Resumo de LIDERANCA
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A Geografia Bíblica ocupa-se do estudo sistemático do cenário da revelação divina e da influência que teve o meio ambiente na vida de seus habitantes".
O Mundo Bíblico:
Podemos apontar como áreas limites do Mundo Bíblico a Península Ibérica, à ocidente, e o atual Iraque, à oriente.
Principais áreas do Mundo Bíblico:
Mesopotâmia Nesta área, no decorrer da História, surgiram grandes e poderosos impérios: o Sumério, o Acadiano, o Babilônico e o Persa.
Península Arábica Ali se desenvolveu um importante reino, o de Sabá.
Egito Nesta região se organizou um grande Império, o Egípcio.
Canaã Reunia a Síria e a Palestina. Nesta área se estabeleceram diversos povos, como os filisteus, os fenícios, e os próprios hebreus.
Europa - Cenário de importantes Impérios, como o Macedônico, também conhecido como Império de Alexandre, que reuniu a Grécia, a Macedônia e o Oriente Médio, e o Romano, que a partir da cidade de Roma, situada na atual Itália, unificou as regiões mediterrânicas da Europa Ocidental e na Oriental, o Norte da África e o Oriente Médio. Possui uma grande diversidade geográfica e cultural. A Europa faz-se presente na Bíblia, de forma efetiva, nos livros do Novo Testamento.
Na Antiguidade, os conhecimentos geográficos dos egípcios se limitavam praticamente ao nordeste da África e a Ásia ocidental até a Assíria. Os fenícios e os gregos, estimulados pelo comércio, devassaram o Mediterrâneo. Os primeiros fundaram Cartago em 800 a.C., e alcançaram as ilhas britânicas.
Os gregos fundaram muitas colônias no mediterrâneo ocidental, de onde partiram muitas frotas mercantes; dentre elas sobressaiu Massília (atual Marselha) criada pelos mercadores da Fócida. De lá zarparam expedições que atingiram até o mar do norte e as ilhas Órcades.
Heródoto percorreu o Mediterrâneo, o Egito e o Irã, e foi o primeiro a comprovar que o mar Cáspio eram um lago e não um golfo. Hipócrates descreveu no seu tratado sobre os ares, as águas e os lugares, o gênero de vida dos Citas, pastores nômades.
Já na fase final da civilização helênica, Alexandre o Grande dilatou o mundo grego até a Índia. Paralelamente a esta atividade exploratória e descritiva, os filósofos da Grécia trouxeram notáveis contribuições sobre o mundo em que viviam e o modo de representá-lo. Aristóteles apresentou a melhor prova da redondeza da terra que era a sombra da terra projetada na lua durante as fases lunares e eclipses. Erastóstenes sagrou-se a pai da geodésia, efetuando no Egito a primeira medição do meridiano terrestre. Anaximandro pode ser considerado o fundador da cartografia, pois elaborou o primeiro mapa-múndi.
De acordo com a concepção dos gregos, os oceanos se distribuíam numa só massa líquida e os continentes em uma só massa de terras às vezes ligadas por estreitos territórios, os istmos, conceito certo se calcularmos que eles desconheciam a existência das Américas.
Já os romanos foram mais pragmáticos. Seus generais além de conquistarem as terras geralmente traziam valiosos e minuciosos relatos sobre as terras e os povos incorporados ao império.
O historiador Políbio e seu continuador Estrabão de Amásia, descreveram as terras compreendidas no domínio romano e a história dos povos que as habitavam. Sem a leitura da geografia de Estrabão dificilmente se poderia reconstituir o nível de conhecimentos dos pesquisadores que o precederam. É por isso, talvez seja superestimado como o pai da geografia.
REGIÕES BÍBLICAS
A geografia moderna divide a terra de Israel em cinco principais planícies: Acre, Sarom, Filístia, Sefelá e Armagedom.
Planície do Acre:
Fica no extremo noroeste da costa israelense, e estende-se até o monte Carmelo, e em toda sua extensão ela corta de modo irregular a Bahia do Acre.
Compreende uma faixa de terra que cerca as montanhas localizadas entre a Galiléia, o Mediterrâneo, e o sul de Tiro até a planície de Sarom. Essas terras são irrigadas pelos rios Beluz e Quisom.
O solo é muito fértil, com exceção da parte praiana, onde as areias são muito quentes.
Planície de Sarom:
Sarom não é o nome semitico, ela localiza-se ao sul do monte Carmelo e Jope. Sua extensão é de 85 km, e a largura varia entre 15 a 22 km.
Na antiguidade essa região era conhecida pela malária dos pântanos e pelos bosques traiçoeiros, o seu solo, entretanto, é coberto de lírios e outras flores exóticas.
O profeta Isaías compara a beleza desta planície a glória do Líbano.
Planície da Filístia:
Situa-se entre Jope e Gaza, no sudoeste de Israel, ela tem 75 km de comprimento e 25 de largura, nela habitavam o os filisteus inimigos mortais dos israelitas.
Esta planície era abundante em cereais e frutas, figos e azeitonas; nela também localizavam-se as cinco principais cidades filistéias: Gaza, Ascalom, Asdode, Gate e Ecrom, e o porto de Jope.
Planície de Sefelá:
Situa-se entre a Filístia e as montanhas da Judéia, ela é caracterizada por uma série de baixas colinas, solo muito fértil, e grandes colheitas de trigo, uva e azeitonas.
Sefelá em hebraico significa terras baixas, e ela lembra mais uma faixa de terra do que uma planície. Ela serviu de lar aos patriarcas Abraão e Isaque por longos anos.
Como é uma região economicamente muito importante foi motivo de várias disputas que sempre terminavam em guerras ou discórdias.
Planície de Armagedom:
Ela também recebe os nomes de: Jezreel ou Esdraelom, localiza-se na confluência de três vales, e entre os montes da Galiléia e os montes da Samaria, esta é a maior planície de Israel e insuperável em sua beleza, ela alarga-se em direção ao monte Carmelo e termina nos montes do Líbano.
Ao sudeste fica o local da antiga e importante cidade fortificada de Jezreel, que foi capital do Reino do norte no tempo de Acabe e de Jezabel; para o leste desce o vale de Jezreel até o rio Jordão na altura de Bete-Seba, ela também é atravessada de leste para oeste pelo Rio Kishon que desemboca no mediterrâneo.
Esta planície está ligada ao uma profecia escatológica, João o apóstolo nos diz que ela será o palco da maior de todas as batalhas da história da terra, aonde o povo judeu sofrera as maiores dores de toda a sua historia.
Ainda existem outras planícies de importância secundária tais como: Jericó, Dotam, Moabe, Genezaré, etc.
VALES
Na palestina a chuva cai somente durante certo período do ano, a paisagem é recortada por muitos vales estreitos e leitos de riachos que só possuem água durante as estações chuvosas.
Vale do Jordão:
Este é o maior vale de Israel, começa no pé do monte Hermom e vai até o mar morto, ele é cortado longitudinalmente pelo rio Jordão.
Constitui-se em uma grande fenda geológica, em seu ponto inicial, o poço é de largura de 100 m, e alargando-se pouco a pouco chega no mar da Galiléia com 3 km de largura e do mar morto com 15 km, mas depois dele passa a estreitar se novamente.
Este é o vale mais profundo da terra, chega a alcançar 426 m abaixo do nível do mar.
Vale de Jezreel
Começa nas nascentes do ribeiro de Jalud e finda no vale do Jordão perto de Bete-Seba.
Vale de Acor:
Foi aqui que aconteceu o apedrejamento de Acã (Josué 7:24-26). Neste vale localizado entre as terras de Judá e Benjamin, ficavam as fortalezas de Midim, Secacá e Nibsam.
Vale de Aijalom:
Foi neste vale que aconteceu um dos maiores milagres da Bíblia, onde, por uma ordem de Josué, o sol deteve-se sobre os amorreus, possibilitando vitória aos israelitas.
Localiza-se perto de Sefelá, a 24 km a noroeste de Jerusalém. Possui 18 km de comprimento e 9 de largura, no ano 70 este vale abrigou as tropas romanas comandadas pelo general Tito, deste vale os romanos saíram para destruir Jerusalém e o templo.
Vale de Escol:
Escol em hebraico significa cacho. É uma região fértil e abundante em vinhas. Os espias enviados por Moisés atravessaram este vale e cortaram dele os enormes cachos de uvas que foram trazidos atravessados em uma vara.
Ainda hoje ele continua famoso pela fertilidade de seu solo, e rende muitas divisas a Israel com a produção de: uvas, romãs e figos.
