Resumo de PENTATEUCO
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DISCIPLINA: APOLOGÉTICA
.Alice Damasceno Santos
Apologética é a ciência defensora da fé Cristã principalmente do cristianismo, contra os ataques de falsas doutrinas que negam a existência de Deus. A razão da apologética é defendida por dois motivos; 1-1 Pedro 3:15-16: Todo cristão é capaz de defender sua fé, saber o seu fundamento e está preparado para defendê-la contra mentiras e ataques, sendo ou não apologista,. 2- a propria Bíblia é uma apologia em favor do cristianismo contra o judaísmo e as doutrinas pagãs. A apologética prepara-nos para proclamar o Evangelho e defender nossa fé. Através da filosofia a apologética é valorizada como uma atividade autêntica para os cristãos. Segundo Tertuliano a filosofia provém da mente pagã, portanto incapaz de defender a fé cristã, os pais alexandrinos; Clemente, Orígenes etc...através da filosofia davam a fé cristã uma visão filosófica , para Agostinho a filosofia tinha sua utilidade em favor da fé religiosa esclarecendo-a e defendendo-a. A apologética é considerada um ramo da teologia, mediante os ataques de doutrinas que negam a soberania e existência de Deus. Os apologistas foram homens que dedicaram suas obras em defesa do cristianismo e da fé cristã perante a perseguição do Estado. A apologética adotou vários estilos: o subjetivo e o objetivo. Lutero. Pascal. Lessing. Kierkgaard. Brunner e Barth pensadores da escola subjetiva, duvidam que através de argumentos alguém possa crer sem que seja alcançado pela graça de Deus, considerando que através do pecado o homem tornou-se cego espiritualmente. O campo objetivista abriga duas escolas com opiniões diferentes; a Escola de Teologia Natural onde seus pensadores acreditam no pecado original e a Escola Apocalipse onde os pensadores consideram milagres, profecias, Jesus Cristo e a Bíblia como provas objetivas. A Escola da Revelação através de seus pensadores reconhece que os milagres, as profecias e a Bíblia são importantes na apologética, porém somente o Espírito Santo poderá convencer o não crente a se converter. A Bíblia divide-se em Antigo Testamento e Novo Testamento, sendo que este último é considerado complemento do primeiro. O Novo Testamento explica muitos mistérios existentes no Antigo Testamento, inclusive o plano e propósito que presidiram a sua revelação, em resumo Antigo Testamento nos faz entender o Novo. A Bíblia foi arbitrariamente dividida em capítulos, livros e versos, para facilitar sua leitura, entretanto, o original não tinha essa divisão. Sem dúvida facilitam a compreensão das Escrituras, porém esse desmembramento afetou a literatura sagrada. Ao interpretar uma passagem do Antigo Testamento deve-se observar; a posição histórica do escritor, a língua original em que o autor se expressou, o contexto da passagem, a natureza da literatura e as relações existentes com o seu futuro cumprimento. A língua original do Novo Testamento é o grego. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico, exceto 6 capítulos em Daniel (2.4-7.28); mais ou menos três de Esdras (4.8-6.18; 7.12-16), e um verso em Jeremias (10.11), que foram escritos em aramaico. A Bíblia no original é escrita nessas três línguas. Os judeus com seu zelo preservaram as Escrituras Sagradas no seu estado original. Como se sabe os manuscritos antigos eram copiados manualmente e não haveria como evitar algum erro de transcrição. O manuscrito mais antigo data de 1000 anos a.C, alguns manuscrito são do século quarto escritos em grego, existem manuscritos do século segundo em grego e em hebraico. O manuscrito de Isaías em hebraico data de 200 a.C e100 a.C. O Antigo Testamento foi dividido pelos judeus em A Lei: os cinco livros de Moisés. Os Profetas: (1) Os primeiros profetas, (2) os últimos profetas e os doze profetas menores. Os Escritos (Hagiógrafos), compreendendo: Os Livros Poéticos, os Cinco Rolos, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas. O cânon do Antigo Testamento foi um processo lento e gradativo, os livros foram canônizados em épocas diferentes, não se pode afirmar em quanto tempo o cânon vetero-testamentário alcançou sua forma atual, ele foi elaborado em três etapas: A primeira seção – a Lei(Torá), ou Pentateuco, ela é composta dos cinco escritos cuja autoria é atribuída a Moisés, sendo eles, Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. A segunda seção – os Profetas, chamados de Profetas Antigos, Josué, Juizes, Samuel e Reis, e os Profetas Posteriores como Isaías, Ezequiel e Jeremias e os doze Profetas Menores, que eram considerados como sendo um só livro. A a terceira seção – os Hagiográficos, sendo Salmos, Provérbios, Jó, Cânticos, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester, Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas foram o último grupo de livros a serem aceitos como sagrados em um todo. Não se sabe quando foi concluído o Cânon hebraico, uma sucessão de livros foram considerados inspirados e a aceitação ou rejeição dependia principalmente da relação dos mesmos com a revelação divina. Considera-se que o Cânon hebraico foi um ato divino através de seus autores e na seleção dentre muitos outros livros. Embora haja algum erro nos autógrafos originais, o homem através do seu raciocínio é capaz de reconhecer nos próprios textos se realmente condizem com a sua origem divina. Estudos confirmam que nenhuma das diferentes leituras afeta, ou corrompe uma única doutrina da Escritura. Algumas variações consistem apenas em erros ortográficos mas nenhum deles altera a mensagem da revelação. A própria Escritura afirma que a doutrina da inspiração é a verdade infalível e tudo que está escrito se cumprirá. Temos pois a Bíblia como a autoridade de Deus e a verdade infalível.
