Resumo de PSICOLOGIA PASTORAL
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Resumo
Psicologia pastoral
A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais (sentimentos, pensamentos, razão) e o comportamento humano. Deriva-se das palavras gregas: psiquê que significa “alma” e logia que significa “estudo de”.
O comportamento e a experiência do homem observado e descrito pelos filósofos gregos eram vistos como resultado das manifestações da alma. A psicologia ganhou espaço na ciência no final do séc. XIX.
Definição sobre Psicologia Pastoral
Para vir ao encontro das necessidades de muitas pessoas que sofrem e procuram por ajuda, surgiu a psicologia pastoral. Trata-se de uma sub-disciplina da teologia pastoral. Ela resultou do diálogo e da cooperação entre médicos e pastores. Por ser uma disciplina nova, suas atribuições e seu campo de competência ainda não estão claramente definidos. Claro está que ela pretende aplicar conhecimentos e recursos da psicologia à prática pastoral.
Neste nosso mundo globalizado, se faz cada vez mais necessário o diálogo interdisciplinar, visando ao bem-estar de todos os homens e do homem como um todo. As pessoas procuram ajuda pastoral nas mais diferentes situações de suas vidas. O individualismo e o isolamento são marcas de um mundo pós-moderno, onde tudo está sujeito às relações, às leis de mercado, até mesmo as leis interpessoais. A conseqüência é a experiência cada vez maior de solidão e depressão, por isso a necessidade de relações pessoais autênticas é grande.
Não há lugar mais terapêutico do que relações humanas sadias. O objetivo da psicologia pastoral em relação à depressão é mediar algo do amor de Deus, não só através da palavra falada, mas também do gesto e da postura do conselheiro, de modo que o paciente, sentindo a atenção e o carinho do conselheiro, também experimente algo do amor divino.
Segundo Clinebell, a psicologia pastoral é a utilização de uma variedade de métodos de cura para ajudar as pessoas a lidar com seus problemas e crises de uma forma mais conducente e a experimentar a cura de seu quebrantamento.
O desenvolvimento histórico da Psicologia Pastoral.
Podemos esquematizar o desenvolvimento histórico da psicologia em quatro grandes períodos:
Primeiro período. A psicologia pré-científica. Conhecimento primitivo e vulgar sobre o comportamento humano.
Segundo período. A psicologia experimental. Método de observação e coleta que seleciona coisas ou atos que se deseja estudar (geralmente em laboratórios).
Terceiro período. Era das escolas psicológicas. Marcado por opiniões nitidamente diferentes quanto ao que deveria ser a psicologia, distinguindo três problemas: mente versus comportamento; teoria do campo versus atomismo; nativismo versus empirismo.
Quarto Período. Psicologia contemporânea. Atualmente, ainda que com certo grau de imprecisão, pode se dizer que a psicologia é uma ciência complexa, que engloba varias idéias, inúmeras correntes e escolas.
As principais teorias, em Psicologia Pastoral, no século XX
Em verdade, a psicologia pastoral surgiu num momento oportuno, no qual se observa um fracionamento crescente da psicologia em escolas psicoterapêuticas as mais diversas, cada uma com premissas, métodos e objetivos diferentes. As escolas que mais têm encontrado ressonância nos meios eclesiásticos e poimênicos são a psicanálise de C. G. Jung, a terapia centrada no paciente de C. Rogers e mais recentemente a logoterapia de V. Frankl.
Para Jung, a atividade psicoterapêutica e a poimênica não se excluem, mas se complementam mutuamente. Tanto a psicologia como a poimênica são tentativas humanas e, por isso mesmo, limitadas para resolver problemas. E não será com atitudes arrogantes e auto-suficientes de lado a lado que iremos avançar na tarefa comum de curar males. Isso não significa, por outro lado, diluir
diferenças e deixar de apontar com clareza e objetividade critica as limitações, as possibilidades e as características de cada uma dessas disciplinas.