Resumo de PANORAMA BIBLICO
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CONCEITO GERAL – PANORAMA BÍBLICO
Antigo Testamento: Panorama Bíblico
Origem: A origem da palavra Bíblia vem do grego “BlBàía” que significa livrinhos, que é o plural de BlBàíov que significa “livrinho”, ou seja a Bíblia é um conjunto de vários livrinhos agrupados como se fosse um só.
A Bíblia foi escrita em um período de 1500 anos por mais de 40 autores diferentes. A Bíblia é composta por 66 livros no total. O Antigo Testamento contem 39 livros. O Novo Testamento 27 livros. O velho testamento foi escrito em hebraico, mas algumas porções do texto foram escritas em aramaico. O Novo Testamento foi escrito todo em grego.
Estrutura: A Bíblia foi organizada em 9 grupos, estes grupos de livros são categorizados pela tipologia dos livros e não pela ordem cronológica.
O velho testamento é organizado em 5 grupos de livros, que são: 1º - Pentateuco; e compostos pelos cinco primeiros livros da Bíblia. Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. 2º - Livros Históricos; este grupo de livros é composto por 12 livros que relatam toda a história de Israel, desde a entrada até a conquista da terra prometida. Josué, Juízes, Rute, l e ll Samuel, l e ll Reis, l e ll Crônicas, Esdras, Neemias, Ester. 3º - Livros Poéticos; é composto por 5 livros, sendo estes escritos em forma de cânticos ou literatura poética. Jô, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares. 4º - Profetas Maiores; são 5 livros que relatam a história dos profetas que mais profetizaram na história de Israel não são maiores por serem mais importantes ou algo assim, mas são maiores por terem mais conteúdo escrito. Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, Daniel. 5º - Profetas Menores; este é o último grupo de livros do antigo testamento que é nominado por profetas menores, não por terem um pequeno volume literário. Oseias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
O Novo Testamento é formado por 4 grupos de livros que são: 1º - Evangelhos; é composto por 4 livros que narram a passagem de Jesus na terra, desde de seu nascimento, obra, ministério, redenção até a sua acessão aos céus. Mateus, Marcos, Lucas, João. 2º - Histórico; é composto por apenas um livro que conta a história dos apóstolos e instituição da primeira Igreja Cristã na terra, a Igreja primitiva. – Atos dos apóstolos. 3º - Epistolas ou cartas: são cartas escritas pelos apóstolos e direcionadas às Igrejas de várias Cidades, Nações e Continentes da terra. São um total de 21 cartas, sendo 13 escritas pelo apóstolo Paulo e 8 escritas por autores diversos. Sendo as primeiras 13 do apóstolo Paulo. Romanos, l e ll Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, l e ll Tessalonicenses, l e ll Timóteo, Tito, Filemon. Na sequência vem as outras 8 que são de autores diversos, Hebreus, Tiago, l e ll Pedro, l, ll e lll João, Judas. 4º - Profético este grupo é composto por penas de um livro que traz toda a revelação dos últimos acontecimentos da Igreja aqui na terra.- Apocalipse.
Método de Estudo Bíblico
Métodos de Hermenêutica: a interpretação gramatical do texto bíblico, a interpretação histórica do texto bíblico, a interpretação teológica do texto bíblico.
Método de Exgese: descobrindo os limites do texto (Delimitação da Perícope), determinando o texto (critica textual), traduzindo o texto (tradução e análise tradutiva), descobrindo o gênero literário (critica da forma ou Formgenchichte), descobrindo o significado das palavras no texto (Lexicologia), analisando a gramática do texto (sintaxe), anaisando a redação do texto (critica da Redação ou Redaktion geschichte), descobrindo o contexto canônico (Análise Teológica), aplicando o texto em nós (contextualização da mensagem).
Os gêneros literários do Antigo Testamento: Em termos gerais, todos os escritos do antigo testamento podem ser incluídos em um ou outro dos dois grandes gêneros literários que são a prosa e a poesia; em tudo, uma segunda aproximação permite apreciar a grande diversidade de classes e estilos que, muitas vezes misturados estre si, configuram ambos os gêneros.
Quando à prosa, é o gênero no qual estão escritos textos como os seguintes:
a) Relatos históricos; presentes sobretudo nos livros de caráter narrativo e que, a partir de Abraão (Gn 11: 27; 25: 11), referem-se ou diretamente ao povo de Israel e aos seus personagem mais significativos ou indiretamente aos povos e nações cujo história esta relacionada de perto com Israel.
b) O relato de Gênesis l: - lll: sobre as origens do mundo e da humanidade, o qual, do ponto de vista literário, merece referência à parte.
c) Passagens especiais: (por exemplo, a história dos patriarcas), narrações épicas (por exemplo, o êxodo do Egito e a conquista de Canaã), quadros familiar (por exemplo, o livro de Rute), profecias (em parte), visões, crônicas oficias, diálogos, instruções e genealogias.
d) Texto legais e normas de conduta e regulamentação da prática religiosa coletiva e pessoal: Quando à poesia, o Antigo Testamento oferece vários modelos literários, que podem ser resumidos em ; Cúlticos (por exemplo, Salmos e Lamentações). Proféticos (uma parte muito importante dos textos dos profetas se Israel). Sapienciais, os quais recolhem reflexões e ensinamento relativos à vida diária (Provérbios e Eclesiastes) ou que giram em termo de algum problema de caráter teológico (Jó).
