Resumo de LIDERANCA
Warning: Undefined array key "admin" in /home3/teolo575/public_html/paginas/resumo.php on line 64
Resumo Ordenação de Ministros, Líderes, cultos fúnebres...
Ordenação para o Ministério:
O ministro religioso é o pastor da igreja protestante ou igreja evangélica. Dependendo da denominação evangélica o rito de investidura do pastor é chamado ordenação ou consagração evangélica. Conforme o apóstolo São Paulo, uma igreja local poderia ser dirigida por uma equipe de pastores dependendo do ramo da igreja, a função do pastor é desempenhada pelo presbítero ou bispo. Há situações em o novo testamento em que esses termos parecem ser sinônimos. A principio é dever de o pastor dirigir a igreja local e cuidar de suas necessidades espirituais. São discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores. A presença do pastor é primordial para que a igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como “o bom pastor” Em sua primeira carta universal, o apóstolo Pedro identificou Jesus Cristo sendo o “Sumo pastor da igreja”. Ver: (Jo. 10: 11,14; At. 20: 17 28 -31; Fl. 1:1; I Tm. 3: 1,5; Tt. 1: 5,7; I Pd. 2: 25; 5: 2-5).
A função do pastor em uma igreja local é apascentar, cuidar e de acordo com o dado por Cristo para que haja o aperfeiçoamento dos membros do corpo de Cristo. Esse dom tem como principal manifestação o amor. Na bíblia os sacerdotes, os levitas, os profetas e os reis, entre os judeus, eram ordenados para as suas respectivas funções, através de certo número de ritos e declarações. “Na imposição de mãos e o ungir com óleo eram partes do ritual de sua consagração”. [Os dozes apóstolos foram nomeados por Jesus, tendo sido investidos em seu ofício e autoridade como discípulos especiais de Jesus e como seus instrumentos espirituais]. Os “Setentas discípulos de Jesus também foram nomeados por ele”. Também fala de ordenação de anciãos. Timóteo foi ordenado mediante a imposição de mãos. Tito era ordenado aos moldes de Timóteo e tinha autoridade sobre uma região e não sobre uma igreja local apenas. Desenvolvimentos posteriores trouxeram à tona uma hierarquia que não é nativa no novo testamento, mas precisamos admitir, se somos honestos, que Timóteo e Tito tinham autoridade episcopal, ou seja, tinham poderes sobre áreas “geográficas” e não apenas sobre igrejas locais. Ver: (Ef. 1: 22 23; 4: 11; Jo. 21: 17; Jo. 15: 16; Lc. 10; At. 14: 23; I Tm. 4: 14).
Agostinho de Hipona afirmou que “o episcopado é constituído por pouca honra e muito martírio”. Antes que a Reforma Protestante também tivesse setores que optassem pela forma presbiteriana ou congregacional, a forma episcopal de governo da igreja, com sua evolução, é a mais antiga e disseminada no cristianismo. Romanos, bizantinos, pré-calcedônios e nestorianos eram, na época, dirigidos por bispos. Na atualidade “oitenta por cento” da cristandade continuam a ter um episcopado, histórico ou não, com sucessão apostólica ou não, usando explicitamente ou não o título e bispo para seus dirigentes.
A centralidade em torno do pastor, ou líder, em nossos dias não havia na igreja primitiva; As igrejas neotestamentárias eram guiadas por uma espécie de conselho de “presbíteros”, mas com o passar dos anos, em virtude de várias heresias surgidas no meio do povo, houve a necessidade de se constituir um “presbítero como líder”, o qual era chamado no início do império de presbítero monárquico. A função principal era de defender a doutrina ortodoxa, em detrimento das falsas doutrinas muitas vezes propostas e defendidas por maus obreiros. No o passar do tempo esse presbítero monárquico passou a ser chamado de bispo.
