Resumo de O NAMORO CRISTAO
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CURSO: BACHAREL EM TEOLOGIA LIVRE.
NOME: KURT VIEHMAYER RODRIGUES.
RESUMO DA DISCIPLINA O NAMORO CRISTÃO.
Pela Palavra de Deus, podemos ter todas as ferramentas que dirigem nossas ações, sejam sozinhas ou na companhia de outro, seja por pouco tempo ou nos compromissos permanentes. Com estes princípios bíblicos, o namoro Cristão pode ser dirigido para cumprir o desejo dAquele que instituiu o matrimônio e o amor (I João 4:8). Se pelo menos estes princípios estiverem no relacionamento do namoro pelos cristãos, cada um saberá “possuir o seu vaso em santificação e honra” (I Tess 4:4).
Os princípios bíblicos para o namoro Cristão são:
-A Primazia: O Senhor em Primeiro Lugar: O casamento, e os relacionamentos que precedem deste compromisso, foram criados por Deus, não pelos homens. Sendo criados por Deus, os relacionamentos que precedem o casamento, são para redundar para a Sua glória (Gên. 2:7, 18-25; I Cor. 10:31, “fazer tudo para a glória de Deus”).
É o desejo de Deus que tudo aquilo que simboliza o Seu relacionamento com os salvos seja “em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai” (Col. 3:17, 23, “e tudo quanto fizerdes, fazer ou de todo o coração, como o ao Senhor, e não aos homens”). Deus tem o direito de ser honrado pela sua criação em todos os seus relacionamentos. A Glória de Deus é o Alvo, O Namoro é a Semente, O Casamento é a Planta, O Lar é o Fruto.
Do namoro Cristão que coloca o Senhor em primeiro lugar em tudo, nascerá um casamento Cristão que, por sua vez, criará um lar Cristão.
-O Jugo Igual: Um Olhar ao Futuro: A lei da ceifa diz que ceifaremos o que plantamos, “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gal. 6:7,8; Romanos 2:6-10). A lei da ceifa diz que ceifamos depois que plantamos, “o que semeia na sua carne, da carne ceifará” (Gal. 6:8; Romanos 2:6-10). A lei da ceifa diz que ceifaremos muito mais abundante além do que plantamos, “o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção” (Gal. 6:8); “E outra caiu em boa terra, e deu fruto: com a sem, o outra sessenta e outra a trinta” (Mat. 13:8; Prov. 1:31). Sem dúvida alguma, existem sérias consequências futuras das decisões e ações feitas hoje. Para não ceifar frutos amargosos, e, para não fazer o papel de um tolo, convém que olhemos ao futuro dos nossos relacionamentos atuais. O nosso olhar deveria incluir a pessoa com quem pretendemos nos casar. Devemos olhar bem além da paixão do momento e considerar as consequências futuras das nossas decisões e ações de hoje.
O namoro Cristão que respeita o princípio de velar para um jugo igual, preocupará na fé da pessoa com quem quer namorar. Mesmo que a fé é algo pessoal e individual, o namoro Cristão quer o amadurecimento da sua fé pelo relacionamento que leva para o casamento.
Nunca deve ser contemplado por um Cristão a namorar alguém que não é Cristão fiel. Um bom testemunho de Cristo pede separação do mundo. Por isso Isaías escreve: “Retirai-vos, retirai-vos, saí daí, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, os que levais os vasos do SENHOR” (Isaías 52:11).
Não devemos entrar em um laço desigual, pois isso nos impedirá de amar o Senhor como Ele quer que nós o amemos. Deus não se alegra com um coração dividido. Não devemos entrar em um laço desigual, pois isso impedirá a nós termos a paz verdadeira.
Não devemos entrar em um laço desigual, pois isso impedirá o casal de ser completamente um. Não devemos entrar em um laço desigual, pois isso afetará as futuras gerações nossas.
-O Procurar: O Papel de Cada Um: No amor, o homem e a mulher estão embarcando num relacionamento que antes não conheciam. Pode ser que os dois precisem de uma instrução em saber qual é o papel de cada um no namoro Cristão. A pretendente pode iniciar o relacionamento? O namorado precisa abrir as portas do carro pela namorada? As posições do namorado e da namorada são iguais? Os princípios das responsabilidades de cada um no namoro são iguais às posições que o casal terá no lar.
O papel do homem no lar é para ser o cabeça do relacionamento. É estipulado claramente que “o homem é a cabeça da mulher” (I Cor. 11:3; Efés. 5:23). O papel da mulher no lar é ser uma ajudadora idônea ao marido (Gên. 2:18).
-O Contato: A Natureza Explosiva do Físico: Na carne habita o pecado (Romanos 7:17-23) e o pecado é iniquidade (I João 3:4; 5:17). Iniquidade é tudo aquilo que é contra a lei de Deus. O homem e a mulher que viverão para a glória de Deus nos seus relacionamentos procurarão separar-se do pecado. O pecado é cometido quando, pela tentação, a nossa concupiscência é excitada. Uma vez que a concupiscência é ativada, logo vem o próprio pecado. E com o próprio pecado, o fim do pecado vem. O fim do pecado é a morte (Tiago 1:14,15). A morte é mais do que o fim da vida, pois pode ser a morte de uma boa consciência, de boas maneiras, de bons relacionamentos, do casamento e da própria presença eterna com Deus. Pela obra de Deus, pelo Espírito Santo testificar de Cristo pelas Escrituras, o homem pecador vem ao arrependimento e a fé. Assim o pecador convertido é feito santo diante de Deus. Sendo feito uma nova criatura, tudo se fez novo e agora, salvo, tem prazer na lei de Deus (Romanos 7:23; II Cor. 5:17).
