Resumo de LIDERANCA
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RESUMO DA DISCIPLINA LIDERANÇA
Definições de liderança
Nas definições de Liderança constantes dos Manuais de Administração é comum encontrarmos as expressões: “ser aceito e respeitado pelo grupo”; “capacidade de unir e manter coeso o grupo”; “manter um bom relacionamento com o grupo”; “Identificação com o grupo”; “levar o grupo à consecução dos objetivos”; “influenciar”; “inspirar confiança”, etc. Portanto, pode ser definida, de forma sucinta, como sendo aquela qualidade num homem, que inspira suficiente confiança a seus comandados de modo a aceitarem suas idéias e obedecerem ao seu comando”.
O Líder é aquele que aparece no grupo, o que muitas vezes vai à frente, é o que tem poder do prestígio e não da posição. 1.2.1. A liderança é uma função do líder
Mas não só do líder, é uma função do liderado e da situação, como querem os situacionistas.
Afinal, quem é o líder da empresa?
Nem todo líder é chefe, nem todo chefe é líder
O líder influencia nas idéias e, através delas, move os atos.
O chefe move os atos e, através deles, influencia as idéias.
O líder tem o poder do prestígio, o chefe que não é líder tem o poder da autoridade “seca”, apenas autoridade, autoridade de posição, de mando, e não de comando.
O poder do chefe não-líder é o poder da cadeira, o poder do líder é o poder da comunhão grupal, da representação dos sentimentos, razões e ação do grupo.
A autoridade do líder democrático é consentida, a autoridade do chefe é a da imposição.
Não existe “impor pelo prestígio”, se o líder tem prestígio às pessoas seguem, não há coação nem dominação. Há ação humana individual.
Não podemos chamar um líder político de gerente, se bem que ele precisa gerar recursos de bem-estar para seus munícipes; em administração, o chefe é um gerente, o líder é um gerente.
Para terminar, perguntamos: O que é mais importante no processo da direção: ser um chefe, um líder ou um gerente?
Sem querer fazer jogo de palavras, diremos que é ser um chefe de liderança gerencial, ou um gerente de chefia fundada em liderança total.
Este, sim, será grande na sua chefia, eficaz na sua liderança e efetivo na sua gerência.
O que é mais importante na Liderança:
ser eficiente ou ser eficaz?
Um líder eficiente não consegue, necessariamente, levar sua Empresa a acertar no alvo, mas pode ensiná-la a bem segurar na arma, mirar bem e apertar certo o gatilho.
Não será melhor aproveitar os erros dos outros do que esperar ser velho para saber dirigir, assimilando logo na mocidade os princípios elementares que presidem a boa direção? São estes conhecimentos que iremos abordar agora.
A necessidade da direção
É fato observável por todos que qualquer grupo social precisa ser dirigido por pessoa que o guie para atingir os objetivos comuns ou satisfazer os interesses dos seus membros.
A procura de maior autonomia, de maior liberdade, é a motivação profunda do homem e da sociedade. Fazer evoluir o homem, para fazê-lo passar de autômato a homem consciente de suas responsabilidades e da sua posição no mundo, é tarefa primordial do dirigente.
Além da necessidade psicológica que os indivíduos e os grupos sentem de ser dirigidos, existe também uma razão propriamente administrativa e racional: na consecução dos objetivos comuns aos grupos, são necessárias, dentro da divisão de trabalho, pessoas que distribuam as responsabilidades em função das características individuais; que coordenem os esforços dos indivíduos e determinem o melhor caminho a seguir. Dentro de qualquer grupo social, o líder é a peça mestra, catalisadora das energias individuais.
Que é um líder?
Depois de termos estudados as definições de diferentes autores sobre as expressões “líder” e “liderança”, chegamos à conclusão de que: “Líder é todo o indivíduo que, graças à sua personalidade, dirige um grupo social, com a participação espontânea dos seus membros”.
A direção liderada ou liderança
A liderança é a direção na qual se procura concentrar toda a atenção sobre as atitudes e interesses dos subordinados que não são tratados como simples auxiliares, mas, sim, como colaboradores. O líder é a pessoa que procura dirigir com a cooperação, a participação espontânea e a boa vontade das pessoas que ele dirige. Podemos caracterizá-los da seguinte forma:
O chefe maquiavélico
Utiliza-se de intrigas; nunca reúne os membros do grupo para trocar idéias: mas em particular com cada um deles. Utiliza-se dos seus subordinados como bonecos. Muitas vezes, propositadamente, organiza ódios entre os componentes do grupo, aplicando a fórmula: “Dividir para reinar”.
O chefe vaidoso e ambicioso
Torna-se chefe por causa do título e do prestígio que lhe dá a sua profissão; não consegue ser imparcial, pois tem tendência a favorecer os que o bajulam.
Dá presentes de Natal, de aniversário, cuida especialmente do conforto do seu pessoal, esperando mais trabalho em retribuição.