Vale de Hebrom:
Neste vale foi que Abraão morou por um determinado tempo, construiu um altar, recebeu a promessa de que teria um filho, e intercedeu pelos sodomitas; lá também estão os sepulcros de sua família.
Localiza-se a 30 km a sudoeste de Jerusalém, e ao contrário do vale do Jordão, este está a quase 1000 m acima do nível do mar, possui 30 km de comprimento e guarda muitas lembranças da era patriarcal.
Vale de Sidim:
Neste vale localizado ao sul do Mar Morto ficavam as cidades de Sodoma e Gomorra. Foi neste vale que Abraão defendeu os reis locais atacados pelos reis do norte. Nesta região haviam muitos poços de betume.
Recentemente escavações arqueológicas acharam aquí, vestígios de antiguíssimas cidades, que foram destruídas pelo que parece ser o de uma grande explosão.
Atualmente este vale é inóspito, mas nos tempos de Ló, era bastante fértil. Calcula-se que tais poços de betume e petróleo tenham explodido por algum motivo, que sabemos ser fruto de uma decisão divina. Além do que a região de Sodoma e Gomorra possuía enormes quantidades de sal e enxofre, que misturados tornam-se explosivos. Tal explosão foi tão violenta que choveu fogo, enxofre e sal sobre toda planície - Gênesis 19:24-28.
Vale de Siquém:
O poço de Jacó se localiza nesse vale, onde Jesus falou com a mulher Samaritana, e deste diálogo resultou a conversão de muitos samaritanos.
Ele localiza-se entre os montes Gerizim e Ebal no centro de Israel.
Vale de Basam:
Este é o vale por onde corre o Rio Yamurque no nordeste da Palestina.
Vale de Moabe:
Dos três vales que desembocam na planície de Moabe, este é o maior. Localiza-se a nordeste do mar morto.
Foi neste vale que Moisés morreu, mais antes teve o privilégio de avistar a terra de Canaã.
Nesta região foi achada a famosa pedra moabita, uma pedra de basalto negro encontrada em 1868 nas ruínas de Dibom na antiga cidade moabita; depois da Bíblia, este é o maior documento encontrado até hoje que trata da Palestina antes de Cristo, a pedra dá um relato da guerra de Mesa rei de Moabe contra Onri, Acabe e outros reis de Israel.
PLANALTOS E MONTES
PLANALTOS
No território de Israel existem dois grandes planaltos: o central e o oriental.
O primeiro e quase que uma continuação dos famosos montes do Líbano, ele sai do centro do país em direção ou norte e ao sul.
Já o planalto oriental, é considerado por alguns geógrafos como um apêndice do ante-Libano, e segue a mesma direção do primeiro. Ambos possuem uma altitude média que varia de 700 a 1.400 m.
Planalto central:
Compreende os planaltos de Naftali, Efraim e Judá.
Planalto de Naftali: Fica ao norte da Galiléia. Planalto de Efraim: Compreende a área da Samaría. Planalto de Judá: Fica ao sul, é o rodeado por Betel e Hebrom.
Planalto oriental:
Localiza-se a leste do Jordão, e também possui em si três outros planaltos:
Planalto de Basam: Também conhecido como Auram, situa-se entre o sul do monte Hermom e o rio Yamurque. Planalto de Gileade: Fica entre Yamurque e Hesbom. Ele é cortado pelo rio Jaboque. Planalto de Moabe: esta é uma região bastante rochosa, fica a leste do rio Jordão e mar morto até o rio Arnon.
MONTES
Os montes exerceram muita influência sobre a cultura judaica, pois eles passaram 400 anos do cativeiro egípcio num local de terras planas aonde raramente chovia, e sob comando de Moisés passaram a habitar num local de topografia bastante acidentada, com chuvas abundantes e terra bastante fértil.
Montes Palestínicos
Montes de Judá
Os montes de Judá se localizam ao sul dos montes de Efraim. Eles são uma série de elevações entre as quais existem verdes vales, por onde correm rios que deságuam no Mar Morto e Mediterrâneo. Os maiores montes de Judá são:
Monte Sião
Localizado na parte leste de Jerusalém. Tem aproximadamente 800 m de altura do nível do mar, e é a mais alta montanha de Jerusalém, por isto talvez este monte seja constantemente citado nas Escrituras.
Monte Moriá
Foi-me nesse monte que Abraão preparou seu filho Isaque para ser dado em sacrifício. Localiza-se a leste de Sião, possui uma altura média de 800 m do nível do mar, e sua forma é alongada. Salomão construiu o templo neste monte, o seu nome significa "temor" em hebraico.
Monte das Oliveiras
Localiza-se no setor oriental de Jerusalém, o vale do Cedrom separa-o do monte Moriá, ele se compõe de uma cordilheira baixa de aproximadamente 3 km de comprimento, na parte ocidental deste monte fica o jardim das oliveiras.
Monte da Tentação
Logo após o seu batismo no rio Jordão Jesus foi levado pelo Espírito a este monte onde passou 40 dias em completo jejum, foi tentado pelo diabo, mas, manteve-se firme, o texto bíblico não traz o nome deste monte, mas de acordo com o cenário e com a localização, muitos estudiosos o identificam como sendo o local correto.
Distante 20 km a leste de Jerusalém ele se eleva a quase 1.000 m acima do nível do mar, mas como a região é alta sua altura não ultrapassa os 300 m. A região é árida, montanhosa e cheia de cavernas.
Montes de Efraim
Esta região montanhosa abrange a área ocupada pelos descendentes de Efraim, pela metade dos Manassitas, e por uma parcela dos benjamitas. Esta mesma região é conhecida por outros nomes: monte de Naftali, monte de Israel e monte de Samaria. Os dois montes de Efraim mais importante são Ebal e Gerizim.
Monte Ebal
Localiza-se a norte da a atual cidade de Nablus, de solo o árido tem 300 m de altura, e 1.000 m do nível do mar. O seu nome em hebraico significa "a pedra", e constitui-se ( tanto ele quanto o Gerizim), em pontos estratégicos para Israel, pois para se ir a qualquer lugar da terra santa é necessário passar por ambos.
Monte Gerizim
Já este monte, é coberto por abundante vegetação. Possui 230 m de altura, nele foram abertas muitas cisternas para se guardar as águas da chuva. Atualmente é conhecido como Jebel-et-Tor.
Montes de Naftali
Os montes de Naftali compreendem o conjunto montanhoso ao norte da terra santa, e abrange a região da Galiléia; possui este nome, pois a tribo de Naftali ficaram com grande parte deste território na divisão das doze tribos após a conquista sob liderança de Josué.
Monte Carmelo
Ele compreende uma cordilheira de 30 km de comprimento cuja largura varia de 5 a 13 km, ele vai do mediterrâneo ao sudoeste do território israelita, o ponto mais alto da serra não atinge 600 m.
No norte da cordilheira corre o rio Quisom, onde os 450 profetas foram exterminados.
Monte Tabor
Possui 320 m de altura, e na verdade um monte solitário, ele fica a 10 km de Nazaré e a 16 km do mar da Galiléia.
Monte Gilboá
Possui 13 km de comprimento e largura que varia entre 5 e 8 km, localiza-se no sudeste da planície de Jezreel, de forma alongada e eleva-se a 540 m de altitude.
O seu nome significa "fonte borbulhante", e nele morreram em combate Saul e seu filho Jônatas, dai vem o texto de 2 Samuel 1:21.
Monte Hatim
Localiza-se nas proximidades do mar da Galiléia também chamado de "cornos de Hatim", não ultrapassa 180 m de altura, do seu topo pode-se avistar todo o mar da Galiléia, possui dois picos principais e tem aparência de chifres.
Também é conhecido como o monte das bem aventuranças, pois, se acredita que foi dele que Jesus pronunciou o sermão da montanha.
Montes Transjordanianos
A transjordânia fica ao oeste do rio Jordão, e esta região é mais plana, portanto estes montes são conhecidos como montes de planalto.
Monte de Gileade
É na realidade um conjunto montanhoso, vai do Sul do rio Yamurque até o mar morto. É cortado pelo rio Jaboque onde Jacó lutou com o anjo do Senhor.
Monte de Basam
Constitui-se num grande e fértil conjunto de montanhas, ao sul do monte Hermom, e a oeste da região desértica da Síria e da Arábia, a leste do Rio Jordão e do mar da Galiléia, e ao norte do vale de Yamurque.
