Por ocasião da XIII dinastia egípicia os Hicsos tinham o poder sobre o Egito. Quando os hicsos foram expulsos a Síria e a Palestina tornaram-se tributária do Egito, a terra é devolvida a coroa e os hebreus foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo a serem escravizados. Essa opressão terminou quando Moisés, chamado por Deus, liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã ("Terra Prometida"). Conhecido como Êxodo, esse episódio está descrito no livro bíblico de mesmo nome. Conta a Bíblia que Moisés, recebeu das mãos de Jeová, no monte Sinai, os Dez Mandamentos, nos quais estavam contidos princípios éticos, morais e religiosos que serviriam para orientar a conduta do povo hebreu e, também, reforçar a crença em um único Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. Na caminhada do retorno a Terra Prometida por várias vezes, e em vários momentos, o povo hebreu voltou a idolatria e ao politeísmo, onde Moisés se viu obrigado a reforçar cada vez mais a autoridade. Todavia, Moisés faleceu antes de chegar à Palestina. Com a morte de Moisés Josué foi escolhido para conduzir a nação de Israel na conquista da Palestina em cumprimento a promessa feita aos patriarcas em séculos passados que seus descendentes herdariam a terra de Canaã. Canaã com seus vales férteis, por muitas vezes esteve sujeita a invasões de potências maiores. Sua religião era politeísta e El era a principal divindade. O primeiro dentre os setenta deuses e deusas que eram tidos como prole de El e Asera era Hadade, mais comumente conhecido pelo nome de Baal, que quer dizer senhor. Em Refidim José liderou o exército israelita na derrota imposta a Amaleque. Josué foi treinado por Moisés para liderar a conquista e ocupação de Canaã após sua morte. No decorrer de quarenta anos a geração incrédula morreu no deserto. Josué e o restante do povo de Israel, acampou-se em Gigal. Com as instruções dadas pelo Senhor, Israel conquistou a cidade de Jericó onde todos os seus habitantes foram extintos, exceto Raabe e a casa de seu pai. Ao partir para a conquista de Ai os israelitas sofreram severa derrota pelo fato de Acã ter pecado durante a conquista de Jericó. Em consequência de seu pecado, Acã e seus familiares foram apedrejados no vale de Acor. Josué renovou seus planos e alcançou a conquista de Ai. Houve resistência de várias localidades contra a ocupação israelita na cidade de Jericó e Ai. Gibeom, uma grande cidade da Palestina rendeu-se a Israel, em consequência disso o rei de Jerusalém e outros reis Amorreus, de Hebrom, Jarmute, Laquis e Eglom aliaram-se para atacar Gibeom, houve grande batalha que resultou em vitória para os israelitas. Em grande batalha perto as águas de Merom cananéia foi totalmente derrotada por Josué tudo foi destruído e a cidade de Hazor foi incendiada até o chão.Trinta e um reis são listados entre os derrotados por Josué na conquista a terra prometida. Após a conquista de Canaã Josué dividiu o território conquistado entre as nove tribos e meia, Rúben, Gade e metade da tribo de Manassés, tinham recebido seus quinhões a leste do rio Jordão, sob Moisés e Elezar (veja Js 13.8-33 e Nm 32). Baseado em Js 14.6-12, considera-se que a conquista de Canaã foi realizada em um período de cerca de sete anos. Com a idade de cento e dez anos Josué reuniu o povo de Israel em Siquém e advertiu-os severamente para que temessem a Deus, relembrando-lhes de que Deus chamara a Abraão para que não servissem a ídolos e cumprira o pacto estabelecido com os patriarcas, introduzindo Israel na terra prometida.