-A Submissão: O Elemento Chave no Relacionamento: É fácil perceber a importância de submissão. No contexto da igreja é importante que haja a união entre os membros. A igreja, como a família, é uma união que necessita da submissão entre os membros. A atitude e a prática de submissão no namoro, e depois no lar, é o que afasta qualquer competição não saudável entre as posições.
A submissão coloca, no lugar da competitividade, um ambiente de amor e bem estar. A submissão traz a imagem de Cristo no relacionamento do namoro. Cristo, “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;” (Fil. 2:6-8) e por essa obra de obediência, podemos conhecer a salvação eterna das nossas almas. O relacionamento que procura ter a qualidade de submissão é o relacionamento que prega a Cristo, assim ocupando-se em grandes obras.
A nossa submissão não nos deve levar à em escravidão do imoral.
Quem Deve Praticar A Submissão? A ideia de submissão comparada a quem deve executá-la:
-Crianças aos pais: Luc. 2:51, Cristo, “era-lhes sujeito.”; Efés. 6:1, “filhos, sede obedientes aos pais”.
-Jovens aos anciãos: I Ped. 5:5, “vós jovens, sede sujeitos aos anciãos”.
-Servos aos Chefes: I Ped. 2:18; Tito 2:9, “Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores”.
-Cidadãos aos principados: Tito 3:1, “Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades”.
-Cidadãos às leis humanas: I Ped. 2:18, “Sujeitai-vos, pois a toda a ordenação humana”.
-Crentes a Deus: Tiago 4:7, “Sujeitai-vos, pois, a Deus”.
-Todos uns aos outros: Efés. 5:21; I Ped. 5:5, “e sede todos sujeitos uns aos outros”.
-A criação ao homem: Heb. 2:8, “Todas as coisas lhe sujeitaste debaixo dos pés”.
-A igreja a Cristo: Efés. 5:24, “como a igreja está sujeita a Cristo”.
-A mulher na igreja: I Cor 14:34; I Tim 2:11, “A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição”.
-Todas as coisas a Cristo: I Cor 15:27,28, “Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés”.
-Cristo a Deus Pai: I Cor 15:28, “o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou”.
No namoro, a namorada sujeita-se ao namorado ao ponto que ela não fere os princípios do seu pai ou os de Deus.
Como obediência é um sinônimo de submissão, rebeldia é um sinônimo da falta de submissão.
O apóstolo Paulo resistia a responsabilidade de obedecer à chamada exterior pela natureza (Romanos 1:19) e a chamada interior pela lei no seu coração (Romanos 2:14,15). Essa falta de subordinação é descrita como recalcitrar contra aguilhões (Romanos 9:5). Tal ação não trouxe as bênçãos de Deus, mas era uma ação dura na vida de Paulo, “duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”.
Um efeito da rebeldia é sempre a falta de paz. Quando Moisés feriu a rocha em vez de falar a ela, ele não praticou a submissão. Deus categorizou o problema como incredulidade e a falta de santificar o nome do Senhor publicamente (Núm. 20:11,12).
A sua ação trouxe um duro castigo, “por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado.”
O efeito negativo da insubordinação pode ser de longa duração. A falta de submissão trouxe:
-destruição e vergonha para Sansão (Juízes 14:1-3; 16:30);
-problemas, repreensão e estresse para Jonas (Jonas 1:1-17);
-arrependimento para os que não quiseram ouvir conselhos divinos (Prov. 5:12), junto com a destruição de vida (Prov. 1:24-33).
-destruição do lar para a mulher tola (Prov. 14:1).
A obediência, sem um espírito de submissão, também não é aconselhável!
Zípora, a esposa de Moisés, não quis se submeter à ordenança da circuncisão para com seu filho.
Uma esposa pode impedir as bênçãos de Deus no seu lar. Deus quase matou Moisés pela falta da obediência da sua esposa neste assunto (Êx. 4:18-26).
No fim, Zípora obedeceu à palavra do Senhor, mas não com um espírito de submissão. Mas obedeceu!
Uns Exemplos de Submissão
Sara mostrou submissão em seu relacionamento com Abraão (I Pedro 3:6): “Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor”.
Essa senhoria de Abraão é entendida em que Sara fazia o que ele pediu dela, Gên. 12:12,13; 18:6).
Rute, em submissão à Noemi, sua sogra, trouxe alívio financeiro para sua casa e uma bênção para sua progenitura (Rute 2:2;3:1-5; 4:13-17).
Ester, em submissão ao seu tio Mardoqueu, depois de se casar com o rei Assurero, pleiteou em favor dos judeus (Ester 5:1-3).
Essa submissão mostrava o respeito que ela tinha pela sua família e foi usada para ser um instrumento poderoso na mão dos judeus sobre seus inimigos (Ester 8:7-11). Essa bênção que veio através da submissão é relembrada ainda hoje entre judeus pela festa de Purim (Ester 9:21,28). Podemos ainda pensar de Rebeca e Maria, mãe de Jesus, cada uma mostrando submissão a Deus, seus pais, e a seus maridos.
Podemos aprender que as bênçãos vieram sobre as vidas dessas mulheres, e as vidas de todos que foram relacionados com elas, enquanto elas exercitaram-se em submissão verdadeira.
Talvez entendamos melhor agora como a oração de Cristo é um ótimo exemplo de submissão:
Mat. 26:39:
“Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”!