No Antigo Testamento esta região era coberta de cedros e carvalhos, e lá eram apascentados numerosos rebanhos.
Monte Pisga
O Monte Pisga está localizado na planície de Moabe, a 15 km a leste da desembocadura do rio Jordão, possui 800 m de altura e também é conhecido como monte Nebo.
Monte Peor
Localizado nas imediações do monte Pisga, seu nome significa: "abertura" em hebraico, nele era adorado o deus baal-peor. Foi deste monte que Balaão tentou amaldiçoar os filhos de Israel.
Monte Sinai
Constitui-se numa península montanhosa localizada entre os golfos de Suez e Acaba. Foi nesta região que Deus apareceu a Moisés, e da sarça ardente o chamou para libertar o povo hebreu das garras do faraó.
Também conhecido como monte Horebe, ele serviu de refúgio ao profeta Elias quando se escondia da perversa Jesabel.
DESERTOS E HIDROGRAFIA
DESERTOS
A Bíblia ao referir-se a deserto não somente inclui os desertos estéreis e dunas de areia ou de rocha, mas igualmente refere-se a terras planas de vegetação rasteira apropriada para pastagens.
Deserto do Sinai
Possui formato triangular, a leste é banhado pelo golfo de Acaba, e a oeste pelo golfo de Suez, ao norte liga-se com a África e com oriente, a área desta península possui 35.000 km2.
Deserto de Neguev.
Com cerca de 12.170km2, o deserto de Neguev, no sul de Israel, equivale a mais da metade da superfície do país. Tem forma de triângulo, com vértice em Elat, no golfo de Aqaba, ao sul. Limita-se a oeste com a península do Sinai e a leste com o vale do Jordão.
Não tem fronteiras definidas ao norte, onde se une à planície costeira, ao planalto e ao deserto da Judéia. O Neguev, que integra a depressão do mar Morto, apresenta crateras de erosão alongadas (makhteshim) e cercadas de penhascos.
Nos tempos bíblicos, era uma área de pastagens onde, mais tarde, os nabateus praticaram a agricultura. Importante celeiro do Império Romano, após a conquista árabe, no século VII, a região ficou entregue a beduínos por mais de 1.200 anos.
Deserto da Judéia
As áreas localizadas do leste dos montes de Judá ao rio Jordão e ao mar morto formam o deserto da Judéia, e este se subdivide em outros desertos menores e sem importância : Maon, Zife, En-Gedi, Tecoa e Jeruel.
Desertos de Jericó, Bete-Aven e Gabaom
O deserto de Jericó fica no antigo território benjamita, e ele forma um desfiladeiro rochoso de cerca de 15 km que vai de Jerusalém para a Jericó. É uma área de muitas cavernas nas quais os criminosos se escondiam. Este foi o cenário para a parábola do bom samaritano que socorreu o homem que fora assaltado na estrada para Jericó.
Bete-Aven e Gabaom são outros desertos que compõem o deserto de Jericó.
MARES
Mares da Terra Santa
Israel possui três Mares: Mediterrâneo, Morto e da Galiléia, este último apesar de designar-se como Mar, é na verdade um lago.
Mar Mediterrâneo
Este Mar aparece nas escrituras com outros nomes: Mar Grande, Mar Ocidental, Mar dos Filisteus, Mar de Jafa; muitas vezes ele é tratado simplesmente de Mar. Muitos povos da antiguidade possuem a origem de suas histórias ligadas a este Mar.
Com seus 4500 quilômetros de extensão, e 3 milhões de quilômetros quadrados, ele é o maior Mar interno do planeta, possui ligação ao norte com a Europa, a leste com a Ásia e ao sul com a África.
Jope era o único porto do mediterrâneo utilizado por os israelitas para grandes embarcações, mas havia muitos outros portos para pequenas embarcações.
No sudoeste, o canal de Suez faz a ligação com o Mar Vermelho.
Mar morto
No texto bíblico este Mar é chamado
de Mar salgado atualmente o seu nome Mar Morto por causa da quantidade imensa de sal que chega a 25% e impede suas águas de possuírem vida.
Ele possui os outros seguintes nomes: Mar de Arabá, Mar Oriental, Mar do Sal. O historiador Flavio Josefo o chama de "Lago do Asfalto", e os árabes de "Mar Pestilento", no Talmude de "Mar de Sodoma", alguns outros povos o chamam de: Mar de Sodoma e Gomorra, Mar de Segor, Mar de Ló, etc.
Possui 78 km de comprimento e 18 km de largura e estranhamente está na mais profunda depressão da terra a 400 m abaixo do nível do Mar, ele é para nós cristãos o mais perfeito exemplo da conseqüência do pecado, a morte, pois nele habitavam as impenitentes Sodoma e Gomorra.
O Mar Morto não possui nenhum canal por onde possa escoar a água que recebe do rio Jordão, mas mesmo assim, o seu nível vem baixando a cada ano por causa da descomunal evaporação, calcula-se que 8 milhões de toneladas de água são evaporadas por dia, em algumas épocas do ano a temperatura pode chegar a 50°.
Segundo a Bíblia, o lago Asfaltite, surgiu em conseqüência de uma erupção vulcânica após a destruição de Sodoma e Gomorra.
Mar da Galiléia
Na verdade trata-se de um lago de água doce, é conhecido como Mar por causa de seu tamanho e das violentas tempestades que o agitam constantemente possui 24 km de comprimento e 14 km de largura, sua profundidade média é 50 m, e está localizado no vale do Jordão a 230 m abaixo do nível do Mar.
Nas Margens orientais encontram-se altas montanhas, mas na Margem ocidental com férteis planícies, e importantes cidades.
Na época do Senhor Jesus, moravam em suas Margens quase 150.000 habitantes em 9 cidades , Betsaida e Cafarnaum ficavam ao norte de eram atravessadas pela estrada da Galiléia,
Mar Vermelho
Este Mar, se encontra na terra Santa, mas estreitamente ligado a sua história, nas Escrituras e ele é conhecido como "Yam Suph", ou plantas Marinhas. Ele separa os territórios egípcio e saudita, e ao norte divide-se em dois braços formando a oeste o golfo de Sues e a leste o golfo de Acaba.
Na entrada do golfo de acaba estavam os dois únicos portos do Mar vermelho citados na bíblia que são Elate e Eziam-Geber.
Mar Egeu
Berço de duas grandes civilizações, a de Creta e a da Grécia, de que provém grande parte da cultura ocidental moderna. O Mar Egeu, que pode ser considerado uma baía do Mediterrâneo oriental, se localiza entre a península helênica, a oeste, e a Anatólia (Turquia), a leste. Liga-se ao Mar de Mármara pelo estreito dos Dardanelos e ao Mar Negro pelo estreito de Bósforo. Com 611km de comprimento e 299km de largura, ocupa uma superfície de 214.000km2.
Mar Jônico
O Mar Jônico é uma porção do Mediterrâneo compreendida entre o litoral da Grécia e da Albânia, a leste, a Sicília, a sudoeste, e a Itália, a oeste e noroeste. No sul, abre-se para o Mediterrâneo entre o cabo Passero, na Sicília, e o cabo Gallo, na península do Peloponeso. Comunica-se com o Mar Tirreno, a oeste, pelo estreito de Messina; com o Adriático pelo estreito de Otranto.
Mar Negro
O antigo Ponto Euxino, como era conhecido o Mar Negro, está situado no extremo sudeste da Europa, entre a Ucrânia ao norte, a Rússia a nordeste, a Geórgia a leste, a Turquia ao sul, além da Bulgária, Moldávia e Romênia a oeste. Comunica-se com as águas do Mediterrâneo pelo estreito de Bósforo, o Mar de MárMara, o estreito de Dardanelos e o Mar Egeu, situados na parte sudoeste do Mar. Tem forma ovalada e ocupa uma superfície de 461.000 km2.
Mar Cáspio
Situado entre a Europa e a Ásia, o Mar Cáspio tem como limite ao norte a Rússia, ao sul os montes iranianos do Elburs, a leste o Casaquistão e o Turcomenistão e a oeste a vertente oriental da cordilheira do Cáucaso. Ocupa uma superfície de aproximadamente 371.000 km2 e se estende no sentido norte-sul por 1.200 km, enquanto que de leste para oeste apresenta uma largura média de 320 km.
Algumas pesquisas arqueológicas já provaram que o Mar cáspio teve seu nível de água elevado em centenas de metros pelo dilúvio, o dilúvio subiu o nível do Mar Negro e do Mar Cáspio, portanto a afirmação sobre baixa no nível é certa.
