Resumo de O PECADO ORIGINAL
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RESUMO – 51 A DOUTRINA DA EXPIAÇÃO
A expiação é um grande assunto com muitos lados. Pode-se abordá-la a partir de muitos ângulos. É fácil ser parcial e incompleto ao lidar com o material do Novo Testamento. Deve-se tomar cuidado para que se incluam todos os aspectos vitais do assunto.
Se o pecado não tivesse existido, não teria havido nenhuma expiação. Se não tivesse havido expiação, saberíamos bem menos de todos atributos divinos do que sabemos hoje, e consequentemente muito menos do caráter divino. Assim parece que a existência do pecado, a coisa abominável que Deus odeia, foi de tal forma anulada a ponto de dar ao universo perspectivas mais sublimes e abrangentes da perfeição de Deus.
A expiação tem muitas facetas e aspectos; alguns dos termos utilizados são sinônimos da palavra “expiação”, enquanto outros expressam um lado distinto da obra redentiva de Cristo. Por exemplo, considerando-se quanto aos resultados para Deus, podem ser usadas as palavras “apaziguamento”, “reparação”, “propiciação”, “reconciliação” ou “satisfação”. Considerando-se a partir do lado humano dos resultados, podem ser usadas as palavras “salvação” ou “perdão”.
Nos escritos teológicos a palavra expiação tem uma ampla definição, mas para os propósitos de nosso estudo presente, limitar-nos-emos a usarmos o termo no sentido bíblico de reconciliação.
Contudo, com o termo “expiação potencial” não devemos entender de modo errado que a palavra chega a ser usada na Bíblia de tal modo que contradiga seu próprio sentido intrínseco, pois uma expiação que não expia não é expiação, e uma reconciliação que não reconcilia não é reconciliação, e uma cobertura que não cobre não é cobertura.
A doutrina da expiação tem suas raízes no Antigo Testamento onde é muitas vezes apresentada simbolicamente, e embora planejemos dedicar uma seção inteira à expiação conforme prefiguram os sacrifícios levíticos, será bom observar de passagem como se usa a palavra ali.
A palavra expiação é usada com grande extensão de significado; para denotar o que os estudiosos queriam dizer com satisfação e o que as Escrituras querem dizer com propiciação e reconciliação; uma palavra que tem dois lados, representando, com relação a Deus, a expiação da culpa, e, com relação ao homem, sua reconciliação com Deus. Por ser uma reconciliação, deve-se entender o termo, quando empregado para designar o ofício sacerdotal de Cristo, como incluindo, como seu sacerdócio, tudo o que ele realizou por nós em sua vida bem como tudo o que ele conquistou para nós em sua morte.
A promessa de expiação se deu logo após o pecado original.
Gênesis 3: 15 - E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
CRISTO COMPROU A EXPIAÇÃO - A mediação de Cristo se baseia:
Hebreus 8: 6 - “Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de uma melhor aliança que está confirmada em melhores promessas”.
Hebreus 9:14-15 - Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna”.
CRISTOU COMPROU A EXPIAÇÃO NA CRUZ – A obra expiatória de Cristo que foi realizada na cruz. A cruz foi preordenada como o instrumento da morte de Cristo desde o próprio começo, pois Deus mandou:
Deuteronômio 21:22-23 - “Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e for morto, e o pendurares num madeiro, O seu cadáver não permanecerá no madeiro, mas certamente o enterrarás no mesmo dia; porquanto o pendurado é maldito de Deus”.
Tudo isso através do seu amor incondicional:
João 3: 16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
12/03/2019