Em consequência ao crime sexual em Gibeá estourou uma guerra civil em Israel devastando Benjamim levando à tribo a desgraça. Os tempos de Eli e Samuel marcaram a era de transição da liderança dos juízes e o surgimento da monarquia Israelita. Saul foi aclamado o primeiro rei de Israel, além de alcançar vitória na batalha contra os Amonitas em Jabes e Gileade, conduziu sua nação a inúmeras vitórias militares. Mas em conseqüência de suas desobediências desordenadas, que mereceram a reprovação por parte de Samuel, Saul perdeu o seu reinado, sendo sucedido por Davi. Por ter derrotado a Golias, Davi tornou-se o centro da atenção da nação. Saul dominado pela inveja, por várias vezes tentou por fim ao reinado de Davi, porem, este conseguiu escapar com êxito a todos os arremessos da lança de Saul. Embora Saul tenha sido escolhido por Deus, o seu reinado teve um final trágico. Depois da morte de Saul Davi iniciou o seu reinado somente com o reino de Judá, mediante os sucessos militares e gestos de amizade, expandiu o território de Israel desde o rio do Egito e o golfo de Ácaba até as costas fenícias e a terra de Hamate. Davi se distinguiu como líder religioso e fez laboriosos preparativos para edificação do templo por seu filho Salomão. Quando Davi retornou a terra de Israel, foi aclamado rei em Hebrom, e logo depois foi aceito pela nação toda. Davi assumiu o reino sobre as doze tribos de Israel e conquistou a cidade de Jerusalém, onde instalou a capital do seu reino. Tendo sua ação condenada pelo profeta Natã, Davi não escapou do juízo de Deus por ter sido responsável pela morte de Urias, em campo de batalha, com a finalidade de tomar por esposa a mulher do oficial morto. Nos seus últimos dias de vida Davi entregou o trono a Salomão seu filho e lhe recomendou o cumprimento da lei de Moisés. Ao término dos últimos conselhos Davi faleceu tendo reinado trinta e três anos em Jerusalém e Sete em Hebrom. Foi substituído por seu filho Salomão o qual fez um reinado de paz e prosperidade. Foi durante o seu reinado que Israel alcançou seu apogeu. Salomão foi ungido por Zadoque em Gibeom, declarado rei de Israel e oficialmente coroado após a morte de seu pai Davi. Salomão tornou-se admirado por sua sabedoria. Em 1Rs 3.16-28, temos um exemplo que demonstram sua sabedoria. A decisão dada pelo rei, quando duas mulheres contendiam por um único filho vivo. Durante um reinado de quarenta anos Salomão alcançou sucesso nos campos da sabedoria, da riqueza, da fama e da aclamação internacional sob a bênção divina. Salomão adquiriu um harém de setecentas esposas e princesas, além de trezentas concubinas, contrariando a ordem expressa de Deus (veja Dt 17.17). Com a multiplicação das esposas seu coração se desviou de Deus. Não obstante, deixou de consagrar o templo e permitiu a adoração de ídolos em Jerusalém. A monarquia hebraica iniciou-se com a ascensão de Saul, e finalizou-se com a queda de Jerusalém, quando em 586 a.C. o imperador Nabucodonosor invadiu Jerusalém e obrigou os israelitas ao exílio. Levados à força, os prisioneiros de Judá e Israel serviram como escravos na Babilônia. O fim do Primeiro Êxodo possibilitou a volta dos israelitas a Jerusalém, que foi reconstruída. Reinou Salomão em Jerusalém 40 anos, e morreu. Pouco depois do fim do reinado de Salomão, Israel foi dividido em dois: a Norte, o Reino das Dez Tribos, também chamado de Reino de Israel, e ao Sul, o Reino das Duas Tribos, também chamado de Reino de Judá, cuja capital ficou sendo Jerusalém - do nome Judá nasceram as denominações: judeu e judaísmo.
O reino do Norte teve, em sua existência, 19 reis (Jeroboão, Nadabe, Baasa, Elá, Zirri, Onri, Acabe, Aczias, Jorão, Jeú, Jeoacaz, Jeoás, Jeroboão II, Zacarias, Salum, Menaém, Pecaías, Peca e Oséias).
A dinastia davídica (Davi, Salomão, Reoboão, Abião, Asa, Jeosafá, Jeorão, Acazias, Atália, Joás, Amazias, Uzias, Jotão, Acaz, Ezequias, Manassés, Amom, Josias, Jeoacaz, Jeoiaquim, Joaquim (Jeconias) e Zedequias), continuou com a instituição do Reino de Judá em 588 a.C.
O reino do Norte teve fim, no começo do cativeiro israelita. O cativeiro foi uma calamidade nacional e religiosa. Passados 70 anos de cativeiro, veio a queda do império Babilônico sob os medos e os persas. Estava concedida a liberdade aos judeus e terminado o cativeiro. O Estado de Israel sempre foi alvo de combates violentos desde a sua fundação. Porém Deus sempre lhe deu vitória contra os seus inimigos conforme declara Isaías 41.14,15 “Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel. Eis que farei de ti um trilho cortante e novo, armado de lâminas duplas; os montes trilharás e moerás e os outeiros reduzirás a palha”. Entre os combates estão em a Guerra dos Seis Dias em1967, onde o Egito impôs um bloqueio a Israel, no Estreito de Ocaba e até a tensão aumentou, agravada pela formação de movimentos terroristas de libertação da Palestina. No fim da guerra dos Seis Dias, Jerusalém passou ao domínio israelita, em 8 de Junho de 1967. Também, a Guerra do Yam Kippur (Dia do Perdão) em 1973. Em 24 de Julho de 1980 o Parlamento Israelense aprova lei que converte Jerusalém na capital de Israel e anexa o setor árabe da cidade.