Mar Aral
Situado na Ásia central, o Mar de Aral serve de fronteira entre o Casaquistão e o Usbequistão.
O Mar de Aral é alimentado por apenas dois rios, o Amu Daria e o Sir Daria, procedentes dos pequenos planaltos orientais. As moderadas contribuições fluviais, aliadas ao escasso volume anual de precipitações, inferiores a cem milímetros, explicam as estepes salinas que rodeiam o Mar, originadas pela progressiva evaporação.
Mar de Baleares
O arquipélago das Baleares se situa na parte ocidental do Mar Mediterrâneo e é formado por dois grupos de ilhas principais: as antigas Gimnésias -- Minorca (Menorca), Maiorca (Mallorca), Cabrera, Dragonera e Conejera -- e as Pitiusas -- Ibiça (Ibiza) e Formentera. A faixa d’água compreendida entre estas ilhas e o continente é o Mar de baleares.
Depois de ocupadas sucessivamente por fenícios e cartagineses, as ilhas foram colonizadas pelos romanos a partir de 123 a.C.
Mar Tirreno
O Mar Tirreno integra o Mediterrâneo ocidental. Apresenta configuração triangular, definida a nordeste pela península itálica, a oeste pelas ilhas da Córsega e Sardenha e ao sul pela Sicília.
Acidentado por vulcões ativos e por arquipélagos, o Tirreno encontra-se separado do Mar da Ligúria no extremo norte, entre a Córsega e o continente, pelas ilhas Toscanas, das quais a maior é a de Elba.
Rios e Lagos da Terra Santa
Bacia do Mediterrâneo
Rio Belus
Localiza-se no norte de Israel acima do mar da Galiléia, e desemboca no mediterrâneo. Eles surgem nas Escrituras como o rio Sior-Libnate em Josué 19:26.
As suas águas desembocam na baia do Acre, perto da cidade de Acco, mas durante dois terços do ano ele permanece seco, em outras épocas pode parecer pequeno córrego, mas num período curto do ano ele enche-se.
Rio Quisom
Este é o maior rio da bacia do mediterrâneo, o segundo mais importante de Israel, tem sua nascente em Esdraelom e durante o seu curso recebe inúmeras vertentes.
É um rio encorpado para os padrões de Israel, perto de suas margens ficava a cidade de Tminate onde Dalila morava, e localiza-se entre as cidades de Jope e Ascalom.
Rio Caná
Este rio no Antigo Testamento fazia uma fronteira natural entre as tribos de Efraim e Manassés, ele nasce perto de Siquém, atravessa a planície de Sarom e desemboca no mediterrâneo.
Na antiguidade havia abundância de juncos em suas margens, e assim como o rio Belus ele só possuía água nos meses chuvosos, portanto é um wadi.
Rio Gaás
Josué foi sepultado no monte Gaás, perto de onde corre o rio com o mesmo nome, também este rio é um wadi. As suas águas banham a planície de Sarom. O seu nome em hebraico significa "terremoto".
Rio Sorec ou Soreque
Possui suas nascentes próximas as montanhas de Judá, a sudoeste de Jerusalém, a noiva de Sansão morava próxima ao vale por onde corre este rio, também em suas redondezas ficava o vale de Sora terra natal do profeta Samuel. Em hebraico seu nome significa "vinha escolhida". Sua foz localiza-se entre as cidades de Jope e Ascalom.
Rio Besor
Trata-se de um ribeiro (pequeno rio), que fica nas vizinhanças de Ziclaque, no sul de Judá, e dos wadis que possui Israel este é o de maior volume de água. Atualmente o seu nome é Sheriah. Foi nas circunvizinhanças deste rio que Davi libertou os habitantes de Ziclaque dos amalequitas. O seu nome Besor em hebraico significa refrigério.
Rio Querite
Em 1º Reis 17:3-5, temos a passagem em que o profeta Elias fugindo de Jesabel, recebe uma ordem de Deus para refugiar-se no rio Querite.
Este rio é mais um dos wadis, para alguns não passa de um córrego de água que na maior parte do ano está seco. Possui sua nascente nos montes de Efraim e deságua no rio Jordão, este rio localiza-se na Transjordânia.
Rio Cedrom
O monte das oliveiras é separado do monte Moriá pelo rio Cedrom, que em hebraico significa escuro. Ele nasce a dois quilômetros e meio de Jerusalém, e corre para leste, o seu curso possui 40 km e deságua no mar Morto.
Foi este rio em que ocorreu um dos episódios mais tristes da vida do rei Davi, registrado em 2º Samuel 15:23. Jesus também passou por ele em suas caminhadas - João 18:1.
Rio Yamurque ou Iamurque
Atualmente conhecido como Sheriat-el-Mam-jur, constitui-se no maior afluente oriental do Jordão, e também é formado por três braços, ele junta-se ao Jordão a 200 m abaixo do nível do mar e a uns 20 km depois do mar da Galiléia. Ele não é mencionado na Bíblia.
Rio Jaboque
Este rio nasce nas montanhas de Gileade, a leste do rio Jordão e deságua nele, o seu curso é de aproximadamente 130 km. O seu nome significa "o que derrama".
Rio Arnom
O seu nome em hebraico significa "rápido e tumultuoso", pois nasce nos montes de Moabe e durante o seu trajeto de aproximadamente 60 km ele desce uma alta cordilheira e deságua no mar morto.
O profeta Isaías falou dele em Isaías 16:2. Atualmente é conhecido como wadi el-Modjibe; nas épocas de chuvas este rio é volumoso, mas depois da primavera começa secar.
Lago de Merom
Em Josué 11:5-7 ele é chamado de águas de Merom. É formado pelas águas do Jordão e possui 10 km de comprimento por 6 km de largura, suas águas estão a 2 metros acima do nível do mar e sua profundidade varia entre 3 a 4 m.
CLIMA E AGRICULTURA
O clima de Israel é muito variado, o que influi sobre a vida das pessoas. No inverno pode nevar em Jerusalém, enquanto que em Jericó, distante apenas 30 km, pode fazer forte calor.
Em outubro/novembro caíam as primeiras chuvas depois da longa estação de verão. Daí até janeiro, era o tempo de arar e semear.
Apesar da hostilidade do solo palestinense, a maioria do povo trabalhava na agricultura. Boa parte do país era desértica e montanhosa, não se prestando ao cultivo.
O arado geralmente era uma simples estaca de madeira, com cabo e ponta de ferro. Era preso a uma canga e puxado por um ou dois bois.
Na Palestina, a semeadura precedia o preparo da terra. Por isso, muitas sementes se perdiam em meio a pedras, espinheiros ou no caminho (cf. Mateus 13:4-9).
Nos inícios de sua existência, o povo de Israel, a partir do sistema tribal, cultivou o ideal igualitário, repartindo equitativamente a terra entre todos.
A partir da monarquia, com o sistema tributário, pouco a pouco o povo de Israel foi perdendo sua terra. Os profetas sempre criticaram esse sistema, exigindo sua superação.
Um agricultor israelita não possuía mais terra além do que pudesse cultivar com sua família e talvez com a ajuda de alguns empregados. Toda a família participava do trabalho.
Nos tempos bíblicos conheciam-se menos espécies de cereais do que hoje. Os mais comuns eram o trigo, a cevada, a espelta e o milho miúdo. No tempo de Jesus, a cevada era o alimento dos pobres.
O agricultor israelita plantava cereais nas terras aráveis e cultivava oliveiras e videiras nas encostas. Podia ainda ter um pequeno rebanho de ovelhas e cabras, entregue aos cuidados de um filho ou empregado.
Os principais problemas enfrentados pelos agricultores eram: a seca, os fortes ventos do leste (siroco) capazes de levar embora o solo seco, as pragas de gafanhotos e os exércitos invasores.
O trigo era cultivado nos poucos vales férteis de Israel (planície filistéia, vale do Jordão, planície de Jezrael). O cultivo da cevada era mais difundido, pois, ela se desenvolve mais depressa e cresce em terra menos fértil.
O pão era o alimento básico do povo bíblico. Era feito de vários cereais.
Os agricultores israelitas recolhiam as pedras do terreno e com elas construíam terraços ao longo das encostas para reter o solo fértil.
Perto da casa ou entre as videiras, cultivavam-se verduras e legumes, como lentilha, feijão, cebola, pepino, alho e condimentos.
As uvas serviam para fazer vinhos e passas. As videiras eram cultivadas, sobretudo, em Judá, onde o clima é mais quente. São famosas as vinhas de Engadi, perto do mar Morto.