Muitos estudiosos tem tentado explicar os seis dias da criação e a idade do mundo através de suas teorias, porém sabe-se que o Senhor criou os céus e a terra em seis dias e no sétimo dia descansou, sendo o ghomem o seu ultimo ato criador. O Criacionismo Bíblico afirma que, Deus criou o homem por sua livre e espontânea vontade e seu desenvolvimento posterior seria regido por seus desígnios. Em contraste com essa teoria o Evolucionismo Darwinista defende a origem das espécies biológicas na seleção natural negando a origem divina da criação, a existência da realidade espiritual e a existência de Deus. Em contraste com o livro de Gênesis a respeito da criação do homem, a descoberta de fósseis tem levado a uma estimativa de que o mais antigo dos homens é Pitecantropo descoberto em Java, logo após vem Sinantropo, descoberto na China e o homem de Neanderthal que é o antepassado do homem moderno. Esses homens primitivos mais tarde evoluíram para o Homo Sapiens. Apesar de muitas pessoas considerarem um mito a história de Adão. Sabemos que a origem do homem é considerada revelação de Deus, e qualquer tentativa de transformar a história de Adão e sua Queda em um mito é uma tentativa contra a fé cristã. Pois se não houvesse pecado não precisaria Deus enviar seu Filho Jesus para morrer na cruz como Redentor para redimir tais pecados. Define-se dilúvio a inundação extraordinária que segundo a Bíblia foi o derramar do juizo de Deus sobre a impiedade degenerada decaída e pervertida dos homens no tempo de Noé. A Bíblia confirma a veracidade desse fato através de argumentos irrefutáveis. Os povos pré-diluvianos através da desobediência entregaram -se a perversidade de todo coração, motivo pelo qual Deus exterminou toda humanidade. Vendo Deus a maldade continua do homem que ele criou para sua propria glória, anunciou o dilúvio. 120 anos de anúncio do dilúvio, enquanto isso Noé seguia as intruções de Deus na preparação para o mesmo, cada martelada dada por Noé na construção da arca era um apelo para que o homem se arrependesse do seu mau caminho e voltasse para Deus. Nenhuma das inúmeras tradições sobre o dilúvio especificam a época da sua ocorrência todavia todos os detalhes descritos na Bíblia chegam a conclusão de que o dilúvio durou 371 dias. Entraram na arca no dia em que ficou pronta; um casal de cada animal que habitava sobre a face da terra, Noé, sua mulher, seus três filhos e suas respectivas mulheres. Embarcaram também tudo que servisse de alimento tanto para Noé e sua família quanto para os animais. Gênesis 7.21 deixa claro que os animais que habitam nas águas foram preservados. As várias narrativas sobre o dilúvio, foram uma tradição transmitida de pais para filhos e apesar de ter sido influenciada por diversas culturas porém a verdade que prevalece é que houve uma destruição universal da humanidade e de todos os seres viventes por meio das águas. Pesquisadores afirmam ter visto a arca no Ararate. O fato é que ela nunca foi encontrada, foi construida apenas para uma finalidade de Deus, cumpriu sua missão e Deus a fez desaparecer. O dilúvio para nós é uma lição de alerta, pois certamente Deus não mais destruirá este mundo com água, pois tudo será consumido pelo fogo. O longo dia de Josué foi também um ato miraculoso de Deus durante a batalha de Gibeom, onde Josué mostrava-se frustrado porquanto a noite chegava e ele teria que interromper a batalha contra os amorreus e só continuar no dia seguinte, então pediu a Deus mais tempo, pois Ele já havia lhe prometido a vitória. Deus em resposta a Josué mandou o sol parar. O sol ficou parado no meio do céu e não se apressou-se em pôr-se quase um dia inteiro, e a lua deteve-se sobre o vale de Aijalom. Não há qualquer razão para se afirmar, que o dia longo de Josué não tenha sido real. Jonas foi o profeta castigado por negligenciar a ordem de levar a mensagem de Deus a Nínive. Existem várias contradições a respeito da credibilidade do relato Bíblico referente a Jonas, porém todas sem argumentos convincentes. Segundo o livro de Reis e o livro das crônicas, Nínive não é notada até os dias de Jonas, como uma cidade excessivamente grande com três dias de jornada. O livro de Jonas retrata Nínive como uma cidade cruel merecedora da destruição. Deus manda Jonas para profetizar contra a cidade, e os ninivitas se arrependem. Como resultado, Deus poupa a cidade; quando Jonas protesta contra isso, Deus afirma que ele está demonstrando piedade pela população que ignora a diferença entre o certo e o errado. Mateus 12.41 declara que ninivitas se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; porque se arrependeram com a pregação de Jonas. Devido a seu estilo literário e à narração de surpreendentes aventuras vividas pelo profeta Jonas, muitos eruditos da atualidade propõem que não se trata de um livro que narra fatos reais, mas sim uma história de ficção com o propósito de comunicar uma mensagem. Entretanto os eruditos bíblicos tradicionais sustentaram que o livro de Jonas registra acontecimentos reais na história do profeta. As objeções racionalistas contra a historia da Jonas são refutadas pela Bíblia em Mateus 12.40-41.