Resumo de PROFETAS MENORES
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RESUMO.
PROFETAS MENORES.
De Obadias a Malaquias, os Profetas Menores cobrem quatro séculos de história através dos Impérios Assírio, Babilônico e Persa. Três foram profetas do reino do norte (Jonas, Amós, Oseias). Seis foram profetas do Reino do Sul (Obadias, Joel, Miqueias, Naum, Sofonias e Habacuque). Embora todos os profetas menores sejam nomeados, muito pouco se conhece da maioria deles. Seus antecedentes e personalidades são completamente diversos, mas os quatro temas proféticos básicos se encontram em todos eles.
O livro de Oseias enfatiza o amor matrimonial de Deus.
JOEL
Esboço do Livro:
I. A Calamidade Atual de Judá (1.2-20)
A. Uma Praga Devastadora de Gafanhotos (1.2-12)
B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (1.13,14)
C. A Situação Desesperadora de Judá (1.15-20)
II. A Iminência de um Juízo Ainda Maior (2.1-17)
A. Um Exército Ameaçador Preparado para Marchar contra Judá (2.1-11)
B. A Chamada ao Arrependimento Nacional (2.12-17)
III. O Futuro Dia do Senhor (2.18—3.21)
A. Promessa da Restauração (2.18-27)
B. Promessa do Derramamento do Espírito Santo (2.28-32)
C. Promessa do Juízo e da Salvação (3.1-21)
1. Para as Nações (3.1-15)
2. Para Sião (3.16-21)
O livro de Joel é uma das gemas literárias do Antigo Testamento. É edificado com cuidado e efeito dramático e aqui e acolá, pelo livro inteiro, há belezas que brilham intensamente e até deslumbram a imaginação. W. G. Elmslie tem chamado atenção para o fato em The Expositor, Fourth Series, Vol. 3, p. 162: "Se existe na Bíblia um livro que é uma obra prima de arte literária, é o livro de Joel. Há outros profetas que escreveram com maior paixão e maior poder, que se elevam as mais sublimes altitudes da revelação divina; mas dificilmente há um escritor do Antigo Testamento que tenha demonstrado empenho mais cuidadoso, detalhado e primoroso para dar polimento, remate e beleza à sua obra literária".
"O estilo de Joel é preeminentemente puro. Caracteriza-se pela fluência e regularidade nos ritmos, nas sentenças completas e na simetria dos paralelismos. Com o poder de Miquéias ele combina a ternura de Jeremias, a vivacidade de Naum e a sublimidade de Isaias" (A. R. Fausset).
AMÓS.
I. Oito Oráculos de Julgamentos às Nações (1.3—2.16)
A. Damasco (1.3-5)
B. Gaza (Filístia) (1.6-8)
C. Tiro (Fenícia) (1.9,10)
D. Edom (1.11,12)
E. Amom (1.13-15)
F. Moabe (2.1-3)
G. Judá (2.4,5)
H. Israel (2.6-16)
II. Três Mensagens Proféticas a Israel (3.1—6.14)
A. O Pecado de Israel Torna-o Réu do Juízo Vindouro (3.1-15)
B. A Corrupção de Israel Está em Todos os Níveis (4.1-13)
C. O Justo Castigo de Israel Será a Destruição e o Exílio (5.1—6.14)
1. O Cântico da Morte (5.1-3)
2. Israel Recusa-se a Buscar ao Senhor (5.4-17)
3. A Religião Pervertida de Israel (5.18-27)
4. Repreensão e Ais contra Israel (6.1-14)
III. Cinco Visões da Retribuição Vindoura pelo Pecado (7.1—9.10)
A. Visão dos Gafanhotos Devoradores (7.1-3)
B. Visão do Fogo Consumidor (7.4-6)
C. Visão do Prumo (7.7-9)
D. Parêntese Histórico: Amazias e Seu Castigo (7.10-17)
E. Visão de um Cesto de Frutos de Verão (8.1-14)
F. Visão do Senhor Julgando (9.1-10)
Epílogo: Restauração Futura de Israel (9.11-15)
Amós, um dos maiores dos chamados profetas "menores" (Cornill o chama de uma das mais maravilhosas aparições na história do espírito humano), profetizou durante os dias de Uzias, rei de Judá e de Jeroboão II, rei de Israel. É impossível determinar o ano exato de sua profecia, mas provavelmente foi cerca de 760 a.C. A referência ao terremoto (1.1), que evidentemente tinha sido memorável (cf. a alusão de Zacarias ao mesmo, em Zc 14.5, muito tempo depois), não nos ajuda muito a fixar uma data absolutamente certa.
OBADIAS.