A cristandade de hoje é dividida quanto à natureza exata da “ordenação”. Na igreja católica romana e na igreja ortodoxa oriental, a ordenação é efetuada a fim de conferir graça e um caráter indelével, que não pode ser repetido nem anulado. Na atualidade de hoje os evangélicos e protestantes, em geral, rejeitam o aspecto sacramental da “ordenação”, preferindo frisar o aspecto funcional desse ato. Há grupos de cristãos que rejeitam totalmente qualquer ato de “ordenação”, eles pregam a doutrina da igualdade de todos os irmãos, com o direito de qualquer um de administrar os sacramentos da igreja. Essa forma frouxa é totalmente “contrária” ao e exemplo do novo testamento, conforme se nota na autoridade apostólica e na autoridade dos bispos subseqüentemente ordenados por eles. Em muitas igrejas evangélicas, há um concílio examinatório antes de se fazer a ordenação de alguém ao ministério da palavra. No concílio os pastores examinam o candidato em termos de sua conversão, chamada ao ministério da palavra, seu posicionamento doutrinário, sua idoneidade, sua futura ética pastoral e sua cooperação denominacional.
Nesta forma de ordenação varia desde uma simples oração com imposição de mãos entre os grupos evangélicos, até os ritos mais complexos da igreja católica romana. É necessário lavrar uma ata de ordenação, o que é muito importante para fins de aposentadoria futura do candidato e por questões legais. O presidente do concílio deve assinar a ata, juntamente com o secretário do concílio. Nas igrejas evangélicas, é de muito significado a igreja oferecer ao novo pastor uma Bíblia de presente à qual será entregue por um dos pastores idôneos presentes na reunião.
Na ordenação é feita da seguinte maneira: o candidato ajoelha-se, todos os ministros presentes participam da imposição das mãos, a congregação toda fica de pé, e um dos pastores previamente escolhido fará a oração ordenatória, suplicando a benção de Deus e a confirmação daquele acontecimento. Após a oração ordenatória, o presidente do concílio e todos os pastores presentes cumprimentam o novo ministro. A mensagem normalmente é pregada por um dos pastores, às vezes à escolha do candidato, outras vezes por decisão do concílio. No final do culto, a benção apostólica é impetrada pelo recém-ordenado ministro do evangelho de Cristo. Pode-se também, conferir um diploma de ordenação após a imposição de mãos.
Realizações do Ato Fúnebre:
A morte tem acompanhado os seres humanos em todas as culturas e raças. Todos os grupos sociais tiveram costumes fúnebres desde o inicio dos tempos. As crenças sobre a vida e a morte afetam os hábitos fúnebres. Imortalidade é uma idéia das culturas antigas. Arqueólogos descobriram ferramentas, adornos e mesmo alimento nas sepulturas humanas mais antigas de que se tem notícia, sugerindo que mesmo esses povos antigos acreditavam que os seres humanos continuam a existir de alguma forma após a morte. Se acreditar que rituais fúnebres apropriados ajudavam os mortos a alcançar seu lugar final, que era, na crença de muitas culturas, uma viagem perigosa os mortos deviam, dependendo da cultura, atravessar rios míticos ou amplos abismos. Rios também asseguravam á pessoa viva que o espírito do morto não lhe causaria dano. No pensamento cristão, quando a Igreja realiza um culto fúnebre, ela o faz para apoiar os familiares em um momento de tremenda tristeza pela separação; Também é um momento oportuno para mostrar a importância de se estar preparado para esse momento que será inevitável a cada um de nós. Deve a Igreja mostrar a família espiritual, moral e materialmente não só no dia do sepultamento, mas também em dias seguintes, através de telefonemas, visitas, hospedagens a parentes que vieram de longe.
Ato fúnebre é um momento onde há oportunidade para reflexão e se pode alcançar uma audiência tão heterogênea com a mensagem de esperança e salvação de vosso senhor e salvador Jesus Cristo. O ministrante deve chegar sempre bem adiantado, jamais em cima da hora em ocasião como essas. Durante a cerimônia propriamente dita, o “pastor deve usar roupa escura; uma camisa clerical escura ficará bem”. A mensagem deve ser “simples, breve, para não perder seu objetivo principal”: consolar a família e levar os ouvintes a um momento de reflexão sobre um futuro encontra com Deus. O tom de voz deve ser moderado, nunca como se tivesse pregando numa conferência evangelística ou um sermão exortativo. É preciso que se planeje a ordem de culto, para que tudo saia sem surpresas desagradáveis ou hilariantes. Antes de começar a cerimônia, o pastor deve pedir a autorização da família e solicitar a atenção de todos os presentes.
