Resumo de PROFETAS MENORES
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Embora os dezessete livros proféticos do Antigo Testamento sejam o “continente obscuro da Escritura”, as pessoas têm ainda menor familiaridade com os doze profetas menores como um todo do que com os cinco profetas maiores. Estes doze livros se tornaram conhecidos como Profetas Menores no final do quarto século d.C., não porque foram considerados menos importantes ou menos inspirados, mas porque são geralmente menores do que os cinco Profetas Maiores, especialmente os livros de Isaías e Jeremias. Suas mensagens são mais sucintas do que as dos Profetas Maiores, mas igualmente poderosas.
Antes do tempo de Cristo, estes doze livros foram reunidos em um só rolo, coletivamente conhecidos como “Os Doze”. Sua extensão combinada (sessenta e sete capítulos) é aproximadamente igual à de Isaías. A única importância cronológica da ordem dos Profetas Menores na Bíblia portuguesa é que os seis primeiros foram escritos antes dos seis últimos.
Os Profetas Menores, de Obadias a Malaquias, cobrem quatro séculos de história através dos Impérios Assírio, Babilônico e Persa. Três foram profetas do reino do norte (Jonas, Amós, Oséias). Seis foram profetas do Reino do Sul (Obadias, Joel, Miquéias, Naum, Sofonias e Habacuque). Embora todos os profetas menores sejam nomeados, muito pouco se conhece da maioria deles. Seus antecedentes e personalidades são completamente diversos, mas os quatro temas proféticos básicos se encontram em todos eles.
Significado do nome de cada profeta
Quase invariavelmente o nome de cada profeta tem um significado que se harmoniza de maneira extraordinária com a sua mensagem. Essa "coincidência" providencial tinha um significado genuíno na opinião dos hebreus antigos, para quem os nomes eram muito importantes. Com muita freqüência, Deus usou nomes para transmitir mensagens.
Disposição de acordo com a cronologia
Embora os Profetas Maiores estejam dispostos em ordem cronológica, os Menores não têm essa disposição. Não há acordo entre os comentadores (talmúdicos ou modernos) quanto ao verdadeiro objetivo da ordem canônica. Os primeiros seis são cronologicamente anteriores aos últimos seis, e estes últimos estão em ordem cronológica. Mas a ordem dos primeiros seis é um enigma, exceto pelo fato de que todos eles tratam do período anterior ao cativeiro do norte. Oséias pode ter sido posto em primeiro lugar devido ao seu comprimento, mas a disposição dos outros nada tem que a ver com tamanho.
Disposição de acordo com tema fundamental
Entre cronologia e estilo, este último tem geralmente primazia (por exemplo, Epístolas do Novo Testamento), especialmente para os hebreus que tinham um conhecimento profundo da sua história pelos Livros Históricos. Era o povo da aliança e o tema aliança aparecia em larga escala em toda a sua literatura. Poderemos deduzir que a ordem dos livros seja motivada pela ênfase do caráter divino e pelo tema da aliança.
Parece que o profeta era nativo do reino do norte. De qualquer modo, parece que ele era bem versado com sua geografia e os detalhes de sua vida política, religiosa e social. A parte principal e mais volumosa do livro é notável por seu interesse no reino de Israel; as referências à nação irmã do sul são escassas. Seu ministério como profeta foi prolongado; e sobre isso, a lista de reis que aparece no começo do livro é evidência suficiente. Por qual razão o profeta deu início à sua lista dando primeiramente os nomes dos reis de Judá, é algo difícil de dizer. Talvez ele assim tenha feito a fim de demonstrar seu respeito à linha legítima e davídica de reis, que governavam em Jerusalém (cf. 8.4). Com toda a probabilidade seu ministério principal se estendeu desde os últimos dias do reinado de Jeroboão II (782-741 a.C.) até à queda de Samaria (722 a.C.).