Resumo de PROFETAS MAIORES
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Faculdade Teológica das Assembleias de Deus
Curso Livre de Graduação
Bacharelado em Teologia
Aluno: Francisco de Paula Mesquita
Disciplina: Bibliologia
RESUMO
Bíblia: o Livro por Excelência, escrito por aproximadamente 40 autores, de profissões e cultura diferentes, sendo eles: coletor de impostos, médico, pescadores e advogado (no caso específico de Paulo, vez que foi descrito como doutor da lei o que entende advogado), do Antigo Testamento houve reis, profetas e estadistas; ambos de regiões e épocas totalmente diferentes e, sem a mínima possibilidade de haver encontro e possível ensaio no esboço deste maravilhoso Livro. Escrito num período oscilando de 1500 a 1600 anos, em cujos materiais usados para escrevê-los variam desde manuscritos, as tábuas, papiro, pedra, cerâmica, pergaminho etc.; a Bíblia tem sua mensagem afinada com um direcionamento ao homem, e com um fim específico que é o da Salvação e da vida eterna. “A Bíblia é sem dúvida, um dos mais apreciados legados da humanidade. (...) A riqueza da Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso da sua mensagem, que a transforma no livro sagrado por excelência tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja Cristã. Nessa coleção de livros, a lei se apresenta como uma ordenação divina (Êxodo, 20; Salmos 119)” (¹).
Quanto à divisão da Bíblia em capítulos, há certa ambiguidade quanto a quem é atribuído, ou ao cardeal Hugo, falecido em 1251, ou a Stephen Langton, falecido em 1228; já a divisão em versículo, se deve a Robert Stevens (1551); a primeira noticia de um livro impresso é atribuída à Bíblia que segundo informações foi impressa em 1535; como já havia ocorrido a invenção da imprensa 1455, pelo Alemãop Johannes Gotemberg, que seguramente deu uma grande contribuição para que esse livro pudesse ser difundido em grande escala.
Conforme informa o relatório mundial de tradução de Escrituras, publicado pelas Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) em 2012, dá conta de que a Bíblia já pode ser lida em 2544 idiomas (Revista Ultimato).
“Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação” (João, 5.24).
Inspiração: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (I Timóteo, 3.16).
“Porque a profecia nunca foi produzida pela vontade dos homens, mas os homens pela parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro, 1.21).
INSPIRAÇÃO:
“Se refere ao o processo pelo qual o Espírito Santo influenciou os escritores das Escrituras para registrarem acuradamente Suas Palavras, o produto sendo a inspirada palavra do próprio Deus” (²).
AUTÓGRAFO: Se refere aos escritos originais, tanto do Antigo Testamento, como do Novo Testamento (²);
INFABILIDADE: Se refere à inabilidade (impossibilidade) dos autógrafos conterem erros ou de errarem (²);
INERRÂNCIA: Se refere ao fato de que os autógrafos não têm nenhum erro (²);
PRESERVAÇÃO: Se refere à preservação providencial, (perfeita) até mesmo ao nível de cada palavra ou a cada letra dos autógrafos, nos manuscritos, hebraico e grego que sobreviveu e ainda hoje existem (²).
Revelação: Segundo Davidson (³), a palavra “revelação” pode ser tomada de dois sentidos: ativo e passivo. No primeiro caso significa a atividade de Deus, enquanto se dá a conhecer aos homens; no segundo caso, o conhecimento que lhes é comunicado. A ideia bíblica de revelação deve partir de uma indução de evidencia. O Antigo Testamento: com frequência o Antigo Testamento afirma que a existência e a história de Israel, como nação, e a sua religião como a igreja, foram resultados evidentes da revelação divina. Deus Revelou-se na aliança efetuada com Abrão, como se se comprometendo a continua-la com a sua descendência, registrado em Gênesis, 17.
“Sendo, pois Abrão da idade de noventa e nove anos apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o seu Deus todo-poderoso, anda em minha presença e sê perfeito (1)”;
“E porei o meu concerto entre mim e ti, e te multiplicarei grandiosamente” (2).
... “Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e será o pai de uma multidão de nações” (4);
“E não se chamará mais Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto” (5);
... “E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo para ser a ti por Deus, e à tua semente depois de ti” (7).
Referências Bíblicas que comprovam à Inspiração, veracidade e como infalível Palavra de Deus: “Cristo, que se tornou também divino-humano”: João, 1.1; Apocalipse, 19.13. “Se apresenta como uma ordenação divina” (Êxodo, 20; Salmos 119; “Os profetas têm a consciência de serem portadores de mensagens da parte de Deus” (Isaias, 6; Jeremias, 1.2; Ezequiel, 2-3); “os escritos ensinam que a verdadeira sabedoria encontra em Deus a sua origem” (Provérbios, 8. 22-31). E mais: Os profetas usam a forma de expressar que é o próprio Deus quem anuncia, Mateus 1.22; 2.15; Aos Romanos 1.2; I Coríntios, 9.9; Mateus, 2.17; 3.3; ...Permanente autoridade das Escrituras (Mateus, 5.17-18; João 10.35; Atos, 23.5 e ou quando as relacionam especialmente com o Espirito Santo (Atos 1.16; Atos 28.25). Forma magistral de expressar a convicção comum a todos os cristãos em relação as Escrituras são encontradas em passagens como (II Timóteo, 3.15-17; II Pedro, 1. 19-21). (¹)
Sessenta e seis, são os livros da Bíblia, sendo divididos em Antigo Testamento com trinta e nove livros e o Novo Testamento com vinte e sete livros. Do Antigo Testamento, são cinco livros que compõem o Pentateuco e são eles: Gênesis (origem), Êxodos (saída – a migração de um povo inteiro), Levíticos (se dá esse nome devido à ordenação de ou diz respeito ao sacerdócio de Levi), Números (devido ao recenciamento de Israel sendo o primeiro com a chegada ao Sinai no segundo ano da saída do Egito, o segundo, no final dos quarenta anos no deserto às margens do Rio Jordão), e Deuteronômio (quer dizer segunda lei, ou repetição da lei). A lei de Moises (Neemias, 8.1); O livro da lei de Moises (Esdras, 7.6); o livro de Moises (Esdras, 6.18); o livro da lei do Senhor (II Crônicas, 34.14) (4);
Livros Históricos: relata a caminhada do povo de Israel: Josué, I e II Reis, Juízes, I e II Crônicas, I e II Samuel, Esdras, Neemias e Ester;
Livros Poéticos: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares;
Profetas Maiores: Isaias, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel;
Profetas Menores: Oséias, Naum, Joel, Habacuque, Amós, Sofonias, Obadias, Jonas, Zacarias e Malaquias.
O Novo Testamento contem 27 livros e é dividido em:
Os quatro Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João;
Atos dos Apóstolos Registra a história da Igreja primitiva;
As Epístolas Paulinas trata-se de uma coleção de cartas redigidas e encaminhada às Igrejas e em alguns casos a um cooperador de Paulo e são: Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossense, I e II Tessalonicenses, I e II Timóteo, Tito e Filemom;
Epístolas Gerais: Hebreus, Tiago, I e II Pedro, i e II João e Judas;
E Finalmente, o livro das revelações o Apocalipse.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
¹ - Apostila de Bibliologia, Faculdade Teológica das Assembleias de Deus;
² - Apostila de Bibliologia da Universidade da Bíblia;
³ - Davidaom, Novo Comentário da Bíblia, Ed. Vida Nova;
4 – Pequena Enciclopédia da Bíblia, Orlando Boyer;
- Revista Ultimato, revista online.