Resumo de PANORAMA BIBLICO
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PANORAMA BÍBLICO
A palavra panorama, é o nome dado a qualquer vista abrangente de um espaço físico e uma ampla vista geral de uma paisagem.
Panorama Bíblico são fatos da história bíblica que encontra-se uma forma fácil de memorizar a Palavra.
Este tipo de conhecimento é importante também para que você comece à "sentir" como um homem da época, o que lhe provocaria ódio, esperança, patriotismo, choro, angústia, alegria, quais os fatos, aromas, Paisagens e cerimônias.
Conhecer o texto bíblico é compreender os personagens tal como o próprio Jesus que era um judeu e vivia em meio a sociedade alimentando-se e vestindo-se, o que era comum na época.
O fato de não haver o conhecimento deste tipo de estudo bíblico, as igrejas se apegam em pesadas tradições, que torna a vida de cristãos em uma grande masmorra.
As diferenças sociais eram poucas em meio a sociedade judaica, então as moradias não mudavam muito, eram quase todas iguais.
A vida do povo judeu era tranquila, havia muito carinho e aconchego familiar, os pães eram assados em fornos de barro, a noite tocavam instrumento musicais na área de fora e as casas iluminadas pelas lamparinas de azeite.
Os telhados planos, exigiam do construtor da casa cuidados especiais, pois era a sala de estar da família, eram armados com pesadas vigas de madeiras sobre as quais se colocavam varetas e depois tudo era recoberto com uma mistura de barro e palha picada.
As mulheres quase sempre trabalhavam no telhado, amassando pão, tecendo, secando frutas como figo, tâmaras, catando cereais, lavando e secando roupas.
Em alguns locais, as casas eram ligadas umas às outras em meia parede, portanto os telhados também eram ligados formando uma grande passarela, isso na época era chamado como uma rua de telhado que por muitos eram usadas como ruas comuns.
As técnicas de encanamento são tão antigas quanto a fundação das primeiras cidades, mas, foi só na época de Jesus que estavam tomando providências para se instalar vasos sanitários.
O que era chamado lâmpada naquele tempo eram tigelas de azeite com uma depressão na borda onde se colocava o pavio que geralmente era de linho ou algodão.
Como a maioria das casas eram pequenas e só possuíam um cômodo também não tinham muitas mobílias, o que só iria atrapalhar o pouco espaço, as refeições eram feitas em cima de uma pele ou esteira que se estendia no chão, as mesas e cadeiras eram coisas de pessoas ricas, nem sequer uma banqueta era utilizada entre os hebreus.
Os colchões eram também esteiras ou peles de animais, pela manhã eram enrolados e colocados nos cantos da parede, mas também havia estrados de madeira que na época era coisa sofisticada.
Não havia cobertores, pois as pessoas dormiam com a mesma roupa que usava o dia todo, se estivesse um pouco mais frio colocavam uma túnica a mais.
Naquele tempo havia ameaças de terremotos, ventos fortes e tempestades seguidas de erosões, eram comuns as fundações profundas para fincar as construções em camadas de argila ou a rocha, as paredes e os rebocos das casas duravam muito menos que os alicerces, portanto quando uma casa estava muito velha era derrubada, mas o alicerce era aproveitado para a reconstrução.
Nas regiões rurais as portas ficavam sempre abertas, mas na cidade onde havia constante perigos de furto possivelmente ela deveria permanecer fechada, havia fechaduras e chaves que eram imensas, as pessoas costumavam carregá-las penduradas no pescoço, também se trancava a porta com uma viga de madeira atravessada por dentro.
Como a região do Oriente Médio é bastante quente, a janela da casa tinha o único objetivo da ventilação. Apesar das casas serem escuras, nestas janelas ainda utilizavam um gradeamento de madeira, como uma persiana para controlar a entrada de luz, tais persianas eram fechadas em noites frias.
Geralmente os hebreus, davam muita atenção aos alicerces do que ao acabamento.
Os quintais eram sem dúvida a parte da casa que a família mais apreciava, o tamanho dele, o que possuía, e de que modo eram decorados variam de acordo com a condição financeira da família, mas a maioria das casas tinham quintal pequeno.
Nos tempos bíblicos as casas não eram isoladas uma das outras a não ser que fosse em território agrícola, mas a grande maioria delas estavam agrupadas em povoados, sempre localizados próximos a nascentes e rios, nos dias de Jesus Cristo havia aproximadamente 240 cidades somente na Galiléia.
