Resumo de PENTATEUCO
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ARQUEOLOGIA
A arqueologia bíblica, um precioso estudo que vem sendo explorado há poucos séculos.
Tem dado fim a estes questionamentos que os cépticos os põem aos fatos bíblicos históricos.
Os materiais arqueológicos, recentemente descobertos, habilitam-se a apurar com mais precisão a natureza dessas relações, e demonstram-nos as influências dos grandes centros civilizados da Ásia menor e do Egito sobre a cultura material e espiritual da Síria e da Palestina. Oferecendo-nos os materiais arqueológico a possibilidade de aquilatar mais ou menos objetivamente a originalidade e caráter exclusivo do desenvolvimento espiritual e social político de Israel.
Por vezes os resultados das pesquisas coincidem com as narrativas bíblicas nos mínimos detalhes, eles não só confirmam, mas esclarecem igualmente os acontecimentos históricos que originaram o velho testamento e os evangelho.
No entanto, ter em mente que o nosso material está longe ainda de ser completo, e que apenas dispomos de fragmentos do patrimônio cultural relativamente rico do mundo antigo.
De modo geral podemos afirmar baseados nos materiais existentes que, no que diz respeito a civilização material, eram os Israelitas na sua maior parte, discípulos dos seus mais velhos e adiantados vizinhos na vida espiritual, porem revelaram excepcional independência e uma originalidade criadora.
A bíblia hoje está traduzida em cento e vinte línguas e dialetos e, após dois mil anos, ainda não há qualquer sinal de que haja terminado a sua carreira triunfal.
A abundância de documentos e monumentos recém descobertos permite-nos fazer hoje uma reconstituição plástica e fiel das circunstâncias de vida em Canaã na época do advento dos patriarcas.
Relevos contemporâneos mostram a imagem de povos de que só tínhamos conhecimento de nome e seus traços fisionômicos, suas armas adquirem formas para posteridade. Esculturas e imagens gigantescas mostram os hititas de grosso nariz, os altos e esbeltos filisteus, os elegantes príncipes cananeus, com seus carros de ferro tão temidos por Israel, os pacíficos e sorridentes reis Mari, contemporâneo de Abraão.
Os pesquisadores despertaram do sono do passado, a famosa babel da bíblia, com sua torre famosa, arqueólogos encontraram no delta do Nilo, as cidades de Píton e Ramsés, aonde Israel sofreu odiosa escravidão. Descobriram as camadas de fogo e destruição que acompanhavam a marcha dos filhos de Israel a conquista de Canaã, e em Gibeão, fortaleza de Saul, sobre cujos os muros, o jovem Davi, cantou para ele o som de sua harpa, em Megido, descobriram uma cavalariça gigantesca do rei Salomão, que tinha doze mil soldados e cavalos.
Para sua primeira viagem de exploração através da Palestina, Abraão escolheu o caminho solitário e penoso que seguia para o sul, pelas montanhas, por aí as encostas de floresta ofereciam ao forasteiro, proteção, abrigo e ricos pastos nas clareiras para o gado que conduzia.
A narrativa de bíblica tem impressionado profundamente os ânimos dos homens em todos os tempos, Sodoma e Gomorra tornam-se símbolo de vício e de iniquidade sinômenos de aniquilação completa, incessantemente o terrível e inexplicável acontecimento deve ter inflamado a fantasia dos homens como demonstra numerosos relatos dos tempos passados.
As escavações do Khirbet Qumaram, revelam três coisas importante, vestígios de um aqueduto que trazia água do Wadi Qumran para o centro comunitário, um centro comunitário na parte ocidental do platô, um complexo com uma vários comados usados para fins comunitários, como oficinas e cemitérios que ocupava a metade do platô e eram separados do centro comunitário por uma longa muralha.
O famoso Obelisco negro do rei Salmassar III, essa pedra que mede cerca de dois metros de altura, acha-se no museu Britânico em Londres, nela estão gravados em três filas, as imagens dos dois povos vencidos por aquele monarca, levando tributos para o rei vencedor. A segunda fileira no alto, representa Israelitas levando tributo, este obelisco e valioso por nos oferecer um quadro figurativo dos tipos de trajes Israelitas como os via o artista Assírio.
Descoberto no lugarejo de Quidjique, onde antigamente ficava a cidade de Nínive, neste baixo relevo que também se acha em Londres, representa-se a subjugação da cidade de Lachist em Judá no quadro, também se veem judeus conduzidos para a presença do rei. São de muita importância os informes Assírios sobre as guerras com Israel e a queda de Samaria.
