Resumo de PSICOLOGIA DA EDUCACAO
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FIC SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA
RESUMO
JAIR CASSIO FARIA
CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
CONCEITO GERAL PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Definida como a Ciência do Comportamento. Comportamento que é traduzido em: andar, falar, correr, gritar, estudar, aprender, esquecer, gostar, odiar, amar, trabalhar, brincar, passear, e outras formas dinâmicas que manifestam a atividade humana. Pois bem, cabe ao psicólogo compreender esses movimentos comportamentais, isto é, verificar os fatores que levam alguém a comportar-se de um jeito e não de outro. Na medida em que esses comportamentos são compreendidos, analisados e estudados, tem-se um nível do autoconhecimento.
Áreas de atuação do psicólogo
O psicólogo atual, atualmente, nas seguintes áreas:
No campo da medicina, o psicólogo pode realizar pesquisas sobre os efeitos de medicamentos no comportamento humano, sobre a origem psíquica de muitas doenças, sobre os efeitos do isolamento físico no estado de saúde, sobre as causas de certos desajustamentos mentais, e outras.
Na indústria, o psicólogo pode estudar as condições que aumentam a eficiência e diminuem a fadiga e os acidentes. Assim, pode analisar a influência de fatores como a luminosidade, o barulho, a ventilação e a distribuição dos trabalhadores e das máquinas sobre o comportamento de cada um. Os resultados desses estudos podem contribuir, por exemplo, para aperfeiçoar as máquinas, no sentido de torná-las mais adaptadas à atividade humana.
Na educação, dois aspectos merecem atenção especial do psicólogo: o estudo das diversas classes de desenvolvimento das pessoas e o estudo da aprendizagem e das condições que a tornam mais eficiente e mais fácil.
Além dessas áreas o psicólogo possui seu consultório e atua ainda em postos de saúde pública, associações, etc.
Os procedimentos mais utilizados em Psicologia
Proceder a análise para verificação de questões críticas. Exemplo notas baixas de uma classe determinada. Pode constatar desinteresse, falta de qualidade nos ensinos, baixa condição de saúde dos alunos, etc.
Várias partes são ouvidas: Pais dos alunos, professores, alunos, diretor da escola e outros que possuem conhecimentos sobre as condições geais e específicas da escola.
Após os estudo as causas são conhecidas e ainda algumas soluções surgem do processo de estudos.
A psicologia da educação visa utilizar princípios e informações que as pesquisa psicológicas oferecem acerca do comportamento humano, para que assim possa se ter mais eficiência dentro do processo ensino-aprendizagem. É necessário que o professor saiba como funciona o processo de aprendizagem, quais os fatores que facilitam ou prejudicam a aprendizagem, como o aluno pode aprender de maneira mais eficiente, além de outros aspectos ligados à situação de aprendizagem, envolvendo o aluno, o professor e a sala de aula. A ideia que fazemos de escola quase sempre inclui o seguinte quadro: um professor tentando ensinar alguma coisa a uma turma de alunos. Quase sempre sem ter consciência exata disso, o professor transmite a seus alunos atitudes positivas ou negativas em relação ao estudo e aos colegas, transmite seus preconceitos, suas crenças, seus valores, etc. Essas atividades são responsáveis por grande parte da aprendizagem dos alunos: é no recreio, em promoções culturais, artísticas, sociais e esportivas que os alunos aprendem a convivência social, o gosto pela cultura e pela arte e a prática de esportes, tão salutares para seu desenvolvimento. Participação do professar em atividades da comunidade onde se situa a escola também é importante para que ele conheça os resultados de seu trabalho e possa orientar as tarefas escolares de acordo com as necessidades e aspirações reais da população. Muitas vezes a escola permanece isolada da
A Psicologia do Desenvolvimento é a face da psicologia que mais oferece subsídios para a compreensão do processo educativo, por oferecer material para entender e intervir na cognição e no aprendizado. Além de levantar questões sobre natureza versus educação, passividade versus atividade, continuidade versus descontinuidade, as teorias do desenvolvimento em psicologia se fracionam em pelo menos seis grandes continentes.
