Resumo de PEDAGOGIA
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FIC SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA
RESUMO
JAIR CÁSSIO FARIA
CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
DISCIPLINA: DIDÁTICA
Responsável pela investigação e condições para a realização do ensino, a Didática está alinhada com a dimensão teórica do ensino. Derivado da expressão grega techné didaktiké, que se traduz por arte ou técnica de ensinar indica a característica de realização lenta através do tempo, própria do processo de instruir. Está afeta a ela o crescimento e desenvolvimento do ser humano. Como uma criança que necessita de se desenvolver fisicamente a Didática contribui para o seu desenvolvimento intelectual.
Até o século XIX o ser humano era considerado como algo que podia ser modelado, por isso, era utilizado a forma de ensino passivo e receptivo. Utilizava-se o método da repetição, da recitação de cor, o método catequético ou seja perguntas e suas respectivas respostas apresentadas pelo professor para que fossem memorizadas pelos alunos. Baseados na teoria que tentavam explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo em sua volta, alguns princípios didáticos foram formulados. Filósofos e educadores como Sócrates, João Amós Comenius, Henrich Pestalozzi, John Frederick Herbart e John Dewey, elaboraram teorias sobre o ato de conhecer que repercutiram no campo da pedagogia.
A relação professor-aluno é importante na pedagogia, pois é através da convivência em grupo quer seja com adultos ou com seus colegas que as crianças aprendem a viver em sociedade. Essa interação desperta a razão, os sentimentos e as emoções do aluno guiando o seu comportamento. Na relação professor-aluno o professor é o incentivador e orientador. Além de ser professor ele é um educador e sua personalidade é refletida em sala de aula. Na relação pedagógica é fundamental a existência do diálogo para que por meio dele, professor e aluno possam construir coletivamente o conhecimento. O professor precisa conceber o aluno como um ser capaz de desenvolver suas capacidades mentais e não como um ser passivo. Através do diálogo o professor ajuda o aluno a atingir seus objetivos, na construção do conhecimento. O diálogo consiste em troca de informações, de ideias e experiências, por isso a prática dialógica é totalmente contrária ao autoritarismo. A autoridade do professor em sala de aula provém de suas funções docentes, ou seja, da autoridade incentivadora e orientadora. O professor tem autoridade de ajudar o aluno nas suas descobertas, mostrando caminhos e abrindo entendimentos. A questão da disciplina em sala de aula, tem se modificado gradualmente em direção à prevenção e correção, indo em direção a uma autodisciplina. A evolução da heterodisciplina para a autodisciplina, combina com as conclusões de Jean Piaget, em que, o desenvolvimento moral e social segue estágios que equivalem aos estágios do desenvolvimento intelectual. Nessas conclusões, a tendência do indivíduo é desenvolver-se do estágio onde predomina a moral heterônoma, para o estágio onde predomina a moral autônoma. Um ambiente favorável em relação ao meio em que a criança convive e interage, são de grande importância para esse desenvolvimento. A motivação e incentivação da aprendizagem têm sido pensadas, por vários educadores no decorrer dos tempos. Dentre esses pensadores estão; Quintiliano ( 33 a 95 d.C.), Juan Luís Vives (1492 a 1540), Pestalozzi (1746 a 1827), Stanley Hall (1844-1924) e Claparede (1873-1940). A motivação e incentivação da aprendizagem tornou-se um dos temas básicos da Psicologia da aprendizagem. Apesar da educação ser um processo diretivo por natureza, a direção de classe se faz necessária no processo de construção de conhecimento do aluno. Nesse processo onde existem momentos de descobertas, generalização, transferência, estruturação e sistematização, com sua capacidade o professor saberá até que ponto e em que momento deverá interferir no aprendizado do aluno. A direção de classe ajuda o aluno a construir conhecimentos, avalia e aponta o seu progresso e suas dificuldades e auxilia-o no aperfeiçoamento dos seus conhecimentos.
João Amos Comenius (1592-1670)
Segundo Comenius, dentre as obras criadas por Deus, o ser humano é a mais perfeita. Dada sua formação cristã, Comenius acreditava que o fim último do homem é a felicidade eterna. Assim, o objetivo da educação é ajudar o homem a atingir essa finalidade transcendente e cósmica, desenvolvendo o domínio de si mesmo através do conhecimento de si próprio e de todas as coisas.
Comênio, conhecido como “pai da didática”, elaborou uma proposta de reforma da escola e do ensino, no seu livro “didática magna”. Ele também lançou as bases para uma pedagogia que dá prioridade para a “arte de ensinar” que ele denominou-se de didática.
Além de Comênio não podemos esquecer do papel fundamental das questões levantadas por Lutero, suas propostas pedagógicas foram importantes.
Comênico e Lutero trouxeram as finalidades e metodologias de ensino que ainda atendiam as propostas do mundo antigo
Mesmo com os trabalhos dos Jesuitas para manter o mundo predominante, surgiram novas teorias sobre a educação e ensino, assim, atenderam aos diferentes momentos do avanço capitalista. Além de Luteroo e Comênico, encontramos também HERBART, DEWEY, ROSSEAU,PESTALOZZI e FROEBEL, etc. Todos eles representam um pensamento, uma necessidade e um momento histórico.
