cada geração sucessiva das populações da Palestina fora influenciada por vários povos provenientes do Crescente Fértil. A localização da Palestina dentro do Crescente Fértil, e a configuração geográfica da própria terra, com freqüência afetou seus desenvolvimentos culturais e políticos. Na palestina aluvial dos rios Tigre e Eufrates, bem como no vales do Nilo, Numerosas cidades-estados vassalas e pequenos principados ou distritos por mais de uma vez se uniram, formando uma só grande nação. Em resultado disso, Canaã se achava em condições mais débil, já que nenhuma das. cidades-estados se equiparavam em forças às tropas invasoras que vinham de reinos poderosos ao Longo do rio Nilo ou do Eufrates.
O rei Manassés erigiu a imagem dela no templo de Jerusalém (veja 2Rs 21.7). Como monarca reinante dos deuses, ele controlaria os céus e a terra. Por ser deus da chuva e da tempestade, ele era o responsável pela vegetação e pela fertilidade. Anate, a deusa amante da guerra, era sua irmã e consorte. No século IX a.C., Astarte, deusa da estrela vespertina, era adorada como sua esposa. Mote, deus da morte, era o principal adversário de Baal. Iom, deus do mar, foi derrotado por Baal. Esses e muitos outros deuses são os primeiros a figurarem no catálogo do panteão cananeu.
1.2.4. Devido à comissão divina de Israel
Israel não foi designado para ser uma organização religiosa, mas um governo civil com obrigações da aliança perante o Senhor. Na realidade, os ataques de Israel eram quase sempre respostas aos ataques iniciais dos Cananeus (Números 21.1;23-24,33; Josué 9.1-2; 10.1-4; 11.1-5).
1.2.5. Devido às promessas da aliança feita por Deus
Conforme o Senhor declarou a Abraão e a Israel, a ocupação final da Palestina por Israel estender-se-á desde o Egito até o Eufrates (Gênesis 15.8; Deuteronômio 1.7-8; 30.5).
Os eventos registrados no livro de Juízes são intimamente relacionados aos acontecimentos dos dias de Josué. Em consequência disso, prosseguiam as guerras, enquanto áreas ou cidades locais eram reocupadas no decurso do tempo. Israel não contava com qualquer capital política nos dias dos juízes. Apesar de que Josué derrotara as principais forças opositoras, ao introduzir Israel na terra de Canaã e dividi-las entre as várias tribos, muitas localidades permaneceram nas mãos dos Cananeus e outros habitantes. Continuaram na posse dos Cananeus.
A ocupação parcial da terra deixou Israel em contínuas dificuldades. Durante esse período de apostasia, os casamentos mistos empurraram os israelitas à maior negligência ainda no serviço e na devoção a Deus. Ao adorarem a Baal os israelitas quebravam o primeiro mandamento do decálogo. O arrependimento era parte seguinte do ciclo.
O período romano
Enquanto os fariseus lucravam com a mudança que roubou aos saduceus (casta exclusivista composta de homens ricos e de posição; tinham sua sede no templo em Jerusalém e eram sujeitos a toda espécie de influências mundanas, incluindo a cultura grega e a política romana), a sua influência política, ela realçou o contraste entre o ideal farisaico e a esperança popular da restauração do reino. A dureza do seu jugo se sentiu, especialmente, quando Antípater, da odiada raça iduméia, sob mandado de Roma, ficou até a sua morte em 43 a.C. ocupando o verdadeiro poder de estado, e quando, em 37 a.C. seu filho Herodes o Grande, com o apoio de Roma, tornou-se rei da Judéia.
Por nascimento, idumeu; por profissão, judeu; por necessidade, romano; por cultura e por escolha, grego; esse monarca sem escrúpulo, por inspirar temor, conserva-se no poder. Preencheu os principais cargos do governo com homens desconhecidos e de descendência sacerdotal da Babilônia e de Alexandria, e aboliu a posição de sumo sacerdote vitalício. Por interessar os judeus no grande empreendimento nacional - isto é, a edificação de um novo templo, iniciada em 18 a.C. - ele procurou desviar de si a apatia do povo. Por ocasião de sua morte em 4 a.C., foi feita uma tentativa de insurreição que os romanos, no entanto reprimiram severamente, entregando o país aos três filhos de Herodes.
Filipe ficou com a região ao leste do Jordão; Antipas com a Galiléia e Peréia; Arquelau com a Judéia e Samaria. Depois de 6 d.C., passou o reino de Arquelau para o governo direto de Roma, Pôncio Pilatos sendo procurador de 26 a 36 d.C.