Além dos monumentos que se relacionam diretamente com Israel e Judá, foram encontrados muitos materiais Assíricos e babilônicos, mais tarde também, hamiticos, os quais indiretamente nos ajudam a melhorar e compreender o desenvolvimento econômico e a evolução do povo Judeu na antiguidade, especialmente a sua conexão intima com a cultura dos demais povos daquela época.
A antiga terra civilizada do Nilo, que já possuía atrás de si uma história de três mil anos quando Israel ensaiara os seus primeiros passos, era geralmente mais retraída e revelada, menos ambição para expansão política e espiritual dos que os universais impérios mesopotâmicos.
Trezentos anos depois, o monarca Egípcio Sisaque invadira Israel e cobraria tributos de Roboão de Judá, essa vitória é perpetuada numa gravação em alto relevo, que se acha na parede norte do afamado templo de Carnaque.
Não obstante, era o Egito, uma potência mundial com amplo interesse político e econômico no mundo daquela época, e muitas vezes promovia guerras para conquistar a palestina que sempre fora importante ponto de contacto e internacional. Eram os egípcios quem dominavam a palestina, e como se verifica pelas tradições bíblicas, tribos e Israelitas habitavam então as zonas limítrofes do Egito.
Nas fontes Egípcias, não se encontrou até o presente, nenhuma referência que se confirmasse as narrativas da bíblia sobre a permanência êxodo dos judeus naquele país. Contudo a maioria dos pesquisadores julga haver fundo de verdade nessa narrativa, e certa prova que isto também vem em número, é relativamente grande de nomes e expressões, é certa prova as que se encontram receptivos capítulos do pentateuco, até nomes judaicos, tais como Moisés e pinhas, são de origem egípcia. O nome Israel, acha-se nas fontes egípcias pela unica vez na denominada pedra de Merneptá, monumento triunfal do rei Egípcio, Mernaptac.
Quando ouvirmos a palavra dilúvio, pensamos quase imediatamente na bíblia e na história da arca de Noé, essa história maravilhosa do velho testamento viajou com o cristianismo através do mundo, e assim se tornou a tradição mais conhecida de diluvio, embora não seja de modo algum, a única dos povos de todas as raças, existem diferentes tradições de uma inundação imensa e catastrófica.
Já muito antes muito antes de colombo, corriam entre os primitivos habitantes do continente americano, numerosas histórias a respeito de uma grande inundação, na Austrália, na índia, Polinésia do Tibete e Caxemira, na Lituânia, há histórias de uma grande inundação o que vem sendo transmitida de geração a geração até nos dias atuais, serão todas mitos e lendas, produtos da imaginação.
É bem provável que todas elas representam a mesma catástrofe universal, mas esse formidável acontecimento deve ter ocorrido num tempo em que já havia seres pensante, que precisariam eles sobreviverem, podendo transmitir as notícias as gerações futuras. Os geólogos julgavam poder selecionar o velho enigma com auxílio da ciência, apontando como alternância de épocas de calor e períodos glaciários, que assinalaram a evolução da terra. Por quatro vezes, subiu o nível dos mares quando começaram a derreter as tremendas camadas de gelo que cobriram os continentes, em alguns lugares com muitos milhares de metros de espessura, às aguas de novo, desencadeadas, mudaram aspecto da paisagem de litorais e vales profundos, exterminando homens animais e plantas.
A descoberta realizada em Ur, eram a única explicação possível para a enorme jazida de lama sob as suas colinas, que separavam nitidamente duas épocas humanas, o mar havia deixado ali seus vestígios incontestáveis sob a forma de restos de pequenos animais marinhos.
Outros arqueólogos descobriram em Kish, ao nordeste da antiga babilônia, onde Eufrates e o tigre fazem grande curvas em dados momentos toparam com uma camada de terreno aluvião apenas meio metro de espessura, por meio de sondagem consegue-se estabelecer a extensão da enorme inundação.
E pela idade das camadas, que indicavam estabelecimentos humanos e nas quais se podia ler o tempo como num calendário podia-se também determinar quando ocorrera essa inundação, por volta de quatro mil antes de Cristo
As primeiras expedições ao monte Ararat, ocorreram antes que os arqueólogos começassem a escavar o solo da Mesopotâmia.
O impulso que levou essa expedição foi dado pela história de um pastor, existe uma aldeia na Armênia, chamada Bayzit, contam lá há várias gerações a história deste pastor que se aventurou pelas montanhas do monte Ararat, e teria visto um grande navio de madeira.