As cidades grandes eram geralmente cercadas com muralhas, Jerusalém é um exemplo de uma destas, estas muralhas tinham grandes portões, e o fluxo de pessoas durante o dia era muito intenso através dos mesmos, portanto boa parte do comércio da cidade localizava nestes portões, ali os mercadores montavam seus negócios e contratavam funcionários.
Tudo o que a casa poderia oferecer deveria ser compartilhado com a visita e alguns aproveitadores exageravam por causa desta liberdade, a hospitalidade parece ser um dos alicerces da fé, tanto no judaísmo quanto no cristianismo. O gesto de tirar o sapato e entrar em uma casa, além de servir para não trazer sujeira para dentro da casa era uma preparação também para que seus pés fossem lavados.
A família sempre foi muito valorizada, isto foi tanto influência da lei mosaica quanto dos ensinamentos de Jesus, o cenário mais natural para o Judeu era a família constituída pelo pai, pela mãe e pelos filhos.
Quando Jesus apareceu, suas idéias sociais chocaram tanto os liberais quanto os preconceituosos, pois ao passo que ele pregava uma volta aos valores tradicionais buscava também uma atitude de mais compaixão e compreensão entre as pessoas, sua recepitividade para com as mulheres e para com as crianças deixavam admiradas e escandalizadas.
O relacionamento entre marido e esposa era também muito amoroso, mas o homem judaico entendia que a sua mulher era sua propriedade como uma casa ou uma cabeça de gado por causa da interpretação errada de Êxodo 20:17.
A mulher hebréia era treinada desde criança para ser dona-de-casa, aprendia com a mãe a lavar roupas, costurar, fazer deliciosos alimentos é sobremesas e a cuidar dos filhos.
A sua liberdade dependia da sua criatividade ela poderia exercer atividades profissionais como mulher, mas se casada, então a sua liberdade deveria ser estabelecida pelo marido. O Antigo Testamento somente dava realmente mais regalias ao homem, que poderia divorciar-se de sua mulher somente apresentando-lhe um “termo de divórcio” por motivos banais tal como não gostar mais de sua comida (Dt 24.1).
Um dos motivos dos judeus não ter gostado da pregação de Jesus, foi porque o Senhor estabeleceu igualdade entre os cônjuges, negando ao homem o direito de proceder deste modo (mat. 19.9).
O cristianismo nasceu já dando a mulher muita estima e admitindo-às trabalhando ativamente em meio a comunidade, isto se deve ao fato de Jesus quebra todas as barreiras sociais, ele falava com elas, as admitia como seguidoras, aceitava suas contribuições, etc. Neste aspecto (dentre muitos) o cristianismo representava uma revolução social; Jesus pregou o reino de Deus em igualdade para homens e mulheres, onde a fé e às atitudes tornavam as pessoas muito ou pouco dignas da salvação.
Jesus não só deu muitos direitos às mulheres, mas também as prostitutas que se converteram e eram admitidas em seu grupo; por estas e outras foi alvo de muitos comentários ruins. As prostitutas eram tratadas como cães pelos religiosos, eles achavam que elas não deveriam ter nenhum apoio e direito, mas de modo bastante enrustido utilizavam-se de seus serviços.
Em meio aos judeus mais rígidos as mulheres não podiam participar do culto e deveriam sentar no fundo e manter distância dos homens, não podia ler na sinagoga, não tinham direito a educação, não eram consideradas inteligentes, e tinham no templo uma área destinada a elas chamada “pátio das mulheres”.
A lei e as festas religiosas favoreciam os mendigos e de um certo modo até os incentivava, pois dar esmolas era uma prática tradicional e quando era época de alguma festa religiosa então as pessoas se tornavam mais piedosas.
Os judeus não tendo terras para produzir tiveram de se tornar hábeis comerciantes, quando voltaram a terra de Israel para reconstruí-la, tiveram de se dedicar a obras e agricultura mas já trouxeram no sangue o comércio.
Seria um erro associar a pobreza deste povo a sua desobediência? Acredita-se que não.
Na maioria da história bíblica a pobreza sempre foi o cenário mais comum na maioria do território, mas também sempre houve os locais que gozavam de abundância.
Quando Jesus esteve fisicamente entre nós haviam muitos grupos religiosos entre os judeus, tais grupos eram considerados políticos e religiosos.
Estes grupos eram muito fechados em si mesmos, e tiveram muita dificuldade em ver Jesus como o Messias porque temiam mudanças; eles já tinham muitos problemas com os costumes pagãos que insistiam em entrar no judaísmo, Jesus para eles era somente mais uma ameaça, era um forasteiro que tinha idéias novas, dizia ser filho de Deus e possuir um reino ; por isto muitos o consideravam louco (Isaías 53:4b).