Resumo de LIDERANCA
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RESUMO
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
CONCEITO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO
Administração significa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo. Administração é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas.
A administração é um ramo das ciências humanas que se caracteriza pela aplicação prática de um conjunto de princípios, normas e funções dentro das organizações. É praticada especialmente nas empresas, sejam elas públicas ou privadas.
Não se pode olvidar do conceito de Administração o binômio: gerenciamento e organização.
A administração é fundamental em toda a instituição organizada, e a igreja, enquanto instituição, tem como base a administração. Administração é o ato de reger o andamento das metas estabelecidas.
Nessa linha de raciocínio, na igreja, o pastor tem que acompanhar os objetivos propostos e transformá-los em ação através de estratagema, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis para atingir tais objetivos.
I. ORIGEM
Desde as princesas eras, no escopo de direcionar bem os labores, emanou a necessidade de estabelecer uma escala de comando cuja função seria dirigir e gerir esses trabalhos coletivos. A Igreja é um agrupamento humano com um objetivo a ser alcançado, um propósito a ser atingido, um alvo para cumprir.
A administração é imprescindível, uma vez que se constatou ser impossível ao ser humano realizar a maioria das atividades, sem o auxílio do seu semelhante. Destarte, surgiu um grupo de atividades e de atitudes que tomaria o nome de administração e que, com o passar do tempo, se transformou num campo definido de conhecimentos científicos.
é cediço que como todas as ciências sociais, a administração apresenta uma imensa complexidade, devido aos inúmeros fatores integrantes de seus fenômenos. A administração surgiu como ciência independente no fim do século XIX.
II. A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
A Igreja tem princípios específicos da administração, diversos da administração secular. A igreja não pode ser confundida com nenhuma sociedade ou grupos éticos. Seus princípios emanam, fortalecem e se perpetuam na regeneração em Cristo Jesus, o criador da comunhão dos santos.
A missão da igreja é ser serva de Jesus Cristo através do culto permanente e exclusivo à Trindade; pelo amor entre seus membros; pela fidelidade à Bíblia Sagrada; pela isonomia de seus integrantes; pela missão evangelizadora entre todas as nações e pelo testemunho.
1) O Termo Bíblico para Administração
Deus permite ao ser humano ser seu despenseiro. Somos despenseiros sobre a criação de Deus. Ao criar o ser humano à sua imagem e semelhança, Deus o fez responsável.
Na qualidade de criatura de Deus, o homem deveria cuidar da criação que O ser humano é responsável diante do Criador no exercício de domínio e sujeição da natureza, assim como no relacionamento com outros homens e também no seu relacionamento com Deus. Obedecendo a Deus o ser humano estaria desenvolvendo seu relacionamento com ele e sendo fiel.
O ser humano, imagem e semelhança de Deus, deveria representá-lo e fazer cumprir a sua soberana vontade. O homem exerceria o gerenciamento. A Bíblia leciona que o ser humano responde perante Deus. Inconcusso que o homem deverá prestar contas ao Criador.
Pela sua graça, Deus permite aos homens serem despenseiros, mordomos sobre sua Casa. Diz a epístola de 1Pe 4.10 “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus”.
O Novo Testamento admoesta-nos que a mordomia sábia e diligente, a serviço de Deus, é importante. As questões da igreja não podem ser tratadas como assuntos particulares, eis que o ser humano é mero despenseiro dos dons que lhes foi confiado e deve prestar conta de sua administração.
O pastor possui funções privativas e atribuições, dos bens que pertencem ao Senhor:
(i) Funções privativas: a) Administrar os sacramentos (cerimônias). b) Invocar a Benção Apostólica sobre o povo de Deus. c) Celebrar casamento religioso com efeito civil. d) Orientar e supervisionar a liturgia na Igreja de que é pastor.
(ii) Atribuições: a) Orar com o rebanho e por ele.b) Apascentá-lo na doutrina Cristã. c) Exercer as suas funções com zelo. d) Orientar e superintender as atividades da Igreja, a fim de tornar eficiente a vida espiritual do povo de Deus. e) Prestar assistência pastoral. f) Instruir os neófitos, dedicar atenção à infância, à adolescência, à mocidade, bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados. g) Exercer, juntamente com outros presbíteros, o poder coletivo de governo.
