Resumo de PROFETAS MENORES
Warning: Undefined array key "admin" in /home3/teolo575/public_html/paginas/resumo.php on line 64
Faculdade Teológica das Assembleias de Deus
Curso Livre de Graduação
Aluno: Francisco de Paula Mesquita
Curso: Bacharelado em Teologia
Disciplina: Profetas Maiores
RESUMO
Os Profetas Maiores – Profeta segundo Orlando Boyer, é Porta voz de Deus cuja mensagem é ou demonstração, ou predição. Em sentido geral os primeiros profetas foram os Patriarcas, desde Adão até Moisés, conforme Gênesis, 20.7 No sentido restrito, é em Samuel que começa o ministério profético. Entre esses profetas encontram-se Elias, Eliseu, Davi. A partir dessa época, começa outra ordem de profetas, divididos em duas classes: Os grandes profetas foram Isaias, Jeremias, Ezequiel e Daniel (a pesar de haver a impressão de cinco profetas, os cinco são apenas os livros dos profetas, porém Jeremias escreveu dois desses, que são: Jeremias e Lamentação). Os demais, doze dos dezessete livros, são considerados de os profetas menores.
A divisão dos do Antigo Testamento, de Isaias a Malaquias, são classificados como proféticos. Antigos eruditos dividiram estes livros em dois grupos:
a) – Os Profetas designado por profetas maiores são cinco livros: Isaias, Jeremias, Lamentações, Ezequiel e Daniel.
b) - Os outros doze livros foram designados como livros dos profetas menores.
Essa divisão não designa exatamente que que este, seja menor, ou aquele seja maior, mas pelo numero de profecias proferidas por cada profeta.
PROFETAS MAIORES
ISAIAS
Isaias – Esfera de ação. Os acontecimentos históricos registrados em Isaias abrangem um período de mais ou menos 40 anos desde 740 até 701 a.C Antes de Cristo. Há autores que afirmam ser cerca de 60 anos o ministério de Isaias, iniciando em 760, até 698, havendo sido chamado para o ministério profético no reinado de Uzias.
“No ano em que o rei Ozias morreu; vi ao Senhor assentado sobre um alto e elevado sólido; e as coisas que estavam debaixo dele, enchiam o templo. Os
Serafins estavam sobre ele; seis asas tinham um, e seis asas tinha outro, com duas cobriam sua face, e com cobriam os seus pés, e com duas voavam; e clamavam um para o outro, e diziam: Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus dos exércitos, cheia está toda a terra da sua glória” (...) (Isaias, 6. 1 a 3).
Isaias destaca-se entre os profetas, como uma figura majestosa. Pela elevação e originalidade do seu pensamento, bem como pela grandeza do seu estilo, é o único no Velho Testamento. Nenhum outro profeta há tão digno como Isaias de ser chamado “o profeta evangélico”. Seu nome significa “O Senhor é Salvação, ou O Senhor Salva” e, em dias de crise e catástrofes sem precedentes na história do seu povo, exortava constantemente à fé Naquele que é o único que nos pode livrar.
Isaias era filho de Amós – “Visão de Isaias, filho de Amós, a qual ele viu sobre Judá e Jerusalém no tempo de Ozia,de Joatan, de Acaz, e de Ezequias, reis de Judá”. Isaias, 1.1. Sua companheira era conhecida pelo nome de “Profetiza”. Isaias 8.3; “... e cheguei-me à profetiza, e ela me concebeu, e deu à luz um filho. (...).
O Livro de Isaias poderá ser observado em três esferas de ação, que são:
I – A condenatória, contendo a maior parte repreensões pelos pecados de Israel, que vai do Capítulo 1, ao Capítulo 35;
II – A história, contendo o relato da invasão da Assíria, a libertação misericordiosa de Jerusalém por Deus, e a cura de Ezequias, Capítulos 36, até o Capítulo 39;
III – A consolatória, contendo palavras de consolo a Isaias castigado e promessas de restauração e bênção. Capítulos 40, até o Capítulo 66.
PROFECIAS DE ISAIAS
I - Profecias referentes a Judá e Jerusalém, Capulhos 1, a 12;
II – Profecias de Juízes sobre as nações, Capítulos 13, a 23;
III – Profecias de juízos mundiais terminando na redenção de Israel, Capítulos, 24, a 27;
IV – Profecias de juízo e misericórdia, Capítulos, 28, a 35;
V – Invasão e libertação de Judá, Capítulos, 26, a 39;
VI – Libertação do cativeiro, por meio de Ciro, Capítulos, 40, a 48;
VII – Redenção por meio do sacrifício, Capítulos, 49, a 57.
