Resumo de PROFETAS MAIORES
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RESUMO DE CONCEITO: PROFETAS MENORES
Profetas Menores
Autoridade. A coleção dos profetas Menores compõe-se dos seguintes livros: Oseias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miqueias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias. Essa escritura vem da Bíblia Hebraica e, posteriormente, da Vulgata Latina. A Septuaginta (antiga versão do Antigo Testamento) apresenta nos seis primeiro livros uma disposição diferente da Hebraica, dispondo os livros assim: Oseias, Amos, Miqueias, Joel, Obadias e Jonas.
É importante ressaltar que o valor e a autoridade dos escritos dos profetas Menores em nada diferem, dos profetas Maiores. Tal classificação é puramente pedagógica, visando tão somente facilitar a compreensão da presença de uma estrutura literária nos livros proféticos do Antigo Testamento. Nós obstante, ambos as coleções são uma só Escritura e têm a mesma autoridade (Jr 26: 18 cf. q 3: 12; Rm 9: 25-27 cf. Os 1: 10; 2: 23; Is 10: 22,23).
Origem do termo. A expressão “profetas Menores” advém da Igreja Latina por causa do texto ser menor em comparação aos de Isaias, Jeremias e Ezequiel. Assim explica Agostinho de Hipona (345-430 d. C.) em sua obra A cidade de Deus. O termo é de origem cristã, pois, na literatura judaica, essa coleção é classificada como os doze ou os doze profetas. Essa informação e confirmada desde o ano 132 a. C., quando da produção do livro apócrifo Eclesiástico. E também corroborada pelo talmude (antiga literatura religiosa dos judeus) e ratificada pela obra Contra Apion do historiador judeus Flávio Josefo (37-100 d. C.).
Cânon e Cenário dos Doze. O cânon judaico classifica os profetas do Antigo Testamento em anteriores e posteriores, sendo: - a) Anterior Josué, 1º e 2º Samuel, 1º e 2º Reis; - b) Posteriores: Isaias, Jeremias, Ezequiel e os Dose. A classificação e o arranjo do cânon hebraica diferem sistematicamente do novo.
Um dado importante é que todos os profetas, de Isaias a Malaquias, viveram entre os séculos 8 a 5 a. C., tendo alguns deles sido contemporâneos. O período abrangem o domínio de três potências mundiais: Assíria, Babilônia e Pérsia. Oseias, Isaias, Amos, Jonas e Miqueias, por exemplo, viveram antes do exilio babilônico (Os 1: 1; Is 1: 1; cf. Mq 1; 1), e outros, como Ageu e Zacarias, no pós-exílio (Ag 1: 1; Zc 1: 1).
A mensagem dos profetas Menores
Procedência. O apóstolo Pedro no (v. 16-18), afirma que a revelação ministrada à Igreja era uma mensagem real e abalizada pelo testemunho ocular do colégio apostólico. A semelhança dos apóstolos, os profetas, inspirados pelo Espírito Santo, refletiram fielmente a vontade e a soberania divina a cerca da redenção de Israel, em particular, e da humanidade, em geral.
A mensagem dos profetas é de procedência divina e tem, como cenário, as ocorrências do dia a dia. O casamento de Oseias (Os 1: 2-5; 3: 1-3) e a visita de Amós a Samaria (Am 7: 10-17) são apenas alguns dos exemplos que deram ocasião, aos oráculos divinos. Semelhantemente aconteceu aos apóstolos na transfiguração de Jesus no Monte das Oliveiras (Mt 17: 5,6; Mc 9: 34-36).
A palavra dos profetas. Convém ressaltar que a expressão “os profetas”, nessa passagem, não se restringe aos literários e nem mesmo aos doze. Porque Deus levantou profetas desde o principio do mundo (Lc 1: 70; 11: 50,51). O ministério e os escritos proféticos eram tão importantes que, algumas vezes, o termo é usado para se referir ao Antigo Testamento (At 26: 27). Entre os seus escritos, encontramos mensagens da vinda do messias, orientações para a vida humana, para a nação de Israel e até para o mundo. Há também mensagens que se aplicam à Igreja de Cristo (1º Tm 3: 16).
“Como a uma luz que alumia em lugar escuro” um versículo bíblico (2] Pe 1: 19). Os profetas pregaram tudo o que diz respeito à vida e a piedade. Os temas eram diversos: Deus, o ser humanos e a criação. Estaríamos à deriva no mundo sem as palavras dos profetas, pois elas nos levaram a luz de Cristo (Sl 119: 105). A lei e os profetas anunciaram a vinda de Jesus de Nazaré (Jo 1: 45; Lc 24: 27). A mensagem dos profetas foi entregue as gerações futuras, preparando-as para o tempo do Evangelho (1º Pe 1: 12).
Os profetas Menores. Os livros dos profetas menores são chamados assim por causa da brevidade relativa em comparação a Isaias, Jeremias e Ezequiel, e não porque sejam menos teologicamente importante. Os doze livros que compõem os profetas menores variam em data entre os séculos Vlll e V a. C.
A Bíblia relata o profeta como alguém que era aceito nas câmaras do conselho divino, onde Deus revela o seu segredo (Am 3: 7).