O pastor e a igreja precisam tomar certos cuidados práticos, sempre que ocorrer o falecimento de alguém da igreja. Assim que receber a notícia da morte de um dos membros de sua igreja, o pastor deve imediatamente ir à residência dos familiares para oferecer sua ajuda e consolo espiritual. É importante verificar os planos da família para o funeral, fazer sugestões pertinentes e ajudar em tudo o que for possível. “O ministro deve agendar a hora e o local do funeral e se a cerimônia fúnebre será realizada na igreja, numa capela mortuária ou na residência do falecido”. É de muita ajuda à família orientações no sentido de que se evitem certos gastos excessivos, como sucede com muita freqüência quando as emoções profundas atacam o interior das pessoas.
A celebração de um culto fúnebre, no templo, capela hospitalar, residência, capela funerária ou cemitério é uma oportunidade de evidenciar princípios cristãos de vida eterna, encorajamento, consolação, solidariedade e proclamar a salvação em Cristo Jesus. É uma excelente oportunidade do exercício de aconselhamento espiritual. O corpo do morto, como criatura de Deus, independente de sua postura ou comportamento ainda em vida, deve ser tratado com respeito, reverência e decência, especialmente por fazer parte da memória e estar intimamente ligado aos sentimentos de sua família.
Visando atender os objetivos acima relacionados, a liderança da igreja e seus membros devem atentar para as seguintes normas:
a. Local e horário: O local e o horário do sepultamento devem ser comunicados pelos familiares do falecido à secretaria da igreja ou ao pastor logo após a constatação do fato.
b. Culto fúnebre: a ordem e a duração do culto fúnebre devem ser combinadas pelo líder da mesma, preferencialmente o pastor da igreja, ou por outro pastor autorizado, juntamente com a família enlutada. A realização de qualquer participação especial e os pronunciamentos na programação da mesma depende da autorização da família. Se o número de pessoas que se oferecerem para fazer algum pronunciamento em reconhecimento ao falecido for além de duas pessoas, o oficiante deve estabelecer prazo para cada um daqueles os quais for franqueado a palavra. Os cânticos só deverão ser executados com a autorização da família enlutada e o teor dos mesmos deve expressar esperança, fé, consolação, agradecimento e confiança em Deus. Se o falecido não é evangélico a oportunidade deve ser para enfatizar a importância de estarmos preparados para o encontro com a eternidade.
c. Cuidados com o corpo: O traslado, serviços de floricultura, vestimentas, limpeza, conservação, taxas e serviços funerários, despesa de sepultamento e outros cuidados com corpo do falecido normalmente são de inteira responsabilidade da família enlutada. (No entanto, a igreja não deve se esquecer de seu papel social na ajuda às famílias extremamente necessitadas e carentes, podendo participar de alguma forma com as despesas. A igreja jamais deve cobrar aluguel do templo ou taxa de cultos fúnebres; aliás, a igreja não deve cobrar taxa alguma para qualquer espécie de culto).
d. Uso da cantina: “A igreja deve disponibilizar o uso da cantina para o serviço de atendimento aos convidados com chá, água, sucos, cafés, bolachas, lanches e outros alimentos. Embora esse uso seja de responsabilidade dos familiares, é de responsabilidade também da igreja arcar com o ônus na promoção dos mesmos, especialmente quando os familiares necessitarem dessa ajuda que pode ser total ou parcial”.
e. Participação da igreja: É de suma importância que a igreja compareça ao culto fúnebre, dando apoio irrestrito aos familiares do falecido, pois mesmo tratando-se de uma atividade de caráter familiar a cerimônia é um evento de interesse coletivo de toda a igreja. Nesse aspecto os membros devem ser tratados como convidados e não como familiares.
f. Bom senso e reverência: (Os convidados devem evitar jocosidades, piadas e coisas congêneres durante todo o funeral e não apenas durante o culto. É hora de dor e de angústia por parte de uma família; logo, é momento de “chorarmos com os que choram”. Especialmente na hora do culto, os celulares devem estar teremptoriamente desligados; aliás, em todo e qualquer culto isso deveria acontecer, pois é extrema falta de educação e completa irreverência deixarem o celular ligado em qualquer culto, especialmente no culto fúnebre. Jamais levantar ofertas ou dízimos durante o serviço fúnebre, nem tampouco cantar músicas alegres. Seria ridículo um louvor que provoque palmas ou algo do gênero. Os familiares e os visitantes poderiam pensar que estamos felicíssimos com a morte da pessoa).