Quando as uvas começavam a amadurecer, erguia-se uma cabana de galhos ou uma torre de pedra onde as pessoas da família montavam guarda contra possíveis ladrões, raposas e chacais.
A colheita e o esmagamento das uvas transcorriam em clima de festa. Eram necessários 40 dias para que a borra se sedimentasse. O vinho a seguir era colocado em odres novos de pele de cabra.
O linho era cultivado em certa quantidade para fazer tecidos. Era semeado na estação das chuvas e colhido antes da cevada e do trigo.
O linho era usado não somente para fazer roupas, mas também para confeccionar velas de navios. Era cultivado na Galiléia, na região de Jericó e na planície costeira do sul.
De setembro/outubro até novembro era tempo de colher e prensar as azeitonas. As oliveiras resistem a longo período de seca e crescem até em terreno pedregoso. As azeitonas eram transportadas em cestas e despejadas em barricas ou tinas onde, nos tempos mais antigos, o óleo era espremido pisando-se as azeitonas com os pés ou amassando-as com o pilão.
A debulha das espigas era feita batendo-se os feixes com uma vara ou fazendo-os pisar por animais que, em geral, arrastavam sobre elas um peso ou grade. Limpavam-se os cereais atirando-os para o ar com um forcado ou pá de madeira. A palha voava e o grão - mais pesado - caía na eira. A palha era usada para alimentar o gado no inverno.
Os cereais, depois de peneirados, eram guardados em grandes recipientes de cerâmica ou cisternas (silos), escavadas no chão ou em celeiros.
Árvores frutíferas: amendoeira, figueira, sicômoro, oliveira, tamareira, romãzeira e videira.
Árvores não frutíferas: acácia, cedro, murta, abeto, pinheiro, carvalho, álamo, terebinto e salgueiro.
IDIOMAS
A humanidade possui duas narrativas principais sobre a origem e o desenvolvimento dos idiomas: a) A narrativa bíblica sobre a torre de Babel e, b) Os estudos da lingüística que poderiam possuir uma orientação bíblica, mas não, é cética, e, portanto, suas conclusões contrariam o texto bíblico.
Mas apesar da lingüística considerar que a narrativa da torre de babel é uma lenda criada para explicar a diversidade lingüística ela chega (em parte) a conclusões que podem apoiar o texto bíblico.
O fato se dá por causa do diagrama desenvolvido no decorrer das pesquisas lingüísticas, que nos mostra a língua semítica setentrional no topo dos idiomas e todas as outras decorrentes deste. Este idioma segundo as tais pesquisas é remontado à aproximadamente 2 milênios Ac.
Já o relato da torre de Babel, em Gênesis 11 dá a entender que não foram todos os homens que participaram deste evento, mas parte deles, o que dá a entender que a língua original foi preservada depois de Babel, mas para toda aquela multidão, novas línguas surgiram, sem que estas tivessem descendência da original.
É fato que algumas línguas descendem de outras, portanto é fato também que após o acontecido da torre de Babel muitas línguas tem se derivado de outras.
REGIÕES BÍBLICAS
A Província Romana da Ásia.
A província romana da Ásia incluía os países mais antigos da Mísia, da Lídia, da Cária, e, às vezes, parte da Frígia, bem como as ilhas adjacentes. Era assim limitada pelo mar Egeu e pelas províncias da Bitínia, da Galácia (que abrangia parte da Frígia) e da Lícia. As fronteiras precisas, contudo, são difíceis de definir, devido a repetidas alterações.
Inicialmente, a capital era Pérgamo, na Mísia, mas, durante o reinado de Augusto, foi transferida para Éfeso, mais para o sul. No ano 27 AEC, a província foi tornada senatorial, e, depois disso, foi governada por um procônsul. (At 19:38) Foi também dividida em 9 distritos jurisdicionais e subdividida em 44 distritos-cidades.
Lucas, ao descrever as regiões das quais os judeus vieram a Jerusalém na época de Pentecostes do ano 33 EC, alista a Ásia junto com as províncias da Capadócia, do Ponto e da Panfília. Plínio, o Velho, autor romano do primeiro século EC, também fez isso.
Canaã
Assim ficou conhecido todo o território da palestina desde os tempos de Abraão, nos mapas acima ele equivale a Fenícia, Judéia e parte da Síria.
Canaã é uma faixa de terra estreita e montanhosa entre a costa do Mediterrâneo e a orla do deserto, desde Gaza, no sul, até Emat, no norte, às margens do Orontes.
Canaã significa "terra da púrpura". Deve seu nome a um caracol do mar, nativo dessa região, de onde se extrai a tinta mais famosa do mundo antigo, a púrpura.
Chamavam fenícios aos fabricantes e tintureiros de púrpura da costa do Mediterrâneo, e a sua terra, Fenícia, que na língua deles significava "púrpura".
A terra de Canaã é também o berço de dois fatos que comoveram profundamente o mundo: a palavra "Bíblia" e o nosso alfabeto. Uma cidade fenícia deu nome a palavra que designa "livro" em grego; de Biblos, cidade marítima de Canaã, originou-se "biblion" e desta, mais tarde, "Bíblia". No século IX a.C. os gregos tomavam de Canaã as letras do nosso alfabeto.
Canaã, por volta de 1900 a.C., era apenas esparsamente povoada. Era, a bem dizer, uma verdadeira terra de ninguém. Aqui e além, no meio de campos cultivados, erguia-se um burgo fortificado. Nas encostas circunjacentes havia vinhedos, figueiras e palmeiras. Os habitantes viviam em permanente estado de alerta, as povoações, pequenas e muito isoladas, eram objeto de audaciosos assaltos dos nômades.
Súbita e inesperadamente, os nômades surgiam, derrubavam tudo, levando o gado e as colheitas. Com a mesma rapidez com que surgiam, desapareciam, e não havia meio de encontrá-los nas vastas planícies de areia ao sul e a leste. Era incessante a luta entre os lavradores e criadores de gado que se tornaram sedentários e as tribos de salteadores que não conheciam habitação fixa e cujo teto era uma tenda de pele de cabra aberta em qualquer parte ao ar livre sob o vasto céu do deserto.
Região da Galiléia
Região setentrional da antiga Palestina, correspondente à parte norte do atual Estado de Israel, a Galiléia foi palco de muitos episódios da vida de Cristo. São imprecisas suas fronteiras bíblicas, mas sabe-se que fazia parte do território ocupado pela tribo dos neftalitas.
A Galiléia atual limita-se ao sul pela Samaria e pela região do Carmelo, a leste pelo rio Jordão, a norte pelo rio Leontes e a oeste pelo mar Mediterrâneo.
Divide-se geograficamente em duas áreas, a alta e a baixa. Integram a alta Galiléia, que de certo modo é uma continuação do Líbano, montanhas separadas por desfiladeiros e gargantas estreitas. A baixa Galiléia é uma região de colinas. Ambas são bem servidas de chuvas e têm clima ameno e temperado. A desagregação das camadas de lavas, espalhadas sobre a região pelo vulcanismo de antigas eras geológicas, fez surgir um solo reconhecidamente fértil. Nas vertentes das montanhas se cultiva trigo, aveia, centeio e milho. Toda a região é sujeita a terremotos.
A maioria dos discípulos de Cristo, quatro dos quais eram pescadores, provinha da região do mar da Galiléia, formado pelo rio Jordão, e também chamado, nos Evangelhos, mar de Tiberíades e lago de Genesaré.
A Galiléia foi originariamente habitada por montanheses habituados desde a infância à luta em defesa de suas férteis terras. Nela se entrincheiravam os cananeus, quando os hebreus tomaram posse da Palestina.
O Livro dos Juízes dá a entender que, mesmo após a conquista por Josué, os dois povos compartilharam a área. A Galiléia integrou o reino de Davi e de Salomão (século X a.C.), mas a morte deste último acarretou a divisão do reino em dois e a Galiléia passou ao domínio do reino de Israel.
Em 734 a.C., a vitória do rei assírio Tiglat-pileser III sobre os israelitas provocou o exílio de grande parte da população judaica da Galiléia. Mais tarde, a região tornou-se conhecida como lugar da infância e do ministério público de Jesus, que ali realizou a maior parte de seus milagres.
Com a destruição, pelos romanos, do segundo Templo de Jerusalém, no ano 70 da era cristã, o centro da cultura judaica na Palestina mudou-se para a Galiléia.