III. FUNÇÕES PRECÍPUAS DOS ADMINISTRADORES
São deveres do crente e de sua igreja uma lista não exaustiva. Como despenseiro da multiforme graça de Deus, devemos:
a) promover a pregação do evangelho aos indivíduos e às nações (João 10.16; Mateus 28.19,20; Marcos 16.15; Atos 1.8; Romanos 10.14,15,17).
O que você tem feito em prol da pregação do evangelho aos indivíduos e nações? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
b) batalhar pela preservação da Palavra de Deus e também para que ela seja traduzida e disseminada na língua de cada nação (2 Timóteo 3.15-17; Isaías 8.20; Lucas 16.29,31; Romanos 15.4; 2 Pedro 1.19-21; Lucas 24.27,44; 2 Tessalonicenses 2.13; João 16.13,14; João 6.45; Colossenses 3.16; Mateus 22.29).
O que você tem feito a fim de que a Palavra de Deus seja traduzida e disseminada na língua de cada nação? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
c) promover a adoração a Deus, do modo prescrito nas Sagradas Escrituras, o que inclui o culto público e a celebração das ordenações (João 4.23; Romanos 1.25; Salmo 95.1-7; 1 Timóteo 4.13; Colossenses 3.16; Efésios 5.19; Atos 2.42; Atos 20.7; Marcos 16.16; Mateus 26.26,27; 1 Coríntios 11.26;
O que você tem feito no sentido de promover a adoração a Deus, do modo prescrito nas Sagradas Escrituras? O que você tem feito pela manutenção do culto público e das Ordenanças de Cristo? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
d) prestar assistência material aos ministros da igreja (Atos 6.4; Hebreus 13.17;1 Timóteo 5.17,18; Gálatas 6.6,7; 2 Timóteo 2.4; 1 Timóteo 3.2;1 Coríntios 4.1; 1 Coríntios 9.6-14;
O que você tem feito no sentido de assistir materialmente os ministros da Igreja? Em termos práticos, qual a importância atribuída por você ao Ministério da Palavra? Você tem contribuído para a manutenção de um Ministério fiel da Palavra em sua Igreja? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
e) expressar a comunhão dos santos, incluindo a assistência aos "domésticos da fé" (1 João 3.17,18; Gálatas 6.10; Hebreus 10.24,25;1 Pedro 4.10,11; Tiago 2.14-17; 2 Coríntios 9. 1,5-15;
O que você tem feito no sentido de expressar a comunhão dos santos, com a beneficência aos “domésticos da fé”? Em sua prática, isto é algo regular e freqüente? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
f) batalhar pela prosperidade e expansão de todas as Igrejas de Cristo, em todo lugar e em todas as ocasiões (Romanos 16.1,2; Atos 11.29,30;1 Coríntios 16.1,2; 2 Coríntios 8.1-4, 11; Filipenses 4.10, 14-17;
O que você tem feito em prol da prosperidade e expansão das igrejas de Cristo, em todo lugar? Tem batalhado sempre, e em todas as ocasiões? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
g) exercer os "deveres de necessidade e de misericórdia" (Mateus 12.12-13; Tiago 1.27; Mateus 25.35-36; Mateus 6.2-4; Atos 10.2, 4; Efésios 4.28;
O que você tem feito no sentido de cumprir seus deveres “de necessidade e de misericórdia”? Isto se constitui algo regular, um estilo de vida? Você crê que tem responsabilidades pessoais com isto? Você crê que deveria canalizar este esforço, tanto quanto possível, por meio do Corpo de Cristo, que é a Igreja? E sua igreja, o que tem feito? Como você tem se colocado na igreja diante deste dever?
Reconheçamos que somos despenseiros, e procuremos exercer sabiamente a nossa administração, com o auxílio de Deus. Entreguem-nos a Ele para o crescimento do seu Reino. Assumamos compromisso de ser melhor despenseiro, achado fiel e prudente pelo Senhor.
