Resumo de PSICOLOGIA PASTORAL
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Psicologia pastoral
A psicologia é a ciência dos fenômenos psíquicos e do comportamento, sendo o comportamento uma estrutura vivencial interna que se manifesta na conduta. Os filósofos antigos procurava dar respostas aos problemas fundamentais acerca da natureza da alma, sua relação com o corpo, seu destino depois da morte, a origem das ideias e etc. Os métodos científicos da psicologia se dividem e três grupos, as experimentais – que tem por principio a variação de um fator, o psicólogo não pode variar diretamente o fator que deseja estudar; diferenciadas – as diferenciadas individuais constituirão a variável propriamente dita e clínicos – se propõe compreender o individuo em sua situação particular ou pretende aplicar as diversas leis gerais a casos individuais. A psicologia pastoral, na sua essência e na sua tarefa, é ciência auxiliar da teologia pastoral e, como esta serve diretamente à assistência espiritual e prática. O pastor e o educador que não se identificarem, com a alma nas suas peculiaridades e condições e não as compreenderem, saberão bem pouco de suas profundas misérias e necessidades, para poder remediá-las; Olhando desse ponto de vista, devemos admirar como a ciência da alma humana, do caráter, do temperamento, das peculiaridades da vida psíquica segundo a idade, o sexo e as condições de vida tenha parte tão pequena na instrução dos teólogos e dos pastores de almas. É necessário que o pastor de almas conheça as diferenças psíquicas da sexualidade masculina e feminina. Quanto mais o homem e a mulher se sentirem compreendidos pelo confessor nas suas peculiaridades psíquicas, com tanto maior boa vontade, e sem reserva alguma, abrir-se-ão a ele e tanto mais frutuosa será sua influência na vida espiritual. As capacidades e os modos de reação da vida psíquica masculina e feminina derivam da diferença do físico, de modo que a alma, criada diretamente por Deus e ligada ao germe vital, sentirá de maneira masculina ou feminina, conforme o germe se desenvolver para tornar-se masculino ou feminino. A biologia moderna demonstra que os hormônios gerados nas glândulas vitais, e transportados ao sangue por meio da secreção interna, determinam as disposições, capacidades, modos de reação e várias necessidades dos sexos. Pela palavra caráter em psicologia, entende-se a peculiaridade psíquica que determina o comportamento e a atuação da pessoa. Embora os dotes intelectuais tenham importância na formação do caráter, todavia, a causa principal da diferença dos caracteres encontra-se especialmente no campo do sentimento e da vontade. A tal respeito devemos distinguir dois tipos opostos: o homem sentimental (que corresponde, do ponto de vista da vivacidade e mudança rápida de sentimentos, ao temperamento sanguíneo; Assim, com o instinto de dedicação se entrelaça o amor à verdade, beleza, humanidade, além da paixão nobre que se manifesta em forma passiva na capacidade de amor, na veneração, espírito de sacrifício e semelhantes; Se, ao contrário, na união dos dois impulsos domina o instintivo de conservação, as características do quadro psíquico serão o realismo forte, a necessidade de independência, a consciência, o sentimento de responsabilidade. Mas se o instinto de conservação toma formas egoístas, então numa natureza ativa prevalecerão o interesse pessoal, o amor ao lucro, a mania de domínio, a obstinação, a teimosia, a ambição e inveja; No mesmo terreno desabrocham depois com facilidade a necessidade de sobressair, a sede de vingança, a malignidade, crueldade, perfídia e outras paixões, como fenômenos de reação com que o eu responde à mortificação e ao tratamento injusto. Para a formação do caráter de um cristão é de importância decisiva o trabalho da graça divina que se adapta, em geral, às disposições naturais e constrói sobre elas, mas que pode seguir também caminhos próprios, porque “para Deus nada é impossível” (Lc 1.37).