Mesopotâmia
A Mesopotâmia viu surgir os primeiros impérios, as primeiras cidades da antiguidade e algumas importantes invenções do homem, como a escrita e a legislação.
Está situada na região delimitada pelos rios Tigre e Eufrates, no sudoeste da Ásia. Embora seus limites variassem em diferentes períodos de sua história, de modo geral a Mesopotâmia abrangia, na antiguidade, o território do atual Iraque, ficando ao norte a cordilheira dos Taurus, que a separa da Armênia, ao sul o golfo Pérsico, a oeste a Assíria e a leste a Síria. O limite entre as regiões norte, montanhosa, e a sul, plana, era a zona de Bagdá, onde mais se aproximam os rios Tigre e Eufrates. Os romanos as denominaram Mesopotâmia e Babilônia.
Muitos grupos étnicos tentaram fixar-se na região, e esses movimentos migratórios acabaram por fazer surgir importantes civilizações, como a dos assírios, que ocuparam a área montanhosa, e a dos sumérios e babilônios, instalados nas planícies do sul.
A escrita cuneiforme foi empregada na Babilônia até o século I a.C. e o idioma, como língua erudita, até o primeiro século da era cristã. Com a decifração dessa escrita, foi possível descobrir a literatura da região, cujos épicos tiveram como um dos principais temas a sensação de instabilidade provocada pelo difícil controle dos rios Tigre e Eufrates.
A escrita cuneiforme sobreviveu também ao domínio helenístico. A influência do grego era significativa, mas tudo indica que o aramaico se tornou a língua popular, em especial nos centros urbanos da época.
CIDADES BÍBLICAS
Belém
Situa-se a 10 quilômetros a sudoeste de Jerusalém. Nos tempos de Jesus, a cidade de Belém pertencia à região da Judéia.
A cidade fica no alto de uma colina – fortaleza natural. Possivelmente a origem da cidade está em Efrata, da família de Belém.
Na época do ministério de Jesus, Belém era uma cidade pequena. Jesus nunca visitou Belém em seu ministério. A Bíblia registra dois lugares: Belém de Zebulom (Josué19:15) e Belém de Judá, citada 38 vezes no ATe 8 vezes no NT.
Davi nasceu em Belém. Miquéias (5:2) profetizou que o Messias nasceria em Belém.
Berseba.
Berseba era o centro da vida patriarcal. Este nome significa "poço do juramento", e se originou como pacto entre Abraão e Abimeleque, rei de Gerar. Dois dos poços nessa região são muito antigos, e acredita-se que tiveram alguma ligação com os patriarcas.
Cafarnaum
Cafarnaum estava situada na costa noroeste do Mar da Galiléia, em um lugar chamado Tell Hum. Era o principal centro comercial e social dessa região durante o ministério de Jesus. Ali, sobre a grande estrada entre a Síria e a Palestina, eram recolhidos os impostos de alfândega a se encontrava estacionado uma guarnição romana.
Esta cidade está localizada a nordeste de Jerusalém, logo ao norte do Mar da Galiléia. Foi escolhida por Jesus como centro de seu ministério, onde realizou inúmeros milagres e seu nome significa: aldeia de Naum. Seus habitantes, quando lá estava Jesus, não receberam a mensagem que o Messias lhes trouxe e como o Senhor disse: Cafarnaum desceu até o inferno (Mt 11.23), foi comparada com Sodoma e nunca mais foi edificada.
Hebrom
Quiriat Arba, seu primeiro nome, está localizada a 32 Km ao sul de Jerusalém e fica a 1.000 metros acima do Mar Mediterrâneo. Foi a primeira cidade de Judá, onde Davi foi ungido rei de Israel (2Sm 5.1-3 / 1Cr 11.1-3) e onde morou o patriarca Abraão (Gn 13.18).
Jericó
Jericó, a primeira cidade conquistada pelos israelitas sob o comando de Josué, é agora um montículo de três hectares chamado Tell es-Sultão localizado ao lado do abundante manancial conhecido como fonte de Eliseu.
Esta cidade está localizada a 28 Km a nordeste de Jerusalém no Vale do Jordão, cujo território foi entregue à tribo de Benjamim na época de Josué (Js 18.12,21). Considerada uma das metrópoles mais antigas do mundo, Jericó foi a primeira cidade conquistada por Israel sob o comando de Josué e o nome desta cidade significa lugar de perfumes ou fragrâncias.
Muito conhecida pelos leitores Bíblicos pelas suas fortificações e seus fortes muros derrubados pelos guerreiros israelenses em sua conquista (Js 6.20).
Jerusalém
"Jerusalém", esta palavra é de origem Hebraica e significa habitação de paz. É mencionada pela primeira vez na Bíblia em Josué 10.11.
Também, em Gênesis 14.18, encontra-se uma referência sobre a cidade, que aparece com o nome de Salém, que de acordo com a tradição judaica era o nome de Jerusalém.
A cidade dourada, a cidade eterna, a cidade de Davi: Jerusalém sempre foi o ponto crucial entre o oriente e o ocidente, entre raças e mundos diferentes. Concentrados em apenas algumas dezenas de metros estão o Muro das Lamentações, a Mesquita de Omar, e o Santo Sepulcro - os locais sagrados mais importante das três principais religiões monoteístas. Jerusalém é o cenário natural da história da civilização moderna e abriga um mosaico de culturas; isso se torna ainda mais evidente quando levamos em consideração as origens extremamente diferentes da população. Judeus, árabes, mulçumanos, cristãos e drusos vivem lado a lado, mas mantém intactas suas próprias identidades.
Jope
Jope, a "porta" da antiga Palestina, está edificada sobre uma lombada rochosa de 35 metros de altura, que se projeta em direção a um pequeno e formoso cabo. Seu porto (ou quebra-mar) é formado por um círculo de grandes rochas em uma das quais, segundo a mitologia, diz-se que Andrômeda foi encadeada para ser devorada por um monstro marinho a fim de apaziguar a ira de Poseidon, antes de ser resgatada por Perceu.
Esta cidade, que foi entregue à tribo de Dã na época de Josué (Js 19.46), está localizada no litoral israelense de frente para o Mar Mediterrâneo, a noroeste de Jerusalém. Várias vezes foi atacada pelos filisteus e posteriormente libertada pelo rei Davi. Salomão, mais tarde, usou o porto desta cidade para receber cedros do Líbano e construir o Templo que seu pai não pode construir.
Megido.
Megido era a "cidade dos carros de guerra", que defendia o caminho de passagem de Megido.
Em Megido foram realizadas numerosas descobertas. Entre as primeiras destas estava os fragmentos de uma estela, na qual se achava inscrito o nome de Shesak em hieróglifos. Este é o Sisaque que, segundo narra Bíblia, utilizou Megido como base para sua bem-sucedida incursão na Palestina.
Ninive.
Mais velha e populosa cidade do antigo império assírio, Nínive foi, no século VII a.C. uma cidade poderosa e temida, mas de seus monumentos restam poucos vestígios.
A área de Nínive, junto ao rio Tigre, foi habitada desde o VII milênio a.C.. Supõe-se que uma cabeça de bronze encontrada nas ruínas da cidade representa o rei Sargão de Acad, que reinou no século XXXIII a.C. Ninive não foi capital do primeiro império assírio, pois só alcançou seu máximo esplendor a partir do reinado de Assurnasirpal II, no século IX a.C. Chegou a ter uma superfície de sete quilômetros quadrados cercados por uma muralha em que se abriam 15 portas monumentais. Um sistema de aquedutos abastecia a cidade. Por volta de 700 a.C., Senaqueribe construiu ali seu palácio, edifício quadrangular com cerca de 200m de lado cujas salas eram cobertas de altos-relevos. Entre as ruínas de Nínive, foi recuperada grande parte da biblioteca do rei, formada por milhares de tábulas escritas em caracteres cuneiformes.
Siquém.
Siquém está localizada no formoso vale situado entre o monte Ebal e o monte Gerizim.
Este foi o primeiro lugar que Abraão visitou na Palestina (Gn 12.6-7). Jacó e sua família vieram a Siquém, erguer um altar e cavar um poço (Gn 33.18-20). Os irmãos de José apascentaram aqui seus rebanhos, e os ossos de José foram enterrados nesse lugar (Js 24.32). Aqui Josué reuniu as tribos de Israel, Roboão foi coroado, a monarquia unida foi dividida, e Jeroboão estabeleceu sua residência real (1Rs 12).
Sodoma e Gomorra.
