Resumo de OS EVANGELHOS
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FACULDADE TEOLÓGICA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
OS EVANGELHOS
CONCEITOS BÁSICOS DOS EVANGELHOS
QUEM ESCREVEU OS EVANGELHOS?
Os livros que denominamos de evangelhos estabeleceram uma nova modalidade de literatura quando foram escritos. Diferentes das verdadeiras biografias, falta-lhes pano de fundo histórico contemporâneo, análise de caráter e personalidade e sondagens dos pensamentos íntimos do herói. Os evangelhos também não se parecem com as narrativas de milagres dos helenistas, nas quais os atos reais ou supostos de antigos operadores de milagres eram celebrados – há muito mais que a narração de milagres nos evangelhos. Por igual modo, os evangelhos não nos apresentam simples memórias. Antes, são proclamações escritas da história da redenção, de acordo com perspectivas TEOLÓGICAS.
OS EVANGELHOS SINÓTICOS
Os primeiros três evangelhos se chamam sinóticos. Esta palavra é de derivação grega (sun-optikos) e pode ser definida como “visto juntamente” ou “visto do mesmo ponto de vista”.
Aplicam-se aos evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas pelo fato de seguirem o mesmo plano geral para a narrativa da vida de Jesus. -Nenhum dos três, no entanto, pretende contar a história completa da vida do Mestre querido, não sendo biografias propriamente ditas.
• Marcos trata quase exclusivamente do ministério;
• Enquanto que Mateus e Lucas acrescentam alguns dados sobre o nascimento e meninice de Jesus como matéria introdutória.
O quarto evangelho será discutido separadamente, pois a sua narrativa não ocorre parelha com a dos sinóticos, senão em diminuta proporção. Consiste, em grande parte, de matéria ignorada, ou talvez, para melhor dizer, omitida por eles.
EVANGELHO DE MATEUS
Os profetas do Antigo Testamento predisseram e ansiaram pela vinda do Ungido que entraria na história para trazer redenção e livramento. O primeiro versículo de Mateus anuncia aquele evento há muito esperado: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”. Tem-se afirmado que Mateus é por excelência o Evangelho da Igreja.
EVANGELHO DE MARCOS
Marcos, o mais breve e mais simples dos quatro Evangelhos, apresenta um relato conciso e de cenas rápidas da vida de Cristo. Com pequenos comentários, Marcos deixa a narrativa falar por si só, quando conta a história do servo que está constantemente em movimento, ao pregar, curar, ensinar e, por fim, morrer pelos pecadores.
O EVANGELHO DE LUCAS
Lucas, um médico gentio, elabora sua narrativa evangélica em torno de uma apresentação histórica e cronológica da vida de Jesus. Lucas é o mais extenso e abrangente dos quatro Evangelhos, apresentando Jesus Cristo como o Homem Perfeito que veio buscar e salvar os pecadores. Fé crescente e oposição crescente se desenvolvem lado a lado.
O EVANGELHO DE JOÃO
O Evangelho de João é singular. Mateus, Marcos e Lucas são chamados Evangelhos Sinóticos porque, a despeito de suas ênfases individuais, descrevem muitos dos mesmos eventos da vida de Jesus de Nazaré. João se volta principalmente para eventos e discursos não comuns aos outros evangelhos, com intuito de provar a seus leitores que Jesus é Deus na carne, a eterna Palavra vinda à terra, que nasceu para morrer como sacrifício oferecido a Deus para tirar o pecado humano. Sete sinais miraculosos provam que João 20:31 - Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. Jamais se escreveu um tratado evangélico mais excelente que a narrativa inspirada que João elaborou sobre a vida, morte e ressurreição de Cristo.
PARTICULARIDADES DO EVANGELHO
O ponto de partida do quarto evangelista para as suas considerações sobre o Messias não é o mesmo que o de Mateus, Marcos e Lucas. João busca outros enfoques, de maneira que, frequentemente, se refere a situações e eventos ou inclui palavras, ensinamentos e discursos de Jesus, não testificados pelos sinóticos. Isso permite supor que, provavelmente, João, contando com alguma fonte de informação própria, tenha podido ampliar determinados dados conhecidos e transmitidos por aqueles, admitindo-se sobretudo, que, de acordo com o critério mais amplamente aceito, a redação do quarto Evangelho teve lugar depois da aparição dos outros três, em datas próximas ao final do séc. I. Um aspecto singular deste Evangelho é o persistente interesse em fixar os lugares dos acontecimentos.
AGOSTINHO APOLINÁRIO DO CARMO
DOUTORANDO EM TEOLOGIA CRISTÃ
INSCRITO 2018103559/2018