O Profeta Jeremias
O Livro
Quando Jeremias foi chamado para o ministério profético, a Assíria passava por um período crítico e aberto a qualquer cabo de guerra. Neco, do Egito, conduziu sua tropa até ao norte da Palestina, em confronto matou Josias rei de Judá, depois haver subjugado a Síria, continua em marcha até ser deparado por Nabucodonosor da Babilônia, que frustra os planos dos Egípcios na conquista e dominação do Oriente.
Filho de Hilquias, Jeremias, assim, como Isaias profetizaram mensagens condenatórias a Israel apóstata, a única diferença, que Isaias era firme de um tom severo, enquanto Jeremias adotava um tom mais dócil, porém, não menos condenatória. Hilquias, seu pai, encontrou o livro da lei nas ruinas do templo, o que provocou a reforma do reinado por Josias. O autor do Livro, é o próprio Jeremias. Foi chamado para o ministério ainda jovem, e apesar de sua semelhança nas exortações Jeremias somente chamado para o ministério uns setenta anos depois da morte de Isaias. Inicialmente no reinado de Josias, e depois se mudou para Jerusalém, deixando Anatote.
O plano do Livro:
A mensagem do profeta, 1. 1-19; a intimação de nação, 2.1-6; as ilusões acerca da segurança do templo, 7.1-10; Jeremias e o conserto, 11. 1-12; as cinco advertências, 13.1-27; sombras de tragédia, 14.1-21; reis e profetas de Judá: a visão do fim, 22. 1-25; (narrativas históricas, 26.1-52); profecias e acontecimentos durante o reino de Joaquim, 26.1-24; a sensatez do profeta, 27. 1- 29; um futuro e uma esperança, 30. 1-34; ainda sobre o reinado de Joaquim, 35. 1-36; profecias e acontecimentos durante o reinado de Zedequias, 27. 1-29; profecias e acontecimentos em Judá, 40. 1-42; profecias e acontecimentos no Egito, 43. 1-44; Mensagem de Jeremias a Baruque, 45. 1-5; profecias contra as nações estrangeiras, 46. 1-51; e retrospecto, 52. 1-34.
Jeremias era um homem de Deus, sensível a toda a influência espiritual, suscetível de profunda emoção, dotado de visão clara e critério cristalino. Impossível de se convencer por caminhos tortuosos, seguia o caminho traçado pelo seu espírito, este sempre apoiado no sentimento de adoração que vivia dentro dele. Foi um homem de Deus do princípio ao fim e, um patriota fiél até a tragédia.
Lamentações
As Lamentações de Jeremias – Encontrados nos manuscrito gregos e na septuaginta sobre este título e em outras versões, simplesmente Jeremias, mas, o que importa é mesmo o conteúdo constante deste livro.
Plano do Livro
Primeira Ode, (1. 1-22);
A desolação de Jerusalém, (1. 1-7); Pecado produz sofrimento, (1. 8-11); Um grito pedindo compaixão, (1. 12-22).
Segundo Ode – 2. 1-22;
O Senhor é um inimigo, (2. 1-0); Os horrores de fome, (2. 10-13); Profetas falsos e verdadeiros, (2. 14-17); Um apelo em prol de súplicas, (2. 18-22).
Terceiro Ode, 3. 1-66;
O clamor dos aflitos, (3. 1-21); As misericórdias de Deus, (3. 22-39); Uma chamada à conversão, (3. 40-42); As tristezas do pecado, (3. 43-54); Consolo e maldição, (3. 55-66).
Quarto Ode, 4. 1-22;
Então e agora, (4. 1-22); As consequências do pecado, (4. 13-20); Edom não escapará, (4. 21-22).
Quinto Ode, 5. 1-22;
Um apelo em prol da misericórdia, (5. 1-10); A vergonha do pecado, (5. 11-18); O eterno trono de Deus, (5. 1-22).
A desolação de Jeremias
“Como jaz solitária a cidade outrora populosa! Tornou-se viúva a que foi grande entre as nações; princesa entre as províncias ficou sujeita a trabalhos forçados! Chora, e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; Não tem quem a console entre todos os que a amavam; todos os seus amigos procederam perfidamente contra ela, tornaram-se seus inimigos. Judá foi levado a exílio, afligido e sob grande servidão; habita entre as nações, não acha descanso; todos os seus perseguidores o apanharam nas suas angústias. Os caminhos de Sião estão de luto, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes gemem; as suas virgens estão tristes, e ela mesma se acha em amargura. Os seus adversários triunfam, os seus inimigos prosperam; porque o Senhor a afligiu, por causa da multidão das suas prevaricações; os seus filhinhos tivera de ir para o exílio. Da filha de Sião já se passou todo esplendor; os seus príncipes ficaram sendo como corços que não acham pasto e caminham exaustos na frente do perseguidor. Agora, nos dias da sua aflição e do seu desterro, lembra-se Jerusalém de todas as suas mais estimadas cousas, que tivera dos tempos antigos; de como o seu povo caíra nas mãos do adversário, não tendo ela quem a socorresse; e de como os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda”. (Lamentações, 1. 1-7).