Esboço do livro:
I. O Juízo de Edom (1-14)
A. A Destruição Que Virá sobre Edom (1-4)
B. A Devastação Será Completa (5-9)
C. Motivo: A Alegria de Edom pelas Aflições de Judá (10-14)
II. O Dia do Senhor (15-21)
A. Julgamento de Edom e Outras Nações (15,16)
B. O Lugar de Israel no “Dia do Senhor” (17-21)
1. Salvação para Israel (17,18a)
2. Destruição para Edom (18b)
3. As Fronteiras de Israel Alargadas Como Parte do Reino de Deus (19¬21)
4.1. Autoria
O título desta breve profecia -o livro mais curto do Antigo Testamento -é: "Visão de Obadias". Quem tenha sido Obadias, não possuímos meios para saber. Seu nome significa "servo de Jeová" e diversos personagens têm esse nome no Antigo Testamento, mas nada existe para ligar este profeta com quaisquer dos outros Obadias. Quanto ao emprego do termo "visão", para descrever o conteúdo da profecia, e que lança luz sobre o modo pelo qual o profeta recebeu sua mensagem, compare-se com os versículos iniciais de Isaías, Ezequiel, Amós, Miquéias, Naum a Habacuque; ver também Nm 12.6.
Esta profecia fala sobre "Edom". Edom é denunciada por seu orgulho, especialmente por sua falta de bondade fraternal para com Judá, e seu julgamento, no dia de Jeová, é predito juntamente com o de todas as outras nações.
No livro do profeta Obadias não é mencionada a sua genealogia, nem outro pormenor a seu respeito. Obadias é um nome bastante comum, e significa “servo do Senhor”. Doze ou treze pessoas com tal nome são mencionadas na Bíblia (1Rs 18.3-16; 2Cr 17.7; 34.12,13). Dependemos da data desta profecia para sabermos se o Obadias que escreveu este livro é citado noutra parte do Antigo Testamento. Como nenhum rei é mencionado, não sabemos com certeza a data em que foi escrito. A única alusão histórica diz respeito a uma ocasião em que os edomitas regozijaram-se com a invasão de Jerusalém, e até mesmo tomaram parte na divisão dos despojos (vv. 11-14). Não fica claro, porém, qual invasão Obadias tinha em mente. Houve cinco invasões de monta contra a cidade santa durante os tempos do Antigo Testamento: de Sisaque, rei do Egito, em 926 a.C., durante o reinado de Roboão (1Rs 14.25,26); dos filisteus e árabes no reinado de Jorão, entre 848 e 841 a.C. (2Cr 21.16,17); do rei Jeoás de Israel no reinado de Amazias, em 790 a.C. (2Rs 14.13,14); de Senaqueribe, rei da Assíria, no reinado de Ezequias, em 701 a.C. (2Rs 18.13); dos babilônios entre 605 e 586 a.C. (2Rs 24;25).
JONAS.
Esboço do Livro:
I. Primeira Chamada de Deus a Jonas (1.1—2.10)
A. Chamada de Jonas: “Vai à Nínive” (1.1-2)
B. Desobediência de Jonas (1.3)
C. Conseqüências da Desobediência de Jonas (1.4-17)
1. Para os Outros (1.4-11)
2. Para Si Mesmo (1.12-17)
D. A Oração de Jonas no Meio da Calamidade (2.1-9)
E. O Livramento de Jonas (2.10)
II. Segunda Chamada de Deus a Jonas (3.1—4.11)
A. A Chamada de Jonas: “Vai à Nínive” (3.1,2)
B. A Missão Obediente de Jonas (3.3,4)
C. Resultados da Obediência de Jonas (3.5-10)
1.Os Ninivitas Arrependem-se (3.5-9)
2.Os Ninivitas Poupados do Juízo Divino (3.10)
D. A Queixa de Jonas (4.1-3)
E. A Repreensão e a Lição de Jonas (4.4-11)
O livro de Jonas gira inteiramente em torno das relações pessoais entre Jeová e Seu servo, Jonas, filho de Amitai. Essas relações se originam numa comissão profética, da qual Jonas procurou evadir-se. Jonas descobriu que os pensamentos de Deus não eram os seus pensamentos e que seus caminhos não eram os caminhos de Deus.
A forma deste livro é a de uma peça de narrativa biográfica, semelhante (quanto ao estilo, linguagem, atmosfera e elementos miraculosos) a diversos incidentes de 1 e 2 Reis, concernentes, a Elias e Eliseu, os quais, realmente, foram predecessores imediatos de Jonas como profetas no reino do norte, Israel; e eles, à semelhança de Jonas, realizaram parte de seu trabalho em relação a povos pagãos -Elias à Sidônia, e Eliseu à Síria, enquanto que Jonas em relação a Nínive.