IV. FUNÇÕES PRECÍPUAS DA ADMINISTRAÇÃO
Há quatro aspectos do processo da administração secular e que são também imprescindíveis na vida da igreja:
1) Planejar: estabelecer os objetivos da igreja, especificando a forma como eles serão alcançados. Desenvolver um plano de ações para atingir os objetivos traçados. É a base diretora à operacionalização das outras funções.
2) Organizar: É a forma de coordenar todos os recursos da igreja, sejam humanos, financeiros ou materiais, alocando-os da melhor forma segundo o planejamento estabelecido.
3) Dirigir ou liderar: Contrate e forme líderes que administrem a igreja. Motivar e incentivar a equipe. Delegue autoridade e responsabilidade e cobre resultados. Elogie, premie, e comemore. Lidere a equipe motivada e satisfeita para que o time alcance os objetivos.
4) Controle ou Coordenação: O que não é medido é difícil de ser avaliado. O que não é cobrado não é feito. Esta atividade é que nos permite dirigir e corrigir os trabalhos que não estão sendo feitos dentro do nosso planejamento.
V. A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO
Quem reclama de falta de tempo não tem métodos para utilizá-lo. Assim, comprovado é que o problema do tempo é não saber o que fazer com ele.
Registre-se as tarefas do pastor: a) visitas pastorais nos lares; b), reuniões com os presbíteros, reuniões para discussões sobre os planos de trabalho; c) sermões semanais, estudos bíblicos, cada um com uma média de duas a três horas de preparação; d) boletim semanal, compromissos para falar em outras igrejas; e) casamentos, funerais, colocar em dia a leitura, visitas aos hospitais, algumas prioritárias (especialmente os idosos) etc.
Com efeito, estar ocupado é diferente de ser produtivo. Há pessoas que se esgotam trabalhando e não conseguem progresso, enquanto outras, com menor esforço, atingem objetivos e são bem sucedidas.
Não podemos esquecer também aqueles que vencem na vida trabalhando tanto que chegam a sacrificar alguns valores extremamente importantes como o lazer, a família e, às vezes, até a saúde. Há também aqueles que estão sempre girando em torno de tudo, como verdadeiros furacões, em grande movimento. Contudo, quando analisados com profundidade, pouca coisa apresentam de produtivo.
Existem pessoas viciadas em trabalho, motivadas por diversas razões, tais como, alta competição, obsessão por dinheiro, vaidade, sobrevivência ou ainda alguma necessidade pessoal de provar algo a alguém ou a si mesmo. Também no Ministério pastoral isso acontece.
Características do viciado em trabalho: 1. Trabalha mais que onze horas; 2. Almoça trabalhando; 3. Não tira férias de vinte dias há três anos; 4. Eternamente insatisfeito; 5. Acha que trabalha mais que os outros; 6. Fala ao telefone mais de uma hora por dia (13% do dia); 7. Avalia as pessoas pelo seu aspecto profissional e, depois, pelo pessoal.
Eis os sintomas de referidas pessoas: 1. Ambiente tenso no lar; 2. Sensação de fracasso pessoal; 3. Dificuldades financeiras; 4. Exigência de um padrão de vida sempre superior, ou melhor.
O gerenciamento do tempo é tanto uma arte quanto uma ciência, e tem uma literatura profusa. Uma grande quantidade de cursos sobre isto está disponível tanto nas organizações seculares como nas cristãs.
Vejamos algumas dicas que serão úteis para que possamos gerenciar melhor o nosso tempo:
1. Mitos sobre a administração do tempo:
1.1. quem administra o tempo torna-se escravo do relógio. A verdade é bem o contrário. Quem administra o tempo coloca-o sob controle, torna-se senhor dele.
1.2. só produzimos ou trabalhamos melhor, sob pressão. Esse é um mito criado para racionalizar a preguiça, a indecisão, a tendência à procrastinação. Não há evidência que o justifique, até porque os que assim agem poucas vezes tentam trabalhar sem pressão para comparar os resultados -sobre si mesmos e sobre os que os circundam.