O Profeta Ezequiel
O Povo de Israel estava exilado quando Ezequiel teve a visão do vale dos ossos secos. Os ossos representavam a sua situação espiritual e política naquele momento, mortos e sem esperança. Essa historia não começou no exílio. Deus os alertou para os perigos do pecado “Vê que proponho, hoje, a vida e o bem, a morte e o mal; se guardares o mandamento que hoje te ordeno, que ame o Senhor, teu Deus, andes nos seus caminhos, e guardes os seus andamentos, e os seus estatutos, os seus juízos, então, viverás e te multiplicarás e o Senhor, teu Deus, te abençoará na terra à qual passas para possuí-la. Porém, se o teu coração desviar, e não quiseres dar ouvidos e fores seduzido, e te inclinares a outros deuses e os servires, então, hoje, te declaro que, certamente perecerás; não permanecerá longo tempo na terra à qual vais, passando pelo Jordão, para possuíres. (...). (Lamentações, 30 15-18).
Grande parte do livro de Ezequiel é altamente edificante e predisse de forma acurada e minuciosa a sorte e a condição de várias nações e cidades. Nada pode ser mais interessante do que observar o cumprimento exato destas profecias nos relatos fornecidos por historiadores.
Plano do Livro:
O pecado de Israel e o Juízo iminente 1.1-24; A chamada de Ezequiel, 1. 1-3; Quatro Profecias por ações, 4. 1-5; Profecia contra os montes de Israel, 6. 1-14; A iminente condenação de Israel, 7. 1-27; O Pecado e Julgamento de Jerusalém, (abandonada por Deus), 8. 1-11.
Profecias contra nações estrangeiras, 25. 1-32.
Profecia contra tribos circunvizinhas, 25.1-17; Profecia contra Tiro, 26. 1-28; Profecia contra o Egito, 29. 1-32.
A Restauração de Israel, 33. 1-48 e 35.
A Restauração do Profeta e do povo, 33. 1-20; O ponto central do ministério de Ezequiel, 33. 21-33; A Volta de Israel à sua própria pátria, 34. 1-37; A Profecia contra Gogue, 38. 1-39; O Templo e o povo no Reino de Deus, 40. 1-48;
O Profeta Daniel
O Livro de Daniel foi escrito no exílio, pelo próprio Daniel, como se pode observar, seu vocabulário se exprime na primeira pessoa do singular reforça que as revelações foram feitas diretamente a ele: “Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiram do mar". (...). (Daniel, 7. 2-4).
No Monte Sinai, no deserto, o Deus do céu e da terra depositou Sua afeição de modo peculiar sobre Israel, escolhendo essa nação para ser Seu povo e declarando que Ele seria seu Deus. Dessa maneira entrou em relação de concerto com Israel, manifestando tal relação por um poderoso ato de livramento.
O Livro de Daniel se encontra na terceira visão; os autores dos livros proféticos eram homens especialmente levantados por Deus para servir de mediadores entre Deus e a nação, declarando ao povo as palavras idênticas que Deus lhes tinha revelado. Daniel, porém, não foi profeta nesse sentido restrito e técnico. Foi ante um estadista, possuía realmente o dom profético. Sua Literatura – O estudioso do livro de Daniel poderá encontrar uma completa exposição sobre o moderno ponto de vista no comentário de James A. Montgomery, esse mesmo ponto de vista é também exposto nos eruditos.
Plano do Livro:
Daniel elevado ao poder, 1. 1-21; O Sonho do rei é interpretado por Daniel, 2. 1-49; O Episódio da fornalha de fogo ardente, 3. 1-30; O segundo sonho interpretado por Daniel, 4. 1-37; A Festa de Belsazar e a escrita misteriosa, 5. 1-30; Daniel na cova dos leões, 5. 31-6.28; A Visão de Daniel sobre as quatro peras, 7. 1-28; A Oração de Daniel, 9. 1-23; A profecia sobre os setenta vezes sete, 9. 24-27; A Visão de Deus, 10. 1-11; a Revelação sobre o futuro, 11. 2-20; Os tempos de Antíoco e do Anticristo, 11. 21-12.2; a Conclusão das Profecias, 12. 4-13.
Fontes:
Apostila;
A Bíblia;
Davidson, Novo Comentário da Bíblia Editora Vida;
Myer Pearlman, Através da B
Francisco de Paula Mesquita
franciscopmesquita@outlook.com