Resumo de PSICOLOGIA DA EDUCACAO
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RESUMO – 15 Psicologia da Educação
Psicologia é a ciência que estuda os processos mentais do ser humano e de suas interações com o ambiente e social, podendo se dizer que é a ciência comportamental. O profissional que atua na área é o psicólogo que desempenha suas atividades nas mais variadas áreas.
Na medicina em pesquisa de medicamentos e seus efeitos no comportamento humano, e a origem psíquica das doenças;
Na indústria analisando a influencia das condições ambientais sobre o comportamento do individuo;
Na educação atua no estudo do desenvolvimento do individuo e as condições que torna de mais fácil e eficiente a aprendizagem.
A psicologia da educação é uma subárea da psicologia que estuda o processo de aprendizagem e educacional, que tem como vocação a produção de saberes relativos aos fenômenos psicológicos constituinte do processo educativo, abrangendo dois aspectos fundamentais, quais sejam, compreensão do aluno e compreensão do processo ensino-aprendizagem.
Aprendizagem é a ação progressiva no ato ou efeito de aprender levando a mudança de comportamento. Esse processo possui etapas para que haja uma efetiva aprendizagem, sendo sete etapas principais: Motivação, objetivo, preparação, obstáculos, respostas, reforço e generalização.
Professor e aluno - Por via de regra, entende-se que o professor é o que ensina e o aluno é o que se propõe a aprender. Entretanto a relação deve ser dinâmica, como em qualquer relacionamento, sempre levando em conta que o aluno é capaz de pensar, refletir, discutir, ter opiniões, participar, decidir, etc.
O professor precisa ter sempre em mente que o aluno é um ser humano comum, com altos e baixos, com medos, problemas, aspirações e desejos a realizar. Nem todos os dias o aluno está disposto a ouvir em silêncio, a acompanhar as atividades prescritas pelo professor. O aluno é imperfeito, como todas as pessoas, erra como todos, mas, como todos, também tem grandes potencialidades a desenvolver.
O aluno não é um objeto inanimado que possa ser medido objetivamente e classificado em série, ao lado de outros objetos. O professor não é um hortigranjeiro, que observa e avalia verduras, encaminhando as boas para o mercado consumidor e desprezando as outras.
Todo aluno deve ser avaliado, contudo não é simplesmente medir. Pode-se medir o comprimento da sala de aula, a área do quadro-negro, a altura de Dagoberto, etc. Mas não se pode medir objetivamente o comportamento de uma pessoa, a aprendizagem de um aluno. Uma avaliação escolar mais adequada deve ser limitada ao que o aluno faz num caso específico, numa matéria específica, e não produzir efeitos sobre outros aspectos da vida. E mesmo a avaliação específica e limitada pode ter sua utilidade posta em dúvida. Para que serve? Ajuda o aluno a aprender mais? Não poderia ele mesmo, individualmente e em silêncio, verificar se acertou ou não a conta de somar? Para que todos devem ficar sabendo? Para que registrar em numerosos papéis que este sabe somar e aquele não sabe? Por que convocar os pais para dizer-lhes que seu filho não sabe somar? Tudo isso cria uma situação constrangedora para o aluno, torna a escola algo desagradável. E tudo isso mata a vontade de aprender.
Ninguém aprende a se avaliar automaticamente, de um momento para outro, quando se torna adulto. A auto-avaliação é aprendida aos poucos, durante o desenvolvimento. E cabe à escola parcela significativa de responsabilidade no desenvolvimento da capacidade de auto-avaliação por parte dos alunos. Como só se aprende auto-avaliação avaliando-se, é importante que a escola ofereça a alunos e professores oportunidades constantes de auto-avaliação.
A criança precisa avaliar-se diariamente. Aos poucos, ela vai aperfeiçoando sua auto-avaliação, vai desenvolvendo sua consciência crítica. A escola e o professor, que oferecem oportunidade para esse aperfeiçoamento, estão contribuindo para a formação de um ser humano livre e responsável.
Carambeí, 08 de agosto de 2018.