1.3. administrar o tempo é algo que se aplica apenas à vida profissional. Certamente há muitas coisas em sua vida pessoal e familiar que você reconhece que deve e deseja fazer mas não faz -"por falta de tempo", v.g. escrever um livro ou um artigo, aprender uma outra língua, desenvolver algum hobby, sem conseguir. A culpa vai sempre na falta de tempo. A administração do tempo poderá permitir que você faça essas coisas em sua vida pessoal e familiar.
1.4. ter tempo é questão de querer ter tempo: Não basta simplesmente querer ter tempo para ter tempo. É preciso também querer o meio indispensável de obter mais tempo,e, esse meio é a administração do tempo.
É cediço que quem tem tempo não é quem não faz nada e sim quem consegue administrar o tempo que tem.
Por certo, o processo de administrar o tempo não é fácil. É preciso realmente querer tornar-se senhor de seu tempo para conseguir administrá-lo.
2. Razões para administrar o tempo:
2.1. Tempo é Vida: o tempo é o recurso fundamental da nossa vida, a matéria prima básica de nossa atividade. Quando o nosso tempo termina, acaba a nossa vida. Quem administra o tempo ganha vida, mesmo vivendo o mesmo tempo. O tempo é um recurso não renovável e perecível. Mas o tempo, embora não renovável e perecível, é um recurso democraticamente distribuído.
2.2. Tempo é Dinheiro: nosso tempo é valioso. Há pessoas e instituições que estão dispostas a pagar dinheiro pelo nosso tempo. Por isso é que se diz que tempo é dinheiro . Quem administra o tempo, na verdade, ganha não apenas vida: pode também transformar esse ganho de vida em ganho de dinheiro.
Para alcançar um determinado resultado ou produzir alguma coisa, com determinado nível de qualidade, precisamos investir fundamentalmente tempo e/ou dinheiro.
Administração do Tempo e Produtividade
Quem administra o tempo, aumenta sua produtividade. Produtividade é o produto da eficácia pela eficiência.
Ser eficaz é fazer as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário. Ser eficiente é fazer as coisas certo, isto é, com a menor quantidade de recursos possível.
Ser produtivo é fazer certo as coisas certas, isto é, fazer aquilo que consideramos importante e prioritário com a menor quantidade de recursos possível. E tempo é um recurso fundamental: nada pode ser feito sem tempo. Por isso ele é freqüentemente escasso e caro.
É possível ser eficaz, isto é, fazer o que precisa ser feito, sem ser eficiente. Todos conhecemos pessoas que fazem o que devem fazer, mas levam tempo demasiado, ou gastam muito dinheiro, para fazê-lo. Essas pessoas são eficazes mas ineficientes.
Por outro lado, todos conhecemos pessoas que fazem, de maneira extremamente eficiente, coisas que não são essenciais, que não têm a menor importância. Quem consegue colocar cem mil pedras de dominó em pé‚ sem derrubar nenhuma, possivelmente seja muito eficiente nessa tarefa, mas extremamente ineficaz.
Ser produtivo, portanto, não é a mesma coisa que ser ocupado. Está errado o ditado americano que diz: "Se você quer algo feito, dê isso para uma pessoa ocupada". A pessoa pode ser ocupada e não produtiva, em cujo caso não fará a tarefa adicional que lhe está sendo pedida.
Administração do Tempo e Redução de Stress
Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. Aqui também a idéia de mau uso ou desperdício do tempo pressupõe a noção de objetivos.
Se não tenho nenhum objetivo, seja profissional, seja pessoal, então provavelmente vou deixar o tempo fluir, despreocupadamente, como um rio que passa por debaixo de uma ponte. Não há como avaliar meu uso do tempo nesse caso. A única coisa que posso querer fazer é "matar o tempo". Numa situação como essa, provavelmente não vou ter stress.
