Faculdade Teológica das Assembleias de Deus
Curso Livre de Graduação
Aluno: Francisco de Paula Mesquita
Curso: Bacharelado em Teologia
Disciplina: Profetas Menores

RESUMO

Doze Livros constam os Profetas Menores, não por serem menos importantes ou menos inspirados no cenário Bíblico Profético, são assim denominados, mas por haver proferidos um menor número de Profecias. Antes do tempo de Cristo, estes doze livros foram reunidos em um só rolo, coletivamente conhecidos como “Os Doze”. Sua extensão sua extensão combinada sessenta capítulos o que é aproximadamente igual ou equivalente à de Isaias.
Os Profetas Menores, de Obadias a Malaquias, cobrem um período histórico de quatro séculos através dos Impérios assírio, Babilônico e Persa. Três foram Profetas do Reino do Norte (Jonas, Amós e Oséias). Seis foram Profetas Reino do Sul (Obadias, Joel, Miquéias, Naum, Sofonias e Habacuque). Embora sendo todos os Profetas Menores nomeados, pouco se conhecem sobre muitos deles ou, da maioria destes. Seus antecedentes e personalidades são completamente diversos, mas os quatro temas básicos da Profecia se encontram em todos eles.
OSÉIAS
O Livro de Oséias ilustra a infidelidade de Israel, e a Rejeição e Restauração da Nação (1.2-3.5);
O Casamento com Gomer (1.2);
O Nascimento dos Três Filhos (1. 3-9);
Profecia da Restauração (1.10-2.1);
Gômer como símbolo de Israel (2. 2-23);
1 – O Adultério de Israel (2. 2-5);
2 – O Juízo Divino (2.6-13);
3 – Deus promete Restauração a Israel (2.14-23);
(...).
Autor
A autoria do Livro de Oséias atribui-se a ele próprio, Oséias, sendo um dos primeiros Profetas a por em escrita suas profecias. Trata-se de uma apresentação com demonstração de elevado saber geográfico, religioso e político-social demonstrando grande interesse no reino de Israel.
Conteúdo – Do seu conteúdo se pode observar seu interesse pelo reino de Israel, com uma demonstração das condições políticas, sociais e religiosa a que se encontrava Israel nos seus dias.
JOEL
Marcado ou admirado pelo seu estilo literário, o Livro de Joel Inicia com apontando as calamidades de Judá no seu tempo, registra as pragas que assolavam, provocando perdas nas lavouras e consequentemente a fome; mas prossegue com a chamada ao arrependimento, as bênçãos do Senhor, promessa de Restauração e, promessa do derramamento do Espírito Santo e do Juízo Final para as nações e para Sião (1.1, a 3. 16-21).
AMÓS
Amós profetizou nos dia de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, rei de Israel considerado pelos críticos como sendo um dos maiores entre os menores, Jeroboão, que fazia do seu reinado uma administração desastrada, com o desprezo a população dos mais pobres, privilegiando os ricos, onde a força do dinheiro era acima de tudo e a propina e a corrupção era o estilo do seu governo.
OBADIAS
O livro de Obadia tem poucas informações a seu respeito, mas profetizou principalmente sobre Edom.
JONAS
Esse, nos trás uma imensa riqueza de semelhanças com os evangelhos e o livro de Atos, no Novo Testamento.
MIQUEIAS
Profetizou nos dias de Ezequias rei de Judá, fala muito sobre as promessas de Deus e sua Misericórdia.
NAUM
Falando principalmente sobre a justiça de Deus, Naum antecipa a queda de Nínive. Seu nome Naum, quer dizer (“consolo, conforto ou alívio”) Apesar do foco principal de sua mensagem ser a destruição de Nínive, apresenta a que do tirano assírio, que deixaria livre a Judá.
Os demais profetas, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias, deixarão para mencioná-los em outra oportunidade; não que sejam monos importantes, mas, por falte de espação; lembrando que cada profeta teve sua importância tanto para sua época, como em nossos dias, ao menos, para efeito comparativo. Malaquias, por exemplo, é muito marcante para os nossos dias, no que se refere ao dízimo, pois sabemos que por força da ambição, e ou da omissão, muitos se acham no direito de contestar a instituição do dízimo dizendo inclusive de que não se tem fundamento Bíblico para tal.
Fonte:
Apostila.

Francisco de Paula Mesquita
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