Das cadeias de montanhas cobertas de bosques, no coração da Palestina, Ló desceu para leste, entrou com sua gente e seus rebanhos no vale do Jordão ao sul e, finalmente, levantou suas tendas em Sodoma. Ao sul do mar Morto havia uma planície fertilíssima, o “Vale de Sidim, onde agora é o mar salgado” (Gn 14.3).
A Bíblia enumera cinco cidades nesse vale: Sodoma, Gomorra, Adama, Seboim e Segor (Gn 14.2).
Local onde acredita-se ser Sodoma e Gomorra.
Disse, pois, o Senhor: O clamor de Sodoma e Gomorra aumentou, e o seu pecado agravou-se extraordinariamente. Fez, pois, o Senhor da parte do Senhor chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo do céu; e destruiu essas cidades, e todo o país em roda, todos os habitantes da cidade, e toda a verdura da terra.
Incessantemente, o terrível e inexplicável acontecimento deve ter inflamado a fantasia dos homens, como o demonstram numerosos relatos dos tempos passados. Devem ter ocorrido coisas estranhas e absolutamente inacreditáveis no mar Morto, o mar salgado, onde, de acordo com a Bíblia, ocorreu a catástrofe.
Só no começo deste século, com as escavações realizadas no resto da Palestina, foi despertado também o interesse por Sodoma e Gomorra. Os exploradores dedicaram-se a procura das cidades desaparecidas que nos tempos bíblicos estariam situados no vale de Sidim.
Os geólogos tiraram dessas descobertas e observações outra interpretação, que poderia explicar a causa e fundamento da narrativa bíblica da aniquilação de Sodoma e Gomorra.
Será que Sodoma e Gomorra afundaram quando (acompanhado por terremotos e erupções vulcânicas) um pedaço do chão do vale ruiu um pouco mais? E o mar Morto se alongou naquela época em direção ao sul?
A ruptura da terra liberou as forças vulcânicas contidas há muito tempo nas profundezas da greta. Na parte superior do vale do Jordão, junto a Basan, erguem-se ainda hoje as crateras de vulcões extintos, e sobre o terreno calcário há grandes campos de lava e enormes camadas de basalto.
Como para confirmar a teoria geológica do desaparecimento de Sodoma e Gomorra, escreve textualmente o sacerdote fenício Sanchuniathon em sua História antiga redescoberta: “O vale de Sidim” afundou e se transformou em mar, sempre fumegante e sem peixe, exemplo de vingança e morte para os ímpios”.
Ur dos caldeus.
Atualmente, Ur é uma estação de estrada de ferro, 180 Km ao norte de Baçorá, perto do golfo Pérsico, uma das muitas estações da célebre estrada de ferro de Bagdá.
Um único ponto altera a vastidão ondulante e desolada no meio do deserto: um imenso toco vermelho-fosco, o qual apresenta profundas mossas.
Os beduínos o conhecem desde tempos imemoriais e chamam-no Tell al Muqayyar, "Monte dos Degraus".
No ano de 1923 uma expedição anglo-americana começou a trabalhar no Tell al Muqayyar.
Ao longo do penoso caminho da pesquisa, que retrocedeu no tempo até sete mil anos atrás, tomariam forma, por mais de uma vez, acontecimentos e nomes de que nos fala a Bíblia.
A primeira descoberta consistiu num recinto sagrado com os restos de cinco templos que outrora envolviam, num semicírculo, o zigurate construído pelo Rei Ur-Nammu.
Havia já três invernos que a expedição anglo-americana trabalhavam nos sítios da velha Ur, e esse singular museu da história primitiva da humanidade ainda não havia revelado todos os seus segredos. Fora do recinto do templo os exploradores experimentaram uma surpresa inaudita.
Sob o avermelhado Tell al Muqayyar estendia-se ao sol brilhante toda uma cidade, despertada pelos incansáveis pesquisadores após um sono de milênios! Diante deles estava Ur, aquela Ur dos Caldeus de que falava a Bíblia!
A Ur dos Caldeus era uma capital poderosa, próspera, colorida e industriosa no começo do segundo milênio antes de Cristo.
Cidades, lugares e regiões
Aava – Rio e lugar na Babilônia, onde Esdras acampou:
Abana - Um dos rios de Damasco mencionados por Naamã
Abel-Bet-Maaca - Cidade em que Joab expulsou Seba
Abel-Meúla - Lugar para onde Gideão expulsou os medianitas; pátria de Eliseu:
Abilene - Região próxima a Damasco governada pelo tetrarca Lisânias.
Acaba – cidade localizada a sudeste do Mar Morto
Acade - Cidade da Babilônia fundada por Nenrod por volta do III MILÊNIO a.C.:
Acaia - Província da Grécia cuja capital foi Corinto no período romano
Acaron - Uma das cinco cidades filistéias, onde esteve a arca.
Aco - ou Ptolemaida, cidade portuária
Adam – Lugar em que o rio Jordão foi bloqueado para permitir a travessia dos israelitas
Adama - Uma das cidades da Planície próxima à Sodoma
Adramítio - Porto na costa ocidental da Turquia, perto de Tróia.
Ai – Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo.
Afec – Lugar onde os israelitas perderam a arca, que caiu nas mãos dos filisteus.
Aialon - Cidade amorréia; cidade de refúgio, fortificada por Roboão
Aialon, vale - Onde o sol parou enquanto Josué combatia
Alexandria - Maior porto egípicio, possuía uma numerosa colônia judaica. Pátria de Apolo
Amom - Lugar dos amonitas, a leste do Mar Morto.
Anatot – cidade natal de Jeremias, situada no norte de Israel
Anfípolis - Cidade da Grécia setentrional por onde o apóstolo Paulo passou:
Anatólia - Império construído pelos hititas antes de 2000 a. C.
Antioquia - Cidade grega e metrópole da Síria. inferior apenas à Roma e Alexandria.
Antioquia da Pisídia - Capital da provícia e grande centro comercial.
Antipátrida - Para onde o apóstolo Paulo foi levado sob escolta
Ar – Capital de Moab. Esta terra não foi dada por Deus aos israelitas.
Arã – ver Síria
Arabá, vale – situa-se na região montanhosa de Edom.
Arábia – Relacionado à península Arábica
Arad - Fortaleza israelita. Posteriormente foi persa, helenística, romana e nabatéia.
Ararat, monte – lugar onde parou a arca de Noé. Sul da Armênia, divisa com Turquia
Areópago - O apóstolo Paulo foi conduzido perante esta assembléia.
Argob - Região do reino de Og em Basã, a leste do Jordão
Arnon – Rio que desemboca no Mar Morto do lado leste. Fronteira entre Amon e Moab
Aroer – cidade situada na margem norte do rio Arnon.
Arvade – ou Aruade - cidade insular da Fenícia
Ascalom - fortaleza filistéia mencionada nas narrativas sobre Sansão.
Asdode – ver Azoto
Asia Menor –Provícia romana, capital Éfeso, maior centro comercial, religioso e político,
Asiongaber – Porto que servia de ligação entre Israel e as costas do Oceano Índico.
Assíria - Região ao norte da Mesopotâmia,
Assur - Situada na margem ocidental do rio Tigre a 96 quilometros ao sul de Nínive
Atália - Porto marítimo junto à costa meridional da Turquia.
Atenas – Capital da Grécia. Foi um grande polo cultural na Antiguidade.
Azoto - Asdode- povoação filistéia a 4,5 km do mar, ao norte de Gaza.
Babel - Lugar onde foi elevada a grande torre, identificada com Babilônia
Babilônia - Junto ao Eufrates, foi capital do império babilônico da Mesopotâmia meridional
Basã - Leste do Mar da Galiléia.
Beer-Laai-Roi - fonte de água no deserto
Belém - Situa-se a sudoeste de Jerusalém cerca de 10 quilômetros.
Belus – arroio situado a sudoeste da tribo de Aser e que desemboca no Mediterrâneo.
Berede - no deserto do Neguev.
Berseba – Lugar onde Abrão invocou o nome do Senhor, junto ao Poço que cavou.
Betânia – arredores de Jerusalém
Betânia – Ficava na região da Peréia, a leste do rio Jordão, reino de Heródes Antipas
Betel - Foi onde Jacó teve uma visão E Jeroboão construiu um ídolo.
Betesda - Piscina em Jerusalém, ai lado da qual Jesus curou um inválido.
Betsã - Cidade em cujos muros os filisteus dependuraram o corpo de Saul.
Bet-Sames - Lugar para onde os filisteus reconduziram a arca.
Betsur - Cidade em que se estabeleceram os descendentes de Calebe.