O nascimento de Jesus
Deus preparou o mundo para receber o Seu Filho Unigênito. Roma, pelas armas fechou as portas de JANO, havia paz no mundo; Grécia, deu ao mundo a cultura, a língua; Judéia contribuiu com seu tradicionalismo religioso e nacional, fidelidade ao Senhor e o mundo estava plenamente preparado para receber o Messias. Jesus não nasceu ao acaso. O seu nascimento em Belém ligava-se ao passado multi-secular da intensa atividade de Deus em preparar todas as coisas para aquele glorioso momento. O Apóstolo Paulo (Gl 4.4) diz que Jesus nasceu na plenitude dos tempos. Quando tudo estava preparado, quando tudo estava em condições de recebê-lo, então Ele, o “sol” da profecia de Malaquias, despontou nos horizontes da humanidade.
A seu tempo” é o que Paulo diz (Rm 5.6), Cristo se manifestou. O mundo em que Jesus nasceu, era o melhor de toda a sua história, para assistir o evento de tamanha significação e repercussão. Por um lado, olhamos e vemos um mundo desiludido, vivendo em constantes lutas, em meio a imoralidades; um mundo escravo de opressores, de ambiciosos; um mundo de filosofias, ciências, artes, literatura; um mundo de religião, deuses, templos, sacerdotes; um mundo de conquistadores; um mundo de crimes, divórcios, infanticídios, horrores. Por outro lado, olhamos e vemos a mão de Deus ultimando tudo, dando os derradeiros toques e sobre as ruínas de um passado inglório, construir um mundo cristão e, por meio da Cruz de seu Filho, salvar a humanidade errante e perdida. Foi em tal tempo que nasceu nosso SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO.
Em 70 da era Cristo, após uma fracassada revolta contra a dominação romana, Jerusalém foi conquistada por Tito e seus exércitos, ocorrendo uma segunda destruição do templo. Em 73, o último foco de resistência desapareceu, com o suicídio coletivo dos judeus sitiados no rochedo de Massada. Os judeus foram expulsos da Palestina, ficando este acontecimento conhecido na história pelo nome de Diáspora, só retomando no século XX, onde fundaram em 1948 o atual Estado de Israel. Custou-lhes caro a resposta à pergunta feita por Pilatos: “O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt 27.25). Quase 19 séculos sem nação e sendo rejeitados por todos os povos, e até mesmo em nosso Brasil.
A restauração do estado de Israel a figueira brotando
A idéia da restauração de um estado judeu ganhou forças em meados do século XIX, particularmente entre os judeus russos, vítimas de Numerosas medidas discriminatórias; subenvencionadas por sociedades judias, milhares deles emigraram para a Palestina; em 1914, eles já somavam 100.000, espalhados por colônias agrícolas.
Em 1917, o Secretário de Negócios Estrangeiros da Inglaterra, Lord Balfour, anunciou que seu país favorecia o estabelecimento de um lar nacional judeu na região, após o término da primeira guerra mundial; em 1922, a Liga da Nações entregou a administração da Palestina aos ingleses, exigindo que levassem adiante a Declaração Balfour. O crescente número de imigrantes judeus, sua oposição à ocupação britânica e os choques constantes entre eles e os árabes originários da região fizeram com que, depois da II Guerra Mundial, o problema fosse levado às Nações Unidas, que em 29/11/1947, decidiram pela partilha da Palestina, renascendo assim o Estado de Israel e cumprindo assim a profecia de Isaías 66.8 que diz: “Quem jamais ouviu tal coisa? quem viu coisa semelhante? Pode acaso, nascer uma terra Nm só dia? ou nasce uma nação de uma só vez? Pois Siló, antes que lhe viessem as dores deu à luz seus filhos”.
Desde a fundação do Estado de Israel os países árabes fizeram combates violentos contra Israel. Porém Deus sempre esteve com Israel, ajudando-o, fortalecendo-o, e encorajando-o, conforme Isaías 41.14,15 que diz: “Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel. Eis que farei de ti um trilho cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás e moerás e os outeiros reduzirás a palha”.
Em 1967 ocorreu a Guerra dos Seis Dias. O Egito impôs um bloqueio a Israel, no Estreito de Ocaba e até a tensão aumentou, agravada pela formação de movimentos terroristas de libertação da Palestina. Armadas pelas grandes potências e estimulados por seus governos belicosos, os árabes, liderados pelo ditador egípcio Gamal Abdel Nasser, planejaram e tentaram em junho de 1967, a destruição do estado judaico.
Nasser, na qualidade de comandante supremo das Numerosas e bem armadas forças árabes, discursando a 29 de maio daquele ano, portanto uma semana antes do início do conflito, afirma solenemente: “o povo árabe quer lutar, esperamos o dia propício para estarmos plenamente preparados ... Agora nos sentimos bastantes fortes e se entrarmos na batalha contra Israel, Deus nos ajudará e havemos de triunfar. Com esta certeza decido dar os passos atuais”.