Resumo de PSICOLOGIA PASTORAL
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Psicologia pastoral
Psicologia é o estudo do comportamento humano e sua interação com o meio, ou seja como o homem interage com tudo ao seu redor, qual seu posicionamento e respostas frente à família, trabalho, problemas, qual seu modo de interpretar a vida, é o estudo da alma, dos sentimentos, o mais profundo do ser, nem todos são iguais frentes às situações cotidianas ou problemas enfrentados durante a vida, para alguns as marcas não ficam no passado então é necessário trabalhar essas marcas para que esse indivíduo consiga desvencilhar delas e prosseguir para o futuro, os sentimentos de uma pessoa e como ela lida com eles dizem muito sobre ela e quando ela não consegue isso sozinha chega a hora de um profissional entrar em campo, esse profissional é o psicólogo.
Mas no campo espiritual também temos a religião que trabalha paralelamente e faz um trabalho às vezes tão bom quanto que até dispensa esse profissional, porque na maioria das vezes tudo que uma pessoa machucada pela vida quer é conversar, ser ouvida, ser abraçada, ter alguém que lhe dê a devida importância, precisa ser notada, ter atenção, vem de uma família desestruturada e precisa de alguém para ajudar a colocar as coisas nos eixos.
Um interior doente é pior que uma doença física verdadeiramente diagnosticada, uma alma enferma causa mais estragos que qualquer tipo de câncer, quando a mente não está em sintonia com o corpo, quando esta se diz prostrada, sem ânimo, sem interesse pela vida o corpo sofre e não tem como prosseguir sozinho e um bom líder espiritual com a capacitação certa, idôneo pode ajudar a restaurar essa vida e trazê-la de volta a razão.
Eu sempre vi os pastores como psicólogos, pois os mesmos recebem suas ovelhas em seus gabinetes para conversas, ou as visitam, procuram sempre estar atentos quando algumas delas não está bem e se descaminha, e através de conselhos as traz de volta à razão. Faz parte das funções pastorais, dar assistência às suas ovelhas, mas entenda essa assistência não é algo mecânico, programado, apenas uma função a ser cumprida, não, é antes um ofício nobre, estamos falando aqui de alma, de sentimentos, de sofrimentos, talvez essa seja a última porta que essa pessoa irá bater para buscar socorro, então conforme a recepção ela pode sair mais ferida ainda ainda do que quando chegou. lidar com traumas, trabalhar o psicológico de alguém exige tato, é como lidar com cristal, o cuidado tem que ser intenso, pois a mínima falha machuca mais que ajuda, e a perda de confiança traz consigo um rastro de desserviços, o nome do pastor e da denominação ficam expostos à julgamentos, e a mídia não perdoa, ninguém procura saber ou ouvir os dois lados, por isso pastores todo zêlo, todo cuidado é pouco quando lidamos com almas, aconselhamentos devem ser previamente estruturados, trabalhados no sentido de que haja uma base para que não haja falhas.
Sabendo que cada pessoa é de um jeito peculiar, o homem tem toda a sua característica pragmática, tendencioso a certas práticas e com a praticidade em resolvê-las, a mulher nem tanto, ela se prende ao passado, tende ao sentimentalismo, não rompe facilmente, não perdoa da mesma forma, existe todo um universo ao redor e dentro das pessoas, cabe ao pastor decifrar os melindres da "psichê" humana e achar o melhor caminho nesse labirinto que é a mente do ser humano e como sair dele o mais rápido possível.
Precisamos levar ao conhecimento e entendimento das pessoas que quando elas vem para o evangelho o "nascer de novo" não é literal, é o velho homem que vai ser trabalhado, regenerado, aquele marido com aquele gênio insuportável, aquela mulher ranzinza, esses mesmos serão ajustados para terem um casamento feliz.
Nós sabemos que há temperamentos diferentes sim, mas que podem ser trabalhados, que o caráter pode sim ser segundo o poder do Espírito Santo após a conversão é regenerado, transformado, e tudo de errado que aquele homem fazia já não fará mais, então tem sua vida transformada para a glória de Deus pai mediante a graça salvadora de Cristo.