Biblos - Gebal. Forneceu artesãos para construção do templo.
Bitínia - Província romana proxima ao Mar Negro.
Cades - No deserto do Neguev.
Cafarnaum – casa de Pedro
Calne - Cidade Assíria, as margens do rio Tigre.
Canaã –A Palestina foi chamada de terra de Canaã e seus habitantes de cananeus
Carmelo, monte – Elias desafiou os profetas de Baal
Cesaréia – capital da província romana da Judeia
Cesaréia de Felipe – situada em uma das nascentes do Rio Jordão.
Cirene – Capital da Líbia no Império Romano.
Corinto – Cidade portuária entre o Mar Egeu e o Mar Adriático
Creta – lugar de parada do apóstolo Paulo em sua viagem à Roma.
Damasco - Uma das cidades mais antigas do mundo.
Decapolis –região a leste do rio Jordão
Derbe - Distante 32 km de Listra
Dotain – (Dotã) ficava na planície, cerca de 30 quilômetros ao norte de Siquém.
Ebal, monte -
Ebla – ubicação do famoso arquivo real (cerca de 2400 a.C.).
Éden – situado em algum lugar da Mesopotâmia
Edom – Teve como sua capital a cidade de Petra. Nesta região viveram os nabateus.
Éfeso - Capital da Ásia Menor. Suas ruínas ainda mostram sua grandiosidade.
Efrata - Ver Belém – lugar de nascimento de Jesus
Elam – 4000a.C. Tinha como cidade capital, Susã
Elate – cidade localizada a sudoeste do Mar Morto
Elisá – Provavelmente Cartago, uma cidade semelhante a Tiro.
Esmirna - Situada a 64 Km ao norte de Éfeso.
Filistia - Porção sul da região costeira de Israel, na qual se localiza Gaza
Fenícia – corresponde atualmente ao Líbano
Galaad – território israelita a leste do Rio Jordão. as tribos de Rúben e de Gad se estabeleceram ali.
Galácia - Província romana. A igreja de Antioquia localizava-se na região sul.
Galiléia – região de colinas e vales, que se estende a leste e norte do Mar da Galiléia
Garizim - monte com 881m Na época pós-exílica possuía um santuário.
Gate - Uma das cinco cidades filistéias. Pátria de Golias que também foi refúgio de Davi.
Gaza – Sansão arrancou a porta da cidade.
Gerar – ficava a 10 km ao sul de Gaza. Abrão morou neste lugar.
Gerasa - uma das cidades da Decápolis (região de Galaad)
Gessen - parte oriental do Delta do Nilo
Gilboé, monte – 494m
Grécia - Os gregos eram conhecidos pelo nome de seu território.
Hamate - Cidade Síria. Próxima ao rio Orontes.
Harã – Centro comercial e militar.
Havilá –– região de Israel que ficava no deserto da Arábia
Hazor – cidade cananéia. Foi conquistada pelos assírios, em 732 a.C.
Hebron –Situada a 48 Km ao norte de Berseba e 32 ao sul de Jerusalém.
Gósen – Faixa estreita de terras férteis situada no Delta do Nilo
Jebus – Antigo nome de Jerusalém.
Jericó –localizada a margem do Rio Jordão.
Jerash – ver Gerasa
Jerusalém – 760 metros de altitude (Bronze Antigo)
Jope - Importante centro comercial marítmo.
Jordão, rio – Corre no sentido sul desde o Mar da Galiléia até o Mar Morto.
Judéia – Província romana, localizada a partir de Jerusalém, em direção ao sul
Laodicéia - Cidade da Frígia, perto de Hierápolis e de Colossos no vale do Lico.
Leontes – riacho que serve de limite norte de Canaã e deságua no Mediterrâneo
Lequi – Sansão usou a mandíbula de um burro para massacrar os filisteus
Listra - Colônia romana, situada na parte oriental de Licaônia, a 35 km de Icônio.
Macedônia - Província romana. Abrangia as cidades de Filipos, Tessalônica e Beréia
Macpela – O campo de Macpela localiza-se em Hebron
Madiã – região a leste do Golfo de Ácaba
Manre- lugar onde o Senhor apareceu a Abraão. Gn 18.1; Gn 23.19
Massada
Média – império no leste da Assíria, absorvido pela Pérsia
Meguido – Foi construida pelos cananeus, tomada pelos egípicios.
Mesopotâmia –é a planície que se encontra entre os rios Tigre e Eufrates.
Moriá - Região montanhosa ao redor de Jerusalém.
Naim, aldeia
Napata – capital da Etiópia por volta de 900 – 950 a.C.
Nazaré – Cidade pequena situada na região da Galiléia. Jesus nasceu nesta cidade.
Neápolis – cidade da época romana
Neguev - região desértica ao sul de Israel.
Nicópolis – região grega no litoral do Mar Adriático a sudoeste da Macedônia
Nínive - Foi capital da Assiria no tempo do rei Senaquerib (700 a.C.).
No Amon – no Egito dinastias I-VI do Império Antigo
On – Heliópolis, a 16 quilômetros a nordeste de Cairo.
Pafos – capital e residência do procônsul. O apóstolo Paulo fundou uma igreja alí.
Patmos –Ilha grega, próximo a costa ocidental da Turquia em que João ficou exilado.
Passargada – cidade importante da Pérsia
Pérgamo - Base do culto oficial do imperador. próximo a cidade de Bergama.
Pérge – Situada a 13 km do mar.
Petra - Selá, capital de Edom
Piton – norte do Egito
Poteóli – um os principais portos da Itália no início da Era Cristã
Quezibe- Região situada ao sul de Judá
Quiriate
Quison, rio – próximo ao Monte Carmelo
Qumrân, (talvez a cidade do sal da Bíblia)
Rabá-Amon –tornou-se a cidade grega de Filadélfia, uma das dez cidades da Decápolis.
Ramá – Fica a 8 quilômetros ao norte de Jerusalém.
Rifdin – sul da península do Sinai
Roma – cidade que por muitos séculos foi capital política e cultural do mundo.
Salamina – cidade marítima na costa oriental de Chipre..
Salém – Significa paz. Foi o nome antigo de Jerusalém
Samaria - Capital do reino de Israel, no reino dividido. Cerca de 48 km de Jerusalém.
Sardes - Capital do antigo reino da Lídia.
Sarepta - Cidade em que o profeta Elias morou e ressucitou o filho de uma viúva.
Saron - planície – sul do Monte Carmelo
Seir – Região entre o Mar Morto e o Mar Vermelho,
Sefarade – Cidade que ficava entre Tiro e Sidon, as vezes citada também, como Sarepta.
Selá – Ver Petra
Selêucia – porto marítimo, a 25 km de Antioquia.
Sidon - Cidade de grande importância na Antiguidade.
Sin – deserto ao sul da península do Sinai
Sinai, monte – península do Sinai, constitui o cenário da aliança,
Sinar (Senaar)– Referência as planícies da Babilônia.
Siquém – Primeiro acampamento israelita dentro dos limites de Israel.
Síria –Os sírios ou arameus, descendem de Arã, filho de Sem, neto de Noé.
Sodoma e Gomorra- cidades localizadas provavelmente, ao sul do Mar Morto.
Soreque – rio que desemboca no Mediterrâneo; cidade de origem de Dalila
Sucote – situada no vale do Jordão a norte do rio Jaboque.
Sur – Povoamento fortificado na peninsula do Sinai.
Tamna – cidade de origem da mulher filistéia de Sansão
Tarsis - Cidade portuária que provavelmente, ficava no sul da Espanha.
Tarso –Ponto de encontro entre o oriente e Ocidente, e terra de Paulo.
Tiatira - Centro comercial na estrada que levava ao oriente.
Tiberíades –a margem do Mar da Galiléia. Fundada por Herodes Antipas no ano 20 d.C.
Tínis (Noph) – no Egito dinastias I-VI do Império Antigo
Tiro - Cidade portuária com porto importante.
Tirsa –cidade do Bronze Antigo -
Tisbé – lugar de origem do profeta Elias o tesbita, na região de Gileade.
Transjordânia – Colinas a leste do rio Jordão
Trôade – cidade marítima da Mísia, na costa do Mar Egeu, próximo a antiga Tróia.
Ugatit – cidade Estado, na costa mediterrânea
Ur –na baixa Mesopotâmia. tinha uma população de 360.000 habitantes
Uruk - Cidade da Mesopotâmia – 2800 a.C.
Zoar - Cidade onde Ló se abrigou durante a destruição de Sodoma e Gomorra.