MIQUÉIAS.
Esboço do Livro:
I. Juízo contra Israel e Judá (1.1—3.12)
A. Introdução (1.1)
B. Predição da Destruição de Samaria (1.2-7)
C. Predição da Destruição de Judá (1.8-16)
D. Pecados Específicos do Povo de Deus Que Requerem Castigo (2.1-11)
1. Cobiça e Orgulho (2.1-5)
2. Falsos Profetas (2.6-11)
E. Primeiro Vislumbre do Livramento Prometido (2.12,13)
F. Pecados Específicos dos Líderes do Povo de Deus (3.1-12)
1. Injustiça e Opressão (3.1-4)
2. Falsa Profecia (3.5-7)
3. Miquéias, Um Profeta Verdadeiro (3.8)
4. Resumo dos Pecados dos Líderes (3.9-12)
Mensagem Profética de Esperança (4.1—5.15)
A. A Promessa do Reino Vindouro (4.1-5)
B. Derrota dos Inimigos de Israel (4.9-13)
C. O Rei Que Virá de Belém (5.1-8)
D. A Natureza do Novo Reino (5.6-15)
III. O Litígio de Deus contra Israel e Sua Misericórdia Final (6.1—7.20).
A. O pleito de Deus contra Seu Povo (6.1-8)
B. A Culpa de Israel e o Castigo Divino (6.9-16)
C. O Lamento Doloroso do Profeta (7.1-6)
D. A Esperança Pessoal do Profeta (7.7)
E. Israel Será Reestabelecido (7.8-13)
F. As Bênçãos Finais de Deus para Seu Povo (7.14-20)
NAUM.
Esboço do Livro:
I. A Natureza de Deus e do Seu Juízo (1.2-15).
A. Características da Administração da Justiça de Deus (1.2-7).
B. A Ruína Iminente de Nínive (1.8–11.14).
C. Consolo para Judá (1.12,13, 15).
II. Vaticínio a Respeito da Queda de Nínive (2.1-13)
A. Introdução (2.1,2).
B. O Combate Armado (2.3-5).
C. A Cidade é Invadida e Devastada (2.6-12).
D. A Voz do Senhor (2.13).
III. Razões da Queda de Nínive (3.1-19).
A. Os Pecados da Crueldade de Nínive (3.1-4).
B. A Justa Recompensa da Parte de Deus (3.5-19).
A profecia de Naum antecipa a queda de Nínive. O profeta fala sobre a queda da cidade com uma clareza e uma intimidade possíveis somente se tal acontecimento estivesse quase imediato. Isso data a profecia de Naum como pouco antes da queda daquela cidade, em 612 a.C. O profeta também menciona o saque de Nó-Amom (3.8), como fato consumado. Essa cidade foi pilhada pelo rei Assurbanipal, da Assíria, cerca de 670 a.C.
A nota primária da mensagem de Naum é: "A mim me pertence a vingança; eu retribuirei, diz o Senhor". "O Senhor é um Deus zeloso e que toma vingança" (1.2). A palavra “zelosa”, neste passo, significa o intenso sentimento de Deus para com Seus inimigos.
HABACUQUE.
Esboço do Livro:
I. As Perguntas de Habacuque (1.2—2.20)
A. Primeira Pergunta: Como Deus Pode Permitir Que a Ímpia Judá Fique sem Castigo? (1.2-4). Resposta: Deus Usará a Babilônia para Castigar Judá (1.5-11)
C. Segunda Pergunta: Como Deus Pode Usar uma Nação Mais Ímpia Que Judá Como Instrumento de Juízo? (1.12—2.1)
D. Resposta: Deus Também Julgará Babilônia (2.2-20)
1. Introdução à Resposta (2.2,3)
2. Pecados de Babilônia (2.4,5)
3. Série de Cinco “Ais” contra Babilônia (2.6-19)
4. O Senhor de Toda a Terra (2.20)
II. O Cântico de Habacuque (3.1-19)
A. A Oração de Habacuque, Pedindo Misericórdia (3.1,2)
B. O Poder do Senhor (3.3-7)
C. Os Atos Salvíficos do Senhor (3.8-15)
D. A Fé Inabalável de Habacuque (3.16-19)
Habacuque foi o primeiro profeta a impugnar não a Israel, porém a Deus. O livro contém um solilóquio entre ele mesmo e o Todo-Poderoso. O que o deixava perplexo era a aparente discrepância entre a revelação e a experiência. Ele procurava explicação para isso. Nenhuma resposta direta é dada à sua interrogação, mas é-lhe assegurado que a fé paciente terminará saindo vencedora (2.4). Ele expressa sua fé mui vividamente, em 3.17-19, onde o sentimento encontra um eco mais recente, no hino de William Cowper: “Deus é Seu próprio intérprete, e Ele deixará claro”.
