Resumo de LIDERANCA
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Administração Geral
Dentro da Administração Geral, o seu conceito é de uma grande amplitude, dada a visão de cada autor, dentro de sua vertente, mas todas tem sua convergência neste pilar: executar de forma planejada, através de pessoas (Mary Parker Follet).
Dada a impossibilidade de execução das multitarefas que ao decorrer do tempo e processos, foram sendo exigidos a chamada Escala de comando. Após uma série de discussões acerca do conceito na essência da palavra, a Administração toma uma posição como ciência independente a partir do século XIX. Como a máxima de que “todo homem deve obter uma maior produtividade com mínimo de esforço” (Frederick W. Taylor).
Com a analise, percebeu-se a necessidade da segregação dos processos, estabelecendo objetivos, sendo este dividido em etapas, onde a definição de funções, níveis de complexidade gerariam demanda para maior ou menor nível de especialização (conhecimento técnico).
Ao longo deste processo, CHIAVENATO, apontou um esquema comparativo das Teorias da Administração - (Teoria Clássica, Teoria de Relações Humanas e Teoria Neoclássica).
Administração Eclesiástica
Embora os conceitos da administração geral, nos permita aportarmos estes dentro da administração eclesiástica, a igreja, em sua essência, deverá focar pilares e princípios de maneira diferenciada. Em virtude de sua natureza – Jesus Cristo como nosso Senhor – a sua essência administrativa, deverá adotar uma unicidade administrativa que não estão nas linhas gerais da administração geral.
A missão, visão e valores dentro da administração geral no mundo corporativo, estão pautadas nas exigências diretivas de cada sócio majoritário versus comportamento do mercado dentro do seguimento de atuação (mercado). Quando falamos da Instituição Igreja – onde a igreja é a serva de Cristo – a sua missão é bem diferenciada da administração geral, ou seja, temos como foco, o culto permanente em adoração a Trindade, a união dos membros (irmãos), nossa missão evangelizadora (todos os povos e nações) pautado pelo testemunho verdadeiro de Cristo em nossas vidas.
Em termos conceituais no NT, observamos o termo Despenseiros, ou seja, refere-se ao administrador da casa ou propriedade do seu senhor.
Deus nos permite que sejamos despenseiros em Sua casa (mordomos), como diz na passagem:
“Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus” (1Pe 4.10).
O exercício da administração do pastor está atrelado a funções privativas e algumas atribuições, sendo estas bem exercidas, denotam o bom mordomo que está sendo diante do Senhor.
Funções Precípuas dos Administradores
Como administradores de forma individual e como Igreja, temos funções (deveres) que nos qualificam como despenseiros na casa de Deus. Dentre as muitas funções, a pregação do evangelho a pessoas e nações é nosso DNA mínimo esperado; preservação da palavra e disseminação da mesma; promover adoração segundo ordenanças na palavra de Deus; assegurar assistência material aos ministros na igreja, permitindo conforto e tranquilidade para o exercício da função sem se ater a questões que possam Lhe tirar o desempenho de intimidade com Deus para melhor cuidar das ovelhas; posicionar-se com comunhão aos santos, inclusive com assistência aos domésticos da fé em suas necessidades; dedicar-se a expansão das igrejas e sua respectiva prosperidade em todos os lugares; exercício real e verdadeiro de necessidade e misericórdia com toda a igreja.
Funções Precípuas da Administração
Dentro do que já observamos no conceito da Administração geral, deveremos dedicar foco de forma específica a efetuar todo o processo de planejamento, organização, direção (liderança) e Controle de forma a alcançar os objetivos da Igreja.
Administração do Tempo
Vivemos em uma época em que a modernidade deveria nos permitir tem mais tempo, porém é notório o paradoxo de que este fato não é uma verdade. Estamos vivenciando cada vez mais o imediatismo em nossas ações, dado ao conceito de uma era digital, ou seja, um mundo “on line”, porém não usufruímos de forma produtiva os benefícios destes processos.
Uma vez que efetuamos uma avaliação das tarefas que o Pastor desempenha como: visitas a lares, reuniões de diretoria (presbíteros, plano de trabalho), sermões semanais, estudos bíblicos (levando em consideração o tempo de preparo do mesmo que pode chegar até a 5 horas), visitas em outras congregações, funerais, casamentos, devocional diário, visitas a hospitais, visitas prioritárias (idosos), dentre outras atribuições, como por exemplo, a atenção para a família. Podemos perceber que uma boa a administração do tempo e uma agenda organizada, aliada a uma delegação de responsabilidade adequada, permitirá sermos produtivos e acima de tudo ter um coração alinhado com as premissas de Deus para a nossa vida.
A administração do tempo é uma ação que cada um deverá atuar como disciplina pessoal, para que haja um direcionamento produtivo, para que as que não estão planejadas não interrompa a planejada – é claro que devemos ser flexíveis e analisar o contexto.
A administração do tempo não se aplica somente a vida profissional, mas sim a vida do ser humano, para lhe permitir um maior conforto em suas ações junto à família e vida pessoal. Algumas razões para focarmos na administração do tempo é que este nos direciona alguns pontos como: tempo é um recurso não renovável, portanto, algo que não volta (vida); tempo é um recurso diretamente ligado ao dinheiro, ou seja, precisamos aplica-lo de forma correta e com busca de resultados.
Precisamos nos atentar para os fatos do dia a dia que tendem a nos “roubar” o tempo, portanto, situações como: telefonemas, e-mails, prolixidade na forma de comunicação, falta de metas e planejamentos diários, são alguns dos processos que vão tentar nos roubar nossa produtividade diária.
Para que possamos obter uma maior produtividade em nossas ações diárias, observamos que é comum realizarmos reuniões a todo instante, sejam estas formais ou informais (nos corredores, ou na hora do café), para tanto, para que estas reuniões sejam mais produtivas e eficazes, devemos atentar para as seguintes etapas possíveis de serem adotadas: as pessoas a serem convocadas devam ser aquelas primordiais (tomadoras de decisão); tempo para começar e terminar; estabelecer o assunto (pauta da reunião); direcione o assunto, pois a uma tendência do assunto ser desfocado e por fim, um acompanhamento das ações estabelecidas e seus respectivos responsáveis.
Dado ao contexto que vivemos hoje, em um mundo globalizado, onde as pessoas estão conectadas a todo instante, precisamos nos atentar para a produtividade das nossas ações diárias, portanto, atentar-se de forma a corrigir todos os níveis de interferências externas, estabelecer os níveis de urgência e prioridade, um bom planejamento diário, nos permitirá performar mais produtivamente as nossas ações.