O tempo aparece como bem ou mal usado apenas para a pessoa que tem objetivos, que quer realizar alguma coisa. O bom ou mau uso do tempo depende do que se pretende alcançar . O mau uso do tempo causa stress porque tempo mal usado é tempo usado para fazer aquilo que não consideramos importante e prioritário.
3. Desperdiçadores e economizadores de tempo:
Desperdiçar o tempo é o uso inadequado ou insatisfatório dele.Segue os principais desperdiçadores de tempo: 1. Falta de Planejamento; 2. Telefonemas; 3. Distrações; 4. Visitas inesperadas; 5. Tarefas inacabadas ou falta de disciplina no cumprimento da agenda; 6. Definição clara de objetivos na execução das tarefas; 7. Falta de delegação ou Centralização de poder. Excesso de compromissos: Incapacidade de dizer "não": O excesso de tarefas freqüentemente paralisa: a pessoa não sabe por onde começar e acaba ficando imobilizada; 8. Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades; 9. Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua; 10. Fragmentação e superficialidade; 11. Excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna; 12. Indefinição de prioridades; 13. Má utilização dos recursos (telefone, fax, computador, Internet,); 14. Mesa entulhada ou desorganização pessoal; 15. Arquivamento ineficiente; 16. Proscrastinação: É preciso distinguir a tendência à procrastinação do bom senso que recomenda não tomar uma decisão no calor de uma discussão, ou quando não há informações suficientes, ou coisa equivalente.
Por outro lado, você poderá utilizar-se dos “economizadores de tempo” através da:
4. Dicas para se economizar tempo:
4.1. planejamento: toda hora aplicada em planejamento eficiente poupa três ou quatro na execução e produz melhores resultados;
4.2. organização: a organização é um outro fator facilitador na execução das tarefas; uma aliada do tempo. Ela deve existir principalmente nas informações.
4.3. delegação: atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais importantes. É a chave da administração eficaz.
São benefícios da delegação: a) A delegação facilita o trabalho do pastor; b) A delegação aumenta a produtividade; c) A delegação dá oportunidade a outros de desenvolver a capacidade de liderança; d) A delegação dá ao líder mais tempo de desenvolver sua vida espiritual.
4.4.Telefone: use-o para evitar deslocamento desnecessário para obter informações.
4.5. Comunicação: a linguagem simples, concisa e isenta de ambigüidades assegura a compreensão e poupa o tempo com mal-entendidos.
4.6.Tomada de decisões: a análise de decisão tem que ser precisa e baseada em informações seguras para que o problema possa ser atacado de forma imediata.
4.7.Concentração: tempo mínimo (anterior a ação) que se julgar necessário para conseguir progresso em menos tempo.
Soluções práticas que o ajudarão a economizar tempo: a) Estabeleça metas: anuais, mensais, semanais e diárias; b) Programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas; c) Faça as coisas em ordem de prioridade; d) Saiba onde seu tempo é realmente empregado; e) Estabeleça data e hora para início e fim de cada atividade; f) Elimine desperdiçadores de tempo; g) Utilize uma agenda ou um calendário de reuniões; h) Crie uma lista de afazeres; i) Organize as tarefas; j) Organize seu acesso com rapidez de informações usadas com freqüência.
VI. COMO FAZER REUNIÕES CRIATIVAS
Dicas para tornar as reuniões mais criativas e eficazes: a) Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável; b) Estabeleça os objetivos; c) Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto; d) Coloque só as pessoas às quais o assunto interessa; e) Mantenha o rumo da discussão; f) Sintetize as conclusões; g) Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas.
CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS TAREFAS E COMPROMISSOS
Os critérios de classificação das tarefas e compromissos são pontos fundamentais para corrigirmos nossos desperdiçadores de tempo. Quantas vezes não nos deparamos com situações em que determinado compromisso era considerado como urgente? Geralmente os critérios são distorcidos. Algumas tarefas são importantes e não urgentes; outras, são importantes e urgentes; algumas, não são nem importantes nem urgentes.
O que podemos fazer, é aumentarmos a vida, ganhando tempo dentro dela. E isso está ao alcance de todos, basta um pouco de esforço e determinação.