O Dr.Nouri, arcediago de Jerusalém e Babilônia, empreendeu em 1892 uma viagem de exploração às cabeceiras do Eufrates, ao voltar falaram do navio que viram no gelo.
Foi avistada durante a segunda guerra mundial por um piloto Russo Roskovitzki na encosta sul do Ararat. Czar Nicolau II, expediu um grupo para investigar, teria achado e tirado várias fotográfias dele, no entanto todas as provas desapareceram durante a revolução de outubro.
A expedição arqueológica em Ur, no ano 1923, os Anglo-americanos começaram a trabalhar em Tell Almuqayyar, encontraram uma larga rampa por onde os sacerdotes faziam procissão solene ao sacrário de nannar, o deus da lua.
Depois de seis longos invernos de trabalho árduo, veio a desvendar, capítulo por capítulo, onde se estabeleceram os primeiros povoados humanos, longo caminho da pesquisa retrocedeu no tempo até sete mil anos atrás, mostrando os acontecimentos que fala na bíblia.
Os exploradores acharam a fortaleza com os muros que ocupam cerda de cem por sessenta metros de comprimento, consagrada à deusa da lua, havia outros templos ao culto de Nannar, neles haviam fontes, com longas pias calafetadas a betume, e profundos talhos de facas nas grandes mesas de tijolos, lareiras situadas nas cozinhas do templos e haviam fornos em excelentes estados.
Em Ur, o recinto sagrado, a circunscrição do templo não dedicada exclusivamente ao culto aos deuses, os sacerdotes desempenhavam outras funções, recebiam os dízimos e os impostos de que se tinha conhecimento.
Os impostos eram pagos em espécie, cada habitante de Ur pagava à sua maneira, azeite, cereais, frutas, lã e gado, iam para vastos depósitos comerciais existentes no templo.
Nas tabuinhas ali encontradas, estavam anotados os nomes das tecelãs empregadas e os meios de substâncias, conferidos a cada um.
Os cidadãos de Ur, viviam em construções maciças em forma de vilas, a maioria de dois andares com treze a quatorze comados.
O andar inferior era sólido, construído de tijolos, um forno de barro e as paredes caiadas de Blanco.
Abraão, saindo de Ur, dos caldeus levou consigo um rico conhecimento daquelas casas Aristocratas, de dois andares, uma visão dos muros, dos templos, ruas e a gigantesca torre escalonada com cubos vermelhos e azuis circundando de árvore.
Abraão não era um simples nômade, mas filho de uma grande metrópole do segundo milênio antes de Cristo.
Canaã significava terra da purpura um produto local muito cobiçado na antiguidade, os habitantes extraiam de caracol do mar do gênero Murex nativo da região, fazia uma famosa tinta a purpura, rara difícil de extrair só os ricos podiam adquiri-la veste atingida de purpura sinal de alta categoria no antigo Oriente.
Canaã constituiu o elo entre Egito e a Ásia, suas importantes estradas comerciais atravessavam o mundo antigo com seus mercadores e caravanas, tribos e povos por onde mais tarde, exércitos conquistadores Egípcios, Assírios, Babilônicos, Persas, Gregos e Romanos.
O antigo registro de importação de madeira do mundo, foi expedido por volta de dois mil e setecentos antes de Cristo, os dados sobre esse transporte de madeira foram durante o reinado do faraó Snefru, gravado em uma tabuinha de duro diorito preto.
Na terra do Nilo, trocavam-se ouro, especiaria de Nubia, cobre, turquesa das minas do Sinai, linho, marfim por prata do tauro, artefatos de couro de biblos, vasos vidrados de Creta e grandes tinturas de Felícia.
Os primeiros prisioneiros a entrar no Egito foi os Semitas, prisioneiros de guerras, chamados então de habitantes da areia.
Cidades de Canaã eram burgos fortalecidos, lugares de refúgio em tempo de guerra, os ataques súbitos dos Nômades e Cananeus.
As maiorias das cidades eram pequenas fortalezas que tinham abastecimento de água, nada que pudesse abrigar uma grande população, as muralhas de pedra sempre circundavam entre si.
No caso de Jericó, era uma das fortificações mais poderosa do país, os representantes de Faraó e os comerciantes ricos, só eles moravam em casa sólidas e firmes, em geral de um andar, constituídas de quatros ou seis comados dispostos em volta de um pátio aberto, o resto da população morava em rudes choupanas de barro ou folhagem fora dos muros.
Ao sul do mar morto havia uma planície fertilíssima, vale de Sidim, aonde agora é o mar salgado, havia ali cinco cidades, Sodoma, Gomorra, Adama, Seboim e Segor.