SUBMISSAO E AUTORIDADE
RESUMO
A palavra “autoridade”, do grego, “ecsusia”, literalmente significa: autoridade, direito de mandar, implicando por um lado, no exercicio de poder, sobre quem se tem autoridade. Por outro lado, em que aquele sobre quem se tem autoridade, deva submissão.
Deus é a fonte de toda autoridade (sl 103.19; rm 13.1; hb 1.3)
Deus é o único que tem autoridade e o único que pode concedê-la. Em Exodo 20:11 nós lemos: “Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou”. Isso mostra claramente a fonte da Sua autoridade sobre tudo e Seu direito de exigir obediência. Porque Ele fez o céu e a terra, Ele manda neles e a Sua autoridade é legitimada pelo facto de os ter criado, e todas outras “fontes” de autoridade, são falsificações.
Isto significa que a autoridade que há no mundo provém de Deus. Deus tem autoridade direta; o homem, só autoridade delegada, para cumprir com os designios de Deus na terra, no meio do Seu Povo, na familia e na sociedade em geral.
O Princípio da Rebelião
O princípio da rebelião, a insubmissão à autoridade de Deus, se deu com o diabo (Is 14.12-15 e Ez 28.13-17). Colocou-se acima de sua condição de subordinado. Quis ser semelhante a Deus em autoridade. Após Deus criar Adão e Eva, Satanás passou a tentá-los para terem a mesma atitude que ele teve com Deus
Gn 2:15 - 17 Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e guardar. Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Deus deu esse mandamento, a fim de submeter a Adão e Eva `a Sua autoridade, já que sem ele, Adão não estava sob autoridade. Ao comerem da fruta, decidiram-se pelo princípio da rebeldia, abandonando o princípio da submissão – rebelião (Gn 3.5).
Em 1 Jo 3.4 temos a definição de pecado: “pecado é a transgressão da lei”. Transgressão = anomia (estar sem lei por ignorância ou desobediência). Foi o caso do jardim. Eles se colocaram fara da lei. A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de servir, pregar, ensinar, fazer ofertas, dar dízimo, etc. A maior das exigências é que se obedeça à sua autoridade (1 Sm 15.22,23).

Submissão, um Princípio de Deus

Submissão não é mera obediência externa, mas é prestar obediência consciente a uma autoridade delegada. Tanto devemos nos submeter à autoridade direta de Deus, como devemos nos submeter às autoridades delegadas por Ele. Por isso, não há autoridade que não esteja debaixo de uma autoridade. Como diz Elliston “ submissão nos dá posicionamento espiritual. Nós estamos debaixo da lideranca de Cristo e da autoridade dos outros”. (1992:52) Assim, qualquer lider que não tem a quem seguir, não merece ser seguido. em outras palavras todo aquele que tem seguidores, deve ser um seguidor.
Chamada à Obediência
O evangelho do reino nos chama à obediência (1 Pe 1.14). Não há salvação sem obediência ao Senhor Jesus e sua palavra (Rm 10.16; 2 Ts 1.8; 1 Pe 1.22). Uma chamda `a salvacao, é uma chamada `a humildade e ela é obediencia.

Autoridades Delegadas
Deus estabeleceu 3 instituições: A Família (Gn 2.18-25), O Governo (Gn 9.1-17) e a Igreja (At 2). Ele deu autoridade aos líderes na igreja, aos progenitores na família, sobretudo ao pai de familia, que é o garante do sustento, da proteccao, e do bem estar geral da familia e deu tambem autoridade aos governos nas nações, com o propósito de fazer cumprir o Seu plano na humanidade em geral.

Autoridade no trabalho (ef 6.5-9; cl 3.22-4.1; 1 tm 6.1,2; tt 2.9,10; 1 pe 2.18-21).
Os patrões são autoridades delegadas por Deus, e devemos obedecer-lhos (1 Pe 2.18-21). A palavra diz que devemos obedecer “como a Cristo” (Ef 6.5), isto é, obedecendo a eles estamos obedecendo a Cristo. Interessante é observar que a palavra de Deus não faz diferença entre trabalho do Senhor e trabalho secular, pois diz que aquele que assim trabalha está “servindo o Senhor” (Cl 3.24). é por aqui onde precisamos de começar para influenciar a comunidade a que fazemos face, e podermos chegar a niveis mais altos de influencia para o bem estar comum, num tempo que falta pessoal digno de confiaça, mesmos vindas dos corredores eclesiaticos.