A escola coloca em segundo plano o que até então tinha sido sua função, que era desenvolver no homem suas potencialidades e passa a se preocupar com um processo de ensinar, o que dá ênfase ao desenvolvimento da individualidade do homem. Esta mudança alterou a pratica diária da escola do ponto de vista da relação professor-aluno, e gerou a produção de teorias pedagógicas direcionadas para a “arte de ensinar”. O trabalho principal de Comênico se dá quando propõe elaborar “um método universal de ensinar tudo a todos” (didática magna). A produção e o conhecimento sobre didática (arte de ensinar), passa a ser necessária para a formação do professor. Evolução histórica da didática: Da Antiguidade até o início do século XIX, predominou na prática escolar uma aprendizagem de tipo passivo e receptivo. Aprender era quase exclusivamente memorizar. Nesse tipo de aprendizagem, a compreensão desempenhava um papel muito reduzido. Nos últimos tempos a tecnologia teve um grande avanço. Com isso, houve uma racionalização com os processos de ensino, e a didática voltou cada vez mais, seu objeto de estudo para aspectos técnicos de ensino. Então, a didática sendo um conteúdo que organiza o ensino se constitui nos cursos de formação do professor, como a disciplina que trata dos meios de processo, das técnicas de ensino. Diante da leitura do texto, entendemos que as relações que a didática tem e produz, perpassam pelas vivências históricas, assim como seus pressupostos. Cita grandes vultos do pensamento filosófico para ilustrar essa afirmação. Constrói uma linha do tempo, para que possamos entender como se dá a ideologia educativa. Apresenta-nos oseguinte fato: que a pratica social, aliada a compreensão dos pressupostos, nos possibilitaria vislumbrar sua contribuição para a conservação ou transformação da realidade. Para finalizar: a Didática pode contribuir para transformar a prática pedagógica da escola à medida que desenvolve uma compreensão articulada entre seu conteúdo de ensino e a prática social, enquanto pressuposto e enquanto finalidade de educação. Didática: Uma retrospectiva Histórica
Da Antiguidade até o início do século XIX, predominou na prática escolar uma aprendizagem de tipo passivo e receptivo. Aprender era quase exclusivamente memorizar. Nesse tipo de aprendizagem, a compreensão desempenhava um papel muito reduzido.
Esta forma de ensino baseava-se na concepção de que o ser humano era semelhante a um pedaço de cera ou argila úmida que podia ser modelado à vontade. Na antiga Grécia, Aristóteles já professava essa teoria, que foi retomada freqüentemente ao longo dos séculos, reaparecendo sob novas formas e imagens. A idéia difundida no século XVII, por exemplo, de que o pensamento humano era como se fosse uma tábua lisa, um papel em branco sem nada escrito, onde tudo podia ser impresso, é apenas uma variação da antiga teoria.
Ensinava-se a ler e a escrever da mesma forma que se ensinava um ofício manual ou a tocar um instrumento musical. Por meio da repetição de exercícios graduados, ou seja, cada vez mais difíceis, o discípulo passava a executar certos atos complexos, que aos poucos iam se tornando hábitos. O estudo dos textos literários, da gramática, da História, da Geografia, dos teoremas e das ciências físicas e biológicas caracterizou-se, durante séculos, pela recitação de cor.
Os conhecimentos a serem adquiridos eram, até certo ponto, reduzidos. E para que os alunos pudessem repetí-los correta e adequadamente, o professor utilizava o procedimento de perguntas e respostas, tanto em sua forma oral como escrita. Este era o chamado método catequético, cuja origem remonta, pelo menos na cultura ocidental, aos antigos gregos. A palavra catecismo provém do termo grego katechein, que significa “fazer eco”. Este método era usado para todas as disciplinas e consistia na apresentação, pelo professor, de perguntas acompanhadas de suas respostas já prontas.
O importante nessa forma de aprendizagem era que o aluno reproduzisse literalmente as palavras e frases decoradas. A compreensão do que se falava ou se escrevia ficava relegada a um segundo plano. Em conseqüência, o aluno repetia as respostas mecanicamente, e não de forma inteligente, pois ele não participava de sua elaboração e, em geral, não refletia sobre o assunto estudado.
Embora esse ensino de caráter verbal, baseado na repetição de fórmulas já prontas, tenha predominado na prática escolar por muito tempo, vários foram os filósofos e educadores que exortaram os mestres, ao longo dos séculos, a dar mais ênfase à compreensão do que à memorização. Com isso pretendiam tornar o ensino mais estimulante e adaptado aos interesses dos alunos e às suas reais condições de aprendizagem. Surgiram, assim, algumas teorias que tentavam explicar como o ser humano é capaz de apreender e assimilar o mundo que o circunda. Com base nessas teorias do conhecimento, alguns princípios didáticos foram formulados.
Objetivos de ensino
O seminário possibilita reunir as qualidades de dois outros procedimentos de ensino estudados, o ensino com pesquisa e o debate, refinando-os em seus aspectos favoráveis ao desenvolvimento do aluno. Portanto, o debate realiza-se com maior e melhor fundamento e a pesquisa ganha mais significado no processo de debate e socialização de conhecimentos.
De modo amplo, é possível afirmar que o seminário propicia a professor e alunos condições para:
a) Investigar em amplitude e profundidade uma questão, buscando entendê-la sob diferentes e renovadas perspectivas.
b) Analisar de maneira crítica e reflexiva os resultados de sua investigação (ou de seu grupo), em confronto com aqueles apresentados pelos outros grupos da classe.
c) Trabalhar cooperativamente, buscando e socializando informações, discutindo e confrontando hipóteses e opiniões.
d) Debater, com fundamento, aspectos diversificados de uma questão ou problema.
e) Participar ativamente, respeitando as contribuições dos diferentes grupos e participantes.
O seminário é uma situação de aprendizagem que possibilita ao aluno realizar transformações de ordem conceitual (coleta, seleciona, organiza, relaciona e registra informações), procedimental (leitura, pesquisa bibliográfica, registro e expressão oral) e atitudinal (cooperação, autoconfiança).