Equilíbrio do dirigente face ao ambiente de trabalho
Enquanto o ditador provoca medo, revolta ou passividade, o líder consegue comunicar aos seus colaboradores equilíbrio, alegria em trabalhar e em cooperar, enfim, produtividade máxima.
Procura da unanimidade
Além disto, o líder procura sempre obter o acordo de todos, evitando apoiar-se só na maioria, pois sabe que às vezes a minoria tem razão.
Dar o exemplo
Entre as características pessoais do líder convém, ainda, lembrar que ele deve ter qualidades superiores à média do seu grupo, a fim de ser um exemplo. Para isto, o mestre que quer ser líder de mecânica, tem de ser, de preferência, o melhor dos mecânicos.
Atitude de respeito humano
O líder respeita profundamente o ser humano. É interessante notar que a atitude do líder tem uma importância fundamental no ambiente de trabalho e uma influência muito maior do que se pensa sobre as próprias atitudes de seus auxiliares, isto por várias razões. Esta pessoa poderá ser um colega de trabalho, a esposa, o marido, os filhos, o jornaleiro da esquina, o motorneiro do bonde, o motorista do ônibus, etc. Este estado de tensão se transmite, então, de pessoa a pessoa como se fosse o vírus da gripe.
Como obter a cooperação dos dirigidos
Já vimos que o líder procura, antes de tudo, compreender as pessoas. Podemos, sem exagero, afirmar que estamos vivendo na civilização do castigo.
Os 10 mandamentos do líder
Respeitar o ser humano e crer nas suas possibilidades, que são imensas.
Confiar no grupo, mais que em si mesmo.
Evitar críticas a qualquer pessoa em público, procurando sempre elogiar, diante do grupo, os aspectos positivos de cada um.
Consultar os membros do grupo, antes de tomar uma resolução importante, que envolva interesses comuns.
Antes de agir, explicar aos membros do grupo o que vai fazer e o porquê.
Evitar tomar parte nas discussões, quando presidir uma reunião; guardar neutralidade absoluta, fazendo registrar, imparcialmente, as decisões do grupo.
Liderança no cristianismo
Observamos na primeira parte deste trabalho que, a maioria dos estudiosos do assunto, concordam que o atributo básico da liderança é a capacidade de influenciar seus liderados. No caso do cristianismo tem-se um objetivo distinto e um método próprio para se exercer a liderança, o que será estudado a seguir.
Só assim poderemos suportar o fogo da provação.
No tópico “triângulo da direção”, abordado na primeira parte deste trabalho, apresentamos ali, três tipos de direção, como segue: a direção autocrática ou ditatorial; a direção laissez-faire ou deixa como está para ver como é que fica; a direção-liderada ou liderança.
Vantagens: É mais fácil o Senhor falar com um homem do que com vários.
Desvantagens: Existe a possibilidade de um falso líder tirar proveito do povo. Nem sempre um homem só tem uma visão geral dos assuntos a serem decididos.
Direção-liderada ou liderança
É o tipo de líder que procura participação dos liderandos. O líder pode contar com um grupo pouco espiritual e que
tenha dificuldades para tomar decisões corretas.
Preocupações iniciais do líder cristão
Para exercer uma boa liderança o obreiro deve pensar e preparar o terreno para que seu empreendimento se frutifique. Caso percebamos a ação maligna, devemos recorrer ao conselho de Paulo aos efésios: “... revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo”; sabendo, porém que a ação do inimigo só pode chegar até onde o Senhor permitir (Jó 1. 6-12; 2.1-13)
O homem
É um caso semelhante ao do diabo, onde as pessoas podem manifestar seu egoísmo, cobiça e maledicência, coisas típicas do coração humano (Mt 15.10-20). Também nesse caso os limites da ação do homem são determinados pelo Senhor.
Neste caso nos cabe dominar nossas paixões e submeter nossa vontade carnal ao propósito do Espírito que habita em nós.
Requisitos para ser um bom líder
Requisitos bíblicos
Em princípio devemos procurar na Bíblia os quesitos básicos para se escolher um bom líder.
Hábitos dos líderes
Entende-se por hábitos, o comportamento constante dos líderes, e que digam respeito ao seu envolvimento na obra. manejar bem a palavra da verdade”. Não gasta mais do que deve, mas esta sempre ajustado ao ambiente em que se encontra. Decorre daí a enorme importância de que o líder do grupo reconheça e saiba manejar tais situações.
Porta-voz
Cabe ao portador deste papel mostrar mais manifestamente aquilo que o restante do grupo pode estar, de uma maneira oculta, pensando ou sentindo. No entanto, essa comunicação do porta-voz não é feita somente através de reclamações ou conflitos, mas através da linguagem não-verbal, das dramatizações, silêncios, ações, etc.
Uma forma muito comum de porta-voz é a função do indivíduo contestador. Nesses casos, é imprescindível que o líder do grupo (da mesma forma que os pais, numa família) saiba discriminar quando a contestação é, sistematicamente, de ordem obstrutiva ou quando ela representa ser necessária, corajosa e construtiva.