Resumo de PSICOLOGIA PASTORAL
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FIC SERVIÇOS EDUCACIONAIS LTDA
CURSO LIVRE DE GRADUAÇÃO
BACHARELADO
RESUMO
JAIR CASSIO FARIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA PASTORAL
CONCEITO GERAL DE PSICOLOGIA PASTORAL
O Que é Psicologia
Psicologia é uma ciência fundamentada em métodos e princípios teóricos aplicáveis aos aspectos da vida humana notadamente no que diz respeito ao comportamento. Uma ciência voltada pra os fenômenos psíquicos e do comportamento como uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta. O termo psicologia origina-se da junção de duas palavras gregas: psichê, "alma", e logos, "tratado", "ciência". A teoria psicológica tem caráter interdisciplinar por sua íntima conexão com as ciências biológicas e sociais e por recorrer, cada vez mais, a metodologias estatísticas, matemáticas e informáticas. Uma das maneiras de classificar as especialidades em que se dividiu a psicologia é segundo os conteúdos examinados por cada área. Assim, as principais disciplinas psicológicas seriam a psicologia da sensação, da percepção, da inteligência, da aprendizagem, da motivação, da emoção, da vontade e da personalidade.
O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral. Podemos esquematizar o desenvolvimento histórico da psicologia em quatro grandes períodos:
Primeiro período. A psicologia pré-científica. Conhecimento primitivo e vulgar sobre o comportamento humano.
,Segundo período. A psicologia experimental. Método de observação e coleta que seleciona coisas ou atos que se deseja estudar (geralmente em laboratórios). Terceiro período. Era das escolas psicológicas. Marcado por opiniões nitidamente diferentes quanto ao que deveria ser a psicologia, distinguindo três problemas: mente versus comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo versus empirismo. Quarto Período. Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda que com certo grau de imprecisão, pode se dizer que a psicologia é uma ciência complexa, que engloba varias idéias, inúmeras correntes e escolas. As principais teorias, em Psicologia Pastoral, no século XX Em verdade, a psicologia pastoral surgiu num momento oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas, cada uma com premissas, métodos e objetivos diferentes. As escolas que mais têm encontrado ressonância nos meios eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung, a terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a logoterapia de V. Frankl. Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia como a poimênica são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. E não será com atitudes arrogantes e auto-suficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar males. Isso não significa, por outro lado, diluir diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade critica as limitações, as possibilidades e as características de cada uma dessas disciplinas.
Principais Escolas de Psicologia
Tendo como principais disciplinas a psicologia da sensação, da percepção, da inteligência, da aprendizagem, da motivação, da emoção, da vontade e da personalidade, este poderia ser um critério para classificar a Psicologia em Escolas. Outra divisão possível se faz segundo o critério de examinar esses mesmos conteúdos quanto a sua relação com o funcionamento do organismo (psicologia fisiológica); ou quanto a sua manifestação no decorrer da evolução (psicologia do desenvolvimento); ou quanto à comparação desses processos nos diversos graus de evolução animal pode esclarecer o comportamento humano (psicologia comparada); ou, ainda, quanto ao condicionamento que esses processos impõem à vida social do homem, ao mesmo tempo que as diversas formas da convivência social influem na manifestação concreta dos mesmos (psicologia social).
Psicologia Científica
Os pioneiros da psicologia científica, Wundt, William James e Edward B. Titchener, se incluem na escola estruturalista, para a qual o importante é determinar os dados imediatos da consciência: as características principais e específicas dos processos de consciência e seus elementos fundamentais.
Psicologia Funcionalista
A corrente funcionalista, à qual pertenciam os americanos John Dewey, Robert S. Woodworth, Harvey A. Carr e James R. Angell, privilegia o estudo das funções mentais, em detrimento de sua morfologia e estrutura. Em vez de investigar somente "o que é", o psicólogo estudará "para que serve" e "como se efetua" o processo psíquico.
Escola Behaviorista
Na década de 1910, John B. Watson lançou a corrente behaviorista. Criticava tanto o funcionalismo quanto o estruturalismo, que ele julgava serem demasiado subjetivos e imprecisos e propôs o estudo exclusivo do comportamento (em inglês behavior), ou seja, daquilo que é observável na conduta do homem. Segundo ele, seria cientificamente observável a ação de um estímulo sobre o organismo e a reação deste em face do estímulo. A relação entre estímulo e reação teria seu protótipo nos reflexos incondicionado e condicionado.
Escola Fenomenológica
Muitos psicólogos europeus – como Max Scheler, Frederick J. Buytendijk e Maurice Merleau-Ponty – seguem a corrente fenomenológica, cujos caminhos foram explorados por Franz Brentano e Edmund Husserl já no século XIX. A fenomenologia em psicologia consiste em captar a vivência do outro diretamente no comportamento onde está incluída a significação do ato. Portanto, os psicólogos devem analisar tal comportamento sem procurar "atrás" dele o fenômeno psíquico, mas tentando descobri-lo no próprio fenômeno, pois o mundo fenomenal pode ser analisado diretamente, por ser um dado tão imediato quanto o "eu".
Conceito de Psicologia Pastoral
Como ciência a Psicologia Pastoral é o posicionamento desta ao serviço ou auxilio da prática ministerial no que concerte às questões do ser humano em suas intrincadas demandas psicológicas.