Psicanalítica: Teoria psicossexual de Freud - O comportamento é controlado por poderosos impulsos inconscientes. Teoria psicossocial de Erikson - A personalidade é influenciada pela sociedade e desenvolve-se através de uma série de crises. (Papalia, 2006). Aprendizagem: Aprendizagem Behaviorismo ou teoria da aprendizagem tradicional (Pavlov, Skinner, Watson) - As pessoas são reativas; o ambiente controla o comportamento. Teoria da aprendizagem social (sócio-cognitiva) (Bandura) - As crianças aprendem em um contexto social pela observação e imitação de modelos; a pessoa contribui ativamente para a aprendizagem. (Papalia, 2006). Humanista: Teoria da auto-realização de Maslow - As pessoas têm a capacidade de tomar conta de suas vidas e promover seu próprio desenvolvimento. (Papalia, 2006). Cognitiva: Teoria dos estágios cognitivos de Piaget - Mudanças qualitativas no pensamento ocorrem entre a primeira infância e a adolescência. A Pessoa desencadeia ativamente o desenvolvimento. Teoria do processamento de informações - Seres humanos são processadores de símbolos. (Papalia, 2006). Etológica: Teoria do apego de Bowlby e Ainsworth - Os seres humanos possuem mecanismos para sobreviver; dá-se ênfase aos períodos críticos ou sensíveis; bases biológicas e evolucionistas para o comportamento e predisposição para a aprendizagem são importantes. (Papalia, 2006). Contextual: Teoria bioecológica de Bronfenbrenner - O desenvolvimento ocorre através da interação entre uma pessoa em desenvolvimento e cinco sistemas contextuais de influências circundantes, interligados, do microssistema ao cronossistema. Teoria sociocultural de Vygotsky Crenças Básicas - O contexto sociocultural da criança tem importante impacto sobre o desenvolvimento. (Papalia, 2006). A depender do olhar do profissional envolvido na educação, de como ele consegue se apropriar desses modos de ver o desenvolvimento humano e de como sua interação nesse meio se processa, haverá um conjunto de olhares, práticas e intervenções no âmbito escolar que por sua vez dependerão de como a coletividade dos alunos bem como os seus representantes recebem e respondem a tudo isso que determinarão o desenvolvimento dessa clientela. Considerando por esse ângulo podemos identificar a psicologia do desenvolvimento contribuindo nos castigos ou reforços dados aos alunos. Na compreensão da sexualidade dos mesmos. No valor que se dá à necessidade de trabalhos em grupo e na valorização do contexto social em que eles vivem. Enfim, não se pode negligenciar que esses conceitos já estão impregnados em nossa educação. Aplicação à Educação regular na direção de contribuir para a melhoria da qualidade da educação em todos os níveis, nossas ações devem pautar-se em tornar disponível um saber específico da Psicologia para questões da Educação que envolvam prioritariamente o fortalecimento de uma gestão educacional democrática que considere todos os agentes que participam da comunidade escolar, e de formas efetivas de acompanhamento do processo de escolarização. É possível ao psicólogo que, de posse do "entendimento da dimensão subjetiva do processo ensino-aprendizagem." Proponha temáticas como: desenvolvimento, relações afetivas, prazeres e sofrimentos, comportamentos, ideias e sentimentos, motivação e interesse, aprendizagem, socialização, significados, sentidos e identificações. É possível também que professores, gestores, colaboradores em diversos níveis, e até mesmo alunos e seus responsáveis, utilizem desses temas e das contribuições teóricas da psicologia do desenvolvimento, para incrementar a educação e, assim, contribuírem para "valorizar os sujeitos envolvidos nas relações escolares". (CREPOP 2013). Vale ressaltar com esse resumo a valorização das contribuições da Psicologia da Educação e realçar, sobretudo para aqueles que ainda não atentaram para esse manancial de referências teóricas, que há muito a aprender e muito a melhorar na prática educacional como um todo. O conhecimento da psicologia na compreensão dos processos de ensino e aprendizagem se constitui, desde concepções higienistas até àquelas que analisam esse processo como síntese de múltiplas determinações: pedagógicas, institucionais, relacionais, políticas, culturais e econômicas. As práticas de intervenção, portanto, decorrem dessas concepções. (CREPOP 2013).
Teoria do condicionamento
A Teoria do Condicionamento tem em Skinner, um dos principais representantes. Trata-se de uma teoria em que os estímulos e suas respectivas resposta podem ser conhecidos, porém, não podemos conhecer experimentalmente os processos internos que fazem com que determinado estímulo leve a uma dada resposta.
De acordo com essa teoria, aprendizagem é igual a condicionamento. Isso significa que, se queremos que uma pessoa aprenda um novo comportamento, devemos condicioná-la a essa aprendizagem. Como conseguir isso? Se os organismos vivos tendem a repetir os comportamentos satisfatórios e a evitar os comportamentos que não trazem satisfação, para que haja condicionamento, basta fazer com que o comportamento que queremos que a pessoa aprenda seja satisfatório para ela. O processo consiste em apresentar estímulos agradáveis, chamados reforços, quando a pessoa manifesta o comportamento que queremos que ela aprenda. Os reforços não devem ser apresentados quando a pessoa emite outros comportamentos que não o desejado.
Os pais querem que o filho obtenha bons resultados na escola, e prometem que, se ele tiver todos os conceitos entre “B” e “A”, dar-lhe-ão uma bicicleta no Natal; o professor fala “Muito bem!” e sorri para um aluno que acertou uma conta de somar na lousa; o domador dá uma porção de açúcar ao leão que obedeceu e ficou sentado; etc. Nesses exemplos, obter os conceitos “B” e “A”, fazer corretamente uma conta de somar na lousa e ficar sentado são os comportamentos esperados; a bicicleta, o “Muito bem!” e a porção de açúcar são reforços positivos. Mas o indivíduo também pode manifestar os comportamentos esperados ou evitar comportamentos considerados indesejáveis para esquivar-se dos chamados reforços negativos: repreensões, ameaças e outras formas de punição.
Skinner conseguiu muito sucesso com seus experimentos: ensinou pombos a jogar tênis de mesa, a controlar projéteis teleguiados e outras proezas. Mas, será que na sala de aula, o sucesso será tão garantido quanto no laboratório, em experimentos com animais? Skinner criou as máquinas de ensinar e a instrução programada, em que o indivíduo é reforçado a cada vez que emite a resposta correta. Mas a situação de sala de aula é muito complexa e nem sempre é possível ou conveniente transferir para seres humanos as descobertas realizadas em laboratório, com animais. Algumas pesquisas verificaram que, muitas vezes, a ausência de reforço dá melhores resultados que qualquer reforço. Verificou-se ainda que estudantes mais independentes e criativos tendem a sair-se mal em programas de instrução programada.
Outras teorias como a da Gestalt, do Campo e Cognitiva contribuem, ou melhor compõem o acerto teórico da aprendizagem e do estudo do comportamento.