Resumo de OS EVANGELHOS
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Os quatro Evangelhos compreendem cerca de 46 por cento no Novo Testamento. A igreja primitiva colocou os Evangelhos no início do Cânon do Novo Testamento, não por serem eles os primeiros livros escritos, mas por serem o fundamento sobre o qual Atos e as Epístolas são edificados. Os quatro Evangelhos compreendem cerca de 46 por cento no Novo Testamento. A igreja primitiva colocou os Evangelhos no início do Cânon do Novo Testamento, não por serem eles os primeiros livros escritos, mas por serem o fundamento sobre o qual Atos e as Epístolas são edificados.
Às boas-novas a respeito de Jesus Cristo, o Filho de Deus são-nos apresentadas por quatro autores: Mateus, Marcos, Lucas e João, embora exista só um Evangelho, a bela história da salvação por Jesus Cristo, nosso Senhor.
A simples leitura dos Evangelhos conduz logo a uma primeira classificação, que é resultante da constatação, de um lado, de que existe uma ampla coincidência da parte de Mateus, Marcos e Lucas quanto aos temas de que tratam e quanto à disposição dos elementos narrativos que introduzem; e por outro, o Evangelho de João, cuja aparição foi posterior à dos outros
três, parece ter sido escrito com o propósito de suplementar os relatos anteriores com uma nova e distinta visão da vida de Jesus.
Evangelho de Mateus
O primeiro versículo de Mateus anuncia aquele evento há muito esperado: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”. Mateus fornece a ponte essencial entre o Antigo e o Novo Testamento. Através de uma série cuidadosamente selecionada de citações do Antigo Testamento, Mateus documenta a reivindicação de Jesus Cristo de ser o Messias, Jesus possui as credenciais do Messias, ministra no modelo predito do Messias, prega mensagens que somente o Messias poderia pregar, e finalmente morre a morte que somente o Messias poderia morrer.
Mateus, o publicano (9.9; 10.3), chamado também de Levi, filho de Alfeu (Mc 2.14; Lc 5.27), o coletor de impostos a quem Jesus chamou e uniu ao grupo dos seus discípulos (10.1-4; Mc 3.13-1 9)
Este Evangelho apresenta Jesus como o cumprimento de todas as expectativas e esperanças messiânicas. Mateus estrutura cuidadosamente suas narrativas para revelar Jesus como cumpridor de profecias específicas.
Evangelho de Marcos
Este Evangelho proclama em cada uma das suas páginas que Jesus é a revelação definitiva de Deus, o qual, em seu Filho eterno, se integra na história da humanidade: Jesus, o singelo mestre chegado da Galiléia (1.9), é o Cristo, o Messias a quem desde séculos antigos esperava o povo de Israel (8.29; 9.41; 14.61-62). O evangelista anuncia a presença de Jesus no mundo como o sinal imediato da vinda do reino de Deus (1.14-15; 4.1- 34).
A personalidade de Jesus, entretanto, não satisfaz às expectativas judaicas, pois longe de apresentar-se como messias político e militar, o faz como um homem humilde cuja atividade e ensinamentos não correspondiam à imagem triunfante de um libertador nacional.
Jesus também refere à inspiração do AT pelo ES (12.36). Um grande estímulo aos cristãos que enfrentam a hostilidade de autoridades injustas é a garantia do Senhor de que o ES falará através deles quando testemunharem de Cristo (13.11).
Evangelho de Lucas
Lucas, um médico gentio, elabora sua narrativa evangélica em torno de uma apresentação histórica e cronológica da vida de Jesus. Lucas é o mais extenso e abrangente dos quatro Evangelhos, apresentando Jesus Cristo como o Homem Perfeito que veio buscar e salvar os pecadores.
Esse Evangelho foi escrito por Lucas, um médico grego para os seus patrícios que amavam a beleza, a poesia e a cultura.
Jesus é o profeta cujo papel equipara-se ao Servo e Messias (4.24; 7.16,39; 9.19; 24.19) Jesus é o homem ideal, o perfeito salvador da humanidade. O título “Filho do Homem” é encontrado 26 vezes no evangelho. Jesus é o Messias.
Evangelho de João
O Evangelho de João é singular. Mateus, Marcos e Lucas são chamados Evangelhos Sinóticos porque, a despeito de suas ênfases individuais, descrevem muitos dos mesmos eventos da vida de Jesus de Nazaré.
Ele não é apenas o “filho de Davi”, ou o “filho de Abraão”, ou o “filho de Adão” -Ele é o Filho de Deus. Ele é o Verbo, e portanto co-eterno com a Mente eterna. Mas para que não seja de modo algum considerado como impessoal, Ele é também o Filho, e portanto co-pessoal com o Pai, Ele não é pessoalmente idêntico ao Pai: absolutamente, como Verbo estava “com Deus”, e como Filho está “no seio do Pai”.
-Ele é também a Vida e a Luz. Ele não transmite, simplesmente a Vida, e reflete a Luz -mas “é” a Vida, e “é” a Luz. A Vida está “nEle”.
João deixa claro o propósito do seu Evangelho, em 20.31, a saber: “para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”.