Há muitas passagens bíblicas oportunas para esse momento. Algumas destas passagens são: (Sl. 46 SL. 90; Ap. 14: 13; Jo. 11: 25,26; Ap. 21:3-7; I Tes. 4:13-18; Jo. 5: 28,29; I Co. 15: 42-44, I Co. 15.53-55; João 14.1,2). Os hinos e as músicas especiais devem ser calmas e devem falar da ressurreição, do céu, da vida eterna e do consolo de Deus. É importante no início da cerimônia fazer-se um relato breve da vida da pessoa falecida: onde nasceu, onde viveu, quando foi batizado, sua família, número de filhos e netos, seu trabalho e suas amizades na igreja. Esses dados devem estar escritos e confirmados pelas pessoas da família nessa parte introdutória bem com no sermão, não se deve falar sobre os defeitos do morto e nem exagerar suas virtudes.
É comum no Brasil que o ministro acompanhe a família ao cemitério. Nesse caso, deve-se fazer uma breve cerimônia: normalmente canta-se um hino, faz-se uma leitura bíblica, ora-se invocando a benção de Deus sobre a família enlutada, e pode-se terminar com as seguintes palavras: “Entregamos o corpo de nosso irmão (a)______ a terra, sabendo que sua alma esta com Cristo gozando parte das delícias do paraíso. Seu corpo aguardará a ressurreição do último dia, quando Cristo, cheio de poder e majestade, voltar para julgar os vivos e os mortos. A terra e o mar entregarão os seus mortos e os corpos corruptíveis dos que dormiram em Cristo serão transformado e feitos semelhantes ao seu glorioso corpo, segundo a poderosa obra pela qual pode sujeitar a si todas as coisas. Bem aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham”. Então o ministro despede as pessoas com a bênção apostólica e o corpo é baixado à sepultura. A morte ainda não é o fim, depois da morte, vem o juízo. (Hb. 9: 27).
Conclusão:
O ministro cristão possui uma vasta área de atuação, desde a função administrativa, passando pelas funções pastorais como a pregação, estudos, cultos, aconselhamento, visitação, cuidado do rebanho, realização das ordenanças e assim por diante.
Uma das atividades do pastor é realizar cerimônias especiais, as quais são de extrema importância para a igreja e de incomensurável valor para as famílias. Os membros da igreja ficam noivos, casam-se, fazem bodas de prata e de ouro, aniversariam, partem para a glória e apresentam suas crianças. A igreja também tem seus momentos especiais: ceia, batismo, lançamento de pedra fundamental, dedicação de templo e ordenação ao ministério da palavra.
Para que realize tais cerimônias de forma eficaz, o líder cristão precisa de subsídios que venham enriquecer o seu cabedal de informações para que ele possa levar o cabo a sua nobre tarefa que é fazer o reino de Deus crescer. As igrejas estão cada vez mais exigentes com relação a essas cerimônias especiais, pois são momentos ímpares na vida dos membros e de seus familiares.
O ministro precisa ser não apenas um bom administrador, um bom pregador, um bom conselheiro. Precisa ter uma visão atualizada nas mais diversas áreas do ministério, inclusive na realização de cerimônias específicas. (O pastor que não se aprimora ou não desenvolve essa área começa a deixar a desejar, caindo na rotina, na falta de criatividade e no marasmo ministerial, trazendo como uma das conseqüências o não crescimento e o não desenvolvimento da igreja).
Minha oração é que Deus abra a visão das igrejas e dos pastores para que juntos, possamos realizar um ministério eficiente e eficaz, com a visão celestial dada por Deus, a fim de que o reino de Deus cresça de forma sadia e uniforme. Que Deus dê pastores e ministros religiosos que sejam sábios, inteligentes, homens e mulheres de visão, com tremenda capacidade de pastoreio. Quanto mais os ministros cristãos forem hábeis em todo o seu proceder, muito mais crescimento sadio encontrar-se-à na igreja de Cristo Jesus. O pastor ou ministro deve ter: Olho de Águia, vilosidade de um raio e garra de um Leão.