Autores e tradição: De acordo com a sua origem, os livros do Antigo Testamento podem ser classificados em dois grandes grupos. O primeiro é formado pelos escritos que deixam transparecer a atividade criadora do autor e parecem ser marcados pelo selo da sua personalidade. Tal é o caso de boa parte dos textos proféticos, cuja mensagem inicial foi, às vezes, ampliada, chegando, posteriormente, ao seu pleno desenvolvimento em âmbitos onde a inspiração do profeta original se deixava sentir com intensidade. No segundo grupo são incluídos os livros nos quais, não tendo permanecido marcas próprias do autor, foram as tradições que se encarregaram de transmitir a mensagem preservada pelo povo, proclamando-a e aplicando-a às circunstâncias próprias de cada tempo novo. A esse grupo pertence uma boa parte da narrativa histórica e da literatura cúltica e sapiencial.
Transmissão do texto: A passagem da tradição oral para a escrita chega ao Antigo Testamento num tempo em que o papiro e o pergaminho já estavam em uso como materiais de escrita. Deles se faziam longas tiras que, convenientemente unidas, formavam os chamados “rolos”, uma espécie de cilindros de peso e volume às vezes consideráveis. Assim, chegaram até nós os textos do Antigo Testamento (Jeremias 36), ainda que não nos seus manuscritos hebraicos originais, porque com o tempo todos desapareceram, mas graças à grande quantidade de cópias feitas ao longo de muitos séculos. Dentre elas, as mais antigas que temos pertencem ao século l a. C. Foram descobertas em lugares como Qumhan, a oeste do mar morto, alguns em muito bom estado de conservação e outras, muito deterioradas e reduzidas a fragmentos.
Novo testamento: Os anciões na época de Jesus; na época de Jesus, os anciãos continuavam tomando parte destacada na vida de Israel, tanto no âmbito local quanto nacional. Eles ainda conservavam o antigo titulo de “ancião do Povo” (Mateus 21: 23). Os anciãos locais são mencionados apenas uma vez nos evangelhos (Lucas 7: 3). O Sinédrio era o Supremo Tribunal do povo judeu e estava dividido em três grupo: sumos Sacerdotes, Escribas e Anciãos (Marcos 11: 27; 15: 1). A imagem dos anciãos nos evangelhos sinóticos é bastante negativa pelo de terem ocupado um papel de destaque na rejeição e morte de Jesus (Mateus 16: 21; 26: 3, 47, 57; 27: 1, 3, 12, 20, 41; etc.).
Os Presbitérios cristãos judeus em Atos dos Apóstolos: Ao adotarem essa forma de governo bem conhecida, os apóstolos certamente não agiram de modo arbitrário. A oração e a direção do Espirito Santo levaram os doze e a Igreja de Jerusalém a estabelecerem a liderança por meio de um conselho de anciãos. Esses anciãos cristãos também ficaram conhecidos como “presbíteros”. Na cartas de Paulo às Igrejas, temos uma referência. Paulo fala das obrigações mais importantes dos presbitério (liderança, orientação, ensino) e dos perigos a que estão sujeitos (l Tm 5: 7-20).
Presbíteros e Bispos: A partir do inicio do segundo século, começaram a ocorrer alterações significativas no oficio de presbítero. A primeira delas foi a diferenciação entre presbíteros e bispos, com o surgimento da figura do bispo monárquico. Cada Igreja passou a ter um único bispo como líder principal, ao lado e acima dos presbíteros e das diáconos. Foi o inicio de uma estruturação hierarquia do ministério cristão. De pastores que haviam sido no inicio, os presbíteros passaram a ser auxiliares dos bispos. Alguns exemplos bem conhecidos desses bispos monárquicos do segundo século são Inácio de Antioquia, Policarpo de Esmirna e Irineu de fião.
Presbíteros Sacerdotes: A segunda alteração substancial do presbiterato cristão foi a transformação dos presbíteros em clérigos. Inicialmente eles eram membros comuns das Igrejas, os representantes eleitos do povo ou congregação. Com o passar do tempo, passaram a fazer parte do “clero”, uma categoria distinta dos “leigos”, os cristão comuns. Os presbíteros do Novo Testamento se transformaram nos sacerdotes da Igreja Católica Romana, os párocos que ficavam à frente da Igreja locais, viviam uma vida diferente dos fiéis, devendo agora ser celibatários, em contraste com os presbíteros originais, que viviam normalmente em família. Na Igreja Ortodoxo, os sacerdotes não precisaram se tornar celibatários.
O presbiterato reformado: A reforma Protestante restauro o presbíterato cristão ao seu modelo bíblico original que havia sido distorcido ao longo do período antigo da idade Média.