O conceito de Psicologia Pastoral passa pelo cuidado do Pastor para com suas ovelhas – os cristãos – Este cuidado requer um conhecimento multidisciplinar que atinge os aspectos da alma, psique, comportamento e questões existenciais. Além dos casos coletivos de família, grupos e outros tipos de coletividade pertinente à igreja.
Assim o conceito de Psicologia Pastoral pode ser sintetizado da seguinte forma:
Psicologia Pastoral é a aplicação dos princípios e métodos da Psicologia em conformidade com os princípios bíblicos no sentido de atender às demandas dos crentes no que tange aos aspectos da vida em geral e de uma forma específica, psicológicos.
Psicologia Pastoral no Cuidado das Almas Femininas
Psicologia Pastoral da Vida Sexual
A função sexual frente ao conceito de vida sexual, contrário à dignidade humana, busca o seu propósito. Sabemos que uma complexidade de relações e sentidos se misturam no escopo desse tema. Durante muito tempo foi um mecanismo de procriação e ao longo da história, pelas inúmeras mudanças e evoluções da cultura e dos sistemas humanos, passou a uma multiplicidade de formatos no seu exercício. Atualmente, toma rumos que não conseguimos mais atingir sua extenção enquanto valores e ou objetivos. Este emaranhado de caminhos e formas demanda sem dúvida alguma para os cristãos e todos que possuem e defendem princípios morais, uma postura que seja adequada e produzam juntamente com os demais objetivos – prazer, satisfação e similares – o equilíbrio psicológico, demográfico e social do ser. Assim, a Psicologia Pastoral se insere como ferramenta de ajustes e aperfeiçoamento na prática do sexo.
É a verdade, porque está de acordo com a natureza de muitas qualidades sexuais do homem e da mulher. Mas aí não está a relação completa do complexo sexual e, menos ainda, da grande diferenciação psíquica que se manifesta nos dois sexos. E mesmo se toda a esfera sexual se destinasse à procriação, ficaria sempre a pergunta: Por que o Criador quis para a geração justamente a forma bissexual, quando no resto da natureza existem também outras formas de propagação? A resposta está nas palavras de F. Zimmermann que diz:
“Mas a essência da sexualidade deve ter razão mais profunda, uma vez que abarca e fundamenta também as peculiaridades psíquicas dos dois sexos. Observação demasiadamente superficial pode demonstrar-nos que o homem e a mulher completam-se reciprocamente, que se comportam como partes de um todo de natureza superior, mesmo em outros setores que nada tem a ver com a procriação. O homem parece fragmentado na sua totalidade física e psíquica. Uma relação polar de atração e repulsão recíproca, de um procurar-se e escapar-se, fornece os elementos de processo vital singular. Nessas tensões está expressa a intenção do Criador, segundo a qual os dois sexos devem fundir-se numa síntese determinada, completar-se reciprocamente numa criação ulterior, que ultrapasse os indivíduos, sem anulá-los”
A questão sexual, bem sabemos, que se expande para diversos aspectos e dimensões da vida. Vai desde a sua instigação e prática liberais até ao matrimônio e seus derivados ou consequentes eventos.
A escolha dos futuros cônjuges, na hipótese de que a causa primeira do matrimônio seja o amor e não outras razões, como herança, imposição dos pais etc., depende de poucos elementos decisivos, conscientes e pessoais. Sabemos que o primeiro movimento de uma atração erótica surge independentemente da vontade do indivíduo.
Cada educador e pastor de alma deve visar à criação de uma união definitiva só nas criaturas, que não se amam unicamente com amor sexual, mas sobretudo do profundo da alma. Os matrimônios puramente convencionais ou de interesse econômico ocultam sempre um risco perigoso. O casamento de pessoas pouco exigentes com relação às qualidades do respectivo cônjuge não é, felizmente, sempre tão funesto como seria de temer. A parte que mais sofre é a mulher que, também no matrimônio aparentemente feliz, obtém em geral muito menos amor por parte do marido do que espera e merece em consideração ao grande sacrifício de mãe.
O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral.
Segundo Clinebell, a psicologia pastoral é a utilização de uma variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a experimentar a cura de seu quebrantamento. O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral. Podemos esquematizar o desenvolvimento histórico da psicologia em quatro grandes períodos:
Primeiro período. A psicologia pré-científica. Conhecimento primitivo e vulgar sobre o comportamento humano.
Segundo período. A psicologia experimental. Método de observação e coleta que seleciona coisas ou atos que se deseja estudar (geralmente em laboratórios).
Terceiro período. Era das escolas psicológicas. Marcado por opiniões nitidamente diferentes quanto ao que deveria ser a psicologia, distinguindo três problemas: mente versus comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo versus empirismo.
Quarto Período. Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda que com certo grau de imprecisão, pode se dizer que a psicologia é uma ciência complexa, que engloba varias ideias, inúmeras correntes e escolas.
As principais teorias, em Psicologia Pastoral, no século XX Em verdade, a psicologia pastoral surgiu num momento oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas, cada uma com premissas, métodos e objetivos diferentes. As escolas que mais têm encontrado ressonância nos meios eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung, a terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a logoterapia de V. Frankl. Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia como a poimênica são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. E não será com atitudes arrogantes e auto-suficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar males. Isso não significa, por outro lado, diluir diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade critica as limitações, as possibilidades e as características de cada uma dessas disciplinas.
Jair Cássio Faria