SOFONIAS.
Esboço do Livro:
Introdução (1.1)
I. O Julgamento e o Dia do Senhor (1.2—3.8)
A. Julgamento sobre a Terra (1.2,3)
B. Julgamento contra o Povo de Judá (1.4-18)
1. Descrição dos Pecados de Judá (1.4-9)
2. Advertência a Jerusalém (1.10-13)
3. O Grande Dia do Senhor (1.14-18)
C. Chamada ao Arrependimento (2.1-3)
D. Julgamento das Nações (2.4-15)
1. Os Filisteus (2.4-7)
2. Os Amonitas e Moabitas (2.8-11)
3. Os Etíopes (2.12)
4. Os Assírios (2.13-15)
E. Julgamento de Jerusalém (3.1-7)
1. Pecados de Jerusalém (3.1-4)
2. A Justiça Divina contra Jerusalém (3.5-7)
3. Julgamento de Toda a Terra (3.8)
II. A Salvação e o Dia do Senhor (3.9-20)
A. O Remanescente Restaurado e Jerusalém Purificada (3.9-13)
B. O Povo Jubiloso com Deus no Seu Meio (3.14-17)
C. Promessas Finais a Respeito da Restauração (3.18-20)
O livro de Sofonias é o nono na coleção da literatura profética dos hebreus. Em muitos particulares é um dos típicos “profetas menores”, mas assinala “a primeira coloração de profecia com apocalipse”. Sofonias era homem realista, sóbrio e controlado, ainda que não lhe faltassem poderes impressionantes de imaginação e poderosas e realísticas figuras de linguagem. É certo que ele era jovem quando escreveu sua profecia, mui provavelmente com não mais de vinte e nove anos de idade, quando começou a profetizar.
AGEU.
Esboço do Livro:
I. A Primeira Mensagem: Concluir a Construção do Templo (1.1-15)
A. Data: 1º de Elul (29 de agosto) de 520 a.C. (1.1)
B. O Profeta Repreende o Povo por Não Ter Concluído a Construção do Templo (1.2-11)
C. A Reação do Povo (1.12-15)
II. A Segunda Mensagem: A Promessa de Maior Glória (2.1-9)
A. Data: 21 de Tisri (17 de outubro) de 520 a.C. (2.1)
B. O Último Templo Comparado ao Anterior (2.2-4)
C. A Glória do Último Templo Será Maior (2.5-9)
III. A Terceira Mensagem: A Chamada à Santidade com Bênçãos (2.10-19)
A. Data: 24 de Quisleu (18 de dezembro) de 520 a.C. (2.10)
B. O Efeito Corruptor do Pecado (2.11-14)
C. A Bênção da Obediência (2.15-19)
IV. A Quarta Mensagem: Uma Promessa Profética (2.20-23)
A. Data: 24 de Quisleu (18 de dezembro) de 520 a.C. (2.20)
B. A Ruína Futura das Nações (2.21,22)
C. O Significado Profético de Zorobabel (2.23)
Ageu, o primeiro dos profetas da restauração, não tem história registrada sobre sua pessoa. Ele era "o embaixador do Senhor" (1.13) e seus testemunhos estão seguramente entesourados com seu divino Empregador. A mensagem, e não o mensageiro, era de importância primária. Deus, e não o seu profeta, domina a cena.
ZACARIAS.
Esboço do Livro:
I. Primeira Parte: Palavras Proféticas no Contexto da Reedificação do Templo (520—518 a.C.) (1.1—8.23)
A. Introdução (1.1-6).
B. Série de Oito Visões Noturnas (1.7—6.8).
1. Visão do Cavaleiro entre as Murtas (1.7-17).
2. Visão dos Quatro Chifres e dos Quatro Ferreiros (1.18-21).
3. Visão de um Homem Medindo Jerusalém (2.1-13).
4. Visão da Purificação de Josué, o Sumo Sacerdote (3.1-10).
5. Visão do Castiçal de Ouro e das Duas Oliveirs (4.1-14).
6. Visão do Rolo Voante (5.1-4).
7. Visão da Mulher num Efa (5.5-11).
8. Visão dos Quatro Carros (6.1-8).
C. A Coroação de Josué como Sumo Sacerdote e o Seu Significado Profético (6.9-15).
D. Duas Mensagens (7.1—8.23).
1. O Jejum e a Justiça Social (7.1-14).
2. A Restauração de Sião (8.1-23).
II. Segunda Parte: A Palavra Profética a Respeito de Israel e do Messias (sem data) (9.1—14.21).
A. Primeira Profecia do Senhor (9.1—11.17).
1. A Intervenção Triunfal do Senhor (9.1-10).
2. Anunciada a Salvação Messiânica (9.11—10.12).
3. Rejeição do Messias (11.1-17).
B. Segunda Profecia do Senhor (12.1—14.21).
1. Luto e Conversão de Israel (12.1—13.9).
2. A Entronização do Rei Messias (14.1-21).
MALAQUIAS.
Esboço do Livro
Introdução (1.1)
I. A Mensagem do Senhor e as Perguntas Israel(1.2—3.18).
A. Primeira Mensagem: Deus Amou Israel (1.2-5) Pergunta de Israel: “Em que nos amaste?” (1.2).
B. Segunda Mensagem: Israel Tem Desonrado ao Senhor (1.6—2.9) Perguntas de Israel: “Em que desprezamos nós o teu nome?” (1.6); “Em que te havemos profanado?” (1.7).
C. Terceira Mensagem: Deus Não Aceita as Oferendas de Israel (2.10-16) Pergunta de Israel: “Por quê?” (2.14).
D. Quarta Mensagem: O Senhor Virá de Repente (2.17—3.6) Perguntas de Israel: “Em que o enfadamos?” “Onde está o Deus do juízo?” (2.17).
E. Quinta Mensagem: Voltai para o Senhor (3.7-12) Perguntas de Israel: “Em que havemos de tornar?” (3.7); “em que te roubamos?” (3.8).
F. Sexta Mensagem: Declarações Injustificáveis de Israel contra Deus (3.13-18) Perguntas de Israel: “Que temos falado contra ti?” (3.13); “Que nos aproveitou termos cuidado em guardar os seus preceitos?”
(3.14)
II. O Dia do Senhor (4.1-6).
A. Será um Dia de Juízo para o Arrogante e o Malfeitor (4.1).
B. Será um Dia de Triunfo para os Justos (2,3).
C. Será Precedido por uma Restauração Sobrenatural dos Relacionamentos entre Pais e Filhos e entre o Povo de Deus (4.4-6).
Não é possível fixar a data da escrita do livro de Malaquias com qualquer exatidão. Sabemos por suas referências ao templo e aos sacerdotes, que ele viveu após o retorno do exílio babilônico e após a reconstrução do templo (516 a.C.). A referência em 1.3, a um assalto contra Edom, não nos ajuda a fixar sua data, visto que tais ataques ocorreram em grande número no quinto e quarto século a.C. Nem a palavra "príncipe", em 1.8, necessariamente se refere a algum governante persa. Entretanto, o estado de coisas durante o ministério do profeta é semelhante ao que é pressuposto pelas reformas de
Esdras e Neemias, e muitos eruditos são da opinião que o livro foi escrito pouco antes da chegada de Esdras. Essa data (cerca 460 a.C.) é mui geralmente aceita.
Apesar de o Senhor ter assegurado a eles novamente, na introdução do livro, a continuidade do seu amor imutável, a ênfase básica do livro é julgamento. De acordo com esse motivo, podem ser discernidos diversos títulos do Messias:
(a) Em 1.14, o Senhor declara ser um "grande Rei", muito maior do que o "governador", a quem não ofenderiam com uma oferta maculada (1.8). Nessa condição, ele não deixará de julgar o "impostor", que jura honestidade mas é avarento. Zacarias 14.9 viu a majestade do Rei numa luz messiânica, quando o seu nome será reverenciado entre todas as nações.
(b) Em 3.1, o Senhor declara ser o "Anjo da aliança", a quem buscavam.
Mas, ao contrário da orgulhosa maneira de pensar dos israelitas, sua vinda será com julgamento para os perversos de Israel, a começar pelos filhos de Levi no templo. Sua primeira vinda ao templo em João 2.14-16 e Mateus 21.12 foi uma antecipação daquela futura vinda para purificar o povo e a terra.
(c) Aos que temem o seu nome, ele surgirá como o "Sol da Justiça", e trará cura e grande alegria (4.2; Is 60.19). O mesmo "Sol" que queima os perversos (4.1) curará os que temem o seu nome. Com essa promessa de sol celestial para purificar e curar a nação ao destruir o perverso num dia futuro desconhecido, a voz profética silenciou. Os sombrios dias do período intertestamentário testaram sua fé na palavra profética dada pela lei e os profetas.